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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Dr. Jekyll and Mr. Hyde - O médico e o monstro

     A novela gótica do autor escocês Robert Louis Stevenson, Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hide, publicado originalmente em 1886, já teve várias versões cinematográficas, algumas fiéis ao livro e outras usando os elementos da trama de forma mais fantástica, como A Liga Extraordinária e Van Helsing - O Caçador de Monstros. O livro conta a história de um médico pesquisador, Doutor Jekyll, que cria uma poção que faz aflorar seu lado mau, Mister Hide.
     

     Nos trabalhos de apometria, onde adentramos nas dimensões ocultas da alma, é comum nos depararmos com situações semelhantes onde aqui na dimensão física a pessoa se mostra com uma boa índole, como o Dr. Jekyll, mas na dimensão astral ela exalta sua sombra, seu lado mau, sua porção Mr. Hide.
     As reações das pessoas ao entrar em contato com essas informações são as mais diversas, algumas choram sentindo-se culpadas, outras ficam perplexas e duvidam que seja verdade, outras simplesmente não acreditam, etc. O que quase todas têm em comum é que durante o atendimento seu lado Mr. Hide está nos atacando, tentando nos ferir ou impedir que façamos alguma coisa. 
     Chega a ser curioso você estar sentado diante de uma pessoa chorando e se lamentando, se perguntando como fui capaz de fazer aquilo, ao mesmo tempo que está desdobrada na sua frente tentando te matar com um machado ou uma faca. Evidente que elas não conseguem porque Mr. Hide está na dimensão astral e nós na dimensão física. Salvo alguma energia que perpassa nossa mediunidade e nos faz sentir alguma dor no corpo físico as tentativas de Mr. Hide são em vão.
     Para aqueles que por fim aceitam que possuem em seu íntimo um Mr. Hide e que ele tem uma vida bastante ativa no astral, e mais ainda que as coisas que ele faz pelo astral afetam a vida dele mesmo Dr. Jekyll aqui no físico, as perguntas que me fazem são: (1) Como posso evitar de me desdobrar? (2) Como evitar que meu espírito faça o mal quando se desdobra? (3) Como posso controlar o que meu espírito faz fora do corpo se eu nem sabia que ele saía do corpo? (4) Tem como me prender no corpo para eu não sair e fazer coisas erradas? (5) Se eu rezar/orar pedindo a Deus/anjo da guarda/santos/bons espíritos/etc para que eles não me deixem sair para fazer o mal vai adiantar?
     Em resposta eu digo que (1) não tem como vc evitar de se desdobrar, (2) para evitar que você faça o mal é preciso que você controle seu desejo de fazer o mal, (3) o espírito está fora do corpo mas ainda é você e ele só vai fazer aquilo que vc faria, (4) não tem como te prender no corpo e (5) não adianta rezar, orar, meditar, recitar mantras seja lá para que deus ou espírito for que não vai adiantar nada.
     A causa das pessoas não conseguirem controlar seu espírito, seu lado negro, seu Mr.Hide, geralmente reside no fato de elas não se conhecerem verdadeiramente ou não reconhecer como são verdadeiramente, em seu íntimo. A personalidade que nós temos nessa vida foi forjada sob certos padrões culturais, emocionais, psicológicos, financeiros, legais, etc. Isso significa dizer que desde que nascemos a sociedade nos impõe filtros e máscaras que acabam embotando ou escondendo as inclinações e tendências naturais de nosso espírito, aquelas que já trazemos de outras vidas e que, em suma, são aquilo que nós verdadeiramente somos.
     Desde pequenos a sociedade nos diz o que e como fazer, sentir, expressar, falar e até pensar, dentro de seus padrões de certo ou errado. As condições em que nascemos nos limitam, seja o grau de escolaridade de nossos pais, a classe social, a condição financeira, a religião, hábitos, etc., tudo isso nos molda uma máscara que construímos para nos relacionar com o mundo em que estamos inseridos. Mas isto não é o que somos verdadeiramente.
     A personalidade atual que temos é ao mesmo tempo uma máscara que esconde nossos desejos e caráter das outras pessoas e um filtro através do qual deixamos passar para o exterior apenas aquilo que é socialmente aceitável. Nosso corpo físico é nossa maior prisão, por esconder e de certa forma equalizar nossa energia, mas ao mesmo tempo é o que nos dá a liberdade de vivermos uns com os outros de forma mais ou menos igual, sem expormos essa mesma energia, que se oculta em nossos desejos e sentimentos mais profundos. 
     Quando nosso espírito sai do corpo, ou como dizemos, quando a gente se desdobra, essas barreiras quase todas desaparecem pois passamos para outra dimensão regulada por outras regras. Fatores limitantes aqui na dimensão física como situação financeira, status social, leis, moral, religião, etc., desaparecem e nossa consciência, que quando está no corpo físico está limitada por todas as imposições sociais, fica livre para fazer aquilo que deseja.
     Exemplo: Uma mulher casada aqui no físico respeita o marido, cuida bem dos filhos e é contra o aborto mas no astral ela é dona de um bordel onde faz sexo com qualquer um, oferece crianças para pedófilos e faz abortos nela e nas prostitutas que trabalham pra ela. Como pode isso? 
     Pode porque em uma vida passada ela teve um bordel e fazia isso e provavelmente num período entre uma vida e outra no astral, antes de reencarnar, também. Então, num ambiente com esse tipo de energia sensual essa personalidade que ela teve numa vida passada, que era uma cafetina sem qualquer tipo de pudor, aflora, ganha vida e passa a coexistir com a mulher casada. Mas como essa personalidade da vida passada aflora? Pode ter várias causas, ela pode ter estado em um motel, bordel ou boate, ou visto um filme com cenas eróticas, ou leu um livro, ou encontrou alguma pessoa aqui que naquela vida passada teve algum tipo de relação com ela, etc. Pode até ser o caso dela ter engravidado de um espírito que ela já abortou naquela vida, ou ter se casado nesta vida com um antigo freguês daquela vida, enfim, as possibilidades são infinitas dela entrar em contato com uma energia que vai criar uma ressonância com aquela vida passada e aquela personalidade dela vai despertar.
     As consequências podem ser, entre outras, ela apresentar algum tipo de doença no órgão reprodutor, útero, trompas, vagina, ou então ter dificuldades para engravidar ou manter uma gravidez, enfim, todo tipo de problema que pode advir do sexo em excesso e como consequência das coisas que ela fazia na outra vida podem aflorar, inclusive uma necessidade grande de fazer sexo que pode levar ela até a trair o marido ou abandonar a família. Às vezes também ocorre o inverso, devido a estar fazendo muito sexo no astral a pessoa perde o interesse em fazer sexo aqui no físico.
     Outra coisa que ocorre é a ressonância vibratória. Vamos supor que numa vida passada a pessoa foi uma enfermeira num campo de concentração nazista. Naquela vida passada ela cometia todo tipo de atrocidade com os pacientes. Na vida atual ela se desdobra e vai trabalhar no astral num campo de concentração, fazendo o mesmo que fazia antes. Ela pode até sonhar que está trabalhando num hospital, mas se for espírita vai acreditar que está fazendo o bem para eles e não o mal como de fato está fazendo. E por efeito de ressonância vibratória ela vai passar a apresentar em seu corpo físico os problemas que ela está causando nos pacientes dela no astral, por exemplo, se ela lá lhes administra drogas nocivas vai sentir os efeitos aqui, se ela mutila um espírito lá vai aparecer alguma doença ou problema no mesmo órgão do corpo dela aqui, etc. 
     Através da apometria descobrimos que muitas vezes, mesmo sendo um Dr. Jekyll aqui no físico, temos um Mr. Hide no astral e é importante que usemos essas informações para nosso crescimento pessoal e espiritual. Percebemos que as pessoas que vem se consultar conosco esperam que digamos a elas que alguém fez algum trabalho de magia negra contra ela, ou que ela tem um obsessor terrível que faz tudo dar errado na vida dela, porque é mais fácil colocar a culpa em algo externo a nós. Entretanto, na maioria dos casos, quando o que estas pessoas estão passando não é apenas o retorno kármico de suas ações de vidas passadas, elas mesmas estão desdobradas fazendo coisas terríveis. 
     Temos a tendência de nos ver como pessoas boas mas esquecemos ou preferimos não lembrar que tivemos inúmeras vidas antes dessa e que o simples fato de estarmos nesse planeta denota que nosso nível de evolução espiritual não é dos melhores. Não é preciso fazer uma regressão para saber o que fizemos em vidas passadas, basta olhar a história da humanidade pois fizemos parte dela e desempenhamos todos os papéis, fomos peões, reis, ladrões, prostitutas, assassinos, ciganas, soldados, padres, mendigos, ricos e pobres, enfim, todos nós já desempenhamos todos os tipos de papéis em todas as classes sociais.
     Entretanto, apesar dos avanços sociais e tecnológicos dos últimos séculos, ainda somos os mesmos espíritos de milênios atrás. No caminho da evolução ainda damos dois passos pra frente e um pra trás, seguimos adiante como o Dr. Jekyll e Mr. Hide, somos o médico e o monstro.

Gelson Celistre
     

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Quem pariu Mateus que o embale

     Existe uma expressão popular de origem incerta que diz: Quem pariu Mateus que o embale. O significado é que cada um é responsável pelos problemas que cria. Esta expressão define bem o caso que relato a seguir.
     Atendemos uma mulher cuja queixa era de que o filho pré-adolescente, que é adotado, não se concentra nas aulas na escola e até mesmo em outras situações cotidianas ele não consegue prestar atenção em nada por muito tempo. 
    Segundo ela os professores dizem que o menino é inteligente, mas que não consegue se concentrar. Após tratamento com psicólogos sem êxito e com diagnóstico de um psiquiatra de déficit de atenção e receita para uso de ritalina, ela solicitou uma consulta para verificar se havia algo de espiritual perturbando seu filho.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Karma

     Karma é um termo do idioma sânscrito, da Índia, e significa ação. Num sentindo mais amplo o karma é uma lei espiritual que diz que toda ação gera uma reação que retorna a quem cometeu o ato, ou seja, tudo o que você fizer, de bom ou ruim, vai voltar para você. Tudo é energia e toda energia que geramos ou movimentamos, tudo que sai de nós, vai percorrer um espaço/tempo e vai voltar para nós. Não importa qual a sua religião, se você acredita ou não, todos estamos sujeitos à Lei do Karma, também conhecida como Lei do Retorno.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Desenvolvimento da mediunidade

     Um dos karmas negativos mais comuns é a mediunidade. Sim, a mediunidade não é um dom de pessoas mais espiritualizadas que as outras e sim um karma negativo oriundo de más ações efetuadas em vidas passadas. A mediunidade pode ser ostensiva, quando é possível de ser percebida por manifestações várias como incorporação, vidência, audiência, etc., ou seja, a pessoa vê vultos ou ouve barulhos, que ninguém mais vê ou ouve, com frequência e certa regularidade. Mas a mediunidade também pode ser dissimulada, quando esses eventos ocorrem raramente ou ocasionalmente, sem regularidade ou frequência.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

A mineração no Congo

      Na reunião da semana passada uma das médiuns do nosso grupo relatou que dois dias antes da reunião ela acordou de madrugada, sem sono, e resolver assistir televisão. Ela tem TV a cabo e acabou vendo um documentário no canal da TV francesa, canal que ela não costuma assistir, Ela sintonizou no canal bem no hora em que estava começando o documentário, que era sobre como são feitos os aparelhos celulares, e resolveu assistir. Entre incursões na China mostrando o trabalho escravo de crianças e adolescentes e um lago com água radioativa, um dos locais onde foi feita a reportagem foi a República Democrática do Congo.
     Mas o que impressionou nossa médium foram as imagens gravadas com uma câmera oculta mostrando a mineração em condições subumanas onde crianças trabalham praticamente em regime de escravidão. Os acidentes são comuns e os túneis precários e sem segurança nenhuma ao desabarem já servem de túmulo para os operários, pois eles nem se dão ao trabalho de retirar os corpos.  Logo depois que passou essa parte sobre a mineração no Congo no documentário o sono da médium apareceu e ela voltou a dormir.
    Um dos principais minérios extraídos nas minas do Congo é o tântalo, muito usado em capacitores eletrônicos de equipamentos de informática e principalmente em telefones celulares, mas o país também tem depósitos de ouro, diamantes, ferro e urânio,  Devido ao baixo custo de produção o minério do Congo chega a ser 50% mais barato que o de outros fornecedores e por isso todas as companhias que fabricam celulares compram deles. O país vive em guerra civil há cerca de 20 anos e estima-se que em torno de 6 milhões de pessoas morreram ou desapareceram no conflito neste período, fora os 4,5 milhões que morreram de fome. Essa guerra é financiada principalmente pela atividade de mineração.
     Oficialmente foram traficados uns 12 milhões de negros africanos para o mundo todo durante o período da escravatura mas uma estimativa mais realista aponta algo em torno de 200 milhões. Pelos números podemos deduzir que muitos milhões ainda vão morrer nesse processo kármico.

Crianças de 11 anos trabalham na extração de minério no Congo
        Ao relatar ao grupo sobre o ocorrido e em como ela ficou impressionada com a questão da mineração no Congo, resolvemos investigar o caso. Ao sintonizarmos com a situação  surgiram cenas ocorridas há muitos séculos naquela região.
     Os médiuns começaram a ver os negros sendo caçados por outros negros de tribos rivais para serem vendidos aos brancos como escravos. Esses que caçavam os outros eram muito cruéis e um dos castigos que costumavam infligir era colocar os capturados que davam muito trabalho ou que tentavam fugir em pequenos buracos, estreitos e compridos, onde a pessoa ficava em pé no buraco, mas sem conseguir quase se mexer; era praticamente como se fossem enterrados em pé. Os que sofriam este castigo defecavam e urinavam em si mesmos e muitos ficavam enterrados vivos no buraco até morrer.
     A Lei do Karma é implacável e os negros que outrora caçavam e vendiam seus semelhantes hoje vivem miseravelmente, são tratados como mercadoria e morrem do mesmo jeito que matavam os outros, ou soterrado numa mina ou de inanição, abandono ou doenças, tal qual os negros que foram escravizados. Se esses espíritos no decorrer de suas outras existências tivessem evoluído espiritualmente o resgate cármico dessas ações poderia ser diferente, mas como não houve melhora significativa o resgate é na base do olho por olho. O fato dos espíritos que foram escravizados e os escravizadores terem reencarnado na mesma região geográfica e os sentimentos de ambos não terem se modificado, apenas se revezando entre numa vida ser o algoz e em outra a vítima, mas com o mesmo sentimento de ódio, tem como consequência visível os conflitos em que o país vive atualmente;
     A médium que viu o documentário em uma de suas vidas passadas foi uma negra caçada e como tentou fugir foi colocada num desses buracos como castigo. Encontramos e resgatamos no astral uma grande quantidade de espíritos dos negros envolvidos nessa situação, tanto dos que morreram por conta dos maus tratos e castigos quanto dos caçadores, bem como dos que pereceram nos navios negreiros onde eram transportados.
     Descobrimos que esta frequência foi aberta por uma mãe-de-santo de um terreiro com o qual já nos deparamos em alguns atendimentos para que provocasse atrito entre os médiuns e o dirigente do grupo, que sou eu, devido ao seguinte fato: em uma vida passada eu tive contato com esta situação pois fui capitão de um navio pirata e trafiquei escravos negros. Vimos que além da médium que viu o documentário outro médium do grupo foi um escravo negro que teve contato comigo naquela vida e ao se abrir a frequência ele foi desdobrado e atraído para ela, onde formou um tipo de grupo de "resistência" dos negros e pretendiam atacar seus agressores, que para eles eram além dos outros negros que os caçavam, o pirata que os traficava, ou seja, eu.
     A ideia da mãe-de-santo era sintonizar os médiuns com aquela vida passada para que os sentimentos de ódio que eles tinham fossem direcionados a mim, por eu representar o inimigo que os escravizava e assim provocar antipatias e brigas entre nós do grupo, para que os médiuns deixassem de trabalhar e o grupo se desfizesse. Mas como sempre ocorre nestes casos o que era para ser um problema acaba se tornando uma oportunidade de evolução, pois pudemos resgatar muitos espíritos em sofrimento.
   
     Gelson Celistre