Era uma vez um sacerdote egípcio que viveu no período pré-dinástico, cerca de 5.000 a. C., e foi muito poderoso em seu tempo e depois de morto devido ao conhecimento e poder que acumulou ele conseguiu se manter no astral com essa frequência aberta, pois aprendeu a vampirizar a energia de pessoas vivas. Nesses 7.000 anos ele teve apenas 5 reencarnações, basicamente para recompor seu corpo astral.
Em uma dessas vidas, ainda no Egito Antigo, ele teve um filho a quem iniciou espiritualmente no sacerdócio e esse filho atualmente está encarnado. No anos 1980 esse filho do antigo sacerdote afirma ter passado uma noite dentro da grande pirâmide de Gizé onde teve uma revelação, deu umas voltas pelo oriente estudando e quando voltou para casa criou uma terapia baseada na energia vital que os egípcios chamavam de Sekhem ou Seichim, que é o mesmo Prana dos indianos e o Chi dos chineses.
A terapia e atendimentos dessa técnica se baseiam numa meditação guiada pelo terapeuta com todo amor onde os participantes supostamente são conectados com sua essência, seu verdadeiro eu, e resolvem traumas e problemas dessa e de outras vidas. Isso em tese porque na prática o que acontecia é que os participantes eram conectados a uma grande pirâmide no astral onde morava o sacerdote egípcio, tornando-se doadores de energia para que esse sacerdote não precisasse reencarnar.
Como nesses eventos e cursos sempre tem algumas pessoas que possuem mediunidade, essas pessoas entram em transe e os espíritos que trabalham no astral com o sacerdote se conectam com a mente dessas pessoas e veem seus desejos e traumas, criando ilusões de que estão em contato com algum ser divino que tenham devoção ou que estão resolvendo traumas do passado. Essas pessoas que possuem mediunidade são as que mais sofrem, pois como fazem alarde, afirmam ver um monte de coisas, fazem propaganda para outras pessoas desejarem fazer esses cursos e meditações.
Enquanto as pessoas comuns, aquelas que não possuem mediunidade, ficam conectadas por fios à pirâmide do sacerdote egípcio, sendo sugadas homeopaticamente em pequenas doses diárias, os que possuem mediunidade e que deram showzinho na hora do atendimento vendo um monte de ilusões e deixando os que não viram nem sentiram nada com inveja, ficam desdobrados e presos dentro da pirâmide, pois a extração de energia deles é mais fácil e eles são trabalhados para induzir mais gente a participar desses eventos.
Nós observamos um evento desses à distância, feito online pela internet, e a coisa é bizarra. A maioria ali fazendo cara de espiritualizado sem sentir p**** nenhuma e uma meia dúzia de pessoas que visivelmente tinham mediunidade entrando em transe e fazendo cara de orgasmo. No astral os 12 espíritos que assessoravam o terapeuta se concentravam nesses que estavam em transe, criando visões e ilusões paradisíacas para eles.
Vimos que uma dessas pessoas estava lúcida no astral e viu que estava sendo presa, ficou em pânico aqui no físico e eles dizendo que ela estava lutando contra um algoz, um obsessor, e depois de um tempo ela começou a rir, parecendo uma pomba-gira, e aí disseram que ela finalmente se libertou, quando na verdade ela estava totalmente presa no astral em desdobramento e um dos espíritos que a prendeu incorporou nela e ficou rindo daquele jeito.
Resumo do caso, na pirâmide do sacerdote egípcio no astral havia mais de 9.000 pessoas encarnadas desdobradas, presas, mas uma gente tão sem noção que acreditavam estar em êxtase recebendo a tal energia sekhem com todo amor ou em contato com algum ser divino. Conversando com o sacerdote egípcio ele disse que foi tudo planejado, ele combinou com o filho antes dele nascer que ele iria pernoitar na pirâmide para ter uma estorinha legal ligando ele ao Antigo Egito e à tal energia sekhem.
Nós enviamos de volta para o corpo os que estavam desdobrados na pirâmide, a energia que o sacerdote tirou delas estava contaminada, não servia nem para usarmos em nossos hospitais no astral, e foi devolvida aos espíritos de quem foi tirada. A pirâmide foi destruída e o sacerdote egípcio teve a mente apagada e foi encaminhado para reencarnação.
Como sempre vemos que as pessoas em sua ânsia pela espiritualização se deixam levar por práticas enganosas que prometem que vão se conectar com sua essência, com seu verdadeiro eu, que vão abrir o chacra tal, elevar sua vibração, vibrar em outra oitava e outras baboseiras esotéricas. Falar de amor não te torna amoroso e falar de sabedoria não te torna sábio. Não é porque o sujeito faz cara de monge feliz e fala que ama todo mundo que ele é um guia espiritual. Não existem atalhos no Caminho e cada um trilha o seu.
Gelson Celistre
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