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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Ovóide

     Foi no livro Libertação, da Série André Luiz, psicografado pelo Chico Xavier, que surgiu pela primeira vez na literatura espírita o termo ovóide, para designar o estado em que se encontram espíritos inferiores que perderam o corpo astral.
"Ante o intervalo espontâneo, reparei, não longe de nós, como que ligadas às personalidades sob nosso exame, certas formas indecisas, obscuras. Semelhavam-se a pequenas esferas ovóides, cada uma das quais pouco maior que um crânio humano. Variavam profusamente nas particularidades. Algumas denunciavam movimento próprio, ao jeito de grandes amebas, respirando naquele clima espiritual; outras, contudo, pareciam em repouso, aparentemente inertes, ligadas ao halo vital das personalidades em movimento." p. 81

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Auto-obsessão esquizoide


Muitas pessoas se consultam conosco acreditando que estão sendo vítimas de algum espírito obsessor e ultimamente temos encontrado cada vez com maior frequência casos onde o obsessor dessa pessoa é ela mesma. Devido à capacidade natural que o espírito tem em se desdobrar, ou seja, em sair de seu corpo físico usando seu corpo astral, é comum encontrarmos o consulente obsidiando a si próprio, pelos motivos mais diversos.


Como nesses casos o espírito geralmente se apresenta em corpo astral com uma personalidade diferente da que tem na vida atual, apresentando-se com a aparência e consciência que teve numa vida passada, vamos chamar este fenômeno de auto-obsessão esquizoide.  Nestes casos a pessoa vítima deste fenômeno tem uma atividade interior muito intensa, pois vive em constante estado de desdobramento na dimensão astral, de tal modo que para o espírito a vida no astral passa a ser mais interessante que sua vida aqui no plano físico e é comum nesses casos ele cometer atos que atentam contra sua própria integridade física a fim de “morrer” aqui e poder atuar com maior liberdade no local onde prefere estar, a dimensão astral.
O que costuma levar a pessoa a esse estado é a insatisfação com a própria vida aqui no físico; pode ser o casamento que não vai bem, a carreira profissional, relações familiares, amorosas, etc. Pessoas que tiveram algum poder em vidas passadas, seja aqui no físico ou num período inter-vidas no astral, tem maior propensão à auto-obsessão esquizoide.
Se a pessoa tiver algum grau de mediunidade ela deixa escapar uma quantidade maior de ectoplasma para seu corpo astral durante o desdobramento e essa quantidade a mais de energia deixa o espírito com mais consciência no astral. Ao reforçar uma personalidade de vida passada ela passa a irradiar a mesma energia da existência a que a personalidade se refere e isso atrai outros espíritos que conviveram com ela naquela vida passada, atraindo tbm para si o karma relacionado àquela existência.
Ocorre uma reação em cadeia que gera e atrai uma quantidade muito grande de energias para a vida da pessoa, negativas em sua quase totalidade, tanto de energias “puras” como de energias conscientes (espíritos). Esses espíritos que são atraídos para o convívio da pessoa podem ser tanto desencarnados como encarnados.
A diferença da auto-obsessão esquizoide para a auto-obsessão "comum" é que no caso da comum a auto-obsessão se dá apenas a nível mento-emocional  com pensamentos e sentimentos da própria pessoa a atormentando e perturbando, enquanto que na auto-obsessão esquizoide existe uma outra personalidade da pessoa agindo com um certo grau de consciência, que pode ser maior ou menor, dependendo do contexto.
Vou relatar o caso de uma mulher cujas queixas eram principalmente contra uma cunhada que ela afirma ter feito magia negra contra ela e seu marido. Seu casamento não vai bem, com muitas brigas e discussões entre ela e o marido, que ela afirma não ser um bom marido nem bom pai, e ela responsabiliza a cunhada e seus feitiços por isso. Quer saber pq a cunhada a “odeia tanto”.
Inicialmente vou apenas lembrar que se alguém vai procurar acaba encontrando. Sempre que alguém vai atrás de “informações” sobre sua vida amorosa, familiar, financeira, etc, seja do presente ou do futuro, em cartomantes, espíritas videntes, genitores de santo (pai ou mãe), batuqueiros ou macumbeiros de plantão, que prometem resolver ou “trazer de volta” qualquer coisa, sempre vão dizer a ela que fizeram algum “trabalho” de magia. Isso pq o tal trabalho é o pretexto para a pessoa pagar por um outro trabalho de “desmanche”.
Várias pessoas que atendemos já nos disseram que acreditavam que a pessoa com quem foram se consultar (vidente, cartomante, etc) era “boa” pq ela “não cobrava pela consulta”, fazia esse trabalho por “caridade”. Na prática o não cobrar a consulta é a “isca” para encobri-los com o manto da caridade e passar uma imagem de boa pessoa. Mas o que ocorre realmente é que enchem a cabeça da pessoa com mentiras e ilusões e a fazem gastar dinheiro para fazer o trabalho de desmanche, que é onde tiram o dinheiro dos trouxas. Aliás essas pessoas são tão espertas que inclusive o tal trabalho de desmanche é de graça, elas não cobram nada para fazer isso, cobram apenas o material que vão utilizar, que pode ir de R$ 100,00 a milhares de reais, dependendo do poder aquisitivo e do desespero da pessoa, que elas já sondaram durante a consulta “grátis”.
Bem, sobre essa consulente a qual me referi, ao sintonizarmos com ela uma médium já percebeu um espírito entre nós, muito irritado e esbravejando que não deveríamos nos intrometer. Era um espírito feminino e com aparência de uma bruxa, velha e enrugada, coberta por um manto escuro. Esse espírito era a própria consulente e o interessante é que ela (no astral) se referia a ela (no físico) como se fosse uma outra pessoa.
A bruxa me perguntou pq eu “dei ouvidos a ela”, e dizia “ela é uma louca”, “se meta a ajudar ela que vai sobrar pra vc”, etc. Ela (a bruxa) tinha um relativo grau de consciência de sua condição no astral e afirmava que sabia bem o que fazia e que fazia pq podia, inclusive afirmou que eu não poderia “separar” ela da outra pq eu já tinha visto que elas eram a mesma pessoa.
No local onde essa bruxa vivia no astral havia vários crânios humanos, penas e ossos de animais mortos, etc. Neste local estavam vários familiares atuais da consulente, todos desdobrados, e amarrados pelos punhos e tornozelos. Esse grupo de espíritos já vem se encontrando há séculos, sempre brigando entre si. Vimos várias vidas desse grupo desde a época das tribos bárbaras até a atualidade. Sempre uns matando os outros das mais variadas formas, decepando a cabeça, envenenando, esquartejando, etc.
Numa dessas vidas numa corte europeia, encontramos a consulente, seu atual marido e a cunhada que ela acredita ter feito um “trabalho” contra ela. Naquela vida o que é seu marido e a que é sua cunhada hoje eram um casal apaixonado. A consulente tinha interesse no homem mas foi preterida por ele que amava a outra jovem. A consulente então tramou um jeito de envenenar os dois mas algo saiu errado e alguém desconfiou que ela tramava algo. Ela acabou desistindo de matar o casal mas ficou com tanto ódio de si mesmo por ter desistido que acabou se suicidando logo depois, bebeu o próprio veneno, pois não suportava ver o casal feliz.
É evidente que na vida atual esses sentimentos ainda estão muito presentes neles todos pq mesmo não trazendo as memórias de nossas vidas passadas, os sentimentos carregamos sempre conosco. Quem deu o veneno a ela naquela vida foi um bruxo que está com ela agora no astral, pois foi atraído pela energia da consulente desdobrada. Esse bruxo tentou nos atacar junto com a consulente desdobrada como bruxa, mas ambos foram neutralizados. Libertamos os familiares da consulente que ela mantinha presos, inclusive a cunhada e o próprio marido, e apagamos essa frequência da mente deles.
Além dessa frequência de bruxa se auto-obsidiando, a consulente tinha outra frequência onde atuava, relativa a vida passada dela anterior à atual, onde ela e esse bruxo que estava com ela foram nazistas e mantinham um campo de concentração no astral. Resgatamos os prisioneiros e destruímos o campo. A consulente teve sua mente apagada assim como o bruxo nessa outra frequência. Ela tinha ainda outras frequências abertas que foram fechadas. O bruxo foi preso.
Este é um caso típico de auto-obsessão esquizóide. A consulente está tendo problemas conjugais e familiares, devido a ter reencontrado nesta vida antigos companheiros de vidas passadas, principalmente o marido e a cunhada, e isso provocou o desdobramento dela na frequência da vida onde odiava os dois, o que atraiu para perto dela o espírito do bruxo que lhe deu o veneno naquela vida.
O bruxo estava no astral com a personalidade da vida onde era nazista,  mas quando sentiu a energia da consulente no astral apareceu com ela com a aparência que tinha naquela vida, e tbm a fez lembrar da vida em que ela tbm era nazista provocando o desdobramento dela nessa outra frequência tbm. Reação em cadeia. Por estar encarnada ela tem muita energia e o amigo bruxo se aproveitou disso, apesar de ter tbm muita energia por conta dos prisioneiros do campo de concentração que mantinha no astral, pois muitos dos prisioneiros eram encarnados desdobrados.
Este tipo de caso, se não tratado, acaba levando a pessoa à morte aqui no físico, se não por algum acidente provocado por ela mesmo, por alguma doença que, por mais que a pessoa se submeta a algum tratamento médico, não melhora e a leva ao óbito.
Abraço.

Gelson Celistre