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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Dragão do mar

     Uma das médiuns do nosso grupo esteve na praia no final de semana passado e fez um tradicional "selfie" no hotel onde estava. Ela tirou três fotos em sequência usando a câmera frontal do celular e quando foi ver como ficaram as fotos uma delas apresentava uma estranha anomalia. Ela me enviou a foto e pediu minha opinião sobre o que seria e eu a princípio achei que fosse uma sombra, uma alça de bolsa ou biquini, ou até a unha dela na frente da lente, mas pelo modo que ela tirou as fotos e foram três em sequência e só em uma delas apareceu a anomalia então não poderia ter sido nada disso. Em nossa reunião de hoje pude observar melhor a foto no celular dela e resolvemos investigar.


     Na foto aparece um rastro negro em diagonal que parecia ser o rabo de algum bicho e investigando descobrimos que de fato era isso mesmo. Apareceu o rabo de um dragão na fotografia. O ser entretanto estava passando por ali e foi captado pela mediunidade da médium ao tirar a foto. Este ser era um tipo de dragão do mar com quatro patas, pelo pelo corpo como uma ariranha, sua cor era um marrom escuro, e tinha um rabo comprido com algo parecendo uma seta triangular na ponta.
     As médiuns viram que os dragões saíam do mar e recolhiam pessoas desdobras em hotéis e na rua e depois as levavam para o fundo do mar onde havia uma espécie de ninho dessas criaturas, uma célula na verdade. Descobrimos que havia um total de 36 dessas células em todo o litoral do Brasil e em alguns locais da Região Norte, através do Rio Amazonas, pois esses dragões se locomoviam por baixo d'água. Em cada célula dessas havia 12 dragões e cada dragão tinha uma meta de recolher 100 espíritos, ou seja, cada ninho deveria recolher e prender 1200 espíritos, ou seja, 43.200 espíritos aprisionados no total.
     Quando os encontramos hoje a meta não tinha sido atingida mas já haviam recolhido quase 38.000 espíritos de pessoas encarnadas desdobradas. Essas pessoas eram sugadas por algum tempo e depois eram soltas, quando então a célula era renovada pois após atingir sua meta os dragões eram substituídos por outros. Isso ocorria porque esses dragões não tinham essa forma naturalmente, eles eram ovóides e assumiram essa forma para trabalhar para um outro ser muito poderoso. Se permanecessem muito tempo como dragões eles acabariam consumindo muita energia e sobraria pouco para seu chefe. Quando identificamos a primeira célula um dos dragões apareceu tentando nos intimidar mas através dele conseguimos puxar seu chefe. Cada célula tinha um espírito que a gerenciava e ele se apresentou como um homem normal vestindo um traje e chapéu preto.
     Através desse gerente encontramos o líder de toda a operação e a primeira coisa que ele disse foi "até que demoraram muito para me descobrir". Ele estava sentado em um grande trono e sua base se localizava sobre a cidade do Rio de janeiro. Em seguida disse que estava cansado de tudo e que depois que se cria uma organização tão grande como a dele fica até difícil de controlar. Esse espírito já estava aqui no astral do Brasil desde antes da colonização portuguesa e era um mago negro da antiga Atlântida. Acho que ele estava cansado disso tudo mesmo porque nem esboçou reação ao ser preso e será exilado. Os ovóides foram agrupados, desfizemos a forma de dragão e apagamos suas mentes. Serão encaminhados para onde for possível.

Gelson Celistre


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