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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Não é assim que funciona


                Dentre os problemas relatados pela consulente na solicitação de atendimento estão “... minhas plaquetas são muito baixas e auto imune, não sei a causa, tenho dores nas articulações e estamos fechando um diagnóstico de artrite reumatoide, ... Tenho a personalidade muito forte ... Tenho pesadelos horrorosos, sei que me desdobro e vou para lugares muito feios, e tenho dificuldades em sair desses lugares, ou as vezes vou para lugares bem inusitados, como crateras de vulcões inativos, ... Tenho uma cigana que me acompanha, sinto a presença dela nos trabalhos de apolearia que frequento, mas não sei nada sobre ela, só sei que ela entra comigo para trabalhar no centro. ... Tenho pavor de altura e água, não sei como lidar com esse pavor. “


                Além disso a consulente está desenvolvendo a mediunidade em um grupo de apometria, que funciona num centro de umbanda. Recentemente num atendimento deste grupo, segundo ela me relatou, surgiram alguns dragões com os quais ela se identificou, sentindo-se diferente e até como se tivesse algum tipo de protuberância nas suas costas, sentiu-se como se fosse um deles, o que causou apreensão no dirigente do grupo.
                Inicialmente vimos que na realidade não eram dragões, apenas criações artificiais da consulente no astral. Numa vida passada ela foi sacerdotisa num templo e queria muito dominar dragões, mas quem detinha esse poder era o mago de templo e ela tentou sem sucesso roubar esse conhecimento e poder dele e acabou sendo banida. Esta frequência estava aberta e ela para tentar impressionar os membros do grupo de apometria onde trabalha criou esse cenário para parecer poderosa.
                Começamos o atendimento por aí, pois vimos que o tal grupo não tem nenhum apoio espiritual e quando se reúnem os espíritos que eles imaginam que os estão ajudando estão ali apenas para lhe roubar energia. Vimos que o centro de umbanda onde funciona o grupo de apometria está em igual situação e também não tem entidades superiores lhes dando suporte.
                Inclusive a tal cigana que acompanha a consulente estava em conluio com outros espíritos “ciganos” que acompanham o dirigente do grupo, que também é da umbanda neste centro, para que ela induzida a “desenvolver” a mediunidade na umbanda, para assim ela poder incorporar na consulente.
                Ao contrário do que pensam a consulente e o dirigente do grupo, essa cigana não é uma “guia” da consulente, e sim um espírito com o qual ela tem uma dívida e que ele veio cobrar. Em vida passada a consulente conheceu uma poderosa bruxa e pediu para ser seu aprendiz. O preço cobrado pela bruxa era uma vida e a consulente sem titubear sacrificou a própria filha para ser aceita. Após ter aprendido tudo que achou que podia com a tal bruxa a consulente a assassinou. Desde então a bruxa procura por vingança e na vida atual, estando a consulente encarnada e com mediunidade, vem acompanhando ela com essa forma de cigana. O intuito da bruxa cigana era ganhar a confiança da consulente incorporando nela para num desses momentos provocar a morte dela. Recolhemos a bruxa e fechamos a frequência que tinha ainda vários espíritos de crianças que foram sacrificados pela consulente e pela bruxa.
                A frequência de sacerdotisa da consulente estava aberta há bastante tempo e em todos os locais que ela ia para desenvolver a mediunidade ela dava um jeito de desarmonizar o local para a consulente sair e foi por causa dela que esse grupo atual onde ela vai se formou, pois é uma dissidência de outro centro. Ela apareceu desdobrada na reunião e estava furiosa nos atacando, mas foi contida e a frequência fechada.
                Mas essa frequência tinha interesse em outra, uma vida anterior da consulente na Alemanha Nazista. A consulente nesta vida passada era filha de um militar alemão com uma mulher judia. O pai dela quando teve que optar entre a família e o nazismo escolheu o nazismo e entregou a família num campo de concentração. A consulente se identificou com a ideologia nazista e convenceu seu pai de que era mais alemã que judia e se ofereceu para ajudar nos experimentos com os judeus pois nesse campo faziam experimentos. Disseram-lhe que teria que retirar os dentes de ouro dos judeus e ela disse que faria, mas não sabia como. Trouxeram uma moça e um soldado a esfaqueou e arrancou os dentes depois com a mesma faca, dizendo que tinha duas maneiras de arrancar os dentes deles, com eles vivos ou mortos. Trouxeram a mãe da consulente e ela sem titubear fez o mesmo, esfaqueou a própria mãe e antes mesmo dela morrer lhe arrancou os dentes de ouro da boca.
                 A consulente ficou trabalhando nesse centro auxiliando um médico que fazia experimentos com mulheres e crianças judias, principalmente com gêmeos, mas não era o Mengeli. Esse médico era também ocultista e fazia rituais macabros de magia negra usando os judeus como cobaias, inclusive usou as duas irmãs da consulente, que eram gêmeas com ela, eram irmãs trigêmeas. A consulente estava muito interessada nesses rituais, pois acreditava que aquilo lhe daria muito poder. Tentou o que pôde para conseguir uns livros antigos de magia que o médico ocultista tinha mas ela não permitia que ela tocasses nos livros. Ela foi surpreendida por ele tentando roubar os livros e ela o matou, mas foi presa pelos soldados do campo de concentração e mandada para as câmaras de gás.
                Esse campo de concentração ainda estava ativo no astral e havia um forte aparato de segurança, mas me apresentei com meu uniforme da SS e solicitei ao tal médico para ver os livros, disse a ele que precisava ver por conta da consulente e que a daria a ele depois, ao que ele consentiu sem problemas. Os tais livros eram poderosos mesmo e tiveram que ser isolados para transporte e posterior estudo pela nossa equipe espiritual. O tal médico ocultista foi encaminhado ao exílio e o campo foi fechado, após o resgate das vítimas e a prisão dos nazistas.
                 Neste atendimento mais uma vez nos deparamos com grupos de apometria despreparados para aquilo que se propõe, e centros que imaginam estar trabalhando com entidades do bem, quando na realidade estão apenas sendo sugados e enganados por espíritos medíocres e pouco evoluídos. Para se lidar com o mundo espiritual é preciso ter o respaldo de uma boa equipe na dimensão astral e isso não se consegue só porque quer ou porque escreveu centro espírita ou de umbanda na frente de um prédio.
           Também não é porque fez algum curso de apometria que basta estalar os dedos e sair prendendo mago negro e mandando espírito sofredor para um hospital que leu o nome num livro porque o Seu Fulano mandava os espíritos para lá. Se o dirigente do grupo não tiver uma ligação com algum hospital ou centro de atendimento no astral não tem para onde mandar nenhum espírito.
                     As pessoas criarem um grupo de apometria e ficarem "encaminhando" espíritos para hospitais sobre os quais leram ou alguém lhe disse que existe no astral, é o mesmo que você sair na rua recolhendo indigentes doentes e querer que sejam atendidos nos hospitais que existem aqui, principalmente os mais famosos, só porque você é bonzinho. Não te deixam nem entrar, quanto mais os indigentes.
                     Não existe nenhum ser de luz de plantão esperando que alguém aqui na Terra abra um centro espírita ou de umbanda ou um grupo de apometria para imediatamente fornecer toda a infraestrutura e uma equipe espiritual para que eles "trabalhem". Não é assim que funciona.

Gelson Celistre
                   

sábado, 31 de março de 2018

Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade (DDAH ou TDAH)

     O consulente nos procurou com os seguintes problemas: 

     "Busco auxílio, pois sou uma pessoa muito complicada, não consigo ver soluções positivas, faço tratamento para pânico/ansiedade, déficit de atenção desde criança e antes de começar o tratamento com remédios estava agressivo com meus familiares e minha namorada, o remédio ajuda a controlar, mas não queria depender de remédios. Nunca me senti uma pessoa normal, não consigo ter foco em nada, não defini minha carreira profissional ainda, não terminei meus estudos, acho dificuldade em tudo; tenho medo de tudo. Não sou uma pessoa de atitude, sou retraído e até antissocial. Tenho dificuldades para dormir à noite, acordo sempre cansado e desanimado, não tenho vontade de fazer nada! Não me sinto bem assim, queria ser normal, pois me sinto diferente dos outros. Meus pais tem negócio próprio onde eu poderia seguir, mas não me sinto em condições e não ajudo em nada.  Será que posso ser ajudado?"


     Costumamos fazer uma anamnese com o consulente para tentar identificar algum gatilho que tenha "disparado" o problema principal e conforme o consulente vai falando sintonizamos com ele e as imagens vão surgindo para os médiuns e vou intuindo do que se trata. Tanto eu como os médiuns percebemos que havia algo relacionado a abuso sexual na infância. Em muitos desses casos as pessoas que sofreram o abuso não lembram. Quando foi um abuso traumático a mente bloqueia as lembranças e quando foi um abuso onde a criança foi seduzida e que não foi traumático ela esquece como esquece outras coisas. 
     Nesse caso o consulente não chegou a ser abusado, mas presenciou uma cena de abuso e esse foi o gatilho para a síndrome do pânico pois o abusador é pessoa de seu convívio familiar e em outras vidas já abusou dele. Quando o consulente presenciou a cena abriram-se três frequências onde ele sofreu abuso de forma traumática em outras vidas e ele intimamente tinha a convicção de que aconteceria com ele novamente. 
     Mas com três vidas sendo vítima de abuso é evidente que antes disso ele cometeu abusos de forma muito intensa e pedi aos médiuns que procurassem por vidas anteriores onde ele gerou esse karma. Em uma vida passada o consulente foi um tipo de pioneiro que se aventurou por regiões povoadas por indígenas. Era um sujeito muito ambicioso e mau. Antes de partir em sua jornada ele estuprou a irmã, e como a mãe acabou vendo, ele matou as duas.
     Encontrou uma tribo indígena e fez um primeiro contato; ganhou a confiança dos indígenas e os traiu, facilitando a invasão da tribo por homens a seu comando, que cometeram todo tipo de atrocidade, como estupro de mulheres e crianças e assassinato e tortura dos homens. Ele próprio, apenas para mostrar que ele é quem mandava em tudo, escolhia algum indígena aleatoriamente e o matava a sangue frio. Uma das coisas que ele gostava de fazer era amarrar braços e pernas dos indígenas em cavalos e fazê-los correr, esquartejando a pessoa cruelmente.
     Aquela tribo estava praticamente toda em frente à minha casa (existe um campo de força ao redor que impede qualquer ser de entrar), inclusive uma das médiuns que chegou atrasada recebeu várias flechadas deles. Esse grupo de espíritos estava acompanhando o consulente por vingança. Retiramos esses espíritos que foram encaminhados para tratamento, pois não eram essencialmente ruins, apenas estavam presos numa situação traumática e reagiram de acordo com seus sentimentos.
     Essas frequências abertas eram a causa principal da síndrome do pânico e ansiedade que ele sente. Com o encaminhamento que demos é provável que diminua consideravelmente ou desapareça, mas vai depender do karma dele e de suas atitudes daqui por diante.
     Mas fora outras frequências abertas onde ele também não fez nada de bom, muito pelo contrário, o consulente tinha uma frequência aberta que era a responsável direta pelo seu déficit de atenção e desinteresse pela vida em geral. Ele foi um cientista e estava trabalhando em um laboratório das trevas, onde fazia todo tipo de experimento genético, tipo implantar uma cabeça de animal num ser humano e vice-versa e outras coisas absurdas. Nesse local ele era muito respeitado, tipo ele era "o cara". Em tudo que ele se propunha a fazer lá ou em tudo que lhe solicitavam fazer ele obtinha sucesso. 
     Ao descobrirmos essa frequência ele ficou possesso. No astral imediatamente se pôs a atacar os médiuns e teve que ser contido. Um recurso frequente que a espiritualidade utiliza para nos mostrar a dimensão das organizações com as quais estamos lidando é projetar o médium no espaço, bem acima da crosta terrestre e lhe mostrar em destaque no mundo todo os locais que fazem parte da organização e ligados a esse laboratório havia dezenas de locais no mundo todo, desde hospitais e clínicas até bordéis especializados em pedofilia e outras coisas mais bizarras.
      O Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade (DDAH ou TDAH) do consulente é uma situação com a qual já nos deparamos em outros atendimentos, onde o espírito possui várias frequências abertas, mas geralmente tem uma principal, onde ele gosta muito de estar. Geralmente nessa frequência ele é muito inteligente e faz algo que lhe dá muito prazer. Como lá na dimensão astral é muito bom qualquer coisa que ele faça aqui no plano físico é entediante para ele. Além disso, como o corpo físico "puxa" a consciência para si, se ele se envolver com alguma coisa aqui ele acaba saindo daquela frequência, coisa que ele não quer. 
     Essa situação onde o espírito prefere estar na dimensão astral e não aqui no físico é o que geralmente causa o DDAH ou TDAH. Também acontece com espíritos que tinham uma vida muito agitada da qual gostavam muito, na dimensão astral, e são sugados para uma nova existência carnal a contragosto. Eles guardam reminiscências na memória das coisas que faziam e que gostavam e quando se deparam com a realidade terrestre onde se tem que fazer coisas das quais não necessariamente se gosta, mas por necessidade, a mente deles fica o tempo todo como se fosse um radar buscando alguma "novidade", algo que lhes faça sentir prazer em realizar.
     Por exemplo, um espírito feminino que vivia num bordel no astral, onde era empoderada. De repente sua consciência se vê encarnada num corpo infantil cheio de necessidades e limitações que ela não tinha e que não quer ter. Ela quer fazer coisas incompatíveis com sua condição e isso gera uma espécie de revolta e desinteresse pelo "aqui agora" e faz com que o espírito se desdobre e tente voltar para onde estava. Em muitos casos ele consegue e ocorre como com o consulente mas em outros casos ele não encontra o local onde estava ou não consegue abrir completamente a frequência em que estava e o espírito fica meio que vagando, buscando algo que nem ele sabe direito o que é.
     Nesses casos informamos a pessoa que depende de um grande esforço dela tentar encontrar alguma coisa na sua vida que lhe interesse para evitar que sua mente fique vagando por aí abrindo frequências ou fazendo coisa errada nas que já estiverem abertas. Mas por ser uma condição que surge em função de karma e que acomete espíritos que já tem algum desenvolvimento mental acima da média, é também uma espécie de punição para que ele não consiga usar seu potencial mental de forma a prejudicar outras pessoas, semelhante ao autismo, pode amenizar mas curar totalmente é difícil.

Gelson Celistre

     

sexta-feira, 23 de março de 2018

O incesto e a maldição do bispo

     O incesto, união sexual ilícita entre parentes consanguíneos, afins ou adotivos, segundo o dicionário Aurélio, é um tema ainda hoje tido como tabu na maioria das sociedades. Em um atendimento recente nos deparamos com um caso que envolvia incesto entre irmãos consanguíneos, numa época onde isso era algo impensável e inadmissível, principalmente para uma família de posses e pertencente à alta classe da sociedade.


     O fato ocorreu em uma família tradicional e de muitas posses, onde entre um casal de irmãos aflorou um sentimento muito forte, sendo que a impossibilidade de viver esse amor os levou a ruína. Eram três irmãos, dois meninos e uma menina, ela alguns anos mais nova que os outros. 
     A casa da família era frequentada por pessoas influentes na sociedade, inclusive por um bispo da igreja católica. Este, ávido para abocanhar o que pudesse da fortuna da família, observou que entre o casal de irmãos havia alguma coisa diferente e por meio de um padre com quem os jovens se confessavam, ficou sabendo do amor ilícito entre eles. Na ocasião a menina tinha por volta de 15 anos.
     Esse bispo então vislumbrou uma maneira de obter lucro com essa informação e procurou o jovem casal oferecendo a eles uma solução para o problema, considerado um pecado grave pela igreja. Já que nessa vida eles não poderiam nunca se casar ou se relacionar perante os olhos de Deus e da sociedade, a solução seria eles morrerem e renascerem novamente, se reencontrando em outra vida não como irmãos ou parentes, coisa que ele como bispo e representante de Deus poderia conseguir, mediante um pacto.
     O bispo convenceu os jovens de que precisariam matar seus pais e o outro irmão, tornando-se assim os únicos herdeiros da fortuna da família, depois eles cometeriam suicídio e a fortuna seria ser doada à igreja, mediante um testamento. Com isso eles conseguiriam "comprar" a absolvição de seus pecados, iriam renascer e poderiam se amar sem impedimentos. Os jovens aceitaram a proposta, mas não como o bispo imaginara.
     Eles iriam sim assassinar seus familiares, mas não iriam se matar, ao invés disso iriam viver seu amor clandestinamente, pois sem os pais e o irmão, e com a fortuna da família à sua disposição, ninguém saberia de seus atos, a não ser quem teve a ideia, que foi o bispo, então ele deveria ser morto também. O desespero dos jovens era porque a menina estava grávida e logo o volume de sua barriga iria obrigá-la a revelar quem a tinha engravidado, o que seria um escândalo de enormes proporções, principalmente por ter sido seu irmão.
     O bispo forneceu a eles um veneno que deveriam usar para matar os familiares e eles assim o fizeram, envenenaram os pais e o irmão. O resto do plano seria algum tempo depois eles se suicidarem e deixarem a herança para a igreja. Eles seguiram seu próprio plano, assassinando o bispo. O caminho agora estava livre para eles. Porém, o bispo antevendo uma possível traição dos jovens, já os tinha envenenado sem que eles soubessem, e assim todos morreram.
     Mas o ritual com o pacto de reencontro em uma vida futura já havia sido feito, e foi bem feito, pois várias vidas após ainda estava funcionando, chamamos isso de arquepadia, quando um feitiço feito há muito tempo continua atuante. Verificamos que em suas vidas posteriores àquela, o casal sempre se encontrava, só que também sempre acontecia alguma coisa e eles acabavam se afastando, mesmo desejando ficar juntos, algo os atraía e afastava ao mesmo tempo, provocando angústia e dor a eles. A causa disso é que o bispo, após ser traído e morto pelo jovem casal, lançou uma maldição sobre o pacto e o alterou, de forma a provocar que eles se encontrassem mas não ficassem juntos.
     Foram vistas umas seis vidas do casal onde isso aconteceu, fora a vida atual onde eles vivem essa mesma situação. Se encontraram, se casaram, e o jovem que é viciado em drogas desaparece de casa por meses, eventualmente liga e diz que vai voltar, mas não aparece. A jovem, que era a consulente, disse sentir que existe algo que os une, algo que foi acordado antes do nascimento, como se fossem almas gêmeas ou algo do tipo. 
     Na realidade ele tinha a intuição sim de que havia um contrato, um pacto entre eles, mas fantasiava essa situação acreditando que Deus os tinha predestinado a viverem juntos e que não poderia se separar dele. Na dimensão astral, em desdobramento, eles tinham várias frequências abertas. A consulente afirmou ter medo e pavor de violência, tanto que chega a sonhar com pessoas ensanguentadas e isso lhe causa um grande mal-estar, só que esses sonhos eram lembranças do que ela estava fazendo em desdobramento, pois numa vida passada ela foi um serial killer que matava, mutilava e comia pessoas e bebia seu sangue. O rapaz por ser usuário de drogas e ser um espírito de baixa evolução tem uma energia horrível. Ele se apresentou em desdobramento na hora do atendimento e cheirava a algo podre. 
      Em outra frequência aberta a consulente foi uma cigana feiticeira que tinha obsessão pela beleza. Por conta disso ela matava jovens belas e bebia seu sangue, com intuito de se manter jovem. De bebês ela comia o coração. Acabou matando a filha de um cigano muito rico e ele veio a descobrir que foi ela. Ele a cortou em pedaços literalmente, sem a deixar morrer, e por fim, depois de muito mutilada, ele a queimou viva. 
     Esse espírito estava perseguindo ela há cinco vidas, com um ódio muito grande, para impedir que ela voltasse a fazer o que fez com a filha dele. Naquela vida ela tinha um punhal com o qual matava as vitimas e na vida atual ela usa um colar no pescoço com um pingente, que gosta muito, e esse pingente era um link para ela acessar aquela frequência e o tal punhal, que ainda existia no astral por conta da energia agregada. Apagamos a mente do velho cigano e destruímos o punhal da consulente, que no astral se desdobrou enlouquecida e teve que ser contida pela nossa equipe e levada para tratamento.
      Por suas atitudes o rapaz já demonstrou que não tem valores familiares nem responsabilidade, pois eles têm um filho e quem sustenta e mantém a consulente e o filho são seus familiares, pois ele desaparece e não manda dinheiro nem dá notícias, além de já ter tido um relacionamento com uma mulher casada, cujo marido quase o matou. Essa mulher acabou se separando e passou a perturbar a consulente, não só com inúmeros trabalhos de magia negra, como indo procurar os familiares do jovem pedindo ajuda, pois por causa dele perdeu o casamento.
      Em resumo, a consulente queria uma solução para seu caso e, apesar de deixar claro para ela que a decisão é e deve ser dela, nos obrigamos a dizer que
ele sumir e não aparecer por longo tempo não é uma perda e sim um "livramento".
      O que podíamos fazer foi feito, desfizemos o pacto e a maldição do bispo, ele estava no astral sem reencarnar e já nem tinha mais corpo astral, era apenas uma nuvem negra, e foi preso. Fechamos as frequências da consulente e do marido e fechamos inúmeros portais que havia na casa dela e que a ligava com ele em várias frequências.
      Por conta do histórico kármico de ambos os espíritos, a consulente e seu marido, que são o casal de irmãos incestuoso, e pelo estado dele atualmente, principalmente considerando que ela tem um filho para criar, nos parece que seria melhor ela se manter afastada dele.

Gelson Celistre 

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Fuga para a felicidade

     O consulente, um homem de cerca de trinta anos e que mora com a mãe e a irmã alguns anos mais nova, relata que sua vida desandou a alguns meses com muitas brigas na família e que resultou na perda de um emprego onde estava há cerca de três anos, além disso conforme ele: "..sem falar no sentimento de estar sempre vigiado, preso, sonhos ruins, sentimento de querer tirar a vida, dor de cabeça também... hoje estou desempregado briguei com a namorada.... mas o que me incomoda é o sentimento de tirar a vida coisa que eu nunca tive e sinto que não é minha vontade mas parece que tem alguém falando ao meu ouvido."



     Conversando com ele descobrimos que o problema começou quando ele iniciou um relacionamento com uma mulher mais velha e que já tinha um filho. Sua mãe não aprovou o relacionamento e as brigas começaram. A mãe dele foi se consultar num terreiro e disseram que a tal mulher tinha feito um "trabalho" para seu filho e que teria que fazer outro para desfazer, e a mesma coisa foi dita para a tal mulher em outro terreiro. 
     Por conta dos trabalhos que a mãe e a namorada fizeram, ao redor dele haviam várias entidades ligadas a esses trabalhos e terreiros que o deixavam perturbado. Mas isso não era tudo, pois havia uma outra entidade no astral que queria se vingar do homem.
     Em uma vida passada esse homem era um jovem homossexual que se envolveu com outro homem um pouco mais velho. Estavam apaixonados e sonhavam em fugir juntos, pois o jovem era de "família tradicional" que não aceitaria esse comportamento do filho. O outro homem mais velho juntou uma quantia considerável de dinheiro e então eles marcaram a data para sua fuga para a felicidade.
     Mas o jovem era meio inconstante emocionalmente e não tinha um caráter muito bom, ficou com medo de fugir com o amante e contou à sua família que o outro o estava ameaçando a fugir com ele e que ele mesmo não queria, então no dia e horário marcados, o amante do jovem foi preso e espancado até a morte. O jovem acabou casando com uma moça para parecer um homem de família, e usava o dinheiro do amante morto para se divertir secretamente com outros homens. O espírito do amante morto ficou perto dele após a morte e acabou com um sentimento de mágoa e ódio ao mesmo tempo, pois apesar de amar o jovem foi covardemente traído por ele.
     Mas eis que o tempo passa e na vida atual, o amante, que encontra-se desencarnado, foi atraído para junto de seu jovem amor. Acontece que a mãe do homem nesta vida é a mesma daquela vida, e a mulher mais velha com quem ele se envolveu é a mesma com quem casou na outra vida. As energias e sentimentos envolvidos "abriram a frequência" daquela vida e o amante viu uma chance de se vingar. Com intrigas influenciando os colegas e chefia do homem, conseguiu fazer ele perder o emprego e fomentar as brigas em família também. Mas apesar de estar com raiva, o espírito do amante vingativo se encontrava com o homem no astral (desdobrado) e mantinham uma relação meio tumultuada, tipo entre tapas e beijos. 
     Este espírito foi retirado de perto do rapaz e foi encaminhado por nossa equipe para receber auxílio e os espíritos ligados aos trabalhos de macumba também foram retirados e os trabalhos desfeitos. 
     Naquela vida o jovem não teve coragem de assumir sua condição sexual e enganou e causou a morte de seu amante. Sua fuga com seu amante naquela vida, se tivesse ocorrido, talvez não o levasse à felicidade, mas a fuga para a felicidade que ele fez sozinho, ocultando sua própria conduta e condenando seu amante à morte, certamente não o levou.
     Mudam os tempos e os corpos, mas os sentimentos que carregamos promovem o reencontro com nossos devedores. Nossos erros do passado em algum momento do presente ou do futuro vão cobrar de nós sua correção. 

Gelson Celistre
     


sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Abertura de caminhos

    A maioria das pessoas que acabam nos procurando em busca de um atendimento com apometria já passou por vários locais e uma coisa muito comum é as pessoas terem feito um "trabalho de magia" para "abrir os caminhos" em terreiros ou com alguém que oferece esse tipo de serviço.


     Em todos os casos que atendemos, sem exceção, o tal trabalho deu certo e de fato abriu os caminhos da pessoa. Sim, abriu os caminhos para que espíritos malignos, medíocres e de baixa vibração, verdadeiros seres das trevas, entrassem pela porta da frente na vida dela.
     Eu imagino que quem procura este tipo de trabalho deve estar meio desesperado com a própria situação ou então é alguém muito ambicioso, mas me pergunto se essas pessoas fazem ideia de como vai ser feita essa abertura de seus caminhos, que estão aparentemente fechados.
     Para quem não sabe vou explicar: a pessoa vai ter que pagar uma quantia para que o trabalho seja feito e dependendo de quem faz pode ser mais ou menos caro, e pode ser utilizado desde velas, ervas e flores até sacrifícios de animais, inclusive humanos (sim, isso ainda acontece).
     Mas como funciona o trabalho na prática? Esse tipo de trabalho é um contrato entre quem encomendou o trabalho e as entidades desencarnadas que trabalharão nele. O que o sacerdote ou seja lá quem fizer o tal trabalho faz é ligar a pessoa a um ou mais espíritos, tipo uns "padrinhos", que vão tentar "arrumar" as coisas para ela. Se a pessoa for procurar um emprego esses espíritos vão tentar influenciar o contratante a escolher seu "afilhado" ou se ela tiver algum tipo de negócio os padrinhos vão tentar lhe arrumar clientes e por aí vai.
     O que provavelmente essas pessoas não sabem é que esse contrato de prestação de serviços é bilateral e que o valor pago financeiramente não é única obrigação do contratante, pois assim como esses espíritos lhe prestaram serviços essa pessoa também vai ter que prestar serviços a eles. E de que maneira?
     O que eles mais demandam é nossa energia, o ectoplasma, e essa pessoa passa a ser um fornecedor, ou seja, passa a ser vampirizada. Também podem colocá-la para fazer alguma outra atividade de que tenham necessidade no astral pois costumam desdobrar a pessoa e a levar para locais no astral para servir às suas necessidades, inclusive sexuais. Sem falar que passam a se relacionar com espíritos da pior qualidade e isso vai gerar consequências em todas as áreas de sua vida.
     E o pior é que nesse contrato o contratado, que são as entidades, não tem responsabilidade pelo sucesso ou não do serviço que prometeram prestar, ou seja, se as coisas derem certo ou não para a pessoa, ela fica devendo do mesmo modo. E para azar dessas pessoas, eles nunca prestam um serviço que preste, isto é, os caminhos dessas pessoas não se abrem como elas gostariam. Aliás é como provavelmente já aconteceu com todo mundo aqui que contratou alguém para um serviço que saiu caro e foi mal feito, quem já construiu sabe bem como é isso.
     Então fica aqui um alerta, se você quer que seus caminhos se abram, trabalhe mais, seja mais correto, mais ético, que as coisas vão melhorar. Pode não ser o tanto que você quer mas certamente vai ser o tanto que você merece de acordo com o seu karma e você não vai piorar sua situação se tornando escravo de entidades das trevas, sim, porque "orixá" não tem poder para abrir caminho de ninguém pois ninguém está acima da lei (do karma) e se você não tem é porque não fez por merecer, e o merecimento se obtém com ações (trabalho) e não com trabalhos de magia (negra).
     Com a apometria nós podemos "limpar" as energias, retirar chips, obsessores, resgatar bolsões de espíritos ligados a pessoa e fechar frequências abertas (onde a pessoa pode estar piorando seu karma) que influenciam negativamente na sua vida atual e nos seus "caminhos", sempre ocorre uma melhora, mas não podemos garantir que a pessoa vai ter sucesso financeiro ou emocional, pois isso depende principalmente do karma que ela está resgatando, o que podemos ver num atendimento e dar um prognóstico para a pessoa.

Gelson Celistre