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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

As clavículas de Salomão

    As clavículas de Salomão é uma coleção de manuscritos com feitiços antigos hebraicos (ou grimório), com inspiração em ensinamentos cabalísticos e talmúdicos, atribuída supostamente ao Rei Salomão (pseudepigrafia), com provável origem em 1310. Esta clavícula é parte da obra "O Tratado Mágico de Salomão" ou a "Higromancia de Salomão", que descreve este rei como um feiticeiro, que originalmente recebeu poderes de Deus. Este grimório contém uma coleção de 36 pantáculos (do grego pan: tudo, kleo: "honra"), que possibilitariam uma ligação entre o plano físico e os planos sutis. Existem diversas versões e traduções dessa Chave, com pequenas ou grandes variações de conteúdo entre elas, sendo que a maioria dos manuscritos originais datam da época da Idade Média, dos séculos XVI e XVII, entretanto, há uma versão em grego datada do século XV. (Wikipédia)

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Livro de Magia

     Livros de magia ou feitiços são comuns e aparecem seguidamente em nossos trabalhos apométricos. Esse tipo de objeto, assim como jóias e amuletos usados por magos e feiticeiros, costumam conter muita energia e realmente conferem poder a quem os possui. Em uma das minhas vidas como mago, antes de Cristo, eu escrevi um livro de magia que até hoje ainda possui folhas perdidas pelo astral e que aos poucos eu venho recolhendo. Quando escrevemos um livro como esse, de magia, nos tornamos corresponsáveis karmicamente pelo mal que alguém possa fazer utilizando esses feitiços.


Livro de Magia

     Na semana passada durante o atendimento de uma consulente que foi bruxa em várias vidas e estava com várias frequências ativas na dimensão astral, numa delas nos deparamos com um livro de magia. O procedimento padrão nesses casos é queimar o objeto para que não sirva mais a nenhum ser das trevas e um dos médiuns do grupo se encarregou disso.
     Esse mesmo médium não pôde vir na reunião desta semana por motivo de trabalho mas pediu para verificarmos se tinha alguma coisa com ele pois na terça-feira desta semana ele acordou com dores nas omoplatas sem ter motivo para tal. Ao verificarmos o que havia com ele as médiuns viram que havia dois punhais cravados nas costas dele, um em cada omoplata.
     Rastreando quem lhe cravou as adagas encontramos a consulente da semana passada na frequência de bruxa onde ela havia sido vista. As médiuns que a viram perceberam que ela estava com raiva do médium por ele ter queimado seu livro de magia e que por isso o atacou. Uma delas percebeu que a consulente e o médium possuíam uma ligação kármica de vida passada e pensaram então que esse seria o motivo do ataque.
     Expliquei a elas então que esse não poderia ser o motivo porque nosso procedimento padrão nesses casos, onde encontramos pessoas desdobradas em várias frequências, é apagar a mente da pessoa fechando assim a referida frequência. Além disso, somos assessorados por uma equipe espiritual muito competente e se o médium esquecesse de fazer isso ou por algum outro motivo qualquer não conseguisse fazer, ou a alguém da própria equipe espiritual faria ou eu mesmo desdobrado faria.
     Pedi às médiuns que se concentrassem novamente e investigassem mais e então uma delas viu que a ligação entre o médium e a consulente era justamente por conta desse livro de magia. Num passado distante onde ambos eram bruxos ou magos o médium atacou a consulente para tentar obter o tal livro, que ela já possuía naquela encarnação, mas mesmo a tendo matado ela havia escondido o livro e ele não o obteve.
     Durante o atendimento o reencontro dos dois, ambos desdobrados na dimensão astral, fez com que ele lembrasse de tudo e de como ele desejava o tal livro. O médium então, em desdobramento e influenciado pela sua própria frequência de vida passada que desejava o livro, não chegou a queimá-lo totalmente, apenas chamuscou a capa e manteve o livro consigo na dimensão astral.
     Por esse motivo nossa equipe espiritual permitiu que essa frequência de bruxa da consulente permanecesse aberta e que atacasse o médium com as adagas, disputando a posse do tal livro. Vejam como é difícil a tarefa do médium que além de lidar com as trevas alheias precisa enfrentar as sua próprias, sendo constantemente testado e seduzido, às vezes, por elas.
     Pedi às médiuns para retirarem o livro dele e queimá-lo mas elas não conseguiram pois ele relutava em entregar o livro. Eu então me desdobrei e fui até ele no astral conversar e tentar convencê-lo de que a posse desse livro, por mais que ele argumentasse que os poderes contidos ali nos seriam úteis no combate às trevas, lhe acarretariam um grande mal pois a energia desse livro era muito forte e a simples posse de tal livro, mesmo não o utilizando para nenhum fim, já exercia uma influência muito grande sobre a mente de seu proprietário.
     Mesmo com minha argumentação o médium se mantinha relutante em entregar o livro e tive que apagar sua mente para fechar essa frequência. Segundo as médiuns a energia do livro era tão forte que para destruí-lo eu sofri um enorme desgaste de energia.
     Esse relato é para demostrar como é difícil o trabalho mediúnico e o quanto ele exige do próprio médium, no sentido de estar em constante aprimoramento ético consigo mesmo. Nesse nível de trabalho não se trata de aparências, mas de questões de foro íntimo de cada um onde nossas trevas mais secretas se manifestam das formas mais inusitadas, tentando constantemente nos seduzir para o retorno ao lado negro.

Gelson Celistre