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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Riqueza e poder

     Em nosso trabalho espiritual sabemos que muitas vezes a pessoa que atendemos não é o principal motivo do atendimento, embora acabe sendo beneficiada de alguma forma. Quando algum espírito desencarnado está em condições de ser resgatado ou libertado de alguma forma de uma situação de sofrimento que está vivenciando no astral, a pessoa encarnada a qual ele está ligado acaba sendo intuída a nos procurar por algum motivo, mas no fundo é para que esse espírito seja atendido.



     A consulente reclamava de altos e baixos na vida profissional, embora tenha uma boa situação financeira. Está bem em um emprego, de repente o clima entre ela e os colegas na empresa fica ruim, surge uma oportunidade de emprego melhor, ela troca e em pouco tempo perde esse outro emprego e passa um tempo desempregada. Isso ocorre segundo ela de maneira cíclica, num intervalo de alguns anos.
     As energias que circundavam a consulente de maneira mais forte tinham relação com quatro vidas passadas onde ela foi uma mulher muito ambiciosa, que fazia qualquer coisa por dinheiro. 

Pacto com o demônio

     O demônio como algumas pessoas acreditam, um ser supremo do mal, não existe. O que existe são espíritos maus que assumem esse papel para quem procura pelo demônio querendo fazer pactos para obter riqueza e poder. Numa vida passada a consulente foi uma dessas pessoas que, para obter riqueza, entrou para uma seita satânica onde a cada quatro ou cinco anos tinha que sacrificar um bebê para esse demônio, de preferência com menos de sete dias de vida, o que ela faz algumas vezes, assim como outros membros da tal seita. Ela e outros membros da seita conseguiram a riqueza que almejavam com a ajuda do ser a quem alimentavam com bebês. Quando estava já bem rica decidiu abandonar a seita pois achava que já tinha o suficiente, e além disso o líder da seita exigia que os membros o ajudassem a financiar um templo que ele estava construindo, todo ornamentado em ouro, o que custava muito caro a ela. O tal demônio, sem reencarnar há muito tempo, a acompanha e sempre que ela acha que está bem, ele dá um jeito de prejudicá-la, pois como ela não honrou o pacto, ele quer se vingar dela. Em desdobramento entretanto, ela mesma o procura para saber como obter nessa vida a riqueza que quer e ele se aproveitando disso a coloca para trabalhar para ele no astral, além de sugar as energias dela. Foi recolhido e preso. Havia um templo no astral com vários espíritos que foram sacrificados ainda presos à forma de bebês.

A cigana

     Em outra vida a consulente foi uma cigana muito bonita e igualmente ambiciosa. Onde seu bando chegava ela procurava logo saber quem eram os homens mais ricos do local, os quais ela dava um jeito de seduzir e tirar o que podia de ouro e jóias. Com esse expediente ela conseguiu ao longo dos anos amealhar uma pequena fortuna, que guardava em um baú e sempre que o bando de ciganos acampava em algum lugar ela o enterrava perto de sua carroça. Ela gostava de um cigano, mas o sujeito era um vagabundo e vivia às custas da prostituição dela. Os anos foram passando e ela já com seus trinta e poucos anos já não agradava tanto os olhos do cigano, que se apaixonou por uma moça de família rica de um lugarejo próximo de onde estavam acampados. A cigana descobriu e, enfurecida, tentou matar a moça, mas foi pega pelos empregados da família. Ela disse ao pai da moça que o cigano só queria o dinheiro da moça e ele, para se dar bem na história, disse que não e apresentou ao pai da moça o baú cheio de ouro da cigana como sendo dele. Para provar que amava a tal moça ela matou a cigana ali mesmo. O pai da moça consentiu que eles casassem mas pouco tempo depois a moça acabou percebendo que o cigano era um vagabundo e perdeu o encanto por ele. Como resultado, o pai dela o botou pra fora de casa sem nada. Ele morreu na miséria na sarjeta. Na vida atual é ex-marido da consulente, que ela procura em sonhos, ocasião em que ele a prende e maltrata pois no astral lembra daquela onde morreu acreditando que perdeu tudo porque ela o tinha amaldiçoado.

A médica

     Nascida em uma família com uma longa linhagem de bruxas, em outra vida a consulente foi uma médica e trabalhava em um grande hospital onde era bem conceituada. Entretanto, se criou desde pequena fazendo magias que aprendeu com sua mãe e avó, e mesmo com uma promissora carreira médica, não abandonou esses hábitos. Ela queria ser a dona do hospital e para conseguir isso matou vários pacientes para fins de magia negra. Para os familiares desses pacientes ela dizia que um teve parada cardíaca, outro uma infecção, etc. Como mortes de pacientes são coisas comuns em hospitais nunca desconfiaram de nada. Mas o hospital ainda existia no astral, para onde a consulente se desdobrava eventualmente a fim de fazer mais alguma magia para conseguir mais dinheiro. Por conta disso muitos dos pacientes que foram mortos por ela a acompanhavam querendo vingança. Recolhemos esses espíritos e outros que ainda viviam no tal hospital e o fechamos.

O ruralista

     Mais uma frequência onde a consulente fazia qualquer coisa por dinheiro. Dessa vez casou com um homem proprietário de algumas terras, um ruralista, um homem do campo, achando que ele teria uma boa condição financeira. Mas o ruralista não tinha muitos recursos, nem para contratar empregados, e a vida do casal era simples, muito aquém do que ela desejava. Estava já com dois filhos, um menina com 4 anos e meio e um menino com 3 anos, quando os vendeu para um rico morador da cidade próxima, que gostava de estuprar crianças pequenas. O marido quando descobriu a tal venda foi atrás dela e dos filhos e chegando na casa do tal ricaço exigiu que este lhe entregasse seus filhos. O homem rico então, rindo, lhe jogou nos pés os corpos mutilados e sem vida de seus filhos. Enlouquecido, o ruralista avançou sobre a mulher e conseguiu matá-la, sendo morto em seguida pelos capangas do homem rico. Este espírito estava com muito ódio da consulente e a tem perseguido desde então, fazendo tudo que pode para que ela não tenha sucesso na vida. Se fazia passar por um preto-velho num terreiro onde a consulente frequentava, na esperança de que ela "trabalhasse" pra ele nesse local, a fim de dominá-la e levá-la a ruína. Apesar do ódio que sentia, o ruralista era o espírito que motivou o atendimento, pois estava nessa situação já há várias vidas e não conseguia se libertar disso. Fizemos ele esquecer aquela vida e ele foi levado pela nossa equipe para reiniciar sua jornada evolutiva, sendo preparado para uma nova encarnação.

Conclusão

     Não temos como saber se os altos e baixos de que se queixava a consulente vão acabar ou não, pois não sabemos o quanto desse karma ela já resgatou em outras vidas. Entretanto, pelo tipo de karma que ela está resgatando nessa vida, que tem a ver com essas vidas passadas onde ela era muito ambiciosa e fazia qualquer coisa, literalmente, por dinheiro, e pelo fato do motivo principal do atendimento ser o espirito do ruralista e não ela, o prognóstico não é muito favorável. 
     É comum nos depararmos com pessoas se queixando de dificuldades profissionais e financeiras e, pela nossa experiência e conhecimento da Lei do Karma, sabemos que invariavelmente essas pessoas no passado já agiram de maneira semelhante a essa consulente, de forma desonesta, geralmente através de magia negra, obter riqueza e poder.
     E se no passado buscamos o caminho do menor esforço, na vida atual só vamos conseguir alguma coisa através de muito esforço próprio, e de forma honesta.

Gelson Celistre

sábado, 7 de maio de 2016

Tratamento apométrico

     É cada vez maior o número de pessoas que procuram por um tratamento apométrico ou de apometria. Em nosso grupo o que fazemos é uma consulta espiritual, pois apometria é apenas um conjunto de técnicas e não um tratamento em si, mas como as pessoas geralmente não sabem o que é apometria esses detalhes técnicos não têm nenhuma importância para elas, pois o que querem é se livrar do problema ou ao menos encontrar alguma solução que o amenize.


     Os problemas alegados são os mais diversos como depressão, problemas familiares, síndromes em geral, dificuldades financeiras, insônia, pesadelos, filhos (crianças) com comportamentos estranhos, vícios, doenças do corpo físico sem diagnóstico preciso, trabalhos feitos de magia negra, sintomas de mediunidade, etc.  
     Em nosso grupo, atualmente, além de mim há quatro médiuns, ou seja, somos em cinco pessoas. Todos os médiuns trabalham comigo há vários anos e possuem bastante experiência em casos complexos envolvendo todo tipo de entidade e seres que encontramos na dimensão astral, desde simples obsessores a magos negros e seres extra-terrestres.
     É comum em muitos casos termos que verificar várias vezes o que os médiuns estão vendo devido às tentativas constantes de nossos adversários do astral nos enganarem. Um médium vê determinada situação e me relata, eu avalio o que foi visto e se não bate com o que deveria ou poderia ser peço aos outros para checarem o que foi visto. Não raro todos os médiuns estão vendo a mesma coisa, depois de terem usado as técnicas que conhecemos para verificar sua autenticidade, e minha intuição me diz que a visão é falsa. Nesses casos geralmente eu me desdobro em supraconsciência para auxiliar os médiuns a desvendar o embuste.
     Geralmente os consulentes estão ligados a seres de alta periculosidade e comumente também eles mesmos em desdobramento estão com frequências de vidas passadas abertas e fazendo coisas ruins no astral, às vezes até contra eles mesmos aqui no físico. Existem bandidos e organizações criminosas no astral assim como existe aqui no plano físico da Terra. O outro lado é uma cópia desse, muitas vezes piorada. Não tem como se lidar com esse tipo de coisa sem ter um suporte do outro lado
     É preciso uma grande equipe e uma boa logística para se prender algum espírito ou auxiliar outro. É preciso uma equipe de segurança, uma equipe médica, equipe de transporte, suprimentos, etc; exige gente qualificada disposta a fazer isso, uma coordenação, muita energia, etc. As coisas não acontecem por mágica. Não basta encaminhar o irmãozinho para os seres de luz.
     A maioria dos consulentes quando chega até nosso grupo já passou por vários outros locais em busca de auxílio para o seu problema, já fizeram trabalhos de magia, sessões de reiki, desobsessões em centros espíritas, e até já fizeram apometria em algum outro local. Então já pegamos a criatura muito mais carregada pois nesses locais além de não resolverem o problema ainda agregam outros. 
     É claro que dependendo do problema não existe solução mesmo mas nesses casos somos diretos e dizemos ao consulente que não vai ter solução, mas nunca prometemos melhoras ou curas, embora elas aconteçam na maioria dos casos. 
     Mas isso tudo é para fazer você pensar a respeito de locais que oferecem tratamento de apometria em consultório, onde o terapeuta emite comandos que vão resolver todos os problema do consulente, sem ter nenhum apoio no mundo espiritual.
      Os comandos da apometria não têm poder algum, pois a força deles reside na pessoa que os emite - o apômetra (geralmente coordenando a energia do grupo todo para que o comando produza algum efeito). Além disso é preciso que algum médium vidente veja se o efeito se produziu no astral.
      Um terapeuta de consultório fazendo apometria, é como um cego disparando uma espingarda na direção do barulho que ouviu. Esses comandos geralmente não produzem efeito nenhum. Em 99% dos casos existem outros espíritos envolvidos no problema do consulente, espíritos que pensam, possuem sentimentos, que agem e reagem aos tais comandos e que não estão dispostos a mudar de atitude. Isso quando no problema do consulente não há algo mais complexo como ligação com laboratórios de experimentos científicos onde humanos são cobaias ou obsessão tecnológica, com o uso de chips e outras engenhocas eletrônicas.
     Bem, para finalizar, se você está procurando um tratamento apométrico ou alguém que faz apometria, primeiro estude e descubra o que é apometria e como ela funciona, antes de gastar seu dinheiro à toa e se iludir com promessas de resultados garantidos., que na verdade vão é piorar sua situação.

Gelson Celistre

quarta-feira, 2 de março de 2016

Bipolaridade

     A consulente afirma ter depressão e suspeita de bipolaridade, tem rompantes de pânico e sente muito medo. Tem dores no estômago, ansiedade e compulsões alimentares seguidas de apatia e desânimo. Sente constantemente que não está sozinha. Desempregada e com problemas financeiros, afirma que não aparecem oportunidades de trabalho, apesar de procurar muito. É divorciada, dois filhos, e depois da separação não conseguiu se relacionar novamente com ninguém, além de ter problemas com o ex-marido que não a deixa em paz.
     A solicitação de atendimento foi por email e quando li senti uma energia muito negativa ao meu redor que evoluiu para uma forte dor de cabeça e a princípio não relacionei com nada em especial, por já estar acostumado, mas ao ver os e-mails em minha caixa de entrada suspeitei tratar-se dessa solicitação em específico e ao verificar com uma médium constatamos que era isso mesmo.

As três bruxas

     Neste atendimento nos deparamos com uma situação muito comum nos trabalhos apométricos e que chega a ser surreal (como se tudo que fazemos não o fosse também). Ao se decidir a me pedir ajuda a consulente, antes mesmo de escrever o e-mail, se desdobrou numa frequência onde era bruxa e passou a me atacar, juntamente com mais duas bruxas, essas desencarnadas.


     O trio de bruxas criou um tipo de planta no astral que se enroscou em meu corpo todo, numa tentativa de me imobilizar e sugar minha energia, a fim de me impedir de agir. A planta parecia viva. Queimamos a planta, prendemos as duas bruxas desencarnadas e fechamos a frequência da consulente, que era uma das bruxas.
     Esse tipo de situação paradoxal, onde a pessoa pede ajuda aqui no físico mas nos ataca no astral, é comum nos trabalhos apométricos onde o consulente tem várias frequências abertas onde pratica atos "ilícitos" e não quer ser descoberta. Em alguns casos também é comum alguma dessas frequências se rebelar contra sua parte encarnada e atacar seu próprio corpo físico, tentando provocar seu próprio óbito.

A exploração infantil

     A consulente tinha outra frequência aberta relativa a uma vida passada onde ela explorava crianças para mendicância e outras atividades de baixa moralidade. As crianças sofriam todo tipo de abuso e maus tratos por parte da consulente. Dentre essas crianças estavam seu ex-marido e filhos da vida atual. O ex-marido da vida atual era já um pouco mais velho e até gostava dela, pois tinha a ilusão de que quando crescesse seria o companheiro dela e também teria poder sobre as outras crianças. Era um espírito de índole ruim também, mas enfim, a consulente acabou arrumando outro homem, um velho bêbado, e largou o menino de lado, o que o deixou muito revoltado.
     Estavam todos desdobrados nessa frequência e vivenciando isso no astral num local plasmado onde ainda haviam muitos espíritos presos dessas crianças. A consulente tentou nos atacar mas foi imobilizada. Foram todos resgatados e as frequências fechadas.
     As dificuldades de conseguir emprego são também o resultado kármico dessa vida onde ela tinha condições de trabalhar mas preferiu explorar cruelmente o trabalho infantil, assim como os problemas com o ex-marido.

Os oito odiados

     Numa outra vida passada a consulente era um  militar em época de guerra e fez 8 prisioneiros. Os oito homens ficavam presos num cubículo onde mal cabiam eles em pé, que era extremamente quente durante e dia e frio durante a noite. Ficavam todos espremidos e era tão pequeno o cubículo que não dava para sentarem todos ao mesmo tempo, sem contar que não podiam sair dali para nada, defecando e urinando ali mesmo. Morreram os oito devido às péssimas condições do cárcere. 
     Os oito ainda estão desencarnados e estavam junto da consulente a obsidiando. Foram recolhidos e serão encaminhados para uma nova reencarnação oportunamente. A depressão, pânico, medo, dores no estômago, ansiedade e compulsões alimentares seguidas de apatia e desânimo, bem como o sentimento de que não está sozinha eram por conta dos oito obsessores que a acompanhavam.

O mago negro alado

     Enquanto resgatávamos os obsessores a médium percebeu um ser nos observando ao longe. A criatura era bem exótica, um homem com enormes asas negras. Em uma vida passada onde foi mago negro ele e a consulente tiveram um relacionamento bastante intenso, onde inclusive fizeram rituais sexuais para intensificação de certas energias.
     O mago monitorava vários encarnados que no passado foram seus aprendizes ou que tiveram algum tipo de ligação com ele e a consulente trabalha com ele em desdobramento. Só que o mago quer ela em tempo integral e não apenas quando se desdobra, então ele quer que ela morra logo aqui para que recebê-la no astral e retornem sua parceria. O mago alado também potencializava o karma dela no sentido de que ela não arrumasse trabalho, para que ela se desesperasse e fizesse alguma besteira que no final resultasse na morte dela, talvez por suicídio. O mago negro alado foi preso.
     
     A consulente deverá sentir uma melhora por conta da retirada dos obsessores e do fechamento das frequências ativas. O karma que ela está regatando é resultado de ações ruins dela em vidas passadas, mas pode ser amenizado com uma mudança de comportamentos e atitudes positivas perante a vida, assumindo a responsabilidade pelos próprios atos e aceitando que tem coisas pelas quais temos que passar. 
     É fácil perceber a correlação entre os atos praticados pela consulente em vidas passadas e as dificuldades que ela enfrenta na vida atual e é assim para todo mundo. Mas se observarmos a dimensão desses fatos vemos que o tanto que ela "sofre" hoje é infimamente menor ao o sofrimento que ela provocou.
     Como nos diz Ramatis em suas obras, a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória. Isso significa que somos livres para agir a nosso bel prazer, mas vamos ter que arcar com todas as consequências de nossos atos.  O que podemos chamar de misericórdia divina é o fato de que cometemos os erros à vista mas pagamos por eles parceladamente.


Gelson Celistre






segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O mestre e seu aprendiz - Serial killers

     O que vamos relatar aqui é a reencarnação de dois serial killers, a fim de demonstrar que ninguém escapa da Lei do Karma e que aquilo que fazemos aos outros fatalmente ocorrerá conosco. 


     Há alguns dias ocorreu um crime hediondo numa cidade vizinha cuja vítima foi um bebê de 4 meses de idade, uma menina, que foi estuprada e morta pelo padrasto. É um tipo de crime que choca a opinião pública e provoca revolta, por tratar-se de um ser humano completamente indefeso e que não pode ter provocado de nenhuma forma o seu agressor. Entretanto, quando se conhece os fatos e ações desse espírito em vidas passadas entendemos os motivos dele ter sofrido tamanha atrocidade.
     Não queremos dizer com isso que compactuamos com o criminoso e nem que as pessoas não devam se revoltar contra esse tipo de ato, apenas que para entender como funciona o karma e a reencarnação temos que olhar o passado e ver como ele se reflete no presente. Quando analisamos a situação sob uma perspectiva mais ampla, em termos de causa e efeito, vemos que ambos, vítima e criminoso, são espíritos ainda muito violentos e rudes que estão aprendendo suas lições da forma mais dura, que é através da dor. 
     Um dia depois do fato ocorrido o carro do tal padrasto foi encontrado queimado com um corpo carbonizado no porta-malas que supõe-se seja ele (ainda não saiu o resultado do exame de DNA). A mãe da criança foi presa por ter deixado a menina junto com o padrasto pois a polícia descobriu que ele já havia praticado abusos contra a bebê anteriormente e que a mãe havia presenciado, sem tomar nenhuma providência para impedir.
     Na noite do dia em que ocorreu o crime efetuamos o resgate do bebê morto e averiguamos as ligações kármicas entre a bebê, o padrasto e a mãe. Em uma vida passada a mãe da criança e a bebê sua filha eram cúmplices em crimes em série, onde cometiam todo tipo de atrocidade com suas vítimas, incluindo estupro e tortura. E essa dupla de serial killers morreu sem ser descoberta pelas autoridades.
      Pra facilitar o entendimento da vida anterior dos envolvidos, vamos nos referir à mãe como o mestre e à bebê como o aprendiz. Ambos eram homens naquela vida. O mestre já era um assassino serial e foi ele quem iniciou o aprendiz. O mestre gostava de fazer experimentos, como arrancar os olhos ou outros órgãos internos e ficar analisando as reações da vítima, com ela ainda viva. O aprendiz sentia mais prazer em estuprar e estripar as vítimas.
     O mestre era casado e tinha um casal de filhos e era ele quem sequestrava as vítimas que ele e seu aprendiz acabavam torturando e matando. Em determinada ocasião o mestre sequestrou duas vítimas que ele não compartilhou com o aprendiz e este ficou muito irritado, tanto que sequestrou o casal de filhos do mestre e os torturou, estuprou e estripou, como vingança; e ainda ameaçou o mestre de fazer o mesmo com a esposa dele. O aprendiz sabia que o mestre não poderia lhe denunciar pois senão ele também seria preso. Um caso onde o aprendiz superou o mestre. 
     O padrasto que na vida atual estuprou a bebê (que na vida anterior era o aprendiz) naquela vida era o filho do mestre que foi torturado, estuprado e morto (pelo aprendiz).
     Como todo psicopata nesse nível, o mestre se ressentia por nunca terem descoberto os crimes que ele cometeu pois no íntimo queria que alguém ao menos descobrisse os corpos. A ocorrência do estupro e morte da bebê abriram essa frequência da mãe e ela mesma no astral, na frequência do mestre, nos indicou onde estavam os corpos, pois para ela foi uma realização poder mostrar suas vítimas e as atrocidades que cometeu, ela sentiu prazer com isso. 
     Foram muitas as vítimas dessa dupla de serial killers e vários dos espíritos ficaram presos aos corpos em decomposição no astral. A mãe da criança (o mestre) se desdobrava e voltava ao local onde estavam os corpos no astral para comer os restos dos cadáveres.
     O padrasto estuprador, em outras vidas, também cometeu vários crimes de estupro e morte e quando resgatamos seu espírito, que estava preso ao carro queimado, também resgatamos vários espíritos de crianças que foram vítimas dele.
     Os fatos cometidos pela vítima (a bebê) em vida passada são a causa dela ter sido morta de forma tão violenta e sem chance de defesa nessa vida, exatamente como ela fazia com suas vítimas. Apesar de terem sido cúmplices em vida passada, a criança e a mãe, o desentendimento que tiveram e que ocasionou a morte dos filhos do mestre pelo aprendiz, estremeceu a relação entre os dois assassinos seriais e na vida atual a mãe não tinha muito amor pela filha.
     É preciso que se analise a situação sem pieguismo e/ou religiosismo, pois ninguém antes deles nascerem determinou que um nasceria filho do outro ou que a vítima de antes seria o réu de hoje, tampouco que a criança seria estuprada e morta ainda bebê, não houve nenhum espírito de luz ou juiz do karma planejando nada e nenhum ministério da reencarnação atuandoAs fortes energias (negativas) existentes na relação entre os envolvidos os aproximaram, vítimas e agressores, de uma forma magnética (sintonia vibratória) e a partir daí a Lei do Retorno funcionou no modo automático. 

Gelson Celistre

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

ET não humanoide

     Quando pensamos em alienígenas as imagens que nos vêem à mente geralmente são daqueles tipos humanoides magros com um cabeção e olhos enormes, mas a diversidade de espécies alienígenas é muito grande e vários outros tipos visitam nosso planeta, alguns querendo alimentar-se de nós, outros querendo viver dentro de nós, outros vêm para nos estudar, outros pra fazer turismo, alguns poucos para nos ajudar, etc.


     Recentemente nos deparamos com aliens bem diferentes do imaginário "padrão". Esses seres não possuíam um corpo humanoide, não tinham braços nem pernas, e eram bem pequenos, um pouco menor que uma bola de futebol, mas na forma de uma ameba ou medusa do mar, pois seu corpo era transparente e não se via através dele nenhum tipo de órgão interno, apenas uma massa gelatinosa.
     Eles foram atraídos para a Terra por um desses grupos de pessoas que desejam fazer contato com alienígenas e se reúnem em vigílias ou coisa do tipo. Esses seres viviam num planeta onde seu habitat natural se parecia muito com os nossos oceanos. Dois deles vieram como exploradores para a Terra após captarem as emanações desses grupos que desejam contato com aliens. A nave deles, em formato de disco, não era muito grande, talvez com um ou dois metros de diâmetro, bateu acidentalmente em um avião sobre o oceano e ambos caíram, tanto o avião quanto a nave, há alguns anos.
     O interessante é que a densidade dos corpos deles é equivalente à do nosso corpo astral e não ficou claro para nós como a nave deles bateu no avião. Talvez estivesse envolta por algum campo de energia eletromagnética que interagiu com o material do avião de alguma forma. Mas enfim, o fato é que eles não tinham como voltar para seu planeta de origem e não conseguiram fazer contato com os humanos pois as pessoas não os enxergavam.
     A sorte deles foi que um dos médiuns do nosso grupo foi à praia recentemente e ocorreu algo estranho com ele que resolvemos investigar. Ele passou protetor solar no corpo todo, colocou uma camiseta por cima e saiu a caminhar pela praia. Quando retirou a camisa observou que estava com o corpo todo vermelho, como se tivesse se queimado pelo sol, embora não sentisse dor alguma de queimadura.
     Ao sintonizar com a situação logo os outros médiuns viram um ser com um capuz preto ao lado do médium com o qual tinha ocorrido este fato. No entanto, sob o capuz não havia um espírito comum mas sim uma coisa gelatinosa e transparente parecendo uma ameba onde seria a cabeça do espírito. Investigando onde esse estranho ser estava e de onde veio que descobrimos tratar-se de um ET e desvendamos sua história.
     O médium viu vários espíritos de pessoas que se suicidaram naquele local, pois existem algumas formações rochosas na beira da praia de onde as pessoas se atiravam, e os resgatou. Muitos desses espíritos estavam no fundo do mar, onde os ETs viviam, e quando esse ET percebeu que o médium viu os espíritos e os retirou dali, vestiu uma capa preta na tentativa de ser visto por ele.
     O alien sentia uma repulsa muito grande pelo odor de nós humanos e para poder se aproximar do médium ele soprou sobre ele um tipo de líquido que aderiu ao seu corpo e foi o que gerou a vermelhidão, parecendo uma queimadura.
     O ET não era mau e não queria nada de nós humanos, apenas voltar para seu lar e não podia pois sua nave foi danificada irremediavelmente. Ele veio com seu companheiro de viagem para investigar como era nosso planeta após captar os desejos de ufólogos locais. Como estavam já há vários anos aqui na Terra e como o ambiente marinho era muito semelhante ao seu ambiente natal, eles se reproduziram aqui e já somavam alguns milhares, mas os "filhotes" eram bem menores do que teve contato conosco, algo como o tamanho de uma bola de pingue pongue. Minha supraconsciência apareceu lá e conversou com esse ser e o que ficou definido é que iremos usar um asteroide que passe próximo à Terra em breve para direcionar sua trajetória e dar uma carona a esses seres de volta a seu planeta. Por enquanto eles continuam vivendo no fundo do mar, no litoral sul do Brasil.


Gelson Celistre

domingo, 20 de dezembro de 2015

A justiça divina

     O consulente deste relato é um jovem de 21 anos que, segundo a mãe, "... fala sempre em se suicidar, está um pouco perturbado da cabeça, escuta vozes, e penso que ele e eu somos médiuns; na minha casa estamos todos obsidiados por um espírito ruim e tem umas pessoas que fazem trabalho de magia negra e feitiçaria para nós. O pai do meu filho é morto e tenho certeza que quando era criança minha mãe sofreu trabalhos de feitiçaria. Penso que eu e meu filho também estamos com problemas de vidas passadas.  Por favor me ajude, estou um pouco desesperada, tenho medo que meu filho se suicide." 

     É normal as pessoas acharem que a causa de seus problemas reside em algo fora delas, a culpa delas estarem com problemas é sempre de outras pessoas e nunca delas mesmas. Essa é a visão comum. Se a pessoa acredita em espiritismo ou outra religião similar em dogmas, a culpa então recai sobre um obsessor ou um trabalho de magia negra. Em vários casos realmente existem esses componentes no problema, obsessores e magia negra, mas em todos eles a porcentagem de culpa que pertence à própria pessoa é o principal ingrediente do problema.

     Quem acredita ser uma pessoa espiritualizada, que acredita em vida após a morte e em reencarnação, e consequentemente na Lei de Causa e Efeito ou Lei do Retorno, a famosa Lei do Karma, costuma aceitar essa lei apenas no que se refere a ela receber coisas boas no futuro porque hoje ela é uma pessoa boa. Sim, porque se numa consulta lhe dissermos que ela hoje está sofrendo porque no passado fez coisas muito ruins para os outros ela acha isso injusto. As pessoas dizem: - Não é justo eu sofrer hoje por coisas que eu nem lembro que fiz em vidas passadas!, ou então, - Mas hoje eu sou uma pessoa boa, como pode um trabalho de magia negra me fazer mal?, ou ainda, - Eu frequento centro espírita, faço evangelho no lar, faço oração, faço caridade, faço as obrigações do meu santo, etc.; enfim, as reclamações são as mais diversas. E se analisamos a situação pela qual a pessoa está passando, em confronto com os fatos de vidas passadas que geraram essa situação atual, e damos um prognóstico que a pessoa não gosta, ela se revolta conosco, como se tivéssemos alguma coisa a ver com o resgate kármico dela. 

     É fácil acreditar na Lei e até clamar pela justiça divina quando essa mesma justiça não está cobrando nossas dívidas de vidas passadas. A maioria das pessoas quer a justiça aplicada contra os outros, seus desafetos principalmente, mas não contra si mesmo. Se hoje eu sou uma pessoa boa, honesta, não faço mal a ninguém e tal, e mesmo assim ainda sofro injustiças, é porque estou resgatando injustiças praticadas por mim em vidas passadas, é meu saldo kármico negativo que está sendo cobrado. A injustiça é temporal e só existe relativamente, numa vida ou noutra, pois se observarmos a trajetória do espírito em várias vidas vemos que numa vida lá atrás ele prejudicou alguém de determinada maneira e várias vidas depois ele acabou sendo prejudicado da mesma forma. É assim que funciona, gostemos ou não.

     Este relato é do atendimento de um jovem (o consulente) e de sua mãe. Analisem o que vimos no atendimento relativamente ao passado desses dois e façam as ligações entre as causas pretéritas e as consequências atuais. 
     

A sociedade secreta

     Desde que existe a vida em sociedade algumas associações são restritas a poucas pessoas, os iniciados, que se reúnem por algum motivo de interesse mútuo. Geralmente esse interesse é o poder e a riqueza. Nosso consulente numa vida passada fez parte de uma sociedade secreta desse tipo. Seus membros estavam espalhados por vários países e se reuniam apenas para fazerem alguma deliberação importante ou iniciar algum novo membro. Foi no momento de sua iniciação nessa sociedade secreta que foi captada esse frequência do consulente. Os membros estavam reunidos no porão de um casarão antigo, todos vestindo túnicas com capuz que impedia que seus rostos fossem vistos, assim como o consulente. Havia tês pessoas, que eram os líderes dessa sociedade, e que oficiaram a iniciação do consulente, que retirou sua túnica deixando seu corpo magro de um jovem de uns 24 anos à mostra. Ele se inclinou e sobre suas costas foram desenhados, com sangue humano, símbolos estranhos. Depois desses desenhos lhe marcaram a pele com um ferro em brasa, também com um símbolo dessa sociedade. Isso ocorreu numa vida passada mas a tal sociedade ainda estava ativa na dimensão astral, mesmo alguns de seus membros estando encarnados, como o consulente. Os membros encarnados, como o consulente, tiveram suas marcas retiradas de seu corpo astral, e os desencarnados foram presos.

A velha bruxa

     Numa época que remonta ao período medieval encontramos uma velha bruxa que enfeitiçava a mente das crianças deixando elas más. Várias crianças moravam com ela numa casa antiga e isolada em uma aldeia de gente simples. As crianças, com idades entre 8 e 14 anos, são auxiliares da bruxa em seus trabalhos e feitiços, inclusive naqueles que envolvem a morte de outras crianças e adultos. Muitas pessoas que foram mortas por esse bruxa foram enterradas no quintal da casa dela e suas almas foram aprisionadas com algum tipo de feitiço que as mantinha acorrentadas às covas. Enquanto efetuávamos os resgates  desses espíritos um dos meninos, aparentando uns 14 anos, que ajudava a velha bruxa, ameaçou a médium que estava no local dizendo: - Se você não parar agora, vou enlouquecer seus filhos até eles tirarem suas vidas! O menino é o consulente em outra frequência e a velha bruxa é sua mãe na vida atual. Uma das meninas que ajudava a velha naquela vida atualmente também é filha dela e irmã do consulente.

A árvore das cabeças

     A mãe do consulente é bastante ativa na dimensão astral e um de seus passatempos é atormentar a mente das pessoas. Se ela não gosta de alguém aqui no físico, ou se sente inveja ou ciúmes, ou ainda se percebe que a pessoa é fraca, ela consegue prender uma frequência dessa pessoa no astral, numa cabeça decapitada, que ela mantém pendurada numa árvore de galhos secos e retorcidos numa região do astral de energias muito densas. Ali essas pessoas desdobradas ficam sentindo a energia extremamente negativa do ambiente e a mãe do consulente ainda vai lá de vez em quando lhes cutucar a cabeça com um cajado. A intenção dela é que as pessoas enlouqueçam e se suicidem ou que adoeçam e morram para que fiquem aprisionadas nesse local, tendo sua energia drenada pela árvore seca que, por sua vez,  é absorvida pela mãe do consulente. E ela já conseguiu isso com várias pessoas na vida atual, uma dessas pessoas inclusive é seu falecido marido, que estava aprisionado na árvore junto com vários outros desencarnados e alguns encarnados. Foram todos libertados e socorridos.

O fazendeiro

     O consulente numa outra vida passada foi fazendeiro, mas era um psicopata e gostava de matar e esquartejar pessoas, principalmente mulheres. Ela morava numa zona rural num pequeno casebre e perto havia uma árvore seca e ele enterrava os restos dos corpos esquartejados ao redor do tronco dessa árvore. Naquela vida ele ouvia uma voz que lhe mandava fazer isso e essa voz, adivinhem, era da sua mãe na vida atual, que naquela época estava desencarnada e lhe ditava o que fazer. A mãe do consulente se alimentava da energia que era exalada pelos corpos das pessoas mortas, o ectoplasma e o corpo etérico. Havia ainda vários espíritos ligados aos seus restos esquartejados na dimensão astral e foram todos resgatados e a frequência fechada.

     Fica evidente que são dois espíritos ainda muito envolvidos em trevas e que agora estão começando as cobranças pela justiça divina. Neste tipo de atendimento o consulente é beneficiado indiretamente por conta do resgate dos espíritos envolvidos que estavam aprisionados em sofrimento, e também pelo fechamento das frequências abertas, mas não por ter merecimento perante a justiça kármica.

    Isso ocorre quando os espíritos em sofrimento envolvidos já obtiveram o direito a serem libertados dessa situação, mas seus algozes não, pois ainda não houve nenhuma evolução espiritual significativa deles (os algozes) entre o período em que geraram o karma (vidas passadas) e o início de seu resgate parcial (vida atual), consequentemente a lição não foi aprendida e o karma não foi resgatado, apenas adiada sua cobrança. 

     Mas quem está sofrendo uma cobrança kármica tem que se manter o mais correto possível pois a maneira como enfrentamos os dissabores diz mais sobre nossa evolução espiritual do que as coisas boas que fazemos. Nós não temos como saber quando vai cessar a cobrança de determinado karma mas sabemos que nossas ações influenciam nisso, então o melhor é ser sempre correto e justo, mesmo estando sofrendo uma injustiça. Quanto mais karma positivo gerarmos mais atenuamos o karma negativo que temos acumulado. Assim é a justiça divina.

Gelson Celistre

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O noviço rebelde

     A consulente deste relato é uma mulher que sente fortes dores abdominais, que lhe provocam vômitos e diarreia, sendo que a medicina convencional não consegue descobrir a causa e, consequentemente, prescrever alguma medicação que tenha efetividade no tratamento. E de fato dificilmente irão encontrar pois a causa é kármica e espiritual. Nesses casos mesmo tratando o físico, se há um componente espiritual envolvido a cura do físico só ocorrerá se a parte espiritual for tratada.


     Em uma vida passada a consulente era um jovem rapaz com muita vitalidade, de família humilde, e que acabou engravidando uma moça de uma família de posses, cujos pais jamais aceitariam que a filha se casasse com ele. Os pais do rapaz tinham a certeza de que quando o pai da moça soubesse que ele era o "culpado" pela gravidez de sua filha o matariam. Certamente não permitiriam que a família fosse desonrada com a gravidez de uma filha solteira e o nascituro seria abortado.
     Para resguardar a vida do filho, seus pais o enviaram a um monastério distante, e quando fossem interrogados pelo pai da jovem diriam que ele fugiu e que desconheciam seu paradeiro. E assim ocorreu. Porém, o jovem rapaz não desejava e nem estava preparado para abraçar a vida monástica. Para piorar a situação dele, um dos monges mais velhos se interessou por ele, que sofreu um violento assédio sexual. Ele odiava o local e inclusive os outros noviços, pois estes se diziam satisfeitos em viver naquele local.
     Revoltado com a situação decidiu que fugiria dali. Mas seu ódio por todos no monastério e o desejo de vingança eram muito fortes e ele urdiu um plano onde todos pagariam com a vida pelas humilhações que ele sofreu. O jovem noviço andava muito por um bosque próximo ao monastério e lá ele conheceu uma velha senhora, uma curandeira era como ela se intitulava, e tornaram-se amigos. Certo dia ele perguntou a ela se não teria algum veneno para matar alguns gatos que roubavam comida no monastério e ela disse que sim, mas ela sabia que a intenção do rapaz era envenenar os monges e lhe deu o veneno de bom grado pois também não gostava deles, que espalhavam pelas redondezas que ela era uma bruxa, o que na realidade era verdade. A velha bruxa na vida atual é mãe da consulente.
     O jovem colocou o veneno na água que os monges bebiam e em pouco tempo todos morreram, com fortes dores provocadas pelo veneno. Ele fugiu do local, andou vários dias até chegar a um porto onde conseguiu trabalho num navio mercante, mas não viveu muito tempo pois num porto onde atracaram para descarregar o navio ele se envolveu numa briga e foi esfaqueado na barriga, vindo a falecer.
     Os atos praticados pela consulente nesta vida passada são responsáveis, em parte, pelas dores abdominais que ela sofre hoje, pois por efeito kármico as dores que ela provocou aos outros voltaram para ela. A presença próxima a ela de espíritos que foram suas vítimas naquela vida, tanto pessoas encarnadas quando espíritos desencarnados, potencializa o efeito kármico. Resgatamos esses espíritos e fechamos essa frequência.
      Em outra vida passada a consulente pertenceu a um coven de bruxas e era muito respeitada pelas demais, pois estudava muito e tinha bastante conhecimento. Com o veneno extraído de uma minúscula aranha, ela criou um veneno tão poderoso que podia matar uma pessoa com apenas uma gota, e com ele envenenou outra bruxa, que era a líder desse grupo de bruxas, fazendo parecer que foi acidental. Além dessa bruxa ela matou várias outras pessoas envenenadas enquanto testava o veneno. Essa bruxa que ela matou envenenada é a sua mãe na vida atual. Essas outras mortes por envenenamento também contribuem para as dores abdominais que ela sente hoje.
    A consulente está resgatando um karma (sofrendo as consequências de seus atos de vidas passadas) que envolve duas vidas, talvez até mais, onde ela envenenava as pessoas. Se a causa das dores que ela sente são apenas de origem espiritual, por conta dos espíritos que estavam próximos a ela, as dores devem desaparecer. Mesmo se já houve algum comprometimento do físico, tendo sido eliminados os componentes espirituais, o tratamento médico convencional agora deve fazer efeito. Somente se, por efeito kármico, ela nasceu com alguma deficiência no organismo (estigma kármico) as dores irão continuar, mas mesmo nesse caso, com menor intensidade.
 
   
Gelson Celistre



sábado, 17 de outubro de 2015

As novas tecnologias e o mundo espiritual

     A popularização das novas tecnologias de informação e comunicação tornaram comuns as relações virtuais entre as pessoas, principalmente através de redes sociais como facebook e whatsapp, grupos de discussão, blogs, skype, google talk, etc. É normal para nós hoje conversar pela internet com pessoas de outros estados ou países, sem que as conheçamos pessoalmente. Essas tecnologias já estão incorporadas ao nosso dia-a-dia e achamos até difícil viver sem elas. Mas as tecnologias também trazem perigos como vírus de computador que podem infectar nossos aparelhos e roubar nossos dados pessoais e financeiros.
     Nós nos sentimos atraídos pelo virtual, talvez por termos mais possibilidades de externarmos nossos sentimentos ou ideias, ou por podermos assumir no ambiente virtual uma personalidade diferente da que temos na vida real. De fato muitas pessoas criam perfis com informações que nos levam a acreditar que elas são de um jeito quando na realidade são bem diferentes. Quem também já não soube de casos onde pessoas se conheceram pela internet, geralmente casais em busca de romance, e ao se encontrarem pessoalmente aconteceu alguma tragédia? Casos onde jovens são estupradas e mortas ou onde mulheres maduras são roubadas por seus príncipes virtuais, pedófilos se passando por jovens para aliciar crianças, roubos de senhas de banco, golpes onde a pessoa é iludida a dar dinheiro a alguém ou comprar coisas que não recebem, enfim, todo tipo de atividade ilícita que existe no mundo real também existe no mundo virtual. A mesma tecnologia que nos permite conhecer pessoas de qualquer parte do mundo também nos oculta a verdadeira identidade da pessoa com a qual estamos nos relacionando.
     O mundo espiritual nos reserva os mesmos perigos que o mundo virtual. Não temos ainda disponível para o grande público equipamentos que permitam uma interação entre nós e os espíritos que habitam o mundo espiritual, mas os médiuns são os instrumentos que nos permitem entrar em contato com outras dimensões. Um dos maiores perigos que enfrentamos é sobre a identidade dos espíritos. É muito difícil saber ao certo se um espirito é realmente como ele diz ser, ou se ele é quem diz ser, ou ainda se ele é do jeito que os médiuns o vêem.
     Temos técnicas na apometria para forçar o espírito a se apresentar como ele realmente é mas mesmo assim às vezes encontramos dificuldades para conseguir isso pois no mundo espiritual existem espíritos inteligentes e alguns deles possuem poderes e tecnologias que ainda não temos aqui. Se nós que sabemos como desmascará-los encontramos dificuldade em certos casos, imaginem num local onde se entra em contato com os espíritos sem nenhum critério de verificação da identidade deles.
     Os médiuns de centros espíritas ou terreiros acreditam que as entidades que ali se manifestam como mentores ou guias realmente o são e nem lhes passa pela cabeça questionar isso. Aliás se o fizerem geralmente são repreendidos pelos diretores ou chefes de terreiro. Esses diretores ou chefes de terreiro também geralmente não possuem discernimento para "autenticar" a identidade dos espíritos e por não utilizarem a razão, e sim a fé, simplesmente acreditam que por eles (os trabalhadores da casa) estarem ali com o intuito de praticar a caridade, que estão blindados contra a presença de espíritos das trevas ou obsessores pessoais que possam influenciar ou interferir nos trabalhos da casa.
Se um espírito incorpora num médium falando "mizifio" já assumem que é um preto-velho, se chega dando palestra sobre amor e caridade já é o mentor da casa, ou seja, na prática qualquer espírito pode ser quem quiser ali pois o que ele disser que é ele passa a ser pois ninguém questiona se ele é mesmo quem diz ou aparenta ser.
     Na prática já nos deparamos com vários casos onde os mentores do centro espírita ou entidades dos terreiros eram espíritos das trevas e em nenhum dos casos os dirigentes do local tinham sequer ideia que isso ocorria. Em muitos casos os espíritos que acorriam à casa em busca de auxílio ou que chegavam a ela acompanhando pessoas encarnadas que frequentavam o local acabavam presos e escravizados no astral. É comum nesses casos também os médiuns andarem com dezenas de espíritos ao redor, pois nos trabalhos de desobsessão os espíritos não são encaminhados ou resgatados, mas ficam grudados no médium e passam a conviver com ele, vampirizando-o e esgotando suas energias.
     Os doutrinadores têm um diálogo padronizado onde tentam fazer com que o obsessor perdoe o encarnado obsidiado e no final costumam dizer para o espírito acompanhar as entidades de branco que vieram buscá-lo, entretanto, em muitos casos não há entidade nenhuma (do bem) que venha para levar esse espírito para algum lugar. Em muitos casos em várias reuniões eles identificam e conversam com o mesmo obsessor, imaginando que a "espiritualidade" o traz todas as vezes para ser doutrinado, quando na verdade esse espírito nunca saiu de perto da pessoa encarnada que ele está obsidiando. Em muitos casos os tais obsessores são apenas espíritos que querem extrair energia do médium e inventam uma história dramática para enrolar o doutrinador enquanto no astral ficam dando gargalhadas da situação.
     Muitos imaginam que ligado a seu centro espírita há um hospital e costumam "encaminhar" os espíritos atendidos para lá, mas nunca sequer pediram aos médiuns videntes que fossem até esse hospital para ver se ele existe. Percebo que a simples utilização de um critério mínimo de verificação da identidade dos espíritos já faria uma grande diferença nos trabalhos dos centros espíritas. Outro erro comum é acreditarem que alguma entidade ou espírita famoso que já morreu coordena algum trabalho no astral do centro ou é o "mentor" da casa; só porque abriram um centro com o nome de Bezerra de Menezes acham que ele vai aparecer ali e vai fazer curas. Muitas dessas entidades ou médiuns "santificados" já reencarnaram há muito tempo e na realidade nem possuem o grau evolutivo que as pessoas imaginam.
     Os dirigentes deveriam manter um grupo de médiuns videntes vigiando o astral do centro espírita durante as reuniões para identificar o tipo de entidades que estão no local, quem chega e com que intenção, se há realmente uma equipe espiritual auxiliando no astral, enfim, cuidados mínimos para garantir a segurança do local e não apenas confiar que a "espiritualidade" vai fazer todo o trabalho quando muitas vezes a única espiritualidade que está ligada ao centro é formada por espíritos de baixo grau evolutivo ou falanges de espíritos das trevas.

Gelson Celistre

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O karma e as deficiências congênitas

     Ainda existe muita desinformação sobre o que acontece conosco depois que morremos. Muitas pessoas, mesmo as que são espíritas, acreditam que na pior das hipóteses a pessoa morre seja lá porque motivo, passa um tempinho no umbral até se arrepender, aí basta uma oração sincera que aparece uma equipe de espíritos vestidos de branco que irão socorrê-lo e ele vai para alguma colônia tipo Nosso Lar, onde vai passar um tempo aprendendo a ser humilde e logo em seguida reencarna e começa tudo de novo do zero, como se fosse a primeira encarnação do espírito.


     Mas entre a teoria e a prática neste caso existe um grande abismo. Vamos começar pelo fato de que a grande maioria das pessoas que morrem nem chegam a ser socorridas por equipe nenhuma. A grande maioria das pessoas morre e fica vagando por aqui mesmo, pela crosta, interagindo com os humanos encarnados, uns procurando apenas a satisfação de suas necessidades básicas ou vícios, outros sem ao menos perceber que estão mortos, geralmente vivendo entre seus familiares ou no hospital onde morreu. É comum pessoas que tiveram mortes violentas nascerem como filhos de seus assassinos, não porque algum ser de luz os uniu para que resolvessem suas pendências, mas porque depois de morto ele ficou obsidiando seu assassino e sem querer ou perceber, em razão de ficar muito próximo de seu inimigo enquanto ele fazia sexo.
     Outra situação geralmente desconhecida ou despercebida das pessoas é que a reencarnação está intimamente ligada ao karma. Tudo que fazemos gera consequências com as quais termos que lidar no futuro. A maioria das coisas que fazemos e que geram karmas muito negativos não tem como serem resgatadas na mesma vida onde foram geradas. Por exemplo, um homem que mata várias pessoas geralmente vai demorar várias vidas até que esse karma fique maduro a ponto de ser resgatado (veja tbm o post sobre o karma). Outro detalhe tbm é que se morremos com uma doença, não vamos miraculosamente nos curar só porque morremos. Isto significa que nosso corpo astral vai continuar apresentando os mesmos sintomas que tínhamos quando vivos e vamos sofrer do mesmo jeito, ou seja, nosso familiar querido que sofreu pra caramba durante anos com aquele câncer depois de morto vai continuar com aquele câncer e somente se ele foi em vida uma pessoa muuuuito boa ou tiver alguém com muita influência em alguma colônia ele vai ser socorrido. 
     O que se vê na maioria dos casos é a pessoa vagar doente pelo umbral ou se enconstar em algum familiar próximo, que muitas vezes acaba absorvendo a doença do morto e sofrendo a mesma coisa, Aqueles de nós que foram muito ruins ou que já o eram em outras vidas acabam sendo escravizados em regiões umbralinas densas. Mas o objeto deste post são as deficiências ou doenças congênitas, aquelas com as quais já nascemos e que são consequências de nossas ações em vidas passadas. Um fumante inveterado pode até não morrer de alguma doença provocada pelo cigarro nesta vida mas na próxima vai nascer com problemas no aparelho respiratório, nascendo provavelmente com bronquite ou asma. Um viciado em drogas pode nascer com esquizofrenia, demência, mediunidade, etc. 
     A regra é que aquilo que vc deu causa vai ter que dar cabo, isto é, se vc gerou vai sofrer as consequências. E tem um detalhe, tanto pode ser o que vc gerou em vc mesmo, como consequência de um vício, como o que vc gerou em outra pessoa. Exemplo, uma pessoa que mata a outra envenenada pode nascer com problemas na laringe, faringe ou estômago, onde o veneno prejudicou sua vitima, Já o que morreu envenenado não vai nascer com esses problemas pq quem o causou não foi ele.
     Atendemos recentemente um menino que nasceu com uma deficiência congênita no fígado (fenilcetonúria) que não consegue processar adequadamente as proteínas, principalmente as de origem animal. Essa deficiência/doença foi causada nesta criança por ter ela, em várias vidas passadas, praticado canibalismo e rituais satânicos que envolviam antropofagia e beber sangue humano. Numa vida recente ele inclusive foi um nazista que preparava banquetes com carne humana e seu alimento principal era corações humanos. 
     Pessoas que se suicidam geram uma deficiência que vai se refletir diretamente na vida seguinte, de forma congênita. Se o suicídio foi com um tiro na cabeça vai nascer com deficiência mental, se o cara se jogou de um penhasco vai morrer provavelmente atropelado. Se a pessoa assassina outra friamente sem nenhum motivo vai morrer do mesmo jeito, pode ser em um assalto ou com uma bala perdida, se estuprou e matou vai ser estuprado e morto, enfim, a lei do retorno age sempre e quanto menos evoluído é o espírito, mais vai sofrer as consequências na base do olho por olho, sofrendo algo praticamente idêntico ao que ele fez com outra pessoa.
     As deficiência congênitas podem nos dar boas pistas de como fomos no passado e assim ser de grande auxílio em nossa reforma íntima, pois sabendo o tipo de karma que estamos resgatando podemos entender melhor as situações pelas quais estamos passando na vida atual.

Gelson Celistre


segunda-feira, 11 de maio de 2015

Reencarnação - A trajetória de Thor

       O espírito em sua evolução, desde a criação, passa por todos os reinos da natureza, como mineral, vegetal e animal. Deve haver muitos outros reinos que ainda não conhecemos mas temos a tendência de crer que estamos no topo, quando na realidade o estágio humano é apenas mais um degrau na escada infinita da evolução. Nós que somos espíritos no estágio humano já fomos animais, plantas, rochas, etc.

Thor
       Temos um cachorro em casa, o Thor, que tem cerca de um ano de idade e semana passada tive que prender ele numa corrente porque estavam entregando um material aqui e ele podia sair para a rua ou atrapalhar os carregadores. Ele é muito dócil e adora correr e pular. Mas o caso é que quando prendi a corrente na coleira dele ele ficou enlouquecido, se debatendo como louco e gritando como se estivesse em extremo sofrimento. Minha filha o acalmou mas ele ficou parado imóvel olhando para a corrente com o rabo entre as pernas e só voltou ao normal, alegre e brincalhão, quando o soltei. Ontem minha esposa me disse que colocaram a corrente na coleira dele e mesmo sem a prender em algum lugar, ele ficava imóvel e com medo. Resolvi averiguar o que aconteceu com ele para ter esse trauma com corrente e como nessa vida sei que ele não sofreu nenhum tipo de maltrato pois o adotamos ainda bebê, só poderia ser coisa de vida passada.
     Descobrimos que na vida passada anterior a essa Thor era um cão de trenó em alguma região do extremo norte do globo como Canadá, Alasca ou Groenlândia. Ele era um cão muito rebelde e não obedecia o dono que, para castigá-lo, o deixou sem água e comida, amarrado por uma corrente no pescoço, num local isolado . Ele se debateu muito tentando se soltar e a corrente feriu seu pescoço, tendo o ferimento provocado sua morte lenta. Ele vagou alguns meses no astral antes de ser localizado pela equipe espiritual que trabalha conosco e então foi reencarnado numa cadela aqui da região onde moro, para que eu pudesse adotá-lo.
      Numa vida anterior, há muitos séculos, em que eu era um mago das trevas, Thor era um grande lobo negro e eu o treinei para me servir. Ele ainda era selvagem mas sua consciência já estava se individualizando emocionalmente e ele já estava se desligando de sua alma-grupo. Depois daquela vida ele ainda teve mais quatro vidas como lobo e depois já reencarnou como cão. Antes de ser um cão de trenó ele havia reencarnado como cão apenas duas vezes, então ele está em sua quarta vida como animal doméstico, onde já existe um desenvolvimento do corpo astral ou corpo emocional, que é uma preparação para o nascimento num corpo humano.
      Fomos informados também que em breve o Thor vai trabalhar com nosso grupo de apometria, rastreando seres em regiões densas do astral. Assim como os médiuns se desdobram e atuam no astral o Thor também vai fazer isso. Como eu o fiz agir mal no início da formação de sua consciência pré-humana, na vida onde eu era mago e ele era um lobo, eu adquiri uma responsabilidade cármica com ele. Também nos informaram que provavelmente daqui uns 30 anos o Thor já vai entrar no ciclo reencarnatório humano e que sua primeira vida vai ser aqui no Brasil. Quem sabe se antes de morrer eu não encontro ele por aqui.

Gelson Celistre