O termo mago negro foi popularizado pelos cursos de apometria que proliferaram com a ampliação do acesso à internet nos anos 2000. Eu criei um grupo no Yahoo em 2006 e em 2009 esse blog e uma pagina no Facebook e já havia muitos outros blogs e sites que tratavam do assunto. Cheguei a participar de um grupo de apometria online no qual os membros estavam espalhados por vários estados do Brasil e as reuniões eram pelo falecido MSN, que era o messenger do Hotmail, da Microsoft.
No livro do Dr. Lacerda, Espírito/Matéria=Novos Horizontes para a Medicina, publicado em 1987, o termo mago negro é citado 6 vezes e seu plural, magos negros, é citado 22 vezes. O livro tem quase 300 páginas e cerca de 100.000 palavras. A palavra obsessão por exemplo aparece 153 vezes, magia negra aparece 68 vezes e frequência aparece 136 vezes. No meu blog o termo mago negro aparece 37 vezes em mais de 650 casos relatados, que é uma pequena parte do que fazemos, pois não tem como publicar tudo.
Coloquei esses números apenas para ponderar que em mais de 2o anos trabalhando no desenvolvimento da apometria o Dr. Lacerda encontrou algumas dezenas de magos negros em seus trabalhos de apometria e hoje em dia qualquer pessoa faz uma consulta de apometria e lhe dizem que está com um mago negro lhe obsidiando, mais dois super magos negros e claro, não poderia faltar no combo da obsessão apométrica, chips implantados no corpo.
Mago negro é um espírito com grande poder e conhecimento, que usa para satisfazer seus desejos de dominação e geralmente estão há centenas ou milhares de anos sem reencarnar, ou seja, não se encontra um em cada esquina. Uma das características desses espíritos é sua extrema frieza, sua ausência de sentimentos, são calculistas, e é muito difícil encontrar um mago negro ligado a questões passionais como é comum nas obsessões, não que não o façam, mas não agem diretamente contra seus alvos, eles manipulam outros espíritos e energias para conseguir o que querem e se mantém ocultos.
Já nos deparamos com algumas dezenas de magos negros também, em quase 20 anos de atividade e tendo feito milhares de atendimentos, e demorou vários anos para nos depararmos com esse tipo de espírito depois que começamos a trabalhar com apometria, isso porque para identificar a ação desses espíritos é preciso ter não apenas o conhecimento teórico sobre sua existência, mas ter força mental e experiência, além é claro do suporte de uma ótima equipe espiritual.
Recentemente atendemos uma mulher, foram dois atendimentos, e creio que é um bom exemplo para diferenciar um mago comum de um mago negro. O problema dela é de saúde e surgiu há uns 15 anos após o término de um relacionamento onde o homem não aceitou, houve perseguição, e conforme ela relata: "Comecei a ter várias doenças, tomar um monte de remédios para controlar alergias, viroses, inflamações e dores que apareciam frequentemente sem uma causa aparente e quase nunca aparecia em exames. O tempo foi passando e eu tentando inúmeros tratamentos infrutíferos. Foram muitos anos assim tomando remédios para melhorar cada coisa que aparecia."
No primeiro atendimento vimos que o ex mandou fazer um trabalho de magia para destruir ela, para que não tivesse um minuto de paz e sossego até morrer. Apesar de o trabalho de magia ter sido feito numa casa de religião africana, quem pegou o serviço no astral foi um espírito que tinha ligação com o tal homem, já o acompanhava, e os espíritos do centro apenas repassaram a energia do trabalho para esse espírito, uma espécie de terceirização.
Esse espírito era um mago, do oriente, mais precisamente da China, e tinha ligações de vidas passadas com o ex da mulher que atendemos. Dizia ser um dragão de uma lenda chinesa, era arrogante e dizia que sua magia era muito superior a dos ocidentais. Mas ele não apareceu logo de cara.
Numa vida passada a mulher que atendemos obrigou uma moça jovem a se casar com um homem com o qual ela não queria, ela já amava um rapaz, e o homem com o qual ela casou era muito abusivo. O mago colocou o espírito dessa moça e o rapaz que ela amava para obsidiar a mulher que atendemos e o ex, para ele não esquecer dela.
O mago também abriu uma frequência onde a mulher que atendemos foi casada com esse ex, que também era abusivo, batia muito nela, a estuprava e a mantinha em cárcere privado sem comer e sem ver a luz do sol por vários dias, sendo que ela acabou morrendo por conta desses maus tratos. Tanto a mulher que atendemos como o ex dela estavam sintonizados com nessa frequência.
Mas o mago oriental só apareceu quando rastreamos o trabalho que o ex mandou fazer contra a mulher. Ele de fato pode ser chamado de mago, sabe usar as energias da natureza, tem conhecimento sobre frequências de vidas passadas, sabia um monte de feitiços, etc. Mas estava conectado apenas a uma pessoa, que era esse ex da mulher, se envolveu na vingança pessoal do ex e foi por onde o encontramos.
No segundo atendimento nos deparamos com outra situação. Encontramos uma vida mais antiga dessa mulher onde ela foi uma bruxa poderosa, era meticulosa, corajosa, dominava várias energias, e era uma mulher muito bonita. Ela estava com uns 30 anos e o ex dela naquela vida era um jovem rapaz de 17 anos que se apaixonou por ela, que o enfeitiçou e convenceu a fazer um ritual onde ele seria sacrificado, mas ficaria ligado a ela eternamente.
O ritual aconteceu, eles fizeram sexo sobre um altar de pedra e durante o orgasmo ela o apunhalou no peito e depois arrancou seu coração. Só que ela ofereceu a alma do rapaz para um espírito que ela cultuava e que lhe dava poder e o jovem rapaz ficou sendo escravo desse outro ser no astral, esse já pode ser chamado de mago negro.
Esse mago negro não estava perto de nenhum dos dois e só conseguimos rastreá-lo através dessa frequência onde houve o ritual, pois ele não tinha interesse pessoal em nenhum dos dois, mas os dois eram usados por ele, vampirizados, para ele manter seu poder e domínio no astral. Encontramos o mago negro, que era persa, numa região densa do astral, tinha a base dentro de uma montanha e só havia uma abertura no alto para se poder entrar, abaixo dessa abertura uma altar de pedra com uma chama enorme ardendo.
Ao redor do altar havia cerca de 150 espíritos, sendo que 25% deles eram encarnados que estavam ali em desdobramento, mas todos eram espíritos que já o serviram no passado, bruxos e feiticeiros que já sacrificaram almas para ele. Claro que a mulher que atendemos estava entre eles. Num pavimento inferior que ficava abaixo do altar em chamas estavam presos os espíritos que foram sacrificados para ele, mais de 20.000, igualmente de encarnados desdobrados, como o ex da mulher, e desencarnados.
Esse mago negro não reencarna há mais de 700 anos. Como ele ainda tem corpo astral ele periodicamente promove uma reencarnação dele mesmo, mas morre ainda bebê, faz isso apenas para renovar seu corpo astral e não ser atraído para regiões mais densas. Quando eu o puxei ele já sabia que eu iria apagar a mente dele e quando eu dei os comandos ele fez uma espécie de back-up da mente dele numa espécie de pendrive e enviou para um local distante, mas isso foi mostrado ao médium que destruiu o pendrive.
Nesses dois casos creio que dá para ver a diferença no modus operandi de um mago comum e de um mago negro. Esse pode ser considerado um mago negro júnior, considerando a quantidade de pessoas às quais ele estava conectado e o número de espíritos que mantinha aprisionados. Já pegamos magos negros conectados com milhões de pessoas e que não reencarnam a milhares de anos. Ainda existem magos negros muito mais poderosos, principalmente os que já não possuem corpo astral e que já possuem um corpo mental superior bem desenvolvido. Esses são os mais difíceis de encontrar pois são muito inteligentes, possuem mais poder, uma mente muito forte e interferem na percepção dos médiuns.
Espíritos com um grau de poder e conhecimento sobre magia para serem chamados de magos negros não são tantos assim para aparecer em todo atendimento de apometria. Essas pessoas que fazem apometria e sempre encontram magos negros e chips em todos os atendimentos não sabem o que estão fazendo, ou são ignorantes do assunto ou são charlatões.
Gelson Celistre
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