1816 - O ano sem verão
Em abril de 1815 uma erupção no vulcão Tambora, na ilha de
Sumbawa, na Indonésia, jogou uma quantidade imensa de gases e cinzas vulcânicas
na atmosfera e as consequências foram sentidas por vários anos, o que provocou
a morte indireta de centenas de milhares de pessoas no hemisfério norte, pois detritos criaram uma imensa nuvem cinza que bloqueou a atmosfera por vários
meses, prejudicando colheitas, matando animais, espalhando doenças, etc.
Por conta disso o ano de 1816 ficou conhecido no hemisfério norte
como “o ano sem verão’. Foi nesse ano que uma jovem mulher, Mary Wollstonecraft
Godwin, contando então 19 anos de idade, em férias no Lago Léman com seu noivo
na divisa da França com a Áustria, teve contato com dois outros jovens: o poeta
Loyd Biron e John Polidori.
Frankenstein, de Mary Shelley (1994) |
O então noivo de Mary era o poeta Percy Bysshe Shelley, cujo
sobrenome foi adotado pela jovem escritora, já casada então, ao publicar seu
romance em 1818: Mary Shelley. Um fato interessante é que um dos jovens,
Polidori, que era médico, escreveu um romance chamado “O Vampiro”, que mais tarde inspiraria Bram
Stoker a escrever seu famoso Drácula.
1937 – O médico russo
Embora oficialmente a Segunda Guerra Mundial tenha começado em
1939, nos deparamos com um trem de carga em movimento na Alemanha,em 1937, com
1519 judeus a bordo, sendo levados para um barracão onde um médico russo,
visivelmente inspirado pelo romance de Mary Shelley, faria experimentos visando
substituir membros de uns pelos outros, tirar um braço ou perna de um e colocar
em outro, decepar uma cabeça e tentar implantar em outra pessoa, e coisas
afins, resumindo, um moderno Dr. Frankenstein.
Num dos vagões havia várias caixas de madeira, engradados, onde
algumas dessas pessoas estavam sendo colocadas. Para que elas coubessem nas
caixas seus membros, braços e pernas, eram quebrados com golpes de machado nos
cotovelos e joelhos. Elas eram colocadas ainda vivas nessas caixas, que eram
fechadas, e que foram arremessadas para fora do trem quando este passava por
uma ponte muito alta sobre um rio. Estes homens que foram “encaixotados” e
mortos por serem informantes, traidores, da causa a qual servia o tal médico
russo. Evidente que esse médico russo trabalhava para os nazistas.
Esse médico atualmente está encarnado, como mulher, e nos
solicitou ajuda espiritual porque, em suas palavras, “A dor que estou sentindo é tão absurda que não acho explicação, chego a
sentir que estou me fragmentando a ponto de não conseguir executar coisas
básicas do dia a dia.”
1º resgate
Esses 1519 judeus foram levados para um barracão onde o médico
russo fazia seus experimentos e pesquisas e foram submetidos a todo tipo de
atrocidade bizarra que se pode imaginar sendo feitas por um louco querendo
trocar membros de uma pessoa pelos de outras.
Desses espíritos, centenas ainda estavam presos a essa situação
sem terem reencarnado e precisaram ser resgatados, o que foi feito por nossa
equipe espiritual. Dos homens que foram jogados nas caixas dentro do rio
estavam tbm todos presos nessa situação, embora alguns deles estivessem
conscientes de estarem mortos. Estes, uma meia dúzia, estavam na casa da
consulente lhe obsidiando e cobrando suas atitudes da vida passada. Estavam
irredutíveis em abandonar sua vingança mas para seu próprio bem fizemos eles esquecer
o ocorrido e logo terão uma nova oportunidade na matéria. O médico metido a
Frankenstein teve sua mente apagada e foi reacoplado em seu corpo físico.
Nessa vida passada esse médico era tão louco que acabou tendo um
ataque nervoso e foi fuzilado por
soldados alemães, nesse mesmo ano de 1937.
1728 – O inquisidor
No porão úmido, mofado e lodoso de uma igreja na Europa encontramos
4 moças jovens, vestindo longas camisolas brancas, amarradas e amordaçadas.
Elas estão apavoradas e choram muito. Um padre vestindo uma batina preta, com
um semblante fechado e um ar austero foi quem as prendeu ali.
O padre tirano sentia uma atração “imprópria” por uma das jovens e
a culpava por isso e acusou mais algumas de serem bruxas para não ficar
evidente sua passionalidade.
Elas foram torturadas de várias maneiras, para que a dor física as
purificasse de seus “pecados”. O padre não era o encarregado das torturas, mas a
sua “predileta” ele fez questão de açoitar usando um chicote com pontas de
metal.
O padre inquisidor é a consulente que nos solicitou ajuda e estava
desdobrada no astral revivendo essa situação. Além da tortura dessas moças, que
vieram a falecer, ele foi o responsável pela morte de várias outras pessoas
acusadas de bruxaria e associação com o diabo.
Vários desses espíritos acompanham a consulente, obsidiando-a, e
aguardando ansiosamente seu desencarne para se vingar. Já fizeram uma fogueira
no astral onde pretendem queimá-lo enquanto puderem.
2º resgate
As moças ainda estavam presas no astral, desencarnadas, e sofrendo
as torturas impostas pelo inquisidor. Foram resgatadas e o local destruído e a
mente do inquisidor apagada. Os espíritos que queriam queimar a consulente tbm
foram retirados de perto dela, embora a contragosto. Nesses casos embora
karmicamente a pessoa obsidiada “mereça” a obsessão, a justiça divina ignora a
vontade dos obsessores para evitar que eles cometam mais atos que vão gerar
karma negativo para eles mesmos.
Ninguém sofre sem merecer. Se hoje estamos sofrendo é pq temos um passado delituoso, onde não tratamos o nosso próximo com respeito. A misericórdia divina entretanto nos possibilita o pagamento dessas dívidas em “suaves” prestações ao longo de várias encarnações e geralmente o que sofremos é uma diminuta parte do que fizemos os outros sofrererm. A consulente vai obter uma melhora mas não podemos precisar o quanto vai melhorar pq vai depender do merecimento que ela tiver obtido perante as leis do universo.
Gelson Celistre
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