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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Corrente de oração

     No atendimento de uma moça com Síndrome de Burnout descobrimos que a causa do esgotamento não era apenas o trabalho. A moça em questão era evangélica e acabou se afastando da religião, não tinha uma boa relação com a mãe que ainda é evangélica, acabaram se desentendendo e a moça saiu de casa.

    A mãe porém não aceitou bem essa situação e colocou o nome da filha em várias correntes de oração para que ela volte para casa, reconheça que está errada e lhe peça perdão, e ainda que volte a frequentar a igreja. Esse desejo da mãe da moça é muito forte, a ponto dela conseguir direcionar toda a energia das correntes de oração para cima da filha, a fim de obter o que deseja.

    A moça por sua vez recebe toda essa carga energética de pessoas encarnadas que ficam orando para ela voltar para casa, para voltar para a igreja, e fica totalmente abalada pois é muita energia. E a mãe da consulente além de orar pela filha nessas correntes ainda se junta no astral com outra mães da igreja cujos filhos se afastaram para orarem juntas para que eles voltem. 

    Esse é um caso onde se configura uma obsessão de um encarnado para outro, potencializada com as orações em grupo, tanto na igreja quanto desdobradas no astral, o que acaba sendo um trabalho de magia contra a moça, para forçá-la a fazer algo que ela não quer. Nós retiramos da moça essa energia que vinha das orações e fizemos uma limpeza energética nela, ao mesmo tempo que dispersamos o grupo de mães no astral.

    Mas essa não é a história toda, vimos que a moça numa vida passada antiga, há cerca de 2.000 anos na região onde hoje fica o norte do Peru e o Equador, fez parte de uma cultura que fazia muitos sacrifícios humanos e ela sendo mãe naquela vida ofertou duas de suas filhas para serem sacrificadas, uma bem jovem com cerca de 7 anos e outra adolescente na faixas dos 17 anos. 

    As crianças e jovens sacrificadas nessa cultura antiga tinham o coração arrancado do corpo com elas ainda vivas, o sangue que escorria dos corpo que ficava deitado num altar de pedra era recolhido numa vasilha e bebido pelo sacerdote. Depois disso o corpo era jogado dentro de um buraco, que ficava no topo de uma caverna subterrânea, parte da oferenda ao deus que cultuavam, onde era devorado por alguns animais de pequeno porte.

    A mãe da moça na vida atual era o sacerdote que sacrificava as oferendas ao deus que cultuavam, que era o fundador daquela cultura, o patriarca que organizou a população e instituiu uma sociedade, os sacrifícios eram para terem uma boa colheita, fazer chover ou qualquer outra coisa que demandasse uma intervenção divina.

    Apesar de não existir mais o tal deus ainda estava ligado a muitas pessoas que hoje estão encarnadas e que fizeram parte daquela cultura. No tal buraco onde jogavam os corpos ainda havia cerca de 200 espíritos, crianças e adolescentes, de um total de mais de 400 que foram sacrificadas para ele. Esse ser estava conectado a cerca de 150 pessoas encarnadas, como a moça e sua mãe, de quem extraía energia para se manter ainda no astral sem reencarnar.

    Foi feita a desconexão desse ser com as pessoas encarnadas e o resgate das vítimas que ainda estavam presas na frequência. O tal deus teve a mente apagada e vai ser encaminhado para reencarnação. A mãe da consulente com suas correntes de oração não só estava fazendo mal para sua filha, a ponto de a deixar doente, mas também alimentava esse deus antigo, que agora vai voltar a ser um pessoa comum. Orações e rezas em muitos casos são mais danosos que um trabalho de magia ou feitiço, coisa que os evangélicos tanto condenam nas religiões de matriz africana.

Gelson Celistre

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