O dia 29 de setembro no Ocidente é consagrado ao Arcanjo Miguel. Conforme a Wikipedia: "Os católicos romanos e os ortodoxos geralmente se referem a Miguel como "São Miguel", um título honorífico cuja origem não foi uma canonização. Ele é geralmente nas litanias cristãs como "São Miguel Arcanjo". Os ortodoxos adicionalmente o chamam de "Archistrategos" ... ou "Comandante Supremo das Hostes Celestiais". Nos ensinamentos católicos, São Miguel tem quatro papéis principais. O primeiro é como comandante do Exército de Deus e o líder das forças celestes em seu triunfo sobre os hostes infernais. Ele é visto como um modelo angélico para as virtudes do "guerreiro espiritual", em guerra contra o mal, por vezes também visto como sendo a "batalha interna". O segundo e o terceiro papel de Miguel lidam com a morte. No segundo, Miguel é o anjo da morte, levando a alma de todos os falecidos para o céu. Neste papel, na hora da morte, Miguel desce e dá à alma uma chance de se redimir antes da morte, atrapalhando assim o diabo e seus asseclas. As orações católicas em geral se referem a este papel de Miguel. No terceiro papel, ele mede as almas numa balança perfeitamente equilibrada (daí o motivo de ele ser também muitas vezes representado segurando uma balança). Em seu quarto papel, São Miguel, o patrono especial do povo escolhido no Velho Testamento, é também o guardião da Igreja. Era comum o anjo ser reverenciado por ordens militares de cavaleiros durante a Idade Média. Este papel também se estende a ser o santo padroeiro de numerosas cidades e países."
A realidade é mais fantástica que a ficção. Relatos de atendimentos espirituais, casos reais.
quarta-feira, 6 de outubro de 2021
Arcanjo Miguel
É nítida a conotação "guerreira" do Arcanjo Miguel como pode ser visto pelas imagens que o representam e pelos títulos que lhe são atribuídos, como comandante das hostes celestiais, comandante do exército de Deus, anjo da morte, guardião da Igreja, etc.
A Igreja Católica para facilitar a assimilação do cristianismo pelos povos pagãos, que cultuavam outros deuses, efetuou inúmeras "apropriações" da cultura e religiões pagãs. Um exemplo bastante conhecido é a data em que se comemora o nascimento de Jesus, 25 de dezembro, que é a data do solstício de inverno no hemisfério norte, em que se cultuava há milênios nessa data deuses como Mitra na Pérsia e Dionísio na Grécia, que é o deus Baco dos romanos.
Os deuses guerreiros nas civilizações antigas geralmente surgiam da reverência que os povos prestavam a guerreiros reais, homens bravos, que venceram muitas batalhas e eram tidos como heróis, e após sua morte passavam a ser cultuados como deuses.
Na antiguidade, nos tempos de formação dos gregos, houve um herói cujo nome não chegou na atualidade, que personificou os ideias do guerreiro, venceu muitas batalhas, era muito valente, e sua imagem serviu de inspiração para o deus grego Ares, o deus grego da guerra, filho de Zeus. Quando os romanos dominaram os gregos Ares passou a se chamar Marte, o deus da guerra romano, filho de Júpiter.
Mas aquele guerreiro grego que inspirou Ares continuou recebendo as orações endereçadas a esses deuses da guerra, Ares e Marte, e no início da formação da Igreja Católica, por volta do ano 30 d.C., muitas pessoas ainda rezavam para o deus da guerra romano, afinal isso foi no período em que Tibério era o imperador de Roma, um império em expansão, tendo sido vitorioso em várias campanhas militares.
Um dos organizadores e fundadores da Igreja Católica, que definiu a si mesmo como "um dos heróis esquecidos da Igreja" percebeu essa devoção das pessoas ao deus da guerra e queria trazer essa fé para a Igreja Católica, por isso associou a imagem do deus da guerra ao Arcanjo Miguel.
Mas não foi uma mera apropriação cultural, quando fez isso ele conseguiu prender o espírito que recebia as orações endereçadas ao deus da guerra desde a Grécia Antiga até a época dos romanos quando a Igreja Católica estava sendo criada. E o tal espírito estava lá preso dentro de uma redoma numa Igreja Antiga em Roma há dois mil anos.
O tal herói esquecido da Igreja evidente que já reencarnou várias vezes nesses dois mil anos e atualmente está encarnado, ainda ligado a Igreja, é um bispo no Vaticano. Mas desde que ele prendeu o espírito do guerreiro para que as orações ao deus da guerra fossem direcionadas para o Arcanjo Miguel, há sempre um espírito vigiando a redoma onde o espírito estava preso. Segundo nos disse é um trabalho árduo pois outras egrégoras usam a imagem e querem se apoderar do Arcanjo Miguel. O último guardião era um padre que morreu há cerca de 60 anos.
Atendemos um homem que teve um sonho onde em determinado momento alguém lhe apontou uma igreja com uma escadaria e um grande portal na entrada, onde no interior havia uma peça de vidro e dentro a imagem do Arcanjo Miguel, junto veio para ele a intuição de mandar ver isso na apometria. Esse homem em mais de uma vida passada na antiguidade venerou o deus da guerra e até ofertou vitórias a ele, por isso agora o espírito preso na redoma de vidro, o guerreiro grego que recebia as orações ao deus da guerra, se apresentou a ele justamente para poder ser libertado, pois nós já atendemos esse homem antes e o espírito do guerreiro grego sabia que o libertaríamos.
Não é a primeira vez que algum espírito que está preso no astral usa de subterfúgios para poder ser libertado e afinal estamos aqui para isso mesmo, nós de fato o libertamos, mas ele teve a mente apagada e vai ser reintroduzido no ciclo reencarnatório. O padre que o vigiava tbm sofreu um esquecimento e também vai para a fila da reencarnação.
Mitos e crenças criam deuses e a religião os aprimora para negociar o acesso a esses deuses, no caso um deus da guerra que foi criado na antiga Grécia e foi assimilado pelos romanos virou um arcanjo guerreiro na Igreja Católica. Alguns esotéricos chegam a dizer que o Arcanjo Miguel foi quem encarnou como Jesus.
A expectativa é um arcanjo guerreiro, chefe supremo do exército celestial, mas a realidade é o espírito de um guerreiro grego aprisionado há milênios pela Igreja Católica para atrair as orações ao deus da guerra, uma apropriação cultural e religiosa como tantas outras que a igreja fez para ser mais facilmente aceita e assimilada.
Mas o mundo espiritual é complexo. Na prática significa que as orações ao Arcanjo Miguel feitas por devotos católicos são recebidas pela igreja católica, se a pessoa é espiritualista essa energia já vai para uma das egrégoras criadas pelos esotéricos representando o Arcanjo Miguel, sim tem mais de uma, e até espíritos mistificadores e vampirizadores se apropriam dessa energia dos devotos, ou seja, quando alguém faz uma oração para o Arcanjo Miguel, que na realidade não existe, essa energia é direcionada para outros seres.
Gelson Celistre
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Mas na obra " O Abismo" ( de R.AQ. Ranieri, orientado pelo Espírito de André Luiz)o Arcanjo Miguel é mencionado no capitulo 5 "...Pousado no penhasco mais elevado e pontiagudo, com longas asas descendo-lhe sobre as
ResponderExcluirespáduas cintilantes um Anjo de Sublime e Divina beleza dominava o abismo.
— Aquele é Gabriel, que assiste diante de Deus, — declarou Orcus com acento
carinhoso e profundo.
Senti que o meu instrutor ao dizer essas palavras falara como quem expressa um
sentimento que eu desconhecia. Eram respeito e amor ao mesmo tempo e também era uma
revelação que me fazia.
Levantei o olhar para o Anjo e verifiquei que de seu coração poderosas forças jorravam
sobre o abismo e pouco a pouco milhares de cintilações como uma chuva de estrelas
iluminavam frouxamente as sombras."
também aqui "Gabriel sobre o abismo parecia
amoroso pássaro de dimensões indescritíveis alimentando o abismo como sol que do
alto do firmamento alimenta a Terra."
E o capítulo 6 fala "... Olhei e vi que um raio safirino descia como um fio pela
ponta do penhasco onde se postara Gabriel e atingira o Gigante. Este encolheu-se todo,
agarrou-se às rochas escondendo o rosto e disse, como uma criança amuada."
E como tu falas que GABRIEL NÃO EXISTE???
Oi Márcia, gosto muito dos livros do Ranieri, mas assim com outros autores espíritas, é preciso saber separar o que é descrição do astral, no caso de regiões abismais, do que é ideologia religiosa. Não faz nenhum sentido um ser de alta envergadura espiritual ficar vigiando seres das trevas na beira de um penhasco. Essa narrativa tem uma clara conotação de afirmar que Deus não deixa ninguém sem auxílio, mesmo os que estão nas trevas. Já efetuamos resgates em locais até piores do que esses que o Ranieri descreve e nunca encontramos anjo nenhum por lá, mas entendo a necessidade das pessoas se sentirem amparadas por uma figura angelical e quem quiser que continua acreditando que existe, para mim não vai fazer diferença, minha função é informar.
ResponderExcluirVoces não encontraram anjo nenhum por lá provavelmente porque voces estavam em vibração distinta. Apesar de voces estarem numa tarefa caridosa como legionários da luz contra as trevas, sabemos que os seres superiores nos vêem e nós não os vemos por causa da nossa vibração em outra dimensão. No caso da narrativa do livro, Ranieri pôde ver Gabriel em seu explendor. Nada a ver com ideologia religiosa.
ExcluirA ideia de que seres superiores como anjos ou arcanjos são babás de espíritos primitivos como os humanos para mim é ridícula e reflete apenas a arrogância humana de se achar uma criatura especial na criação divina.
ExcluirConfesso que fiquei decepcionada em saber que o o Arcanjo Miguel na vdd não existe. Sempre direcionava pedidos e proteção a ele. Cada dia que passa vejo que nada sei.
ResponderExcluirEu não estou entendendo essa discussão.
ResponderExcluirO autor do artigo fala sobre o Arcanjo "Miguel" e a leitora Marcia cita um trecho do livro que fala do Arcanjo "Gabriel".
Por acaso Miguel e Gabriel são o mesmo?
É tudo a lesma lerda.
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