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sábado, 7 de maio de 2016

Tratamento apométrico

     É cada vez maior o número de pessoas que procuram por um tratamento apométrico ou de apometria. Em nosso grupo o que fazemos é uma consulta espiritual, pois apometria é apenas um conjunto de técnicas e não um tratamento em si, mas como as pessoas geralmente não sabem o que é apometria esses detalhes técnicos não têm nenhuma importância para elas, pois o que querem é se livrar do problema ou ao menos encontrar alguma solução que o amenize.


     Os problemas alegados são os mais diversos como depressão, problemas familiares, síndromes em geral, dificuldades financeiras, insônia, pesadelos, filhos (crianças) com comportamentos estranhos, vícios, doenças do corpo físico sem diagnóstico preciso, trabalhos feitos de magia negra, sintomas de mediunidade, etc.  
     Em nosso grupo, atualmente, além de mim há quatro médiuns, ou seja, somos em cinco pessoas. Todos os médiuns trabalham comigo há vários anos e possuem bastante experiência em casos complexos envolvendo todo tipo de entidade e seres que encontramos na dimensão astral, desde simples obsessores a magos negros e seres extra-terrestres.
     É comum em muitos casos termos que verificar várias vezes o que os médiuns estão vendo devido às tentativas constantes de nossos adversários do astral nos enganarem. Um médium vê determinada situação e me relata, eu avalio o que foi visto e se não bate com o que deveria ou poderia ser peço aos outros para checarem o que foi visto. Não raro todos os médiuns estão vendo a mesma coisa, depois de terem usado as técnicas que conhecemos para verificar sua autenticidade, e minha intuição me diz que a visão é falsa. Nesses casos geralmente eu me desdobro em supraconsciência para auxiliar os médiuns a desvendar o embuste.
     Geralmente os consulentes estão ligados a seres de alta periculosidade e comumente também eles mesmos em desdobramento estão com frequências de vidas passadas abertas e fazendo coisas ruins no astral, às vezes até contra eles mesmos aqui no físico. Existem bandidos e organizações criminosas no astral assim como existe aqui no plano físico da Terra. O outro lado é uma cópia desse, muitas vezes piorada. Não tem como se lidar com esse tipo de coisa sem ter um suporte do outro lado
     É preciso uma grande equipe e uma boa logística para se prender algum espírito ou auxiliar outro. É preciso uma equipe de segurança, uma equipe médica, equipe de transporte, suprimentos, etc; exige gente qualificada disposta a fazer isso, uma coordenação, muita energia, etc. As coisas não acontecem por mágica. Não basta encaminhar o irmãozinho para os seres de luz.
     A maioria dos consulentes quando chega até nosso grupo já passou por vários outros locais em busca de auxílio para o seu problema, já fizeram trabalhos de magia, sessões de reiki, desobsessões em centros espíritas, e até já fizeram apometria em algum outro local. Então já pegamos a criatura muito mais carregada pois nesses locais além de não resolverem o problema ainda agregam outros. 
     É claro que dependendo do problema não existe solução mesmo mas nesses casos somos diretos e dizemos ao consulente que não vai ter solução, mas nunca prometemos melhoras ou curas, embora elas aconteçam na maioria dos casos. 
     Mas isso tudo é para fazer você pensar a respeito de locais que oferecem tratamento de apometria em consultório, onde o terapeuta emite comandos que vão resolver todos os problema do consulente, sem ter nenhum apoio no mundo espiritual.
      Os comandos da apometria não têm poder algum, pois a força deles reside na pessoa que os emite - o apômetra (geralmente coordenando a energia do grupo todo para que o comando produza algum efeito). Além disso é preciso que algum médium vidente veja se o efeito se produziu no astral.
      Um terapeuta de consultório fazendo apometria, é como um cego disparando uma espingarda na direção do barulho que ouviu. Esses comandos geralmente não produzem efeito nenhum. Em 99% dos casos existem outros espíritos envolvidos no problema do consulente, espíritos que pensam, possuem sentimentos, que agem e reagem aos tais comandos e que não estão dispostos a mudar de atitude. Isso quando no problema do consulente não há algo mais complexo como ligação com laboratórios de experimentos científicos onde humanos são cobaias ou obsessão tecnológica, com o uso de chips e outras engenhocas eletrônicas.
     Bem, para finalizar, se você está procurando um tratamento apométrico ou alguém que faz apometria, primeiro estude e descubra o que é apometria e como ela funciona, antes de gastar seu dinheiro à toa e se iludir com promessas de resultados garantidos., que na verdade vão é piorar sua situação.

Gelson Celistre

quarta-feira, 2 de março de 2016

Bipolaridade

     A consulente afirma ter depressão e suspeita de bipolaridade, tem rompantes de pânico e sente muito medo. Tem dores no estômago, ansiedade e compulsões alimentares seguidas de apatia e desânimo. Sente constantemente que não está sozinha. Desempregada e com problemas financeiros, afirma que não aparecem oportunidades de trabalho, apesar de procurar muito. É divorciada, dois filhos, e depois da separação não conseguiu se relacionar novamente com ninguém, além de ter problemas com o ex-marido que não a deixa em paz.
     A solicitação de atendimento foi por email e quando li senti uma energia muito negativa ao meu redor que evoluiu para uma forte dor de cabeça e a princípio não relacionei com nada em especial, por já estar acostumado, mas ao ver os e-mails em minha caixa de entrada suspeitei tratar-se dessa solicitação em específico e ao verificar com uma médium constatamos que era isso mesmo.

As três bruxas

     Neste atendimento nos deparamos com uma situação muito comum nos trabalhos apométricos e que chega a ser surreal (como se tudo que fazemos não o fosse também). Ao se decidir a me pedir ajuda a consulente, antes mesmo de escrever o e-mail, se desdobrou numa frequência onde era bruxa e passou a me atacar, juntamente com mais duas bruxas, essas desencarnadas.


     O trio de bruxas criou um tipo de planta no astral que se enroscou em meu corpo todo, numa tentativa de me imobilizar e sugar minha energia, a fim de me impedir de agir. A planta parecia viva. Queimamos a planta, prendemos as duas bruxas desencarnadas e fechamos a frequência da consulente, que era uma das bruxas.
     Esse tipo de situação paradoxal, onde a pessoa pede ajuda aqui no físico mas nos ataca no astral, é comum nos trabalhos apométricos onde o consulente tem várias frequências abertas onde pratica atos "ilícitos" e não quer ser descoberta. Em alguns casos também é comum alguma dessas frequências se rebelar contra sua parte encarnada e atacar seu próprio corpo físico, tentando provocar seu próprio óbito.

A exploração infantil

     A consulente tinha outra frequência aberta relativa a uma vida passada onde ela explorava crianças para mendicância e outras atividades de baixa moralidade. As crianças sofriam todo tipo de abuso e maus tratos por parte da consulente. Dentre essas crianças estavam seu ex-marido e filhos da vida atual. O ex-marido da vida atual era já um pouco mais velho e até gostava dela, pois tinha a ilusão de que quando crescesse seria o companheiro dela e também teria poder sobre as outras crianças. Era um espírito de índole ruim também, mas enfim, a consulente acabou arrumando outro homem, um velho bêbado, e largou o menino de lado, o que o deixou muito revoltado.
     Estavam todos desdobrados nessa frequência e vivenciando isso no astral num local plasmado onde ainda haviam muitos espíritos presos dessas crianças. A consulente tentou nos atacar mas foi imobilizada. Foram todos resgatados e as frequências fechadas.
     As dificuldades de conseguir emprego são também o resultado kármico dessa vida onde ela tinha condições de trabalhar mas preferiu explorar cruelmente o trabalho infantil, assim como os problemas com o ex-marido.

Os oito odiados

     Numa outra vida passada a consulente era um  militar em época de guerra e fez 8 prisioneiros. Os oito homens ficavam presos num cubículo onde mal cabiam eles em pé, que era extremamente quente durante e dia e frio durante a noite. Ficavam todos espremidos e era tão pequeno o cubículo que não dava para sentarem todos ao mesmo tempo, sem contar que não podiam sair dali para nada, defecando e urinando ali mesmo. Morreram os oito devido às péssimas condições do cárcere. 
     Os oito ainda estão desencarnados e estavam junto da consulente a obsidiando. Foram recolhidos e serão encaminhados para uma nova reencarnação oportunamente. A depressão, pânico, medo, dores no estômago, ansiedade e compulsões alimentares seguidas de apatia e desânimo, bem como o sentimento de que não está sozinha eram por conta dos oito obsessores que a acompanhavam.

O mago negro alado

     Enquanto resgatávamos os obsessores a médium percebeu um ser nos observando ao longe. A criatura era bem exótica, um homem com enormes asas negras. Em uma vida passada onde foi mago negro ele e a consulente tiveram um relacionamento bastante intenso, onde inclusive fizeram rituais sexuais para intensificação de certas energias.
     O mago monitorava vários encarnados que no passado foram seus aprendizes ou que tiveram algum tipo de ligação com ele e a consulente trabalha com ele em desdobramento. Só que o mago quer ela em tempo integral e não apenas quando se desdobra, então ele quer que ela morra logo aqui para que recebê-la no astral e retornem sua parceria. O mago alado também potencializava o karma dela no sentido de que ela não arrumasse trabalho, para que ela se desesperasse e fizesse alguma besteira que no final resultasse na morte dela, talvez por suicídio. O mago negro alado foi preso.
     
     A consulente deverá sentir uma melhora por conta da retirada dos obsessores e do fechamento das frequências ativas. O karma que ela está regatando é resultado de ações ruins dela em vidas passadas, mas pode ser amenizado com uma mudança de comportamentos e atitudes positivas perante a vida, assumindo a responsabilidade pelos próprios atos e aceitando que tem coisas pelas quais temos que passar. 
     É fácil perceber a correlação entre os atos praticados pela consulente em vidas passadas e as dificuldades que ela enfrenta na vida atual e é assim para todo mundo. Mas se observarmos a dimensão desses fatos vemos que o tanto que ela "sofre" hoje é infimamente menor ao o sofrimento que ela provocou.
     Como nos diz Ramatis em suas obras, a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória. Isso significa que somos livres para agir a nosso bel prazer, mas vamos ter que arcar com todas as consequências de nossos atos.  O que podemos chamar de misericórdia divina é o fato de que cometemos os erros à vista mas pagamos por eles parceladamente.


Gelson Celistre






segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O mestre e seu aprendiz - Serial killers

     O que vamos relatar aqui é a reencarnação de dois serial killers, a fim de demonstrar que ninguém escapa da Lei do Karma e que aquilo que fazemos aos outros fatalmente ocorrerá conosco. 


     Há alguns dias ocorreu um crime hediondo numa cidade vizinha cuja vítima foi um bebê de 4 meses de idade, uma menina, que foi estuprada e morta pelo padrasto. É um tipo de crime que choca a opinião pública e provoca revolta, por tratar-se de um ser humano completamente indefeso e que não pode ter provocado de nenhuma forma o seu agressor. Entretanto, quando se conhece os fatos e ações desse espírito em vidas passadas entendemos os motivos dele ter sofrido tamanha atrocidade.
     Não queremos dizer com isso que compactuamos com o criminoso e nem que as pessoas não devam se revoltar contra esse tipo de ato, apenas que para entender como funciona o karma e a reencarnação temos que olhar o passado e ver como ele se reflete no presente. Quando analisamos a situação sob uma perspectiva mais ampla, em termos de causa e efeito, vemos que ambos, vítima e criminoso, são espíritos ainda muito violentos e rudes que estão aprendendo suas lições da forma mais dura, que é através da dor. 
     Um dia depois do fato ocorrido o carro do tal padrasto foi encontrado queimado com um corpo carbonizado no porta-malas que supõe-se seja ele (ainda não saiu o resultado do exame de DNA). A mãe da criança foi presa por ter deixado a menina junto com o padrasto pois a polícia descobriu que ele já havia praticado abusos contra a bebê anteriormente e que a mãe havia presenciado, sem tomar nenhuma providência para impedir.
     Na noite do dia em que ocorreu o crime efetuamos o resgate do bebê morto e averiguamos as ligações kármicas entre a bebê, o padrasto e a mãe. Em uma vida passada a mãe da criança e a bebê sua filha eram cúmplices em crimes em série, onde cometiam todo tipo de atrocidade com suas vítimas, incluindo estupro e tortura. E essa dupla de serial killers morreu sem ser descoberta pelas autoridades.
      Pra facilitar o entendimento da vida anterior dos envolvidos, vamos nos referir à mãe como o mestre e à bebê como o aprendiz. Ambos eram homens naquela vida. O mestre já era um assassino serial e foi ele quem iniciou o aprendiz. O mestre gostava de fazer experimentos, como arrancar os olhos ou outros órgãos internos e ficar analisando as reações da vítima, com ela ainda viva. O aprendiz sentia mais prazer em estuprar e estripar as vítimas.
     O mestre era casado e tinha um casal de filhos e era ele quem sequestrava as vítimas que ele e seu aprendiz acabavam torturando e matando. Em determinada ocasião o mestre sequestrou duas vítimas que ele não compartilhou com o aprendiz e este ficou muito irritado, tanto que sequestrou o casal de filhos do mestre e os torturou, estuprou e estripou, como vingança; e ainda ameaçou o mestre de fazer o mesmo com a esposa dele. O aprendiz sabia que o mestre não poderia lhe denunciar pois senão ele também seria preso. Um caso onde o aprendiz superou o mestre. 
     O padrasto que na vida atual estuprou a bebê (que na vida anterior era o aprendiz) naquela vida era o filho do mestre que foi torturado, estuprado e morto (pelo aprendiz).
     Como todo psicopata nesse nível, o mestre se ressentia por nunca terem descoberto os crimes que ele cometeu pois no íntimo queria que alguém ao menos descobrisse os corpos. A ocorrência do estupro e morte da bebê abriram essa frequência da mãe e ela mesma no astral, na frequência do mestre, nos indicou onde estavam os corpos, pois para ela foi uma realização poder mostrar suas vítimas e as atrocidades que cometeu, ela sentiu prazer com isso. 
     Foram muitas as vítimas dessa dupla de serial killers e vários dos espíritos ficaram presos aos corpos em decomposição no astral. A mãe da criança (o mestre) se desdobrava e voltava ao local onde estavam os corpos no astral para comer os restos dos cadáveres.
     O padrasto estuprador, em outras vidas, também cometeu vários crimes de estupro e morte e quando resgatamos seu espírito, que estava preso ao carro queimado, também resgatamos vários espíritos de crianças que foram vítimas dele.
     Os fatos cometidos pela vítima (a bebê) em vida passada são a causa dela ter sido morta de forma tão violenta e sem chance de defesa nessa vida, exatamente como ela fazia com suas vítimas. Apesar de terem sido cúmplices em vida passada, a criança e a mãe, o desentendimento que tiveram e que ocasionou a morte dos filhos do mestre pelo aprendiz, estremeceu a relação entre os dois assassinos seriais e na vida atual a mãe não tinha muito amor pela filha.
     É preciso que se analise a situação sem pieguismo e/ou religiosismo, pois ninguém antes deles nascerem determinou que um nasceria filho do outro ou que a vítima de antes seria o réu de hoje, tampouco que a criança seria estuprada e morta ainda bebê, não houve nenhum espírito de luz ou juiz do karma planejando nada e nenhum ministério da reencarnação atuandoAs fortes energias (negativas) existentes na relação entre os envolvidos os aproximaram, vítimas e agressores, de uma forma magnética (sintonia vibratória) e a partir daí a Lei do Retorno funcionou no modo automático. 

Gelson Celistre

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

ET não humanoide

     Quando pensamos em alienígenas as imagens que nos vêem à mente geralmente são daqueles tipos humanoides magros com um cabeção e olhos enormes, mas a diversidade de espécies alienígenas é muito grande e vários outros tipos visitam nosso planeta, alguns querendo alimentar-se de nós, outros querendo viver dentro de nós, outros vêm para nos estudar, outros pra fazer turismo, alguns poucos para nos ajudar, etc.


     Recentemente nos deparamos com aliens bem diferentes do imaginário "padrão". Esses seres não possuíam um corpo humanoide, não tinham braços nem pernas, e eram bem pequenos, um pouco menor que uma bola de futebol, mas na forma de uma ameba ou medusa do mar, pois seu corpo era transparente e não se via através dele nenhum tipo de órgão interno, apenas uma massa gelatinosa.
     Eles foram atraídos para a Terra por um desses grupos de pessoas que desejam fazer contato com alienígenas e se reúnem em vigílias ou coisa do tipo. Esses seres viviam num planeta onde seu habitat natural se parecia muito com os nossos oceanos. Dois deles vieram como exploradores para a Terra após captarem as emanações desses grupos que desejam contato com aliens. A nave deles, em formato de disco, não era muito grande, talvez com um ou dois metros de diâmetro, bateu acidentalmente em um avião sobre o oceano e ambos caíram, tanto o avião quanto a nave, há alguns anos.
     O interessante é que a densidade dos corpos deles é equivalente à do nosso corpo astral e não ficou claro para nós como a nave deles bateu no avião. Talvez estivesse envolta por algum campo de energia eletromagnética que interagiu com o material do avião de alguma forma. Mas enfim, o fato é que eles não tinham como voltar para seu planeta de origem e não conseguiram fazer contato com os humanos pois as pessoas não os enxergavam.
     A sorte deles foi que um dos médiuns do nosso grupo foi à praia recentemente e ocorreu algo estranho com ele que resolvemos investigar. Ele passou protetor solar no corpo todo, colocou uma camiseta por cima e saiu a caminhar pela praia. Quando retirou a camisa observou que estava com o corpo todo vermelho, como se tivesse se queimado pelo sol, embora não sentisse dor alguma de queimadura.
     Ao sintonizar com a situação logo os outros médiuns viram um ser com um capuz preto ao lado do médium com o qual tinha ocorrido este fato. No entanto, sob o capuz não havia um espírito comum mas sim uma coisa gelatinosa e transparente parecendo uma ameba onde seria a cabeça do espírito. Investigando onde esse estranho ser estava e de onde veio que descobrimos tratar-se de um ET e desvendamos sua história.
     O médium viu vários espíritos de pessoas que se suicidaram naquele local, pois existem algumas formações rochosas na beira da praia de onde as pessoas se atiravam, e os resgatou. Muitos desses espíritos estavam no fundo do mar, onde os ETs viviam, e quando esse ET percebeu que o médium viu os espíritos e os retirou dali, vestiu uma capa preta na tentativa de ser visto por ele.
     O alien sentia uma repulsa muito grande pelo odor de nós humanos e para poder se aproximar do médium ele soprou sobre ele um tipo de líquido que aderiu ao seu corpo e foi o que gerou a vermelhidão, parecendo uma queimadura.
     O ET não era mau e não queria nada de nós humanos, apenas voltar para seu lar e não podia pois sua nave foi danificada irremediavelmente. Ele veio com seu companheiro de viagem para investigar como era nosso planeta após captar os desejos de ufólogos locais. Como estavam já há vários anos aqui na Terra e como o ambiente marinho era muito semelhante ao seu ambiente natal, eles se reproduziram aqui e já somavam alguns milhares, mas os "filhotes" eram bem menores do que teve contato conosco, algo como o tamanho de uma bola de pingue pongue. Minha supraconsciência apareceu lá e conversou com esse ser e o que ficou definido é que iremos usar um asteroide que passe próximo à Terra em breve para direcionar sua trajetória e dar uma carona a esses seres de volta a seu planeta. Por enquanto eles continuam vivendo no fundo do mar, no litoral sul do Brasil.


Gelson Celistre

domingo, 20 de dezembro de 2015

A justiça divina

     O consulente deste relato é um jovem de 21 anos que, segundo a mãe, "... fala sempre em se suicidar, está um pouco perturbado da cabeça, escuta vozes, e penso que ele e eu somos médiuns; na minha casa estamos todos obsidiados por um espírito ruim e tem umas pessoas que fazem trabalho de magia negra e feitiçaria para nós. O pai do meu filho é morto e tenho certeza que quando era criança minha mãe sofreu trabalhos de feitiçaria. Penso que eu e meu filho também estamos com problemas de vidas passadas.  Por favor me ajude, estou um pouco desesperada, tenho medo que meu filho se suicide." 

     É normal as pessoas acharem que a causa de seus problemas reside em algo fora delas, a culpa delas estarem com problemas é sempre de outras pessoas e nunca delas mesmas. Essa é a visão comum. Se a pessoa acredita em espiritismo ou outra religião similar em dogmas, a culpa então recai sobre um obsessor ou um trabalho de magia negra. Em vários casos realmente existem esses componentes no problema, obsessores e magia negra, mas em todos eles a porcentagem de culpa que pertence à própria pessoa é o principal ingrediente do problema.

     Quem acredita ser uma pessoa espiritualizada, que acredita em vida após a morte e em reencarnação, e consequentemente na Lei de Causa e Efeito ou Lei do Retorno, a famosa Lei do Karma, costuma aceitar essa lei apenas no que se refere a ela receber coisas boas no futuro porque hoje ela é uma pessoa boa. Sim, porque se numa consulta lhe dissermos que ela hoje está sofrendo porque no passado fez coisas muito ruins para os outros ela acha isso injusto. As pessoas dizem: - Não é justo eu sofrer hoje por coisas que eu nem lembro que fiz em vidas passadas!, ou então, - Mas hoje eu sou uma pessoa boa, como pode um trabalho de magia negra me fazer mal?, ou ainda, - Eu frequento centro espírita, faço evangelho no lar, faço oração, faço caridade, faço as obrigações do meu santo, etc.; enfim, as reclamações são as mais diversas. E se analisamos a situação pela qual a pessoa está passando, em confronto com os fatos de vidas passadas que geraram essa situação atual, e damos um prognóstico que a pessoa não gosta, ela se revolta conosco, como se tivéssemos alguma coisa a ver com o resgate kármico dela. 

     É fácil acreditar na Lei e até clamar pela justiça divina quando essa mesma justiça não está cobrando nossas dívidas de vidas passadas. A maioria das pessoas quer a justiça aplicada contra os outros, seus desafetos principalmente, mas não contra si mesmo. Se hoje eu sou uma pessoa boa, honesta, não faço mal a ninguém e tal, e mesmo assim ainda sofro injustiças, é porque estou resgatando injustiças praticadas por mim em vidas passadas, é meu saldo kármico negativo que está sendo cobrado. A injustiça é temporal e só existe relativamente, numa vida ou noutra, pois se observarmos a trajetória do espírito em várias vidas vemos que numa vida lá atrás ele prejudicou alguém de determinada maneira e várias vidas depois ele acabou sendo prejudicado da mesma forma. É assim que funciona, gostemos ou não.

     Este relato é do atendimento de um jovem (o consulente) e de sua mãe. Analisem o que vimos no atendimento relativamente ao passado desses dois e façam as ligações entre as causas pretéritas e as consequências atuais. 
     

A sociedade secreta

     Desde que existe a vida em sociedade algumas associações são restritas a poucas pessoas, os iniciados, que se reúnem por algum motivo de interesse mútuo. Geralmente esse interesse é o poder e a riqueza. Nosso consulente numa vida passada fez parte de uma sociedade secreta desse tipo. Seus membros estavam espalhados por vários países e se reuniam apenas para fazerem alguma deliberação importante ou iniciar algum novo membro. Foi no momento de sua iniciação nessa sociedade secreta que foi captada esse frequência do consulente. Os membros estavam reunidos no porão de um casarão antigo, todos vestindo túnicas com capuz que impedia que seus rostos fossem vistos, assim como o consulente. Havia tês pessoas, que eram os líderes dessa sociedade, e que oficiaram a iniciação do consulente, que retirou sua túnica deixando seu corpo magro de um jovem de uns 24 anos à mostra. Ele se inclinou e sobre suas costas foram desenhados, com sangue humano, símbolos estranhos. Depois desses desenhos lhe marcaram a pele com um ferro em brasa, também com um símbolo dessa sociedade. Isso ocorreu numa vida passada mas a tal sociedade ainda estava ativa na dimensão astral, mesmo alguns de seus membros estando encarnados, como o consulente. Os membros encarnados, como o consulente, tiveram suas marcas retiradas de seu corpo astral, e os desencarnados foram presos.

A velha bruxa

     Numa época que remonta ao período medieval encontramos uma velha bruxa que enfeitiçava a mente das crianças deixando elas más. Várias crianças moravam com ela numa casa antiga e isolada em uma aldeia de gente simples. As crianças, com idades entre 8 e 14 anos, são auxiliares da bruxa em seus trabalhos e feitiços, inclusive naqueles que envolvem a morte de outras crianças e adultos. Muitas pessoas que foram mortas por esse bruxa foram enterradas no quintal da casa dela e suas almas foram aprisionadas com algum tipo de feitiço que as mantinha acorrentadas às covas. Enquanto efetuávamos os resgates  desses espíritos um dos meninos, aparentando uns 14 anos, que ajudava a velha bruxa, ameaçou a médium que estava no local dizendo: - Se você não parar agora, vou enlouquecer seus filhos até eles tirarem suas vidas! O menino é o consulente em outra frequência e a velha bruxa é sua mãe na vida atual. Uma das meninas que ajudava a velha naquela vida atualmente também é filha dela e irmã do consulente.

A árvore das cabeças

     A mãe do consulente é bastante ativa na dimensão astral e um de seus passatempos é atormentar a mente das pessoas. Se ela não gosta de alguém aqui no físico, ou se sente inveja ou ciúmes, ou ainda se percebe que a pessoa é fraca, ela consegue prender uma frequência dessa pessoa no astral, numa cabeça decapitada, que ela mantém pendurada numa árvore de galhos secos e retorcidos numa região do astral de energias muito densas. Ali essas pessoas desdobradas ficam sentindo a energia extremamente negativa do ambiente e a mãe do consulente ainda vai lá de vez em quando lhes cutucar a cabeça com um cajado. A intenção dela é que as pessoas enlouqueçam e se suicidem ou que adoeçam e morram para que fiquem aprisionadas nesse local, tendo sua energia drenada pela árvore seca que, por sua vez,  é absorvida pela mãe do consulente. E ela já conseguiu isso com várias pessoas na vida atual, uma dessas pessoas inclusive é seu falecido marido, que estava aprisionado na árvore junto com vários outros desencarnados e alguns encarnados. Foram todos libertados e socorridos.

O fazendeiro

     O consulente numa outra vida passada foi fazendeiro, mas era um psicopata e gostava de matar e esquartejar pessoas, principalmente mulheres. Ela morava numa zona rural num pequeno casebre e perto havia uma árvore seca e ele enterrava os restos dos corpos esquartejados ao redor do tronco dessa árvore. Naquela vida ele ouvia uma voz que lhe mandava fazer isso e essa voz, adivinhem, era da sua mãe na vida atual, que naquela época estava desencarnada e lhe ditava o que fazer. A mãe do consulente se alimentava da energia que era exalada pelos corpos das pessoas mortas, o ectoplasma e o corpo etérico. Havia ainda vários espíritos ligados aos seus restos esquartejados na dimensão astral e foram todos resgatados e a frequência fechada.

     Fica evidente que são dois espíritos ainda muito envolvidos em trevas e que agora estão começando as cobranças pela justiça divina. Neste tipo de atendimento o consulente é beneficiado indiretamente por conta do resgate dos espíritos envolvidos que estavam aprisionados em sofrimento, e também pelo fechamento das frequências abertas, mas não por ter merecimento perante a justiça kármica.

    Isso ocorre quando os espíritos em sofrimento envolvidos já obtiveram o direito a serem libertados dessa situação, mas seus algozes não, pois ainda não houve nenhuma evolução espiritual significativa deles (os algozes) entre o período em que geraram o karma (vidas passadas) e o início de seu resgate parcial (vida atual), consequentemente a lição não foi aprendida e o karma não foi resgatado, apenas adiada sua cobrança. 

     Mas quem está sofrendo uma cobrança kármica tem que se manter o mais correto possível pois a maneira como enfrentamos os dissabores diz mais sobre nossa evolução espiritual do que as coisas boas que fazemos. Nós não temos como saber quando vai cessar a cobrança de determinado karma mas sabemos que nossas ações influenciam nisso, então o melhor é ser sempre correto e justo, mesmo estando sofrendo uma injustiça. Quanto mais karma positivo gerarmos mais atenuamos o karma negativo que temos acumulado. Assim é a justiça divina.

Gelson Celistre