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terça-feira, 12 de março de 2013

Grupo de cura

     Atendimento relativo a um grupo de cura e apometria além-mar, localizado na Europa. Segundo nos foi informado o grupo faz “curas energéticas” e estão dando os “primeiros passos na apometria”, estudando através de apostilas encontradas na internet. Ainda segundo a pessoa que nos contatou: “Por vezes chega-nos o Dr Lacerda e nos vai dando dicas de cura... e quando é necessário enviar seres mais renitentes para luz indica-nos sempre a utilização da inversão de spin.“
O grupo de cura estava ligado a  um demônio que
se apresentava como a deusa egípcia Sekmet, para o qual
em uma vida passada eles faziam sacrifícios humanos.
     O pedido de atendimento foi feito pq uma médium do grupo estaria sendo “atacada fisicamente” por entidades das trevas, supostamente pq “nos passa informação importante para nosso crescimento energético e espiritual espiritual ela é "atacada" fisicamente por 2 ou 3 seres que não acham piada nenhuma ao que ela nos relata e ensina... Aqui nem a inversão de spin, nem o envio de energia carmim e prata resolve, nem a mentalização da legião de Miguel, etc (pois pensamos que foram de vez e lá aparecem de novo)!”.  
     Inicialmente vou alertar aos espíritas/espiritualistas interessados em auxiliar através de trabalhos espirituais como curas energéticas e utilização da apometria que boa vontade não basta, é preciso ter conhecimento sobre a dimensão espiritual, sobre as leis do karma e como se processa o intercâmbio com a nossa dimensão física.
     É nas obras espíritas onde mais se pode obter informações sobre o mundo espiritual, então quem pretende se aventurar por estas paragens no mínimo deveria ler os livros de Allan Kardec, Ramatis, Chico Xavier, Ranieri, Roger Feraudy, Conde Rochester, Dr. Lacerda e tantos outros escritores que desnudam a realidade extra-física, a maioria deles inclusive disponível gratuitamente na internet. É claro que acabamos lendo muita besteira tbm mas depois de uma boa dose de leituras conseguimos identificar quando o autor não entende realmente do assunto ou apenas repete o que outros já escreveram sobre o tema.
     Sobre apometria especificamente a grande maioria se esquece ou ignora que a força principal utilizada é a energia mental e que portanto a eficácia de um “comando” depende de quem o está emitindo. Um mesmo comando emitido por duas pessoas diferentes terá efeitos diferentes sobre uma mesma criatura, por exemplo, um comando para paralisação de um espírito agressor.
     Não existe uma força inerente ao comando de paralisação em si, não existem palavras mágicas, ou seja, não basta qualquer um ordenar, contar até sete ou estalar os dedos para que o espírito se paralise. A força do comando depende da energia mental de quem está emitindo o comando, sem esquecer que o tal espírito agressor tbm tem energia e vontade, então a força de quem ordena tem que ser maior do que a de quem ele pretende que lhe obedeça.
     É por este motivo que muitos grupos de apometria fracassam, pq fazem cursos com pessoas que desconhecem a realidade na prática e que passam para os alunos em cursos e/ou apostilas que basta emitir o comando de apometria que funciona, o que não é verdade.
     Inicialmente podemos notar que o grupo em questão não tem nenhuma noção da realidade espiritual. Imagine se o Dr. Lacerda vai aparecer para dar “dicas” para qualquer grupo de pessoas que resolva praticar apometria. É um absurdo.
     As pessoas imaginam que qualquer espírito está à disposição delas no momento que precisarem, como se a única finalidade da existência desse espírito fosse ficar à espera de alguém que vai “invocá-lo”, ou então, que o espírito tem super-poderes e consegue ficar monitorando bilhões de pessoas à espera de alguém que precise de seu auxílio para então ele se manifestar espontaneamente.
     Realmente a médium do grupo viu um ser com a aparência do Dr. Lacerda, mas evidente que não era ele; esse espírito era apenas um “laranja”, um espírito que foi colocado ali para iludir e massagear o ego dos integrantes do grupo, e tbm para ocultar outro ser ligado a eles, esse sim um ser realmente das trevas e que influenciava vários grupos de cura como esse e outros similares.
     Esse outro ser foi preso pela nossa equipe espiritual e cortamos sua ligação com vários grupos espalhados por diversos locais no mundo. Várias pessoas desdobradas eram mantidas sob estado de fascinação, acreditando estar em contato com espíritos de luz e “fazendo curas”, quando na verdade estavam apenas doando energia para esse ser das trevas.
     A tal médium não estava sofrendo ataque de nenhum ser das trevas por estar revelando ou ensinando algo de útil ao tal grupo, e sim pq estava desdobrada torturando outras centenas de espíritos. Ela os agredia em desdobramento e quando retornava ao corpo físico sentia os efeitos do que fazia de ruim no astral contra os outros espíritos. Libertamos esses espíritos e fechamos essa frequência.
     Esse grupo de cura tbm já esteve reunido em outra vida, no ano 1217, todos eles, e formavam um grupo de adoração à deusa egípcia Sekmet, onde sacrificavam crianças em rituais macabros, sendo que a tal médium era a líder desse grupo. Agora que se reencontraram ela novamente os estava guiando para o mesmo propósito pois todos eles ainda estavam ligados ao demônio feminino que se apresentava como a deusa egípcia Sekmet. O que acontecia era que os espíritos que eles imaginavam estar “encaminhando” para a luz, na verdade estavam sendo encaminhados para esse demônio, que os mantinha aprisionados. A tal médium fazia com que estes espíritos assumissem a aparência de bebês no astral para ofertá-los ao tal demônio.
     Interessante que quando prendemos o tal demônio numa bolha energética ele modificou sua aparência e a cabeça de leoa passou a se parecer com a de um leão, com um juba feita de fios vivos que ficavam se mexendo e o corpo de um animal mesmo, como um felino de grandes proporções. Devido ao tempo que ficou com a aparência de Sekmet moldada e aos atos demoníacos que vinha cometendo, ele teve sua energia e aparência perispiritual modificadas e provavelmente vai renascer numa classe animal inferior à humana, senão aqui na Terra em outro planeta primitivo.
     O contato com o desconhecido pode ser fascinante mas não está livre de perigos e quem deseja se aventurar por caminhos ocultos deve estar bem preparado.


Gelson Celistre

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Cigana Dara


     Fiz uma pesquisa no Google usando os termos cigana dara atendimentos e o resultado foi "Aproximadamente 25.500 resultados (0,26 segundos)." Pesquisei por curiosidade pq recebi um e-mail de uma moça que fez uma harmonização à distância com uma tal de Cigana Dara e queria minha opinião.
Existem muitos médiuns que trabalham com espíritos dando consultas e se oferecendo para fazer harmonizações, desmanchar trabalhos, desfazer magias de vidas passadas e da atual, tratar obsessões, etc. 

     Com o advento da internet ficou muito mais fácil para esses médiuns oferecer seus serviços e serem encontrados pelos seus clientes em potencial, pois podem trabalhar à distância e atender pessoas dos mais variados locais e não apenas próximos ao seu consultório. Aliás muitos desses médiuns que atuam na internet usam pseudônimos ou nomes falsos e só atuam mesmo no ambiente virtual, mas nem por isso são menos perigosos do que aqueles que atendem presencialmente.
     A moça que me procurou teve um sonho há alguns anos onde: “uma mulher sentava na minha frente e contava uma história que dizia: " Era tempo de guerra fria, e você sofria muito, então me vi em uma rua suja, cabelos pretos e longos e um vestido branco, estava triste.  Ela informou que eu amava muito uma pessoa, então vi um soldado caido. Enfim desde então tive outro sonho com guerra muito real, sonhei com este soldado estava caido e tentou se levantar,mas seu inimigo de combate deu uma facada em seu peito. Eu acordei assustada e senti a facada no meu peito.
     Após isso ela conta que fez uma harmonização com uma tal de Cigana Dara e que recebeu como resposta o seguinte: “A cigana foi cuidar dessa situação com o soldado. Na verdade foi na segunda guerra, e foi sua última vida antes dessa. Vocês se amavam muito e a perda dele foi devastadora para você. Ele está desencarnado, e ainda estava preso a você. Foi tudo esclarecido pela minha equipe e ele aceitou ir descansar. Nessa vida está previsto outro rapaz, e ele virá em breve. Era necessário fechar esse capítulo, para que agora você e o soldado possam ser felizes. Cigana Dara te cuida e te protege, fica com Deus!"
     A moça informa ainda que: “É claro que depois da harmonização eu fiquei mais tranquila, aquela tristeza e depressao que eu senti minha vida inteira tem sumido aos poucos, mas a vontade de viver aquela vida, com o soldado, aquele tempo ainda persiste. Isso é normal? Só com a terapia esse sentimento vai embora? Obrigada.”
     A história da tal cigana é plausível com o sonho da moça, se “encaixa” perfeitamente e depois da tal harmonização ela diz que se sentiu melhor a princípio. Entretanto, persiste ainda um sentimento de insatisfação, de querer viver uma outra vida, que ela imagina ter sido a vida onde amava o tal soldado.
Este caso é um ótimo exemplo de como funciona a lei do karma, a reencarnação, a obsessão e os médiuns fascinados e picaretas que existem por aí. 
     O sonho da moça não era uma lembrança de vida passada e sim uma ilusão criada por um espírito obsessor, a própria mulher que lhe contava a história no sonho. A vida passada da consulente foi na época da Segunda Guerra Mundial mesmo mas ela não teve uma decepção amorosa por conta de algum soldado morto. Ela vivia na Irlanda e morreu em 1949, louca, por ter perdido um filho pequeno que morreu por intoxicação após comer algumas plantas venenosas. Ela se culpava por não ter cuidado bem da criança e enlouqueceu por conta disso.
     O interessante é que foi o mesmo espírito que lhe contou a história sobre o soldado quem induziu a criança a sair de casa e comer as tais plantas. Este espírito é uma cigana alta e meio gorda, com cabelos escuros e ondulados e que queria se vingar da moça por conta de um fato ocorrido em outra vida passada.
     Numa existência anterior essa moça que nos procurou tbm foi uma cigana, e ganhava a vida jogando cartas e lendo a sorte das pessoas, dizendo o que elas queriam ouvir e algo que lhe pudesse dar lucro. A tal cigana gorda era o espírito que acompanhava a moça naquela vida, quem lhe intuía sobre os consulentes e a fazia “adivinhar”.
     Tudo ia às mil maravilhas, a cigana encarnada faturando sua grana e a desencarnada sugando a energia dos que consultavam com ela, até que a cigana encarnada (a moça) se apaixonou por um homem que não era cigano e decidiu largar essa vida para ficar com ele. O tal homem não queria que ela continuasse com as atividades de cartomancia e por isso a cigana desencarnada, a gorda, ficou com ódio da moça e desde então a persegue e procura se vingar por tê-la abandonado.
     A cigana gorda é um obsessor da moça e o que ela queria agora era que a moça voltasse a trabalhar com ela, sendo médium dela. Por isso apareceu para ela em sonho e inventou a história do soldado amado, e depois disso a intuiu a procurar a Cigana Dara para fazer a tal harmonização, pq já tinha feito um acordo no astral com esse espírito (a Cigana Dara) para reforçar a história do soldado. A idéia é que a moça fosse fazer TVP com a mesma médium que recebe a tal cigana pois aí elas iriam “ver” que a moça tinha um “guia” e que precisava trabalhar com ele, ou seja, a cigana gorda ia se apresentar como uma bela cigana mentora da moça para enfim poder ter mais uma vez o seu “cavalo” (termo usado por alguns espíritos para se referir ao seu médium).
     Os sentimentos que a moça sente não são de um amor perdido, mas o sentimento de perda do filho que morreu ainda criança, pq a cigana gorda conseguiu encontrar esse espírito no astral desencarnado e sintonizou ambos, a moça e esse espírito, com aquela vida passada, onde a moça estava desdobrada sofrendo a perda do filho. Efetuamos o resgate do espírito do filho e fechamos a frequência da moça relativa àquela vida passada.
     Quanto a cigana gorda, que era o obsessor da moça, ela foi presa e apagamos sua memória. Quanto à Cigana Dara, ela apareceu nos afrontando e ameaçando, com um vestido vermelho e fedendo a cachaça, mas tem mais conversa do que ação e foi presa. A médium que recebia a Cigana Dara se desdobrou e apareceu ao meu lado, toda vestida de branco, e ficou com as mãos impostas sobre a minha cabeça, como se estivesse me dando um passe, porém, sua energia era muito ruim e junto dela havia um espírito negro, de baixíssima vibração. Este espírito foi preso e a tal médium enviada de volta ao corpo. 
     Podemos ver claramente neste caso como funciona a Lei do Karma e a reencarnação, pois a moça que no passado já enganou as pessoas como cartomante, agora foi igualmente enganada por uma. A associação dela com um espírito ruim fez com que várias vidas depois ela fosse vítima desse espírito, que virou um obsessor dela. 
     Vcs acham que precisa ser vidente para adivinhar o futuro dessa médium que trabalha com a tal Cigana Dara? Creio que é bem óbvio e a menos que ela mude drasticamente suas atitudes o destino será igual ao dessa moça que ela atendeu. E o pior é que médiuns desse tipo não tem a mínima capacidade de reconhecer com que tipo de espíritos estão trabalhando pois apesar de termos prendido a tal Cigana Dara, outro espírito qualquer vai se apresentar para ela como a tal cigana e ela nem vai perceber a diferença. 

Abraço.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Auto-obsessão esquizoide


Muitas pessoas se consultam conosco acreditando que estão sendo vítimas de algum espírito obsessor e ultimamente temos encontrado cada vez com maior frequência casos onde o obsessor dessa pessoa é ela mesma. Devido à capacidade natural que o espírito tem em se desdobrar, ou seja, em sair de seu corpo físico usando seu corpo astral, é comum encontrarmos o consulente obsidiando a si próprio, pelos motivos mais diversos.


Como nesses casos o espírito geralmente se apresenta em corpo astral com uma personalidade diferente da que tem na vida atual, apresentando-se com a aparência e consciência que teve numa vida passada, vamos chamar este fenômeno de auto-obsessão esquizoide.  Nestes casos a pessoa vítima deste fenômeno tem uma atividade interior muito intensa, pois vive em constante estado de desdobramento na dimensão astral, de tal modo que para o espírito a vida no astral passa a ser mais interessante que sua vida aqui no plano físico e é comum nesses casos ele cometer atos que atentam contra sua própria integridade física a fim de “morrer” aqui e poder atuar com maior liberdade no local onde prefere estar, a dimensão astral.
O que costuma levar a pessoa a esse estado é a insatisfação com a própria vida aqui no físico; pode ser o casamento que não vai bem, a carreira profissional, relações familiares, amorosas, etc. Pessoas que tiveram algum poder em vidas passadas, seja aqui no físico ou num período inter-vidas no astral, tem maior propensão à auto-obsessão esquizoide.
Se a pessoa tiver algum grau de mediunidade ela deixa escapar uma quantidade maior de ectoplasma para seu corpo astral durante o desdobramento e essa quantidade a mais de energia deixa o espírito com mais consciência no astral. Ao reforçar uma personalidade de vida passada ela passa a irradiar a mesma energia da existência a que a personalidade se refere e isso atrai outros espíritos que conviveram com ela naquela vida passada, atraindo tbm para si o karma relacionado àquela existência.
Ocorre uma reação em cadeia que gera e atrai uma quantidade muito grande de energias para a vida da pessoa, negativas em sua quase totalidade, tanto de energias “puras” como de energias conscientes (espíritos). Esses espíritos que são atraídos para o convívio da pessoa podem ser tanto desencarnados como encarnados.
A diferença da auto-obsessão esquizoide para a auto-obsessão "comum" é que no caso da comum a auto-obsessão se dá apenas a nível mento-emocional  com pensamentos e sentimentos da própria pessoa a atormentando e perturbando, enquanto que na auto-obsessão esquizoide existe uma outra personalidade da pessoa agindo com um certo grau de consciência, que pode ser maior ou menor, dependendo do contexto.
Vou relatar o caso de uma mulher cujas queixas eram principalmente contra uma cunhada que ela afirma ter feito magia negra contra ela e seu marido. Seu casamento não vai bem, com muitas brigas e discussões entre ela e o marido, que ela afirma não ser um bom marido nem bom pai, e ela responsabiliza a cunhada e seus feitiços por isso. Quer saber pq a cunhada a “odeia tanto”.
Inicialmente vou apenas lembrar que se alguém vai procurar acaba encontrando. Sempre que alguém vai atrás de “informações” sobre sua vida amorosa, familiar, financeira, etc, seja do presente ou do futuro, em cartomantes, espíritas videntes, genitores de santo (pai ou mãe), batuqueiros ou macumbeiros de plantão, que prometem resolver ou “trazer de volta” qualquer coisa, sempre vão dizer a ela que fizeram algum “trabalho” de magia. Isso pq o tal trabalho é o pretexto para a pessoa pagar por um outro trabalho de “desmanche”.
Várias pessoas que atendemos já nos disseram que acreditavam que a pessoa com quem foram se consultar (vidente, cartomante, etc) era “boa” pq ela “não cobrava pela consulta”, fazia esse trabalho por “caridade”. Na prática o não cobrar a consulta é a “isca” para encobri-los com o manto da caridade e passar uma imagem de boa pessoa. Mas o que ocorre realmente é que enchem a cabeça da pessoa com mentiras e ilusões e a fazem gastar dinheiro para fazer o trabalho de desmanche, que é onde tiram o dinheiro dos trouxas. Aliás essas pessoas são tão espertas que inclusive o tal trabalho de desmanche é de graça, elas não cobram nada para fazer isso, cobram apenas o material que vão utilizar, que pode ir de R$ 100,00 a milhares de reais, dependendo do poder aquisitivo e do desespero da pessoa, que elas já sondaram durante a consulta “grátis”.
Bem, sobre essa consulente a qual me referi, ao sintonizarmos com ela uma médium já percebeu um espírito entre nós, muito irritado e esbravejando que não deveríamos nos intrometer. Era um espírito feminino e com aparência de uma bruxa, velha e enrugada, coberta por um manto escuro. Esse espírito era a própria consulente e o interessante é que ela (no astral) se referia a ela (no físico) como se fosse uma outra pessoa.
A bruxa me perguntou pq eu “dei ouvidos a ela”, e dizia “ela é uma louca”, “se meta a ajudar ela que vai sobrar pra vc”, etc. Ela (a bruxa) tinha um relativo grau de consciência de sua condição no astral e afirmava que sabia bem o que fazia e que fazia pq podia, inclusive afirmou que eu não poderia “separar” ela da outra pq eu já tinha visto que elas eram a mesma pessoa.
No local onde essa bruxa vivia no astral havia vários crânios humanos, penas e ossos de animais mortos, etc. Neste local estavam vários familiares atuais da consulente, todos desdobrados, e amarrados pelos punhos e tornozelos. Esse grupo de espíritos já vem se encontrando há séculos, sempre brigando entre si. Vimos várias vidas desse grupo desde a época das tribos bárbaras até a atualidade. Sempre uns matando os outros das mais variadas formas, decepando a cabeça, envenenando, esquartejando, etc.
Numa dessas vidas numa corte europeia, encontramos a consulente, seu atual marido e a cunhada que ela acredita ter feito um “trabalho” contra ela. Naquela vida o que é seu marido e a que é sua cunhada hoje eram um casal apaixonado. A consulente tinha interesse no homem mas foi preterida por ele que amava a outra jovem. A consulente então tramou um jeito de envenenar os dois mas algo saiu errado e alguém desconfiou que ela tramava algo. Ela acabou desistindo de matar o casal mas ficou com tanto ódio de si mesmo por ter desistido que acabou se suicidando logo depois, bebeu o próprio veneno, pois não suportava ver o casal feliz.
É evidente que na vida atual esses sentimentos ainda estão muito presentes neles todos pq mesmo não trazendo as memórias de nossas vidas passadas, os sentimentos carregamos sempre conosco. Quem deu o veneno a ela naquela vida foi um bruxo que está com ela agora no astral, pois foi atraído pela energia da consulente desdobrada. Esse bruxo tentou nos atacar junto com a consulente desdobrada como bruxa, mas ambos foram neutralizados. Libertamos os familiares da consulente que ela mantinha presos, inclusive a cunhada e o próprio marido, e apagamos essa frequência da mente deles.
Além dessa frequência de bruxa se auto-obsidiando, a consulente tinha outra frequência onde atuava, relativa a vida passada dela anterior à atual, onde ela e esse bruxo que estava com ela foram nazistas e mantinham um campo de concentração no astral. Resgatamos os prisioneiros e destruímos o campo. A consulente teve sua mente apagada assim como o bruxo nessa outra frequência. Ela tinha ainda outras frequências abertas que foram fechadas. O bruxo foi preso.
Este é um caso típico de auto-obsessão esquizóide. A consulente está tendo problemas conjugais e familiares, devido a ter reencontrado nesta vida antigos companheiros de vidas passadas, principalmente o marido e a cunhada, e isso provocou o desdobramento dela na frequência da vida onde odiava os dois, o que atraiu para perto dela o espírito do bruxo que lhe deu o veneno naquela vida.
O bruxo estava no astral com a personalidade da vida onde era nazista,  mas quando sentiu a energia da consulente no astral apareceu com ela com a aparência que tinha naquela vida, e tbm a fez lembrar da vida em que ela tbm era nazista provocando o desdobramento dela nessa outra frequência tbm. Reação em cadeia. Por estar encarnada ela tem muita energia e o amigo bruxo se aproveitou disso, apesar de ter tbm muita energia por conta dos prisioneiros do campo de concentração que mantinha no astral, pois muitos dos prisioneiros eram encarnados desdobrados.
Este tipo de caso, se não tratado, acaba levando a pessoa à morte aqui no físico, se não por algum acidente provocado por ela mesmo, por alguma doença que, por mais que a pessoa se submeta a algum tratamento médico, não melhora e a leva ao óbito.
Abraço.

Gelson Celistre 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Relacionamentos no ambiente de trabalho


     Mulher na faixa dos 40 anos, divorciada, mãe de três filhos, e que solicitou atendimento pelos seguintes motivos: dificuldades nos relacionamentos no ambiente de trabalho com colegas e chefia e tbm nos relacionamentos afetivos, inclusive com um dos filhos. Afirma que fez terapia de vidas passadas (TVP) onde surgiram duas vidas relacionadas a comando de trabalhadores em trabalho exaustivo, e ainda segundo a consulente: "Nas TVPs apareceram memórias de vidas passadas em que comandava trabalhadores em construções de períodos remotos (Atlântida e Egito); em outras lidava com rituais (tribo celta, Egito, Grécia e Tibete) e curandeirismo na Alemanha; com participação direta em  guerras na Europa, uma no comando de um exército  e noutra como mensageiro; Em relação ao meu ex-marido foram rememoradas 8 existências com alternâncias do papel vítima-algoz entre nós."   A consulente reclama ainda de ter o sono pesado e acordar cansada e com o corpo dolorido. Por fim, ela afirma: "Sinto-me exaurida, como se as cobranças dos indivíduos que prejudiquei em vidas anteriores estivessem vindo por toda a parte. 


     De fato a impressão que a consulente tem de seus problemas está de acordo com a realidade, pois é exatamente isto que está acontecendo: ela está sofrendo uma cobrança muito grande de espíritos aos quais ela fez mal em vidas anteriores. Esse tipo de situação acontece com TODOS nós e ter que sofrer as consequências na vida atual de nossos atos de vidas passadas faz parte do processo evolutivo. Só que nós não somos agora os bonzinhos que sofrem sem saber o porquê e na grande maioria dos casos como esses as pessoas estão AINDA fazendo mal a outros espíritos, em estado de desdobramento, na dimensão astral, e isto potencializa e aumenta os efeitos do karma negativo que elas estão resgatando na vida atual. Este é o caso da consulente, que estava desdobrada no astral em seis frequências diferentes onde o número de espíritos aos quais ela estava provocando sofrimentos estava na casa dos milhares.
Sobre a TVP - Alerta aos terapeutas
      Apesar de não sabermos com quem ela fez a TVP, podemos afirmar que de fato ela teve acesso a memórias de vidas passadas dela, pois as que ela relatou são condizentes com o que vimos em nosso atendimento, e algumas das vidas passadas que vimos até podem ser as mesmas. O alerta que fazemos sobre a TVP, e aqui ele vai principalmente para os terapeutas, é que não basta apenas relembrar uma vida passada para se resolver um problema da vida atual. Mesmo que a vida passada acessada na TVP seja relacionada com algum problema da vida atual, que geralmente é o que acontece, a simples lembrança não resolve nenhum dos problemas que a pessoa possa estar vivenciando no presente.
      Em muitos dos casos de pessoas que fazem TVP não só os problemas que elas foram tratar não se resolvem, como no caso da consulente, como ainda pioram. Isso pq essas vidas passadas (que chamamos de frequências) são abertas, ativadas, e não são trabalhadas. E o trabalho que tem que ser feito nelas é resgatar os espíritos que estão envolvidos nela e não apenas a pessoa que está se tratando. Sobre isso vejam esse relato no meu blog de TVP: Perigos de uma regressão mal-feita.
     No atendimento da consulente encontramos ela desdobrada em seis frequências diferentes.
O capataz
É noite e um grupo de negros corre furtivamente pela floresta. Alguns homens a cavalo os perseguem e dentre esses um se destaca pelo semblante rude e o ódio no olhar, chapéu escuro, barba rala, alto, magro, a pele queimada pelo sol, é o capataz. Castigar e torturar os negros escravos parece lhe proporcionar um grande prazer e ele não se priva disso.
Escravo sendo açoitado.
Os escravos fugitivos foram todos capturados e o líder da fuga teve um tratamento especial. Após ser açoitado por um dos empregados da fazenda o próprio capataz o espancou com um pedaço de pau. A surra foi tão grande que o escravo ficou aleijado de um dos braços, ficou mancando de uma perna e perdeu a visão de um olho.
O capataz violentava as escravas e tbm matou várias crianças da senzala. Houve um incêndio na senzala e ele mandou manter as portas fechadas para que nenhum escravo saísse. Todos que estavam na senzala morreram. Este fato inclusive nos chamou a atenção pq um escravo custava caro ao fazendeiro e o feitor não estava protegendo o investimento de seu patrão. Investigando isso descobrimos que ele havia envenenado o dono da fazenda, que vivia sempre doente por conta disso, e ele é quem tomava as decisões na fazenda.
Enquanto ele se comprazia observando as chamas e ouvindo os gritos dos negros sendo queimados, ao seu lado pairava uma sombra, uma entidade das trevas. Essa entidade recolhia e aprisionava os negros assim que eles desencarnavam no incêndio. O capataz e a sombra que o acompanha são companheiros de longa data.
Embora os eventos físicos dessa tragédia tenham ocorrido há centenas de anos, na dimensão astral grande parte daqueles espíritos ainda estavam presos naquela situação, como o dono da fazenda e muitos escravos que morreram no incêndio, pq o ser das trevas ainda os mantinha cativos. Além disso a consulente, que naquela vida era o capataz, estava desdobrada lá tbm vigiando os negros e os torturando sempre que podia.
Efetuamos o resgate dos espíritos e prendemos o ser das trevas. A consulente teve a frequência de capataz apagada de sua mente. O escravo que foi cruelmente espancado pelo capataz na vida atual é seu ex-marido.
O centurião
Na época do Império Romano encontramos a consulente agora como um oficial romano, supervisionando a construção de um templo. Os trabalhadores são escravos e são tratados na base do açoite. Os romanos obrigam os escravos a trabalhar até a exaustão, até a morte, e então os substituem por outros. Vimos o  momento em que um dos trabalhadores escravos foi acusado de roubar alguma coisa e seu castigo foi ter três dedos da mão cortados. Mas mesmo assim ainda teve que continuar trabalhando. Este homem na vida atual tem um cargo de chefia onde a consulente trabalha.
Nesta frequência tbm estava lá a consulente desdobrada, assim como seu chefe, e vários outros espíritos ainda desencarnados, revivendo constantemente aquela situação. Foram todos resgatados e a frequência da consulente e do seu chefe foi fechada.
A mina de ouro
Em outra vida passada da consulente ela foi pega pela febre do ouro. Ela era um homem e era mineiro. Enquanto cavavam a picaretas o solo pedregoso da mina tentando encontrar uma pepita, um desmoronamento provocou o isolamento de vários mineiros, inclusive da consulente, numa parte da mina. Depois de oito dias preso a consulente acabou morrendo por conta de um gás tóxico que havia no solo e que foi liberado com o desmoronamento. Muitos espíritos ainda estavam presos lá e foram resgatados.
Esta frequência foi aberta para que os outros espíritos que morreram lá e não reencarnaram fossem resgatados e assim a consulente obtivesse algum "crédito kármico", mesmo que indireto, para ser atendida por nós.
Aborígenes
Num passado muito remoto a consulente viveu numa tribo aborígene. Nessas culturas é comum a existência de rituais de passagem, que marcam o ingresso dos jovens na vida adulta. Nessa tribo eles faziam testes envolvendo a caça e a luta, onde os jovens tinham que demonstra coragem e força para serem aceitos no rol dos homens da tribo e não mais serem vistos como crianças. O xamã da tribo era quem executava esses rituais.
Porém o castigo que o xamã impunha aos que não passavam no teste e que ele considerava inaptos era bastante cruel. Duas enormes toras de madeira eram penduradas por cipós em árvores em sentido horizontal, uma de frente para outra a certa distância, e eram soltas em um movimento de pêndulo. Elas se chocavam com muita intensidade e o castigo de quem não passava no teste era ter um dos braços esmagados por estas toras. Além desse castigo eles ainda eram banidos da tribo.
Os jovens que eram submetidos a esse castigo ficavam muito revoltados. Muitos morriam logo em seguida pois não conseguiam sobreviver sozinhos apenas com um dos braços, tendo que caçar e lutar para sobreviver. Isso ocorreu durante muito tempo nessa tribo e atualmente, cinco deles ainda estavam desencarnados e presos naquela frequência, além da consulente e de seu ex-marido. A consulente foi um dos jovens que teve seu braço esmagado e o xamã é o seu ex-marido na vida atual. Os espíritos foram resgatados e a consulente e o ex-marido tiveram essas frequências fechadas.
Segunda Guerra Mundial
Encontramos a consulente em sua vida passada, anterior à vida atual, num campo de concentração nazista. Na verdade a vimos em vários campos, na fase de construção deles, pois ela era um oficial nazista que comandava os operários, que eram judeus que seriam presos e morreriam nesses mesmos campos que ajudavam a construir.
Resgatamos muitos espíritos ainda presos nessa frequência e fechamos a frequência da consulente. Embora para nós aqui a guerra tenha acabado a muito tempo, mais de 50 anos, no astral 50 anos pode ser como um piscar de olhos, e dos muitos milhões de espíritos (algo em torno de 60 milhões) que morreram, muitos ainda não reencarnaram e continuam vivendo a guerra constantemente, seja como soldados ou como prisioneiros, além disso muitos que já reencarnaram voltam a esses locais no astral desdobrados.
Tempo presente
Após trabalharmos essas frequências de vidas passadas da consulente, mas onde ela se mantinha ativas no astral fazendo o mal a outras pessoas, nos deparamos com uma situação da consulente da vida atual. Foi visto um prédio de vários andares e com várias salas. O estranho é que nessas salas as pessoas que trabalham nelas estão amarradas em suas cadeiras e muito irritadas por conta disso.
Essas pessoas são colegas de trabalho da consulente e adivinhem quem as prendeu? Isso mesmo, a própria consulente. E logo que começamos a soltar as pessoas e as mandar de volta ao corpo ela mesmo apareceu em desdobramento tentando nos atacar, eu e a médium que estava desdobrada lá. Tivemos que paralisar a consulente e mandá-la de volta ao corpo físico.
 Conclusão
A consulente está convivendo na vida atual com espíritos aos quais ele fez muito mal em vidas passadas e a cobrança que ela sente não é nem de espíritos desencarnados mas de pessoas que convivem com ela e que não gostam dela. Na realidade ela é quem estava obsidiando os colegas de trabalho e embora eles não tenham conhecimento do fato, a antipatia que ja sentiam por ela é potencializada por conta disso. Sem contar as frequências de vidas passadas onde ela tbm era o obsessor de espíritos desencarnados.
Quando reencarnamos nós esquecemos os fatos de vidas anteriores mas trazemos conosco a memória emocional. Se reencontramos na vida atual uma pessoa que foi nossa amiga ou inimiga em vida passada nós não vamos lembrar de coisas que vivemos com essa pessoa, mas o sentimento que tínhamos por ela aparece automaticamente. Por isso podemos gerar antipatias ou simpatias nas pessoas que convivem conosco no trabalho ou escola, mesmo sem nos conhecermos, à primeira vista. 
A lei do karma sempre age no sentido de nos beneficiar, mesmo que estejamos ainda agindo mal no astral, como no caso da consulente e resgatando um karma difícil, o que nos acontece é sempre o melhor que podia acontecer.
Gelson Celistre

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Romance astral

     Recebi uma solicitação de auxílio bastante curiosa onde uma mulher afirmava ter encontrado seu grande amor e que ambos viviam uma linda paixão. Só que além de estarem separados por uma imensa distância fisicamente, eles nem se conhecem.



     O caso é o seguinte, segundo a consulente:  
     "Há quatro anos eu fui despertada para uma lembrança de vida passada. Tive antes, um sonho que me avisou sobre como ia ser. Por "acaso", tomei conhecimento do trabalho de um músico estrangeiro, do qual eu nunca havia ouvido falar. Assim que o vi no DVD, foi quase que imediato, a sensação de já conhecer aquele homem, uma emoção absurda, sem explicação...Comecei então, a tentar um contato com ele. Consegui o endereço e comecei a enviar cartas que ele nunca respondeu, mas uma médium muito poderosa que conheço foi até ele astralmente e viu que ele lia as cartas com muita emoção.
     Pedi a ela que me levasse até ele em astral e então comecei a interagir com ele amorosamente! Um dia eu pedi a ela que tentasse se comunicar com ele no astral para saber porque ele não respondia as cartas, evitava contato comigo. Quando ela fez isso, o que se apresentou foi uma personalidade egípcia dele que contou a ela a natureza da nossa ligação que, já vem de 3.200 anos  a.C.
     Até agora eu não compreendia como podia ser isso, a personalidade daquela época se manifestar assim como se fosse um espirito independente da personalidade atual dele. Enfim, muitas coisas aconteceram entre nós no astral e com o tempo chegamos a entender que esse egípcio queria mesmo era se vingar de mim, pelo fato de eu tê-lo traído em vidas passadas." 
     Quando verificamos a situação no astral inicialmente o médium captou uma energia muito negativa, muito densa, que lhe causou uma dor aguda muito forte, tendo ele inclusive que tomar um remédio para dor.
     
     O ritual de vampirização

     Numa floresta sombria, uma pequena elevação de pedra numa clareira se destaca: é um altar de sacrifícios. Deitado nesse altar e amarrado encontramos um homem e duas bruxas que estavam se "aproveitando" dele para saciar seus apetites sexuais. O homem inclusive está já bastante enfraquecido energeticamente e em conseguência dessa vampirização que está sofrendo por parte das duas mulheres, pode estar tendo algum problema de saúde em seu corpo físico.
     As duas bruxas são na vida atual a consulente e a tal "médium poderosa". A vítima do tal ritual é mesmo o tal músico pelo qual ela diz ter se apaixonado. Todos os três encontram-se em desdobramento inconsciente na dimensão astral.
     Então, de fato, ela tem se encontrado com ele no astral e fazem sexo, só que não é exatamente da maneira que ela imagina e, ao menos que ele tenha algum fetiche masoquista, não creio que ele permaneceria ali se pudesse se libertar.
     O procedimento padrão adotado por nós nesses casos é libertar os espíritos, apagar essa frequência de sua mente inconsciente ativa e reacoplá-los em seus corpos físicos, em resumo, fechar a frequência.

     Conectados através do tempo

     Realmente estes dois espíritos estão conectados através do tempo, a consulente e o tal músico. Captamos uma vida passada onde eles se encontraram e tiveram um pequeno affair.
     Era uma época muito antiga onde tribos bárbaras lutavam entre si e a tribo da consulente, que era uma mulher guerreira e líder de tribo, venceu a tribo do tal músico numa batalha, uma disputa por alguma coisa. Embora não fossem inimigas, as tribos disputavam eventualmente alguma coisa disputando no campo de batalha.
     Na ocasião a consulente humilhou o tal músico, que era o líder da outra tribo, perante seus comandados. O guerreiro vencido não esqueceu a humilhação e anos mais tarde, num acampamento, conseguiu seduzir a tal mulher e quando estavam a sós, ele a matou e saiu triunfante da tenda onde estavam segurando a cabeça dela pelos cabelos.
     Foi por tê-la matado naquela vida que ele gerou um karma que permitiu que na vida atual estivesse sendo vampirizado no astral por ela e a outra mulher.

     O parceiro oculto

     Apesar do karma do tal músico permitir que ele sofra um pouco nessa vida, não foi apenas isso que o manteve preso durante anos no astral pela dupla de bruxas. 
     A tal "médium poderosa" tinha um pacto com um demônio sexual e era ele quem usufruía da maior parte da energia retirada do tal músico.
     Esse demônio de uns dois metros de altura tinha a pele escura, grandes chifres enrolados, cascos ao invés de pés e um rabo comprido. Ele estava ligado por um fio energético à consulente e à "médium poderosa" e através dessa ligação ele as vampiriza tbm.
     A tal médium serve de ponte para esse demônio vampirizar sexualmente várias mulheres iludidas com romances astrais, entre outras.
     Prendemos esse demônio e libertamos as pessoas ligadas a ele e que tbm eram vampirizadas, entre elas a consulente e a "médium poderosa".

     Conclusão

     A consulente viveu um falso romance astral durante quatro anos, iludida por uma "médium poderosa" e por sua própria necessidade de viver uma aventura apaixonante, uma fuga da monotonia de uma vida comum.
     Antigas companheiras de bruxaria onde praticavam magia negra sexual se reencontram após várias vidas e as teias do destino tecem o enredo onde agora elas é quem são as vítimas da vampirização.
     Fazer sexo no astral é muito comum pq a grande maioria das pessoas não tem uma vida sexual satisfatória aqui na dimensão física e no astral dá vazão a seus instintos e desejos reprimidos. Se juntarmos a isso alguma mediunidade ao nosso já comprometido karma, o que acontece invariavelmente é que acabamos sendo vampirizados no astral por demônios sexuais, criaturas das trevas especializadas em extrair energia sexual dos encarnados.
     Nesse caso era um "empreendimento privado", ou seja, apenas um demônio administrando suas posses, mas o mais comum é as pessoas se relacionarem em locais no astral como boates, bares, bordéis, etc. 
     Numa comparação grosseira, mas que pode ilustrar bem como funciona, é como se vc pegasse uma pessoa que adora jogar cartas com os amigos, canastra ou pife por exemplo, a troco de uma cerveja ou um real, e largar o cara num cassino de Las Vegas com crédito ilimitado.
     Entidades das trevas criam no astral verdadeiros resorts de luxo para onde somos atraídos facilmente, criam paraísos onde existe tudo que gostamos e que desejamos ter, não apenas mulheres/homens bonitas e desejáveis, mas carros esportivos, bolsas de grife, jóias, dinheiro, enfim, criam situações imaginárias onde nossos desejos podem se realizar, a fim de roubar nossa energia enquanto estamos extasiados nesses locais.



Gelson Celistre