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segunda-feira, 9 de julho de 2018

Lendas de vampiros

        Às vezes em nossos trabalhos de apometria nos deparamos com situações tão estranhas que ficção e realidade parecem se confundir. Neste relato o caso se parece muito com as lendas sobre vampiros, onde em livros ou filmes, como Drácula - de Bram Stoker, o legendário Conde Drácula tem o poder de se metamorfosear em animais, dentre eles um cão.

      
Drácula, de Bram Stoker (1992),
interpretado por Gary Oldman, direção de Francis Ford Coppola.

      A consulente assim como muitas pessoas que lêem meus relatos, busca encontrar seu caminho espiritual e nessa jornada já frequentou vários locais de várias vertentes, sem no entanto ter encontrado um lugar ou filosofia/religião que atenda seus anseios e onde sinta que aquele seja "o seu lugar".
     Vimos quer havia um espírito que a acompanhava e a induzia a frequentar esse locais e em cada um deles ele assumia uma forma condizente com as crenças dos organizadores do local e, se alguém no local tivesse vidência, o veria como um dos seres "mentores" da casa. Se era algo a ver com extra-terrestres ele se apresentava como um ET, se fosse da Grande Fraternidade Branca, como um dos pretensos mestres ascensionados das chamas coloridas ou do raio que o parta.
      A ligação deles era muito forte e os médiuns viram que esse ser a acompanhava há várias vidas. Rastreamos as vidas passadas dela até chegar na origem dessa relação, a primeira vida em que se conheceram, há muito tempo. 
      Nos deparamos com uma pequena aldeia numa região fria da Europa, um local com um inverno rigoroso, onde neva. Próximo a essa aldeia há uma cadeia de montanhas e numa delas, uma caverna muito interessante. Essa caverna, destoando do lado de fora da montanha onde a cor predominante da paisagem é o monocromático branco de neve, era aquecida e com uma iluminação muito bonita e aconchegante.
     Nessa caverna vivia um ser que não tinha forma humana e que não era da nossa dimensão, não tinha um corpo de carne como nós, e precisava disso para viver aqui e poder sair dessa caverna. Ele tinha um poder mental muito forte e começou a emitir mentalmente um chamado para que alguém da aldeia entrasse na caverna, até que isso ocorreu.
      Alguns aldeões entraram na caverna e lá dentro a voz que ouviam apenas em sua cabeça ecoava nas paredes, como se eles mesmos estivessem falando um com o outro. O ser por trás da voz os seduziu dizendo ser um deus e com promessas de riqueza caso lhe trouxessem animais como oferenda. Os aldeões gananciosos aceitaram a proposta e trouxeram vários cães para este ser, que conseguiu extrair desses animais seu fluído vital através do sangue.
     Logo ele se transformou num cão, assumiu a forma dos animais com os quais se alimentara, e já mais forte e com um corpo de carne nesta dimensão, conseguia irradiar com mais força seu poder mental. Com esse poder viu na mente dos aldeões que eles queriam ouro e riquezas e conseguiu isso para eles, transportando com seu poder essas coisas de outros locais (telecinesia). Os aldeões ficaram muito satisfeitos e logo o tal ser, agora em forma de cão, disse a eles que precisava que lhes trouxessem como oferenda seres humanos, para que ele pudesse adquirir a forma humana que ele já teria tido algum dia. Mas os aldeões ficaram com medo, a aldeia era pequena e todos se conheciam, e ao invés de sacrificarem seus pares ao tal cão, eles resolveram lacrar a entrada da caverna com o cão lá dentro.
     Passaram-se vários anos e as riquezas que aquele grupo de aldeões tinha recebido já havia sido toda gasta por eles. Alguns deles começaram a arquitetar um plano para voltar à caverna e oferecer ao cão o que ele queria, em troca de mais riqueza. O chefe dos aldeões, que foi quem decidiu prender o cão na caverna, era contra sacrificar humanos para ele mas os demais, amotinados, pretendiam prender sua filha e estuprá-la na frente dele,  e depois ir na caverna de qualquer jeito.
     Ele descobriu e mandou a filha se esconder nas montanhas, sendo que ela foi parar justamente na caverna onde vivia o tal ser em forma de cão. Ela não sabia do ocorrido pois nasceu depois do fato e seu pai nunca lhe contara nada. Com seu forte poder mental o ser fez ela mover algumas pedras de modo a poder entrar na parte da caverna onde ele estava e uma vez lá dentro, ele a seduziu e possuiu sexualmente, em forma de cão mesmo, e com a energia que conseguiu retirar dela, pôde sair da caverna e se dirigir até a aldeia, onde sugou o sangue de todos que ali habitavam, homens, mulheres e crianças.
     Com essa grande quantidade de sangue e fluído vital ele conseguiu metamorfosear seu corpo de cão em um ser humano. Voltou para a caverna e levou com ele a tal moça, que estava desacordada exausta, por conta da energia que o ser havia retirado dela. Quando ela acordou de nada se lembrava e se viu num grande castelo, sendo cortejada por um galante cavalheiro, que afirmou tê-la encontrado inconsciente numa caverna próxima a aldeia onde havia ocorrido uma grande tragédia, onde todos foram mortos por um animal raivoso.
     Eles vieram a se casar e logo a moça engravidou. Num determinado dia, andando pelo castelo, encontrou uma sala onde seu marido costumava se recolher e o viu se transformando em vários animais. Ela acabou lembrando do ocorrido e percebeu então que seu marido na verdade era o cão que ela encontrou na caverna. Conversou com algumas pessoas de sua confiança e tramou o assassinato dele, que foi levado a cabo. Depois disso ela abortou o filho que esperava dele e continuou vivendo tranquilamente no tal castelo.
     Desde então esse ser a persegue com a esperança de novamente gerar nela um filho seu, pois devido à sua constituição, ao fecundar ela esse ser transferiu a ela sua própria energia vital pois assim, se a criatura nascesse ele teria uma força física equivalente a mil  homens, além de sua incrível força mental.
     Mas a consulente ao abortar o filho da criatura viu como ele era de verdade, pois seu feto não era totalmente humano, era um híbrido com algum tipo de animal que ela nem conhecia, pois tinha estranhas protuberâncias na cabeça e seu corpo era delgado, com braços longos e apenas com três dedos.
     E assim ocorreu em várias vidas onde a consulente engravidou e este ser se ligou a ela para nascer como seu filho, mas ela sempre o abortava, e isso aconteceu também na encarnação atual dela.
     Esse ser não era deste planeta. Ele vivia num planeta rochoso muito frio, onde sua raça existia há milhares de anos. Estava ocorrendo um fenômeno astronômico em seu sistema solar e o planeta dele estava se aproximando demais de seu sol, o que havia gerado um aquecimento global que estava provocando várias alterações nos habitantes, sendo uma delas a esterilidade. Parecia que sua espécie iria se extinguir.
     Este ser era ligado ao líder supremo da tal raça e queria que eles usassem algum meio de procurar outro planeta para sobreviver, mas esse líder não queria, afirmava que se o destino de sua raça fosse a extinção que ele aceitaria mas jamais abandonaria seu planeta de origem. O ser não ficou satisfeito com isso e sem autorização de seu superior, fugiu de seu planeta através de um portal, vindo parar na tal caverna nas montanhas.
     Em sua forma natural ele tinha uns dois metros e trinta, um pouco mais alto que uma porta, seu corpo era todo delgado, tanto o tronco como os braços e pernas. Tinha apenas três dedos longos e na sua cabeça havia protuberâncias para os lados e na parte de trás, semelhante à cabeça dos ETs do filme Independence Day, com o Will Smith e Jeff Goldblum.

Independence Day (1996), dirigido por Roland Emmerich.
     Nós levamos o tal alienígena "vampiro" para a caverna onde ainda existe o tal portal e através dele contactamos o líder daquela raça, informando a ele tudo que ocorreu. O planeta deles não sucumbiu pois um outro evento astronômico alterou a órbita do planeta (seria o nosso Hecólubus/Nibiru??) mantendo-a estável, tendo sua raça sobrevivido. 
      Nossa equipe providenciou para que, após retornar a seu planeta, ele perdesse o conhecimento desse portal para que outros não caiam na tentação de vir nos visitar.
     Apesar do componente extra-terrestre esse caso se assemelha muito com as lendas de vampiros, onde eles bebem sangue e conseguem se metamorfosear em animais como cães e morcegos. Teriam as lendas de vampiros sido inspiradas por estes acontecimentos?


Gelson Celistre

     









sexta-feira, 18 de maio de 2018

O vale dos justiceiros

     Muitas pessoas imaginam que podem escapar da justiça e aqui na Terra de fato muitos criminosos ou nunca são descobertos ou quando o são acabam escapando da justiça. E assim como aqui algumas pessoas se auto elegem como agentes da justiça, como justiceiros, e fazem justiça com as próprias mãos, na dimensão astral também muitos espíritos assumem a função de justiceiros, punindo na mesma moeda espíritos que em vida aqui no físico eram criminosos. No atendimento de um menino nos deparamos com um local na dimensão astral, que vamos chamar de Vale dos Justiceiros, onde espíritos que se veem como "bons" estavam fazendo "justiça" com as próprias mãos.
 

     Os justiceiros aplicavam todo tipo de "penalidade" nos espíritos sob sua tutela. Em todo o vale se viam espíritos rastejando e sendo açoitados, baleados, apunhalados, etc., todos muito machucados, mas o que todos tinham em comum é que foram pessoas muito más em vida, por este motivo tinham karma para sofrer na mão de outros espíritos violentos como eles. O consulente que estávamos atendendo estava entre os espíritos que eram castigados pelos justiceiros e quando nossa equipe chegou ao local e disse que iríamos recolher todos eles reagiram surpresos dizendo que não estavam fazendo nada errado, pois aqueles espíritos mereciam aquilo e que eles estavam fazendo justiça.
     O atendimento foi feito à distância e o consulente em questão na vida atual é um menino com os seguintes sintomas, conforme nos relatou sua mãe:
 "Bom dia Gelson, meu nome é ...  Moro em ... e há uns dois anos leio os relatos de seu blog. Tenho um filho de 4 anos e 7 meses, ele se chama ... e há cerca de dois anos passou a cair sem motivos aparentes, caia, se levantava . Levamos ao neurologista e foi constatado convulsões, foi medicado e o problema se agravando. Muitos exames e na constatado. Nenhuma na formação cerebral, tumor ou algo que justifique. Ocorre que em Agosto de 2017 , ele ficou por 22 dias internado. Saiu do hospital sem andar e em Outubro do mesmo ano perdeu a fala. As convulsões se agravaram e hj ele só senta com apoio. Gelson, sei que estou longe de vc, mas por favor, se puder e tiver permissão, nos ajude. Estou tão desesperada. Meu filho nasceu normal, teve um desenvolvimento normal e hj não está bem. Tenho Fe em Deus que vamos conseguir descobrir o que ele tem. As convulsões de agora são bem diferentes, as mãos se contraem como garras e o corpo dele vira praticamente uma bolinha. Acordei essa madrugada e orei a Deus por uma orientação. Não sei se este é o caminho, mas me ajude!"
      Além de estar sendo "justiçado" neste local, o consulente estava com várias frequências abertas, sendo que uma delas tem ligação direta com a piora que ele teve no seu estado de modo geral. Vimos que essa frequência abriu porque a mãe foi em algum lugar fazer um trabalho para que ele melhorasse quando esteve internado. Vimos inclusive que para fazer esse trabalho o pai-de-santo desenterrou uma criança e usou seus ossos no feitiço. Essa frequência que abriu era de uma vida onde o menino era médico e tinha uma "preferência" por crianças, coisa que vimos também em outras vidas dele.
     Nessa vida ele tinha uma espécie de clínica onde tratava principalmente crianças e como era médico quando alguma criança da região tinha alguma enfermidade levavam para se consultar com ele. Só que nessa consulta além de tratar a enfermidade ele dava um jeito de criar outras, hipnotizando as crianças para que apresentassem comportamentos estranhos posteriormente para que fossem levadas para serem tratadas na clínica dele. A criança entrava com tosse e saía com um problema psiquiátrico. Uma vez na clínica a criança fatalmente morria pois ele fazia diversos experimentos com elas, que eram sedadas quando os pais ou algum familiar ia visitá-las.
     Como recurso extra de segurança ele cortava as línguas delas para que caso tivessem algum momento de lucidez não poderem contar o que sofriam ali. Como a frequência abriu e isso ele continuava a fazer no astral, por efeito de espelhamento o karma foi precipitado e ele perdeu a fala. Os movimentos do corpo ele perdeu por conta também dos experimentos que fazia com as crianças, além de estuprá-las e torturá-las, pois ele era extremamente sádico e não fazia os experimentos por "amor à ciência" e sim porque gostava de provocar a dor nas crianças.
     Em uma outra vida vimos que ele também tinha obsessão com crianças e era médico patologista num necrotério, onde costumava embalsamar os corpos de crianças e guardar em seu depósito particular. Em determinada ocasião se deparou com uma situação inusitada, uma menina dada como morta na realidade estava viva e acordou no necrotério. Ele se surpreendeu mas "aproveitou" a oportunidade para experimentar injetar formol nela ainda viva, para ver o resultado. Esse espírito da menina sofreu muito pois o formol a queimou toda por dentro e era um dos muitos espíritos que obsidiava o consulente. Foi resgatada e vai reencarnar em breve.
     Uma outra frequência do consulente era de uma vida onde ele e sua mãe eram amigos e eram os dois psicopatas. Viveram uma vida de crimes e nunca foram descobertos. Eles eram serial killers e mataram mais de 200 pessoas, assassinavam, torturavam e comiam, eram canibais. Numa outra vida a mãe era casada com ele e o pai dele desta vida era o filho. Ela descobriu que estava sendo traída e degolou o marido e o filho, e depois a si mesma. 
     Em outra ela era casada com ele também, mas ele ficou tetraplégico e ela lhe aplicou uma eutanásia, mas o amava. Numa outra ela era babá dele e o pai dele, pessoa de posses e bem conceituada na comunidade, abusava sexualmente dele. Ela um dia tentou escondê-lo do pai para que não sofresse mais abusos e como ele gemia muito ela tapou sua boca, fazendo com que involuntariamente ele morresse sufocado. Nessa também ela sentia muito amor por ele.
     Enfim, vimos que o consulente não estava no Vale dos Justiceiros por acaso. É um espírito violento e bruto e está sofrendo as consequências de seus atos pelo retorno kármico. Mas não sabemos o quanto desse karma ele já resgatou em outras vidas e se os problemas que ele tem agora são temporários, apenas em função das frequências abertas e obsessões, ou se são permanentes e ele vai vier para sempre assim. Quanto aos justiceiros, suas vítimas foram resgatadas e eles foram esclarecidos sobre suas atitudes e as possíveis consequências kármicas.

Gelson Celistre
   

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Não é assim que funciona


                Dentre os problemas relatados pela consulente na solicitação de atendimento estão “... minhas plaquetas são muito baixas e auto imune, não sei a causa, tenho dores nas articulações e estamos fechando um diagnóstico de artrite reumatoide, ... Tenho a personalidade muito forte ... Tenho pesadelos horrorosos, sei que me desdobro e vou para lugares muito feios, e tenho dificuldades em sair desses lugares, ou as vezes vou para lugares bem inusitados, como crateras de vulcões inativos, ... Tenho uma cigana que me acompanha, sinto a presença dela nos trabalhos de apolearia que frequento, mas não sei nada sobre ela, só sei que ela entra comigo para trabalhar no centro. ... Tenho pavor de altura e água, não sei como lidar com esse pavor. “


                Além disso a consulente está desenvolvendo a mediunidade em um grupo de apometria, que funciona num centro de umbanda. Recentemente num atendimento deste grupo, segundo ela me relatou, surgiram alguns dragões com os quais ela se identificou, sentindo-se diferente e até como se tivesse algum tipo de protuberância nas suas costas, sentiu-se como se fosse um deles, o que causou apreensão no dirigente do grupo.
                Inicialmente vimos que na realidade não eram dragões, apenas criações artificiais da consulente no astral. Numa vida passada ela foi sacerdotisa num templo e queria muito dominar dragões, mas quem detinha esse poder era o mago de templo e ela tentou sem sucesso roubar esse conhecimento e poder dele e acabou sendo banida. Esta frequência estava aberta e ela para tentar impressionar os membros do grupo de apometria onde trabalha criou esse cenário para parecer poderosa.
                Começamos o atendimento por aí, pois vimos que o tal grupo não tem nenhum apoio espiritual e quando se reúnem os espíritos que eles imaginam que os estão ajudando estão ali apenas para lhe roubar energia. Vimos que o centro de umbanda onde funciona o grupo de apometria está em igual situação e também não tem entidades superiores lhes dando suporte.
                Inclusive a tal cigana que acompanha a consulente estava em conluio com outros espíritos “ciganos” que acompanham o dirigente do grupo, que também é da umbanda neste centro, para que ela induzida a “desenvolver” a mediunidade na umbanda, para assim ela poder incorporar na consulente.
                Ao contrário do que pensam a consulente e o dirigente do grupo, essa cigana não é uma “guia” da consulente, e sim um espírito com o qual ela tem uma dívida e que ele veio cobrar. Em vida passada a consulente conheceu uma poderosa bruxa e pediu para ser seu aprendiz. O preço cobrado pela bruxa era uma vida e a consulente sem titubear sacrificou a própria filha para ser aceita. Após ter aprendido tudo que achou que podia com a tal bruxa a consulente a assassinou. Desde então a bruxa procura por vingança e na vida atual, estando a consulente encarnada e com mediunidade, vem acompanhando ela com essa forma de cigana. O intuito da bruxa cigana era ganhar a confiança da consulente incorporando nela para num desses momentos provocar a morte dela. Recolhemos a bruxa e fechamos a frequência que tinha ainda vários espíritos de crianças que foram sacrificados pela consulente e pela bruxa.
                A frequência de sacerdotisa da consulente estava aberta há bastante tempo e em todos os locais que ela ia para desenvolver a mediunidade ela dava um jeito de desarmonizar o local para a consulente sair e foi por causa dela que esse grupo atual onde ela vai se formou, pois é uma dissidência de outro centro. Ela apareceu desdobrada na reunião e estava furiosa nos atacando, mas foi contida e a frequência fechada.
                Mas essa frequência tinha interesse em outra, uma vida anterior da consulente na Alemanha Nazista. A consulente nesta vida passada era filha de um militar alemão com uma mulher judia. O pai dela quando teve que optar entre a família e o nazismo escolheu o nazismo e entregou a família num campo de concentração. A consulente se identificou com a ideologia nazista e convenceu seu pai de que era mais alemã que judia e se ofereceu para ajudar nos experimentos com os judeus pois nesse campo faziam experimentos. Disseram-lhe que teria que retirar os dentes de ouro dos judeus e ela disse que faria, mas não sabia como. Trouxeram uma moça e um soldado a esfaqueou e arrancou os dentes depois com a mesma faca, dizendo que tinha duas maneiras de arrancar os dentes deles, com eles vivos ou mortos. Trouxeram a mãe da consulente e ela sem titubear fez o mesmo, esfaqueou a própria mãe e antes mesmo dela morrer lhe arrancou os dentes de ouro da boca.
                 A consulente ficou trabalhando nesse centro auxiliando um médico que fazia experimentos com mulheres e crianças judias, principalmente com gêmeos, mas não era o Mengeli. Esse médico era também ocultista e fazia rituais macabros de magia negra usando os judeus como cobaias, inclusive usou as duas irmãs da consulente, que eram gêmeas com ela, eram irmãs trigêmeas. A consulente estava muito interessada nesses rituais, pois acreditava que aquilo lhe daria muito poder. Tentou o que pôde para conseguir uns livros antigos de magia que o médico ocultista tinha mas ela não permitia que ela tocasses nos livros. Ela foi surpreendida por ele tentando roubar os livros e ela o matou, mas foi presa pelos soldados do campo de concentração e mandada para as câmaras de gás.
                Esse campo de concentração ainda estava ativo no astral e havia um forte aparato de segurança, mas me apresentei com meu uniforme da SS e solicitei ao tal médico para ver os livros, disse a ele que precisava ver por conta da consulente e que a daria a ele depois, ao que ele consentiu sem problemas. Os tais livros eram poderosos mesmo e tiveram que ser isolados para transporte e posterior estudo pela nossa equipe espiritual. O tal médico ocultista foi encaminhado ao exílio e o campo foi fechado, após o resgate das vítimas e a prisão dos nazistas.
                 Neste atendimento mais uma vez nos deparamos com grupos de apometria despreparados para aquilo que se propõe, e centros que imaginam estar trabalhando com entidades do bem, quando na realidade estão apenas sendo sugados e enganados por espíritos medíocres e pouco evoluídos. Para se lidar com o mundo espiritual é preciso ter o respaldo de uma boa equipe na dimensão astral e isso não se consegue só porque quer ou porque escreveu centro espírita ou de umbanda na frente de um prédio.
           Também não é porque fez algum curso de apometria que basta estalar os dedos e sair prendendo mago negro e mandando espírito sofredor para um hospital que leu o nome num livro porque o Seu Fulano mandava os espíritos para lá. Se o dirigente do grupo não tiver uma ligação com algum hospital ou centro de atendimento no astral não tem para onde mandar nenhum espírito.
                     As pessoas criarem um grupo de apometria e ficarem "encaminhando" espíritos para hospitais sobre os quais leram ou alguém lhe disse que existe no astral, é o mesmo que você sair na rua recolhendo indigentes doentes e querer que sejam atendidos nos hospitais que existem aqui, principalmente os mais famosos, só porque você é bonzinho. Não te deixam nem entrar, quanto mais os indigentes.
                     Não existe nenhum ser de luz de plantão esperando que alguém aqui na Terra abra um centro espírita ou de umbanda ou um grupo de apometria para imediatamente fornecer toda a infraestrutura e uma equipe espiritual para que eles "trabalhem". Não é assim que funciona.

Gelson Celistre
                   

sábado, 31 de março de 2018

Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade (DDAH ou TDAH)

     O consulente nos procurou com os seguintes problemas: 

     "Busco auxílio, pois sou uma pessoa muito complicada, não consigo ver soluções positivas, faço tratamento para pânico/ansiedade, déficit de atenção desde criança e antes de começar o tratamento com remédios estava agressivo com meus familiares e minha namorada, o remédio ajuda a controlar, mas não queria depender de remédios. Nunca me senti uma pessoa normal, não consigo ter foco em nada, não defini minha carreira profissional ainda, não terminei meus estudos, acho dificuldade em tudo; tenho medo de tudo. Não sou uma pessoa de atitude, sou retraído e até antissocial. Tenho dificuldades para dormir à noite, acordo sempre cansado e desanimado, não tenho vontade de fazer nada! Não me sinto bem assim, queria ser normal, pois me sinto diferente dos outros. Meus pais tem negócio próprio onde eu poderia seguir, mas não me sinto em condições e não ajudo em nada.  Será que posso ser ajudado?"


     Costumamos fazer uma anamnese com o consulente para tentar identificar algum gatilho que tenha "disparado" o problema principal e conforme o consulente vai falando sintonizamos com ele e as imagens vão surgindo para os médiuns e vou intuindo do que se trata. Tanto eu como os médiuns percebemos que havia algo relacionado a abuso sexual na infância. Em muitos desses casos as pessoas que sofreram o abuso não lembram. Quando foi um abuso traumático a mente bloqueia as lembranças e quando foi um abuso onde a criança foi seduzida e que não foi traumático ela esquece como esquece outras coisas. 
     Nesse caso o consulente não chegou a ser abusado, mas presenciou uma cena de abuso e esse foi o gatilho para a síndrome do pânico pois o abusador é pessoa de seu convívio familiar e em outras vidas já abusou dele. Quando o consulente presenciou a cena abriram-se três frequências onde ele sofreu abuso de forma traumática em outras vidas e ele intimamente tinha a convicção de que aconteceria com ele novamente. 
     Mas com três vidas sendo vítima de abuso é evidente que antes disso ele cometeu abusos de forma muito intensa e pedi aos médiuns que procurassem por vidas anteriores onde ele gerou esse karma. Em uma vida passada o consulente foi um tipo de pioneiro que se aventurou por regiões povoadas por indígenas. Era um sujeito muito ambicioso e mau. Antes de partir em sua jornada ele estuprou a irmã, e como a mãe acabou vendo, ele matou as duas.
     Encontrou uma tribo indígena e fez um primeiro contato; ganhou a confiança dos indígenas e os traiu, facilitando a invasão da tribo por homens a seu comando, que cometeram todo tipo de atrocidade, como estupro de mulheres e crianças e assassinato e tortura dos homens. Ele próprio, apenas para mostrar que ele é quem mandava em tudo, escolhia algum indígena aleatoriamente e o matava a sangue frio. Uma das coisas que ele gostava de fazer era amarrar braços e pernas dos indígenas em cavalos e fazê-los correr, esquartejando a pessoa cruelmente.
     Aquela tribo estava praticamente toda em frente à minha casa (existe um campo de força ao redor que impede qualquer ser de entrar), inclusive uma das médiuns que chegou atrasada recebeu várias flechadas deles. Esse grupo de espíritos estava acompanhando o consulente por vingança. Retiramos esses espíritos que foram encaminhados para tratamento, pois não eram essencialmente ruins, apenas estavam presos numa situação traumática e reagiram de acordo com seus sentimentos.
     Essas frequências abertas eram a causa principal da síndrome do pânico e ansiedade que ele sente. Com o encaminhamento que demos é provável que diminua consideravelmente ou desapareça, mas vai depender do karma dele e de suas atitudes daqui por diante.
     Mas fora outras frequências abertas onde ele também não fez nada de bom, muito pelo contrário, o consulente tinha uma frequência aberta que era a responsável direta pelo seu déficit de atenção e desinteresse pela vida em geral. Ele foi um cientista e estava trabalhando em um laboratório das trevas, onde fazia todo tipo de experimento genético, tipo implantar uma cabeça de animal num ser humano e vice-versa e outras coisas absurdas. Nesse local ele era muito respeitado, tipo ele era "o cara". Em tudo que ele se propunha a fazer lá ou em tudo que lhe solicitavam fazer ele obtinha sucesso. 
     Ao descobrirmos essa frequência ele ficou possesso. No astral imediatamente se pôs a atacar os médiuns e teve que ser contido. Um recurso frequente que a espiritualidade utiliza para nos mostrar a dimensão das organizações com as quais estamos lidando é projetar o médium no espaço, bem acima da crosta terrestre e lhe mostrar em destaque no mundo todo os locais que fazem parte da organização e ligados a esse laboratório havia dezenas de locais no mundo todo, desde hospitais e clínicas até bordéis especializados em pedofilia e outras coisas mais bizarras.
      O Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade (DDAH ou TDAH) do consulente é uma situação com a qual já nos deparamos em outros atendimentos, onde o espírito possui várias frequências abertas, mas geralmente tem uma principal, onde ele gosta muito de estar. Geralmente nessa frequência ele é muito inteligente e faz algo que lhe dá muito prazer. Como lá na dimensão astral é muito bom qualquer coisa que ele faça aqui no plano físico é entediante para ele. Além disso, como o corpo físico "puxa" a consciência para si, se ele se envolver com alguma coisa aqui ele acaba saindo daquela frequência, coisa que ele não quer. 
     Essa situação onde o espírito prefere estar na dimensão astral e não aqui no físico é o que geralmente causa o DDAH ou TDAH. Também acontece com espíritos que tinham uma vida muito agitada da qual gostavam muito, na dimensão astral, e são sugados para uma nova existência carnal a contragosto. Eles guardam reminiscências na memória das coisas que faziam e que gostavam e quando se deparam com a realidade terrestre onde se tem que fazer coisas das quais não necessariamente se gosta, mas por necessidade, a mente deles fica o tempo todo como se fosse um radar buscando alguma "novidade", algo que lhes faça sentir prazer em realizar.
     Por exemplo, um espírito feminino que vivia num bordel no astral, onde era empoderada. De repente sua consciência se vê encarnada num corpo infantil cheio de necessidades e limitações que ela não tinha e que não quer ter. Ela quer fazer coisas incompatíveis com sua condição e isso gera uma espécie de revolta e desinteresse pelo "aqui agora" e faz com que o espírito se desdobre e tente voltar para onde estava. Em muitos casos ele consegue e ocorre como com o consulente mas em outros casos ele não encontra o local onde estava ou não consegue abrir completamente a frequência em que estava e o espírito fica meio que vagando, buscando algo que nem ele sabe direito o que é.
     Nesses casos informamos a pessoa que depende de um grande esforço dela tentar encontrar alguma coisa na sua vida que lhe interesse para evitar que sua mente fique vagando por aí abrindo frequências ou fazendo coisa errada nas que já estiverem abertas. Mas por ser uma condição que surge em função de karma e que acomete espíritos que já tem algum desenvolvimento mental acima da média, é também uma espécie de punição para que ele não consiga usar seu potencial mental de forma a prejudicar outras pessoas, semelhante ao autismo, pode amenizar mas curar totalmente é difícil.

Gelson Celistre

     

sexta-feira, 23 de março de 2018

O incesto e a maldição do bispo

     O incesto, união sexual ilícita entre parentes consanguíneos, afins ou adotivos, segundo o dicionário Aurélio, é um tema ainda hoje tido como tabu na maioria das sociedades. Em um atendimento recente nos deparamos com um caso que envolvia incesto entre irmãos consanguíneos, numa época onde isso era algo impensável e inadmissível, principalmente para uma família de posses e pertencente à alta classe da sociedade.


     O fato ocorreu em uma família tradicional e de muitas posses, onde entre um casal de irmãos aflorou um sentimento muito forte, sendo que a impossibilidade de viver esse amor os levou a ruína. Eram três irmãos, dois meninos e uma menina, ela alguns anos mais nova que os outros. 
     A casa da família era frequentada por pessoas influentes na sociedade, inclusive por um bispo da igreja católica. Este, ávido para abocanhar o que pudesse da fortuna da família, observou que entre o casal de irmãos havia alguma coisa diferente e por meio de um padre com quem os jovens se confessavam, ficou sabendo do amor ilícito entre eles. Na ocasião a menina tinha por volta de 15 anos.
     Esse bispo então vislumbrou uma maneira de obter lucro com essa informação e procurou o jovem casal oferecendo a eles uma solução para o problema, considerado um pecado grave pela igreja. Já que nessa vida eles não poderiam nunca se casar ou se relacionar perante os olhos de Deus e da sociedade, a solução seria eles morrerem e renascerem novamente, se reencontrando em outra vida não como irmãos ou parentes, coisa que ele como bispo e representante de Deus poderia conseguir, mediante um pacto.
     O bispo convenceu os jovens de que precisariam matar seus pais e o outro irmão, tornando-se assim os únicos herdeiros da fortuna da família, depois eles cometeriam suicídio e a fortuna seria ser doada à igreja, mediante um testamento. Com isso eles conseguiriam "comprar" a absolvição de seus pecados, iriam renascer e poderiam se amar sem impedimentos. Os jovens aceitaram a proposta, mas não como o bispo imaginara.
     Eles iriam sim assassinar seus familiares, mas não iriam se matar, ao invés disso iriam viver seu amor clandestinamente, pois sem os pais e o irmão, e com a fortuna da família à sua disposição, ninguém saberia de seus atos, a não ser quem teve a ideia, que foi o bispo, então ele deveria ser morto também. O desespero dos jovens era porque a menina estava grávida e logo o volume de sua barriga iria obrigá-la a revelar quem a tinha engravidado, o que seria um escândalo de enormes proporções, principalmente por ter sido seu irmão.
     O bispo forneceu a eles um veneno que deveriam usar para matar os familiares e eles assim o fizeram, envenenaram os pais e o irmão. O resto do plano seria algum tempo depois eles se suicidarem e deixarem a herança para a igreja. Eles seguiram seu próprio plano, assassinando o bispo. O caminho agora estava livre para eles. Porém, o bispo antevendo uma possível traição dos jovens, já os tinha envenenado sem que eles soubessem, e assim todos morreram.
     Mas o ritual com o pacto de reencontro em uma vida futura já havia sido feito, e foi bem feito, pois várias vidas após ainda estava funcionando, chamamos isso de arquepadia, quando um feitiço feito há muito tempo continua atuante. Verificamos que em suas vidas posteriores àquela, o casal sempre se encontrava, só que também sempre acontecia alguma coisa e eles acabavam se afastando, mesmo desejando ficar juntos, algo os atraía e afastava ao mesmo tempo, provocando angústia e dor a eles. A causa disso é que o bispo, após ser traído e morto pelo jovem casal, lançou uma maldição sobre o pacto e o alterou, de forma a provocar que eles se encontrassem mas não ficassem juntos.
     Foram vistas umas seis vidas do casal onde isso aconteceu, fora a vida atual onde eles vivem essa mesma situação. Se encontraram, se casaram, e o jovem que é viciado em drogas desaparece de casa por meses, eventualmente liga e diz que vai voltar, mas não aparece. A jovem, que era a consulente, disse sentir que existe algo que os une, algo que foi acordado antes do nascimento, como se fossem almas gêmeas ou algo do tipo. 
     Na realidade ele tinha a intuição sim de que havia um contrato, um pacto entre eles, mas fantasiava essa situação acreditando que Deus os tinha predestinado a viverem juntos e que não poderia se separar dele. Na dimensão astral, em desdobramento, eles tinham várias frequências abertas. A consulente afirmou ter medo e pavor de violência, tanto que chega a sonhar com pessoas ensanguentadas e isso lhe causa um grande mal-estar, só que esses sonhos eram lembranças do que ela estava fazendo em desdobramento, pois numa vida passada ela foi um serial killer que matava, mutilava e comia pessoas e bebia seu sangue. O rapaz por ser usuário de drogas e ser um espírito de baixa evolução tem uma energia horrível. Ele se apresentou em desdobramento na hora do atendimento e cheirava a algo podre. 
      Em outra frequência aberta a consulente foi uma cigana feiticeira que tinha obsessão pela beleza. Por conta disso ela matava jovens belas e bebia seu sangue, com intuito de se manter jovem. De bebês ela comia o coração. Acabou matando a filha de um cigano muito rico e ele veio a descobrir que foi ela. Ele a cortou em pedaços literalmente, sem a deixar morrer, e por fim, depois de muito mutilada, ele a queimou viva. 
     Esse espírito estava perseguindo ela há cinco vidas, com um ódio muito grande, para impedir que ela voltasse a fazer o que fez com a filha dele. Naquela vida ela tinha um punhal com o qual matava as vitimas e na vida atual ela usa um colar no pescoço com um pingente, que gosta muito, e esse pingente era um link para ela acessar aquela frequência e o tal punhal, que ainda existia no astral por conta da energia agregada. Apagamos a mente do velho cigano e destruímos o punhal da consulente, que no astral se desdobrou enlouquecida e teve que ser contida pela nossa equipe e levada para tratamento.
      Por suas atitudes o rapaz já demonstrou que não tem valores familiares nem responsabilidade, pois eles têm um filho e quem sustenta e mantém a consulente e o filho são seus familiares, pois ele desaparece e não manda dinheiro nem dá notícias, além de já ter tido um relacionamento com uma mulher casada, cujo marido quase o matou. Essa mulher acabou se separando e passou a perturbar a consulente, não só com inúmeros trabalhos de magia negra, como indo procurar os familiares do jovem pedindo ajuda, pois por causa dele perdeu o casamento.
      Em resumo, a consulente queria uma solução para seu caso e, apesar de deixar claro para ela que a decisão é e deve ser dela, nos obrigamos a dizer que
ele sumir e não aparecer por longo tempo não é uma perda e sim um "livramento".
      O que podíamos fazer foi feito, desfizemos o pacto e a maldição do bispo, ele estava no astral sem reencarnar e já nem tinha mais corpo astral, era apenas uma nuvem negra, e foi preso. Fechamos as frequências da consulente e do marido e fechamos inúmeros portais que havia na casa dela e que a ligava com ele em várias frequências.
      Por conta do histórico kármico de ambos os espíritos, a consulente e seu marido, que são o casal de irmãos incestuoso, e pelo estado dele atualmente, principalmente considerando que ela tem um filho para criar, nos parece que seria melhor ela se manter afastada dele.

Gelson Celistre 

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Fuga para a felicidade

     O consulente, um homem de cerca de trinta anos e que mora com a mãe e a irmã alguns anos mais nova, relata que sua vida desandou a alguns meses com muitas brigas na família e que resultou na perda de um emprego onde estava há cerca de três anos, além disso conforme ele: "..sem falar no sentimento de estar sempre vigiado, preso, sonhos ruins, sentimento de querer tirar a vida, dor de cabeça também... hoje estou desempregado briguei com a namorada.... mas o que me incomoda é o sentimento de tirar a vida coisa que eu nunca tive e sinto que não é minha vontade mas parece que tem alguém falando ao meu ouvido."



     Conversando com ele descobrimos que o problema começou quando ele iniciou um relacionamento com uma mulher mais velha e que já tinha um filho. Sua mãe não aprovou o relacionamento e as brigas começaram. A mãe dele foi se consultar num terreiro e disseram que a tal mulher tinha feito um "trabalho" para seu filho e que teria que fazer outro para desfazer, e a mesma coisa foi dita para a tal mulher em outro terreiro. 
     Por conta dos trabalhos que a mãe e a namorada fizeram, ao redor dele haviam várias entidades ligadas a esses trabalhos e terreiros que o deixavam perturbado. Mas isso não era tudo, pois havia uma outra entidade no astral que queria se vingar do homem.
     Em uma vida passada esse homem era um jovem homossexual que se envolveu com outro homem um pouco mais velho. Estavam apaixonados e sonhavam em fugir juntos, pois o jovem era de "família tradicional" que não aceitaria esse comportamento do filho. O outro homem mais velho juntou uma quantia considerável de dinheiro e então eles marcaram a data para sua fuga para a felicidade.
     Mas o jovem era meio inconstante emocionalmente e não tinha um caráter muito bom, ficou com medo de fugir com o amante e contou à sua família que o outro o estava ameaçando a fugir com ele e que ele mesmo não queria, então no dia e horário marcados, o amante do jovem foi preso e espancado até a morte. O jovem acabou casando com uma moça para parecer um homem de família, e usava o dinheiro do amante morto para se divertir secretamente com outros homens. O espírito do amante morto ficou perto dele após a morte e acabou com um sentimento de mágoa e ódio ao mesmo tempo, pois apesar de amar o jovem foi covardemente traído por ele.
     Mas eis que o tempo passa e na vida atual, o amante, que encontra-se desencarnado, foi atraído para junto de seu jovem amor. Acontece que a mãe do homem nesta vida é a mesma daquela vida, e a mulher mais velha com quem ele se envolveu é a mesma com quem casou na outra vida. As energias e sentimentos envolvidos "abriram a frequência" daquela vida e o amante viu uma chance de se vingar. Com intrigas influenciando os colegas e chefia do homem, conseguiu fazer ele perder o emprego e fomentar as brigas em família também. Mas apesar de estar com raiva, o espírito do amante vingativo se encontrava com o homem no astral (desdobrado) e mantinham uma relação meio tumultuada, tipo entre tapas e beijos. 
     Este espírito foi retirado de perto do rapaz e foi encaminhado por nossa equipe para receber auxílio e os espíritos ligados aos trabalhos de macumba também foram retirados e os trabalhos desfeitos. 
     Naquela vida o jovem não teve coragem de assumir sua condição sexual e enganou e causou a morte de seu amante. Sua fuga com seu amante naquela vida, se tivesse ocorrido, talvez não o levasse à felicidade, mas a fuga para a felicidade que ele fez sozinho, ocultando sua própria conduta e condenando seu amante à morte, certamente não o levou.
     Mudam os tempos e os corpos, mas os sentimentos que carregamos promovem o reencontro com nossos devedores. Nossos erros do passado em algum momento do presente ou do futuro vão cobrar de nós sua correção. 

Gelson Celistre
     


sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Abertura de caminhos

    A maioria das pessoas que acabam nos procurando em busca de um atendimento com apometria já passou por vários locais e uma coisa muito comum é as pessoas terem feito um "trabalho de magia" para "abrir os caminhos" em terreiros ou com alguém que oferece esse tipo de serviço.


     Em todos os casos que atendemos, sem exceção, o tal trabalho deu certo e de fato abriu os caminhos da pessoa. Sim, abriu os caminhos para que espíritos malignos, medíocres e de baixa vibração, verdadeiros seres das trevas, entrassem pela porta da frente na vida dela.
     Eu imagino que quem procura este tipo de trabalho deve estar meio desesperado com a própria situação ou então é alguém muito ambicioso, mas me pergunto se essas pessoas fazem ideia de como vai ser feita essa abertura de seus caminhos, que estão aparentemente fechados.
     Para quem não sabe vou explicar: a pessoa vai ter que pagar uma quantia para que o trabalho seja feito e dependendo de quem faz pode ser mais ou menos caro, e pode ser utilizado desde velas, ervas e flores até sacrifícios de animais, inclusive humanos (sim, isso ainda acontece).
     Mas como funciona o trabalho na prática? Esse tipo de trabalho é um contrato entre quem encomendou o trabalho e as entidades desencarnadas que trabalharão nele. O que o sacerdote ou seja lá quem fizer o tal trabalho faz é ligar a pessoa a um ou mais espíritos, tipo uns "padrinhos", que vão tentar "arrumar" as coisas para ela. Se a pessoa for procurar um emprego esses espíritos vão tentar influenciar o contratante a escolher seu "afilhado" ou se ela tiver algum tipo de negócio os padrinhos vão tentar lhe arrumar clientes e por aí vai.
     O que provavelmente essas pessoas não sabem é que esse contrato de prestação de serviços é bilateral e que o valor pago financeiramente não é única obrigação do contratante, pois assim como esses espíritos lhe prestaram serviços essa pessoa também vai ter que prestar serviços a eles. E de que maneira?
     O que eles mais demandam é nossa energia, o ectoplasma, e essa pessoa passa a ser um fornecedor, ou seja, passa a ser vampirizada. Também podem colocá-la para fazer alguma outra atividade de que tenham necessidade no astral pois costumam desdobrar a pessoa e a levar para locais no astral para servir às suas necessidades, inclusive sexuais. Sem falar que passam a se relacionar com espíritos da pior qualidade e isso vai gerar consequências em todas as áreas de sua vida.
     E o pior é que nesse contrato o contratado, que são as entidades, não tem responsabilidade pelo sucesso ou não do serviço que prometeram prestar, ou seja, se as coisas derem certo ou não para a pessoa, ela fica devendo do mesmo modo. E para azar dessas pessoas, eles nunca prestam um serviço que preste, isto é, os caminhos dessas pessoas não se abrem como elas gostariam. Aliás é como provavelmente já aconteceu com todo mundo aqui que contratou alguém para um serviço que saiu caro e foi mal feito, quem já construiu sabe bem como é isso.
     Então fica aqui um alerta, se você quer que seus caminhos se abram, trabalhe mais, seja mais correto, mais ético, que as coisas vão melhorar. Pode não ser o tanto que você quer mas certamente vai ser o tanto que você merece de acordo com o seu karma e você não vai piorar sua situação se tornando escravo de entidades das trevas, sim, porque "orixá" não tem poder para abrir caminho de ninguém pois ninguém está acima da lei (do karma) e se você não tem é porque não fez por merecer, e o merecimento se obtém com ações (trabalho) e não com trabalhos de magia (negra).
     Com a apometria nós podemos "limpar" as energias, retirar chips, obsessores, resgatar bolsões de espíritos ligados a pessoa e fechar frequências abertas (onde a pessoa pode estar piorando seu karma) que influenciam negativamente na sua vida atual e nos seus "caminhos", sempre ocorre uma melhora, mas não podemos garantir que a pessoa vai ter sucesso financeiro ou emocional, pois isso depende principalmente do karma que ela está resgatando, o que podemos ver num atendimento e dar um prognóstico para a pessoa.

Gelson Celistre

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Armadilha

     Recentemente recebi uma solicitação de atendimento de uma mãe para seu filho de pouco mais de dois anos. Ela alegava que a criança tinha baixa imunidade, que desde que nasceu a criança tem dificuldades para dormir, que sempre pega várias doenças, etc. Relata a mãe que em certa ocasião a criança "... acordou com os olhos totalmente pretos olhando pra porta do quarto (nesta porta onde ele acordava de noite assutado gritando e apostando pra lá) eram 7hrs da manhã, chamava ele e ele com os olhos todo preto não olhava pra mim nem parecia me ouvir, ai voltou a dormir e as 10hrs da manhã acordou dando murros na grade do berço de pé e berrando muito, ...". 


     Ela afirma ainda que "minha sogra trabalha com magia negra, ela faz coisas pra mim me separar do meu marido, ja apareceu terra de cemitério na porta de entrada no nosso quarto, entre os pés da nossa cama do meu lado, ja apareceu enchame de moscas na sala do nada. e quando isto aparecia, meu filho ficou muito doente com penumonia pela primeira vez com 1 ano, meu marido perdeu emprego logo apos isto aparecer... ando vendo vulto preto na cabeceira do berço dele, ele nao dorme bem a noite toda, briga pra dormir, acorda querendo ir pra nossa cama, tem pesadelos, é sonambulo, acorda de olhos fechados, chorando muito e nao tem oração, nem nada que acalme ele." 

    Pelo relato o caso da criança parecia mesmo grave e informei a ela uma data disponível para atendimento, sendo que ela confirmou que viria. Eu enviei um e-mail com as instruções e o endereço e disse que não era para ela trazer a criança junto, que ela representaria o filho na consulta. Então ela me respondeu indignada questionando o motivo de a criança não poder comparecer, porque ela já havia feito duas apometrias, e nesses locais era diferente pois a criança participou do atendimento:

      "já fizemos  apometria na casa espirita ..., onde eu tinha muitas dores no útero e lá acharam cordoes vermelhos amarrados, limparam, colocaram dreno e depois de 21 dias voltei e tiraram o dreno, melhorei, pois nao dormia a noite também de tanta dor, e meu filho após fizerem a desobssessão lá viram q ele tinha a companhia da mae dele de outras vidas, que via nele o filho grande e adulto e nao me deixava ser a mae dele. ele foi fazer a desobssessão lá justamente pq brigava comigo, nao queria ficar comigo era o pai dele pra tudo, parecia que ele me odiava um bebe de meses na época, ai encaminharam ela pra luz, mas no outro dia em casa eu com ele, e ele apontava pro quarto dele e dizia q tinha a mamae dele lá, ai eu ia la e perguntava onde e ele mostrava no berço, na tv, na janela,..." 


      No outro local "...colocaram meu filho deitado na maca com vários cristais com luzes em pontos estratégicos e não falavam nem manifestavam nada, era tudo rápido, só trabalhavam e liberavam ele."
     Eu respondi que não tem sentido uma criança de dois anos participar de uma reunião onde os médiuns vão ver coisas de vidas passadas deles, espíritos que o acompanham, obsessores, e outras coisa pois ele não vai entender nada. Sugeri ainda que ela lesse relatos no meu blog e a apostila de apometria que eu lhe enviei. Mas ela não ficou satisfeita e respondeu que ela já havia trabalhado como médium em um desses locais onde ela e o filho foram atendidos e que conhecia apometria. Eu disse a ela que na verdade ela não tinha a mínima ideia do que era apometria e ainda sugeri que ela lesse uma postagem minha sobre o desenvolvimento da mediunidade. 
      Ela agendou o atendimento mas logo depois desmarcou afirmando que não gostou do jeito que falei com ela e que havia conseguido outra apometria na mesma casa espírita onde já foi atendida e onde já trabalhou como médium (a mesma onde teriam encaminhado para a luz um espírito que o filho viu no quarto dele no dia seguinte, segundo ela própria). 

     Apesar dela ter cancelado a consulta tivemos que dar um encaminhamento na situação. Vimos que a criança de fato estava muito mal e que sofria de fortes processos obsessivos. Só que, além da predisposição kármica dessa criança, esses obsessores o estavam aterrorizando por causa de sua própria mãe, pois ela no intimo não queria ter esse filho e acha que ele atrapalha a vida dela.

     Ela e o filho são espíritos altamente desarmoniosos entre si, endividados karmicamente e com atuação em magia negra e feitiçaria em vidas passadas. Ela nasceu com mediunidade mas seu conhecimento sobre o assunto é superficial e apesar de afirmar que já trabalhou num centro espírita, não tem nenhum desenvolvimento. Desde que a criança nasceu a leva em tudo quanto é lugar para a curar dos males que ela mesma provoca espiritualmente.

     Além de tudo isso, ainda descobrimos que o atendimento da criança na verdade era uma armadilha e que essa mulher estava sendo usada por espíritos das trevas que querem a dissolução do nosso grupo de apometria.
     Esses espíritos malignos pretendiam que ela levasse o filho pessoalmente para ser atendido, pois na hora do atendimento eles iriam tentar provocar a morte dele, que passaria muito mal e teria que ser levado direto para um hospital. Esse era o plano e considerando o karma da criança haveria uma alta probabilidade de que ela viesse mesmo a morrer. Foi por esse motivo que ela ficou indignada por eu ter dito que a criança não deveria comparecer no atendimento, somente ela.

     Se esse plano das trevas se concretizasse esta mulher então iria colocar a culpa da morte do filho em nosso grupo, com muito estardalhaço, iria fazer um escândalo que tomaria grandes proporções e iria nos causar enormes transtornos, inclusive judiciais e financeiros. O objetivo das trevas era denegrir a imagem do nosso trabalho e com isso acabar com nosso grupo de apometria. 

     Este caso é interessante para analisarmos as diversas questões que envolvem um trabalho espiritual como esse que realizamos. Lidamos com pessoas desequilibradas emocional e espiritualmente e com espíritos das trevas de alta periculosidade que tentam de diversas formas nos destruir. De quebra ainda acabamos tendo que limpar a sujeira que supostos apômetras despreparados fazem, que além de não ajudar ainda pioram a situação dos consulentes. 
     
     Esta não foi a primeira vez que algum consulente era na verdade uma armadilha para tentarem acabar com nosso grupo, mas assim como outros seres das trevas que já tentaram, estes também falharam. Ainda vamos incomodar essa turma por muito tempo.

Gelson Celistre



quarta-feira, 14 de junho de 2017

O ceifador de vidas

     Circula pela internet a história de um homem vietnamita que recolhe bebês abortados para os sepultar e até criou um cemitério, há mais de 15 anos, que já conta com mais de 10.000 túmulos de bebês. Ele também criou um abrigo e acolhe mais de 100 crianças sem lar ou que seriam abortadas. É uma pessoa muito simples e sem posses e praticamente dedica sua vida a isso. 


Cemitério de bebês abortados
     Em uma vida anterior esse homem já havia tido contato com muitos bebês, pois ele adorava um demônio que se alimentava de bebês mortos. Esse homem sacrificou milhares de bebês para o que ele acreditava ser um deus, mas que era um ser demoníaco, num ritual macabro onde ele matava o bebê e bebia seu sangue. Ele tinha uma parteira que lhe "fornecia" bebês, pois fazia muitos partos e dizia que muitos bebês nasciam mortos, o que até era meio comum naquela localidade, em outros casos a mãe não queria o filho e ela dizia que iria arrumar alguém para adotar a criança. Quando não conseguia bebês por esses meios ele os sequestrava.
     Naquela vida ele alcançou um tal estado de loucura que passou a achar que ele próprio era um deus e passou a ofertar os bebês mortos a ele mesmo. Como nada é por acaso, ele foi descoberto porque essa parteira foi denunciada pela própria filha quando descobriu o que ela fazia, e através dela chegaram a ele, que acabou sendo sentenciado a morte.
     Pelo processo natural de reencarnação esquecemos o que fizemos em vidas passadas mas em nosso inconsciente as lembranças ficam armazenadas e alguma coisa pode servir de gatilho para que essas lembranças despertem sentimentos e desejos em nossa vida atual. Foi o que aconteceu com esse homem ao ir a um hospital com sua mulher grávida; o contato com o ambiente onde havia muitos bebês despertou em seu inconsciente as lembranças da vida passada onde ele sacrificava os bebês e ele como estava arrependido resolveu sepultá-las como uma forma de se redimir.
     Porém, ao mesmo tempo que essa lembrança a nível inconsciente despertou nele a vontade de fazer alguma coisa para ajudar, ela tbm mostrou ao "deus" (demônio) ao qual ele servia naquela vida onde ele estava encarnado agora. O homem de fato se sensibilizou com a situação e queria fazer algo para ajudar bebês, mas o demônio também gostou dessa ideia pois queria que o homem trabalhasse para ele nessa vida novamente lhe ofertando bebês. 
     No astral o homem viu qual era a intenção do demônio e que ele ia aprisionar a alma desses bebês e vampirizá-los mas o demônio o escravizou e ameaçou acabar com a família dele aqui no físico. Vimos também que um espírito socorrista empenhado em ajudar o tal homem a resgatar seu carma, o incentivou a continuar com esse projeto também e o inspirou a criar o abrigo para crianças sem lar, pois assim muitos dos espíritos que ele sacrificou na outra vida acabariam vindo morar sob a tutela dele, o que de fato aconteceu.
     Então de fato apesar de a nível consciente aqui ele querer fazer alguma coisa para ajudar os bebês, na realidade ele os estava recolhendo para este ser demoníaco, a quem passou a servir novamente.
      Quando chegamos no cemitério de bebês encontramos aprisionados mais de 10.000 bebês. O homem estava lá desdobrado também, e chorava por não ter condições de libertar aquelas almas. Ele realmente havia se arrependido do que fez na outra vida.
      Prendemos o demônio, que era do tipo exótico com chifres e cara de mau, que será exilado, ou seja, vai para um outro planeta primitivo, mais afim com suas energias densas. Quanto ao homem que recolhe os bebês, fechamos aquela frequência de vida passada e libertamos as almas dos bebês abortados. 
     Por uma dessas coincidências do destino (será??), uma das médiuns do meu grupo de apometria foi a filha da parteira que a denunciou naquela vida passada e levou à prisão do assassino dos bebês, o que facilitou nossa sintonia com essa situação nessa vida e a prisão do ser que estava se alimentando dos bebês.
     No passado esse homem foi um ceifador de vidas e nessa vida, arrependido, procura se redimir de seus crimes. Mas por mais de 15 anos, apesar de aqui na dimensão física acreditar estar fazendo um "bem" para esses bebês abortados, no astral continuava a servir ao "deus" que adorava outrora, mesmo a contragosto. A partir de agora os bebês que forem sepultados por ele serão resgatados e encaminhados a uma nova existência, sem servir de alimento para nenhum demônio.

Gelson Celistre

segunda-feira, 5 de junho de 2017

A bruxa Sarah

     
     Este relato é de um atendimento que fiz para uma moça que em várias de suas vidas passadas foi uma bruxa muito poderosa. O tratamento foi com terapia de vidas passadas e com apometria. 
     A quase totalidade das pessoas ao reencarnar esquece de tudo, fica com sua mente vazia, para poder criar uma nova personalidade. Mas diferente da maioria das pessoas essa bruxa conseguiu manter uma personalidade ativa no astral enquanto estava reencarnando durante várias vidas, isto é, mesmo reencarnando ela não esqueceu quem era, não perdeu essa personalidade de bruxa e nem o poder que já havia conquistado. 


     Tratamos várias vidas passadas e numa dessas que acessamos ela literalmente saiu do mundo dos mortos para resgatar a si mesma que já estava reencarnada, era um bebê, e seria devorada por um grupo de bruxas. A regressão começou com ela vendo a seguinte cena: Uma mulher com roupa de safari se esgueira pela floresta, escala uma escarpa e sobe numa árvore no alto de uma montanha, de onde retira alguns filhotes de uma ave de rapina. Ela coloca os filhotes num pote de vidro e os carrega com cuidado, sendo que no caminho de volta ela até cava o chão para encontrar algumas minhocas e dar aos filhotes, para que não morressem de fome. 
     A mulher chega num vilarejo onde há um altar de pedra com uma pequena escultura de um deus. Nesse altar de pedra se fazem oferendas para o deus representado na escultura e a mulher então coloca nesse altar os filhotes de pássaro, ao mesmo tempo que ergue os braços e recita algumas palavras num idioma estranho. Enquanto ela recitava seus encantamentos, a pedra do altar sobre o qual estavam os filhotes começou a engoli-los, ficando como se fosse mercúrio líquido, e os filhotes desaparecem dentro dela, que depois voltou à sua textura normal de rocha. 
     Após isso a mulher sai da aldeia e atravessa uma floresta, dirigindo-se a uma colina onde no alto existe um cemitério. Neste cemitério está enterrada a bruxa Sarah, à qual ela vai invocar do mundo dos mortos. A oferenda dos filhotes foi feita com essa finalidade. A mulher cava o túmulo de Sarah até encontrar os ossos, os quais ela retira até conseguir montar o esqueleto da  bruxa por completo, sobre o qual ela joga um pó preparado segundo antigos manuscritos de magia. 
     Nesse instante, enquanto a terra engole os ossos que a pouco lhe tinham retirado, emerge da terra o espírito da bruxa Sarah com um estranho brilho, carregada por espíritos parecendo zumbis. A mulher conversa com a bruxa como se cobrasse dela algum favor por a tê-la invocado, mas Sarah "incorpora" na mulher e a deixa muda, enquanto extrai seu ectoplasma. 
     Sarah então sai do corpo da mulher e se transforma num agênere, um espírito materializado em carne e osso. Ela se dirige à vila próxima e entra numa casa onde habitam quatro mulheres, quatro bruxas, que ficam apavoradas quando a vêem e tentam atacá-la, sem sucesso, pois Sarah passa por elas como se nem existissem. 
     Num dos cômodos da casa havia um bebê e Sarah avançou sobre ele avidamente. Começando pela cabeça, com grandes mordidas de uma boca e dentes pontiagudos que não pareciam humanos, devorou o bebê, literalmente. Logo em seguida voltou para a sala onde estavam as quatro bruxas e gritando perguntou a elas: - Onde estão? Onde estão
     As bruxas revelaram um alçapão que levava para o porão da casa e lá embaixo Sarah encontrou mais nove bebês, que devorou do mesmo jeito que o anterior, exceto um deles, uma menina, que Sarah pegou no colo e levou com ela, saindo da casa. 
     Sarah foi até um riacho próximo onde mergulhou a cabeça da criança várias vezes, depois pegou algumas ervas e esfregou na cabeça da menina. Em seguida levou a menina para o cemitério onde antes ela mesma estava enterrada e desenterrou um colar com um dente canino com símbolos gravados, que amarrou no pescoço da menina. O colar  era de Sarah na vida anterior. Depois disso enterrou a criança no cemitério, no mesmo local onde seus ossos estavam enterrados. 
     Sarah saiu dali e apareceu em frente a uma enorme árvore, de grande diâmetro, tão grande que havia uma porta em seu tronco oco por onde ela entrou e desceu uma escada, chegando numa caverna abaixo, onde as raízes da árvore estavam aparentes, como as raízes de árvores em mangues e pântanos. Sarah pegou algumas dessas raízes e arrancando a ponta delas do chão, as cravou em seu próprio corpo. Em seguida ela foi desfalecendo, como se estivesse sem forças, até sumir por completo para se ligar definitivamente à sua nova vida na matéria, no corpo do bebê que ela mesma enterrou no cemitério.
     Enquanto isso, uma figura bizarra a tudo observava, um demônio "clássico", com longos chifres retorcidos e patas de bode. Esse demônio é um serviçal de Sarah, uma entidade que a serve há séculos e que a ajuda a manter essa frequência ativa. Esse demônio foi até o cemitério onde Sarah enterrou a menina e a desenterrou ainda viva. O demônio a tirou dali e a teleportou para uma cidade distante, deixando-a na porta de um orfanato.
     Passados alguns anos encontramos essa menina, a nova Sarah reencarnada, já adolescente e vivendo junto a um casal que a adotou. No porão da casa em que vive ela tem um local onde realiza rituais de magia negra de um livro que ela mesma escreveu, sempre auxiliada por esse demônio, que anda com ela o tempo todo. Num determinado dia, quando estava com 13 anos, ela chega em casa após a escola e assassina os pais adotivos a facadas. Ela é tratada como uma doente mental e encaminhada a um manicômio. Nesse manicômio ela cria um culto de satanismo com algumas outras internas e realiza rituais de sexo e magia negra.
     Durante cerca de quatro anos várias moças que estavam internadas no manicômio foram mortas nesses rituais e tiveram seus corações arrancados e guardados nas gavetas de uma velha cômoda. Mas Sarah estava ali com um propósito específico. Estando ela com 17 anos iniciou a última parte de seu plano para aquela existência. Ela já havia conseguido muita energia das vítimas dos rituais e ordenou que suas seguidoras assassinassem alguns funcionários do manicômio, o que fizeram na calada da noite, enforcando-os enquanto dormiam. Os funcionários que não morreram assassinados sucumbiram às chamas pois as seguidoras de Sarah incendiaram o manicômio, matando centenas de pessoas. O ritual final da bruxa Sarah reencarnada era ela própria se libertar dessa existência física, deixando essa vida e retornando para sua árvore da vida, recarregada com o ectoplasma das inúmeras vítimas de seus rituais e do incêndio do manicômio.
     Na vida atual, nessa encarnação, uma nova Sarah reencarnada nos procurou, tinha cerca de 20 anos de idade e já havia entrado num processo que a levaria à loucura e ao suicídio, com diagnóstico médico de despersonalização e síndrome do pânico. Apuramos que nas suas últimas 16 vidas antes da atual, num período de mais de 500 anos, ela tem provocado a própria morte para conseguir manter ativa a personalidade dominante da bruxa Sarah. Agora no entanto prendemos o demônio que a servia e apagamos essa frequência da mente dela, que a partir de agora vai cumprir seu karma como todo mundo.
     A título de curiosidade, na vida atual a bruxa Sarah quando nos procurou, claro que sem ter a menor ideia dessa sua identidade dominante de vidas passadas, estava com mais de cem frequências abertas, todas de vidas onde ela era foi uma pessoa muito ruim, quando não envolvida com magia negra e satanismo, sendo um psicopata serial killer. Enquanto a tratamos conseguimos fechar umas 40 dessas frequências, não por merecimento dela, mas porque havia centenas, em algumas milhares, de espíritos aprisionados por ela nessas frequências. Após desaparecerem os sintomas que a fizeram nos procurar, ela abandonou o tratamento.

Gelson Celistre