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terça-feira, 15 de junho de 2021

Apometria não é tudo igual

     Atendemos um rapaz homossexual há alguns meses que estava com problemas na região pélvica e teve uma prostatite, o que lhe dificultava manter relações sexuais. No atendimento vimos que uma mulher trans que se sentiu rejeitada por ele mandou fazer um trabalho de magia para que ele não pudesse mais fazer sexo, para que fosse doloroso para ele. 

    Na verdade o trabalho foi do tipo, se não fizer comigo não faz com mais ninguém. No trabalho de magia que fizeram colocaram um espírito junto do rapaz que fez uma espécie de torniquete nos órgãos genitais que ele torcia quando o rapaz se excitava, para lhe provocar dor na região. Desmanchamos o trabalho de magia e retiramos o espírito que apertava o torniquete. Problema resolvido.

    Recentemente o mesmo rapaz nos procurou alegando que os mesmos sintomas voltaram a ocorrer e que ele já havia inclusive feito dois atendimentos de apometria online, em outro local, para tratar o problema, sem resultado. Perguntei o que viram nesses outros atendimentos e ele disse que não lhe deram retorno por escrito como eu faço, nem detalharam o que foi visto e feito por eles, apenas disseram que ele tinha cobradores, lhe deram uma lição de moral, e disseram que ele tinha que ter mais respeito por ele mesmo, e quando ele os questionou sobre o que queriam dizer com isso desconversaram. 

    Bom, mas como esse atendimento online não deu resultado ele voltou a nos procurar. Vimos que a causa do problema era semelhante à vez anterior, havia espíritos provocando dor intencionalmente na região pélvica do rapaz, só que dessa vez por outro motivo.

    Havia sete espíritos com roupas brancas junto do consulente dizendo que ele deveria procurar ajuda num terreiro, de candomblé ou de umbanda, e não nessas terapias de brancos. Detalhe, o rapaz é negro e já fez vários cursos de terapias de branco, pois pretende ser terapeuta. O espírito que o acompanhava disse que eles estavam provocando dor nele para que ele procurasse ajuda num terreiro, aí eles iam resolver o problema e ele ficaria trabalhando lá com eles. Em resumo, a dor era uma forma de recrutamento do rapaz para religiões onde esses espíritos pudessem incorporar nele. Outro detalhe, os sete espíritos também são homossexuais.

    Esses espíritos também eram negros e foram escravos em vidas passadas e nessas frequências resgatamos cerca de 1.300 espíritos de negros que foram escravos. Os sete tiveram a mente apagada e foram encaminhados junto com os espíritos resgatados.

    Mas não havia só isso com o rapaz, havia também um outro espírito que se juntou a esse grupo quando o rapaz fez o tal atendimento online e que disse estar ajudando o rapaz. Perguntei como ele estava ajudando se os espíritos que provocavam a dor nele ainda estavam ali, e ele respondeu que estava ajudando ele a não ir em lugares ruins e que o rapaz tem que se arrepender para ter direito ao benefício da ajuda.

    Insisti para que ele explicasse melhor isso, apesar de já ter entendido do que se tratava, e o espírito continuou dizendo que o rapaz era homem e que não podia fazer sexo sem futuroque ele tinha que ir é atrás de mulher e não de homens e que tem que se arrepender de seus desejos e pensamentos gays. 

    Ou seja, no tal atendimento online além de não retirarem os espíritos que estavam causando o problema no rapaz ainda agregaram mais um, que atribuiu o problema ao comportamento sexual do rapaz e ainda ficou ali para o punir, com a desculpa de o estar ajudando.

    Conversando mais com esse espírito descobrimos que ele em vida era um espírita kardecista, mas de vanguarda segundo ele, pois acreditava na apometria e depois de morto, há cerca de 25 anos, se reuniu ao pessoal do atendimento online onde o rapaz se consultou para trabalhar, pois disse que é um operário da causa espírita. Ele morreu velho em decorrência de complicações por fumar muito, teve um enfisema pulmonar.

    Aproveitei para cutucar um pouco o velho e perguntei para onde ele foi depois de morto e ele disse que foi para o umbral. Perguntei então se ele não se arrependeu e fez aquela prece sincera pedindo ajuda e ele disse que sim, mas a equipe socorrista não veio, por isso ele está trabalhando com o tal grupo online onde o rapaz se consultou, pois precisa se melhorar para ir para uma colônia. Disse que não quer ir para algum lugar tipo Nosso Lar, quer algo maior

    Ele disse que se sentia bem ajudando, porque estava se melhorando, mas eu disse a ele que se sentia bem porque vampirizava as pessoas que ele imaginava estar ajudando, o que ele não aceitou. Pelo que vimos esse espírito além de não entender nada de apometria ainda era um sujeito preconceituoso e com mania de grandeza. 

    Disse a ele que iria enviá-lo a um hospital para ser tratado e ele respondeu que, por ser humilde ele aceitaria ir para o hospital. Eu até mandei ele sem apagar a mente mas a médium disse que a equipe pediu para que ela apagasse senão ele lá iria perturbar demais os trabalhadores exigindo ser levado depois para uma colônia maior.

    Não basta seguir uma religião, mesmo que seja o espiritismo, não basta ter conhecimento sobre como é do outro lado, se a pessoa não tem o básico que é o respeito pelo outro. E aqui também fica bem evidenciado algo que eu costumo afirmar, apometria não é tudo igual. Um curso de apometria pode te passar o conhecimento da técnica, mas a qualificação para trabalhar com apometria depende de vários outros fatores.

    Apometria, como qualquer outra técnica, depende de quem a utiliza, pessoas diferentes possuem capacidades diferentes e obtém resultados diferentes. Apometria não é um remédio que você pode comprar em qualquer farmácia e vai apresentar sempre o mesmo resultado, mesmo que seja feito por laboratórios diferentes. O princípio ativo da apometria é a soma da capacidade de todos os membros do grupo, dirigente, médiuns e equipe espiritual. 

Gelson Celistre



Um comentário:

  1. Não temos nenhum preconceito quanto à orientação sexual ou qualquer outra, nem sobre religião ou práticas que a pessoa possa ter, mas o questionário funciona como uma espécie de anamnese para identificarmos as possíveis causas do problema que a pessoa está enfrentando.

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