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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Frankenstein


1816 - O ano sem verão

     Em abril de 1815 uma erupção no vulcão Tambora, na ilha de Sumbawa, na Indonésia, jogou uma quantidade imensa de gases e cinzas vulcânicas na atmosfera e as consequências foram sentidas por vários anos, o que provocou a morte indireta de centenas de milhares de pessoas no hemisfério norte, pois detritos criaram uma imensa nuvem cinza que bloqueou a atmosfera por vários meses, prejudicando colheitas, matando animais, espalhando doenças, etc.
     Por conta disso o ano de 1816 ficou conhecido no hemisfério norte como “o ano sem verão’. Foi nesse ano que uma jovem mulher, Mary Wollstonecraft Godwin, contando então 19 anos de idade, em férias no Lago Léman com seu noivo na divisa da França com a Áustria, teve contato com dois outros jovens: o poeta Loyd Biron e John Polidori.
Frankenstein, de Mary Shelley (1994)
     Para passar o tempo os quatro jovens contavam histórias de terror, principalmente de fantasmas, e Lord Byron propôs que cada um escrevesse uma história de fantasmas. Foi nesse ambiente que a jovem Mary, após vários dias sem inspiração para escrever, teve uma visão onde um jovem estudante dava vida a uma criatura. Nascia  então um romance gótico que inspiraria  nas futuras gerações muitas outras histórias e filmes: O Moderno Prometheu, que ficou mundialmente conhecido como Frankenstein.
     O então noivo de Mary era o poeta Percy Bysshe Shelley, cujo sobrenome foi adotado pela jovem escritora, já casada então, ao publicar seu romance em 1818: Mary Shelley. Um fato interessante é que um dos jovens, Polidori, que era médico, escreveu um romance chamado  “O Vampiro”, que mais tarde inspiraria Bram Stoker a escrever seu famoso Drácula.

1937 – O médico russo

     Embora oficialmente a Segunda Guerra Mundial tenha começado em 1939, nos deparamos com um trem de carga em movimento na Alemanha,em 1937, com 1519 judeus a bordo, sendo levados para um barracão onde um médico russo, visivelmente inspirado pelo romance de Mary Shelley, faria experimentos visando substituir membros de uns pelos outros, tirar um braço ou perna de um e colocar em outro, decepar uma cabeça e tentar implantar em outra pessoa, e coisas afins, resumindo,  um moderno Dr. Frankenstein.
     Num dos vagões havia várias caixas de madeira, engradados, onde algumas dessas pessoas estavam sendo colocadas. Para que elas coubessem nas caixas seus membros, braços e pernas, eram quebrados com golpes de machado nos cotovelos e joelhos.     Elas eram colocadas ainda vivas nessas caixas, que eram fechadas, e que foram arremessadas para fora do trem quando este passava por uma ponte muito alta sobre um rio. Estes homens que foram “encaixotados” e mortos por serem informantes, traidores, da causa a qual servia o tal médico russo. Evidente que esse médico russo trabalhava para os nazistas.
     Esse médico atualmente está encarnado, como mulher, e nos solicitou ajuda espiritual porque, em suas palavras, “A dor que estou sentindo é tão absurda que não acho explicação, chego a sentir que estou me fragmentando a ponto de não conseguir executar coisas básicas do dia a dia.”

1º resgate

     Esses 1519 judeus foram levados para um barracão onde o médico russo fazia seus experimentos e pesquisas e foram submetidos a todo tipo de atrocidade bizarra que se pode imaginar sendo feitas por um louco querendo trocar membros de uma pessoa pelos de outras.
     Desses espíritos, centenas ainda estavam presos a essa situação sem terem reencarnado e precisaram ser resgatados, o que foi feito por nossa equipe espiritual. Dos homens que foram jogados nas caixas dentro do rio estavam tbm todos presos nessa situação, embora alguns deles estivessem conscientes de estarem mortos. Estes, uma meia dúzia, estavam na casa da consulente lhe obsidiando e cobrando suas atitudes da vida passada. Estavam irredutíveis em abandonar sua vingança mas para seu próprio bem fizemos eles esquecer o ocorrido e logo terão uma nova oportunidade na matéria. O médico metido a Frankenstein teve sua mente apagada e foi reacoplado em seu corpo físico.
     Nessa vida passada esse médico era tão louco que acabou tendo um ataque nervoso e  foi fuzilado por soldados alemães, nesse mesmo ano de 1937.

1728 – O inquisidor

     No porão úmido, mofado e lodoso de uma igreja na Europa encontramos 4 moças jovens, vestindo longas camisolas brancas, amarradas e amordaçadas. Elas estão apavoradas e choram muito. Um padre vestindo uma batina preta, com um semblante fechado e um ar austero foi quem as prendeu ali.
     O padre tirano sentia uma atração “imprópria” por uma das jovens e a culpava por isso e acusou mais algumas de serem bruxas para não ficar evidente sua passionalidade.
     Elas foram torturadas de várias maneiras, para que a dor física as purificasse de seus “pecados”. O padre não era o encarregado das torturas, mas a sua “predileta” ele fez questão de açoitar usando um chicote com pontas de metal.
     O padre inquisidor é a consulente que nos solicitou ajuda e estava desdobrada no astral revivendo essa situação. Além da tortura dessas moças, que vieram a falecer, ele foi o responsável pela morte de várias outras pessoas acusadas de bruxaria e associação com o diabo.
     Vários desses espíritos acompanham a consulente, obsidiando-a, e aguardando ansiosamente seu desencarne para se vingar. Já fizeram uma fogueira no astral onde pretendem queimá-lo enquanto puderem.

2º resgate

     As moças ainda estavam presas no astral, desencarnadas, e sofrendo as torturas impostas pelo inquisidor. Foram resgatadas e o local destruído e a mente do inquisidor apagada. Os espíritos que queriam queimar a consulente tbm foram retirados de perto dela, embora a contragosto. Nesses casos embora karmicamente a pessoa obsidiada “mereça” a obsessão, a justiça divina ignora a vontade dos obsessores para evitar que eles cometam mais atos que vão gerar karma negativo para eles mesmos.

Conclusão

     Ninguém sofre sem merecer. Se hoje estamos sofrendo é pq temos um passado delituoso, onde não tratamos o nosso próximo com respeito. A misericórdia divina entretanto nos possibilita o pagamento dessas dívidas em “suaves” prestações ao longo de várias encarnações e geralmente o que sofremos é uma diminuta parte do que fizemos os outros sofrererm. A consulente vai obter uma melhora mas não podemos precisar o quanto vai melhorar pq vai depender do merecimento que ela tiver obtido perante as leis do universo.

Gelson Celistre