Uma de nossas médiuns foi passar as férias no litoral de Santa Catarina e lá ela percebeu muita movimentação na dimensão astral e sentiu que havia algum resgate para ser feito. Quando retornou das férias, efetuamos uma verificação e logo se manifestou um espírito, com o qual conversamos um pouco.
Esse cidadão do mundo astral disse que vivia na região costeira e que havia muitos como ele vagando por ali. Perguntei-lhe sobre sua última existência aqui na Terra, ele pensou um pouco e disse que morreu no ano de 1798, de velhice.
Era marinheiro e sua função no navio segundo nos disse era a de dentista (provavelmente devido à grande incidência de escorbuto nos marinheiros naquela época, por falta de vitamina C). Para ficar mais de 200 anos vagando por ali boa coisa o sujeito não era, perguntei a ele se tinha matado alguém e ele respondeu que eventualmente eram atacados por piratas mas que devido a sua função ele nem sempre se envolvia nas batalhas, mas confessou que numa dessas batalhas tinha matado um homem.
Na verdade ele estava mentindo descaradamente, ou falseando a verdade, pois esse homem que ele matou era o capitão do navio e essa batalha a que ele se referiu era um motim que ele instigou, a fim de se tornar capitão. Entretanto, seus planos foram frustrados. Apesar do capitão ter sido morto, o motim foi debelado pelos marinheiros fiéis e o imediato assumiu o comando.
É interessante como nosso ego distorce os fatos para não revelar nossa mesquinhez e covardia, procurando sempre justificativas para nossos atos mais ignóbeis. Nesse caso não havia muito o que fazer, recolhemos uma grande quantidade de espíritos que estavam vagando no litoral catarinense, alguns vítimas de naugráfios, outros pescadores e agricultores locais e pequenos comerciantes. Nosso amigo dentista permaneceu vagando pq não aceitava o fato de não ter conseguido ser capitão, seu grande sonho. Foi adormecido e encaminhado por nossa equipe espiritual.
Gelson Celistre
Esse cidadão do mundo astral disse que vivia na região costeira e que havia muitos como ele vagando por ali. Perguntei-lhe sobre sua última existência aqui na Terra, ele pensou um pouco e disse que morreu no ano de 1798, de velhice.
Era marinheiro e sua função no navio segundo nos disse era a de dentista (provavelmente devido à grande incidência de escorbuto nos marinheiros naquela época, por falta de vitamina C). Para ficar mais de 200 anos vagando por ali boa coisa o sujeito não era, perguntei a ele se tinha matado alguém e ele respondeu que eventualmente eram atacados por piratas mas que devido a sua função ele nem sempre se envolvia nas batalhas, mas confessou que numa dessas batalhas tinha matado um homem.
Na verdade ele estava mentindo descaradamente, ou falseando a verdade, pois esse homem que ele matou era o capitão do navio e essa batalha a que ele se referiu era um motim que ele instigou, a fim de se tornar capitão. Entretanto, seus planos foram frustrados. Apesar do capitão ter sido morto, o motim foi debelado pelos marinheiros fiéis e o imediato assumiu o comando.
É interessante como nosso ego distorce os fatos para não revelar nossa mesquinhez e covardia, procurando sempre justificativas para nossos atos mais ignóbeis. Nesse caso não havia muito o que fazer, recolhemos uma grande quantidade de espíritos que estavam vagando no litoral catarinense, alguns vítimas de naugráfios, outros pescadores e agricultores locais e pequenos comerciantes. Nosso amigo dentista permaneceu vagando pq não aceitava o fato de não ter conseguido ser capitão, seu grande sonho. Foi adormecido e encaminhado por nossa equipe espiritual.
Gelson Celistre