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Quero encontrar meu filho Leopoldo!
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Quem é vc? pergunta a médium.
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Meu nome é Maria Helena Lopes Rodrigues e quero encontrar meu filho
Leopoldo!
Ela
então me chama e relata o ocorrido. Peço então ao espírito Maria Helena mais dados sobre ela e o filho, para tentar descobrir algo sobre
eles, se o tal filho ainda está vivo, etc.
Nesse ínterim Maria Helena, após
fazer algumas observações sobre o nosso vestuário (criticou uma moça que estava na minha sala por ela estar
usando 'calças', - Onde já se viu uma mulher usando calças!, disse ela) disse
que ia procurar o 'chefe' pq eu não sabia o que estava fazendo e ele sim iria
ajudá-la. O espírito se afastou da médium e desapareceu.
Emiti um comando invocando novamente o espírito Maria Helena à nossa presença para tentarmos ajudá-la, e quando ela se
aproximou a médium percebeu que havia outro espírito junto dela, tratava-se do
Sr. Oliveira, o 'chefe' dela na repartição.
Através
da psicofonia da médium conversei tbm com este outro espírito, que me perguntou o que eu queria, reclamou de minhas roupas e
ameaçou me 'mandar embora' (ele pensou que eu era algum funcionário subordinado a ele). Perguntei-lhe se ele lembrava de como tinha morrido e ele disse que eu estava
lhe "faltando com o respeito".
Emiti um comando para que ele se lembrasse de como foi sua morte
nessa existência e então ele viu que estava em meio à assinatura de documentos em sua mesa de trabalho quando sentiu uma forte dor no peito e caiu desfalecido (provavelmente teve um infarto fulminante).
Emitimos
idêntico comando à Maria Helena e esta então reviveu seus últimos momentos
daquela vida, estava angustiada pq um homem com o qual ela tinha um 'caso'
levara seu filho Leopoldo (Leopoldo Lopes Pereira) e ela nunca mais o viu, dizia que seu marido iria matá-la, que o
menino era filho de outro, e que iria tomar 'todos esses comprimidos' dentro do
banheiro (da repartição) e que ninguém a encontraria. Maria Helena havia se suicidado.
Ela mantinha um relacionamento extra-conjugal com um homem e inclusive o filho que ela tinha, Leopoldo, era filho de seu amante e não de seu marido legítimo. O amante a pressionou para terminar abandonar o casamento e fugir com ele, mas ela recusou. O amante então sequestrou o filho deles, Leopoldo, e fugiu. Ela desesperada, sem ter como explicar tudo ao marido traído, resolveu se matar.
Já
havia duas pessoas da equipe espiritual ali para levá-los. Maria Helena ainda
perguntou pelo filho e disse-lhe que mais tarde ela saberia dele. Ela
perguntou se depois poderia vir me dizer como ele estava, e respondi que sim. O
Sr. Oliveira viu um homem negro, com dois 'ferros de marcar' nas mãos e
perguntou o que ele fazia ali ao seu lado. Paralisei o tal ser e encaminhamos o
casal de antigos funcionários públicos, Sr. Oliveira e Maria Helena, para nosso posto no astral.
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Depois
conversei com o tal espírito negro com os "ferros de marcar" através da psicofonia da médium. Ele era
agressivo, perguntou o que eu estava fazendo e disse que foi mandado para
buscar "eles' (Maria Helena e o Sr. Oliveira). Conversei com ele e propus ajuda, garantindo que o 'chefe' dele não o
encontraria no local para onde o levaríamos.
Ele tinha muito medo, mas aceitou ir se
pudesse levar alguém, sua filha, que seu 'chefe' mantinha presa e que haviam cortado as mãos dela. Localizamos e trouxemos a filha dele e lhe reconstituímos as mãos. Ela estava assustada e com muito medo,
repetindo constantemente: -Vamos embora pai, vamos fugir! Eram dois espíritos de antigos escravos negros ainda ligados àquela vida passada. Encaminhamos esses dois tbm para o
posto de socorro.
Estes
espíritos não estavam 'perdidos' no espaço desde que morreram e nem estavam em algum local plasmado como sendo a repartição onde trabalhavam. Eles estavam sim
presos em algum local do umbral por seres trevosos.
Como já podiam ser resgatados, por questões kármicas, foi utilizada a sensibilidade
da médium para o resgate. A memória do que passaram no local umbralino onde estavam após
sua morte no plano físico foi apagada
de sua lembrança e ambos foram sintonizados com um período pouco anterior à sua
morte, para facilitar o resgate.
Muitos espíritos vivem situações muito
traumáticas e desesperadoras após a morte e esse 'apagamento' temporário desses fatos de sua memória facilita em muito o resgate e o encaminhamento desses espíritos aos postos de
socorro. Posteriormente, talvez após várias reencarnações, quanto tiverem condições, eles terão conhecimento de
tudo o que passaram no umbral após sua morte no plano físico, mas no momento desse resgate essas informações apenas causariam maiores transtornos.
A espiritualidade superior se utiliza de todos os meios possíveis para auxiliar os espíritos sofredores. Neste caso, utilizaram um retrato antigo para fazer a conexão dos espíritos a serem resgatados com a médium, mesmo sendo num local de trabalho, pois sabiam que ela me contando o ocorrido eles seriam resgatados.
Abraço.
Gelson Celistre.