Atendimento de uma mulher com trinta e poucos anos, com depressão forte, do tipo 'vitimismo' (sou tão boazinha não sei pq acontece isso comigo...), início de síndrome do pânico, etc.. Junto dela havia um espírito que foi marido dela e que morreu vitimado por um disparo de arma de fogo, feito por ela. O cidadão colocou as mãos na frente do rosto para se proteger, mas o projétil atavessou-lhe as mãos e se alojou na cabeça, vindo ele a entrar em óbito.
Este ser no entanto não tinha raiva da consulente e não estava com ela com intuito de vingar-se, mas sim de proteger outro espírito ligado à consulente, uma menino filho do casal que ela espancava e o qual provocou a morte quebrando-lhe o pescoço e escondendo o corpo dentro de um guarda-roupa. O espirito da criança apesar de tudo gostava da mãe, mas o que ele sentia acabava sendo passado pra ela. Incorporamos o garoto e conversamos com ele, que a muito custo aceitou se afastar da mãe.
Havia tbm um grupo de mulheres que foram amantes do marido da consulente naquela vida. Uma em especial queria ver a infelicidade da consulente pq em duas vidas esta já havia roubado o marido. Após muita conversa, ela, que era cigana, lembrou de um cigano que ela achava muito bonito e trouxemos este ser, tendo ela aceitado ir com ele. As demais mulheres já tinham aceitado ir sem problemas.
Além disso ainda tinha um espírito que afirmou estar convivendo com a consulente a cerca de cinco anos, inclusive fazendo sexo com ela e o noivo (encarnado). Afirmou que aproveieta as oportunidades quando ela vai faze sexo pra 'fazer junto'. Foi encaminhado pela espiritualidade. Tbm foi visto que a consulente tem uma vida 'sexual' bastante ativa no astral. A consulente já frequenta um centro espirita e afirma ter conhecimento da 'doutrina', mas apesar disso ficou 'chocada' em saber do seu passado faltoso.
Muitas pessoas que se intitulam espíritas possuem apenas um conhecimento superficial do espiritismo, frequentam o centro espírita pra conversar com as amigas e 'tomar passe', imaginando que com isso estão imunes aos ataques de espíritos obsessores e ao reencontro com seu passado delituoso.
Não basta apenas frequentar o centro espírita e 'acreditar' em espíritos e reencarnação, é preciso que a criatura envide esforços para dominar suas más tendências e inclinações menos nobres, auxiliando os demais dentro de suas possibilidades, estuando e se evangelizando.
Gelson Celistre.