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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A ilha

A consulente tem mediunidade e participou por quase dois anos de um grupo de apometria em sua cidade. Já havíamos verificado o grupo e vimos que estavam sendo orientados por seres das trevas. A consulente sente-se isolada, emocional e profissionalmente, e percebe que as pessoas se afastam dela.


Ao sintonizar com a consulente uma das médiuns sentiu arrepios pelo corpo e uma inquietação muito grande, seguida por um sentimento de desespero que logo se transformou em raiva. Puxamos o ser raivoso para a médium e dialogamos um pouco com ele:

- Porque vc ainda quer ajudar ela se sabe que ela é uma mentirosa? Eu não suporto gente dessa espécie, que faz o que não deve e depois ainda quer se fazer de coitada... pro inferno com esse tipo de gente!, disse o espírito;

- E tu é quem meu querido? São Francisco?, respondi;

- E vc quem pensa que é, Deus, pra sair por aí querendo salvar todo mundo? Pq vc não deixou ela quieta exatamente onde ela estava? Aí ela não tava nessa hj de ficar choramingando pelos cantos e se fazendo de coitada... de santinha do pau oco...

- Quem estiver sem pecado atire a primeira pedra...

Este espírito é um homem encarnado, que estava se manifestando em desdobramento inconsciente. Ele era de um centro que a consulente frequentou e do qual deixou de participar, mas segundo ele a consulente fez alguma coisa em sua estada lá que perturbou a harmonia do local e ele se sentiu prejudicado. Um caso de obsessão intervivos. Ele se aproxima (em desdobramento) das pessoas que possuem ligação com a consulente e instiga atrito entre elas para que ela acabe ficando sozinha. Fechamos essa frequência dele e o enviamos de volta ao corpo físico.

Ele estava sendo "inspirado" por um outro espírito, este desencarnado, que aproveitava os sentimentos dele em relação à consulente para prejudicá-la tbm. Este espírito vestia uma túnica preta de um tecido grosso e pesado, com um capuz que ocultava seu rosto, e com uma das mãos ele segurava um gadanho. Ele parecia com a figura mítica da morte. Este ser vivia numa região umbralina e mantinha vários espíritos aprisionados. Ao fazermos menção de libertá-los ele se manifestou dizendo:

- Daqui não sai ninguém, vc levou outros que estiveram nesse lugar mas eu assumi tudo aqui e tenho mais poder e sou mais forte que aqueles! Contra mim vc nada pode fazer!, disse a criatura;

- Aham, respondi;

- Esse lugar é nosso, todas as pessoas daqui são nossas e vc não vai interferir aqui de novo!

A criatura estava perturbando demais pois não parava de falar e nos ameaçar, então o paralisamos enquanto resgatávamos os espíritos aprisionados por ele, que tbm foi levado.

Nisso uma das médiuns captou uma outra frequência onde uma enfermeira e um médico, ambos vestidos com uma roupa branca, conversavam dentro de uma caverna. O local é amplo e possui várias celas com grades, onde havia espíritos presos. Estes espíritos eram usados para experiências. Quando a enfermeira se aproxima de alguma cela o espírito enjaulado reage com muito pavor. A simples presença dela causa terror nos prisioneiros.

A enfermeira pega uma bandeja de metal com várias seringas e ampolas e se dirige para uma das celas, onde um prisioneiro que não tem cabelos, olhos escuros e fundos nas órbitas e um corpo esquelético, aparenta um estado catatônico. Ele está sendo submetido a um experimento de isolamento, está sozinho ali há décadas, não vê ninguém além da enfermeira e tem várias crises de loucura, que são monitoradas por ela. Vários prisioneiros ali tiveram seu crânio aberto para estudarem seus cérebros.

A contra-parte física desse local no astral é uma ilha da Alemanha no Mar do Norte, onde os nazistas faziam estes experimentos já antes da Segunda Guerra Mundial, em 1938, e onde ainda, na dimensão astral, eles continuavam a ocorrer. A enfermeira era a consulente, que se desdobrava e voltava lá para trabalhar.

Durante a guerra os prisioneiros eram trazidos em barcos e levados para as cavernas, onde ficavam presos durante os experimentos que envolviam o cérebro humano e desajustes de comportamento, entre outros. Na ilha havia um prédio camuflado numa pequena floresta, que dá acesso às cavernas e onde fica o comandante do local.

O tal  comandante usa a energia de várias pessoas encarnadas para manter o local ativo. Assim como fez com a consulente, ele provoca nelas um desdobramento naquela frequência e as mantém interligadas com a ilha. O perispírito dessas pessoas estava sendo mantido em uma sala no prédio que vimos, dentro de enormes tubos transparentes, como se fossem tubos de ensaio. De seus corpos astrais saem miríades de finíssimos fios, semelhantes a fios de fibra ótica, por onde a energia é extraída. 

São todas pessoas jovens, entre 14 e 28 anos, em razão do nível de fluído vital que possuem. Os encarnados desdobrados com mais idade apenas trabalham ali, como a consulente, mas não tem seu fluido vital retirado nesses tubos.

O laboratório da ilha não faz apenas pesquisas, eles prestam serviços para vários outros grupos das trevas quando estes querem provocar loucura ou algum desajuste mental em algum encarnado. Alguns são usados para cometer homicídios, outros para prejudicar familiares e pessoas próximas, etc.

Nessa altura do atendimento nossa equipe espiritual já estava posicionada ao redor do laboratório, mas havia um tipo de escudo energético protegendo o local. Eu apareci no local vestindo um uniforme de comandante nazista na torre de controle do campo de força e desligamos o equipamento, permitindo a entrada de nossas tropas.

Um destacamento se dirigiu a caverna onde havia as celas para ir libertando os prisioneiros, enquanto eu fui ao local onde estava o comandante. à medida que íamos passando por salas onde haviam cientistas, enfermeiras, soldados e outros trabalhadores das trevas, eles iam sendo paralisados e outra equipe nossa os recolhia.

Encontramos o comandante da base conversando com um grupo de cientistas, orientando-os acerca de um novo trabalho que foi encomendado por uma facção trevosa. Ao me ver o comandante "ordenou" que eu me identificasse imediatamente, mas disse logo que seria melhor ele ir pacificamente, ao que ele retrucou dizendo que nunca. Insistiu em saber quem eu era e o que fazia ali, enquanto um dos soldados me apontava uma arma.

Nesse momento entrei na sala com outra frequência e paralisei o tal soldado. Numa tentativa de ganhar tempo alguns soldados abriram uma cela onde havia vários espíritos enlouquecidos, que saíram gritando e provocaram um certo tumulto, mas os paralisamos em seguida.

O comandante veio em direção à minha frequência de nazista tentando me atacar, mas o imobilizei, enquanto minha outra frequência paralisava os cientistas e os soldados eram presos por nossa equipe espiritual. Os encarnados desdobrados, como a consulente, tiveram suas mentes apagadas e foram enviados de volta aos seus corpos físicos, inclusive os que estavam nos tubos transparentes.

O comandante da base estava usando o desafeto encarnado da consulente (através do espírito com o gadanho) para reforçar a sensação de isolamento dela e a manter desdobrada trabalhando na ilha. O fato de ter mediunidade e não utilizar para alguma causa útil facilitou a situação para o comandante. Quem tem mediunidade, goste ou não, vai acabar "trabalhando", ou seja, vai ter essa faculdade utilizada para algum fim, e se não for para o bem vai ser para o mal.



Gelson Celistre

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O caçador de vampiros

     Embora para nós a vida física pareça muito importante, obviamente por estarmos encarnados, para o espírito liberto da carne ela não é tão convidativa. Isto pq na dimensão astral a vida pode ser muito melhor e com infinitas possibilidades para o espírito. 


     Para muitos espíritos entretanto, aqueles que vivem escravizados nas trevas, a vida na carne chega a ser um prêmio muito desejado. Para espíritos medianos como nós é uma imposição evolutiva e geralmente aqueles que tiveram o merecimento de serem resgatados e viveram algum tempo em alguma colônia no astral não costumam renascer de bom grado; se pudessem adiar indefinidamente a reencarnação o fariam.
     Espíritos que adquirem algum poder no astral não querem perdê-lo e por este motivo tentam adiar a reencarnação a qualquer custo. Para poderem manter seus corpos astrais eles precisam de uma energia que só nós encarnados produzimos, que é o ectoplasma, ou fluido vital animalizado. 
     O sangue é o veículo do ectoplasma e por este motivo todos os tipos de baixa magia e satanismo fazem oferendas de animais e seres humanos em sacrifícios ritualísticos. Independente do "teatro" ritualístico envolvido, no final o que os seres no astral que recebem essas oferendas ou sacrifícios querem é o fluído vital da vítima, o ectoplasma.
     Como a mente das pessoas é muito impressionável e como geralmente essas vítimas ainda são muito pouco evoluídas emocional e espiritualmente, o ritual (no caso de seres humanos) serve tbm para aprisionar suas almas, e depois de mortos eles se tornam escravos de seus algozes. É claro que tudo acontece em função do karma de cada um.
     Recentemente encontramos velhos conhecidos que, em sua última existência carnal, buscavam a imortalidade através da magia negra e sacrifícios humanos.  Não conseguiram a imortalidade do corpo físico mas no astral se tornaram vampiros, permanecendo sem reencarnar por cerca de 800 anos.
    Os vampiros prenderam uma das médiuns que trabalha comigo (em desdobramento) em um tipo de cápsula de vidro, um tubo de ensaio gigante, num local escuro e cercado por espíritos antropomorfos de morcegos tbm gigantes, com olhos vermelhos brilhantes e asas presas em suas costas e braços.
     Nesse local existem milhares de tubos de vidro como esse em que está a médium desdobrada, e em cada um deles tem um humano encarnado desdobrado. Os homens-morcego, vampiros energéticos, tomam conta das pessoas. Algumas pessoas estão presas ali há décadas e fisicamente algumas apresentam quadros de anemia profunda, leucemia, perda de massa muscular, histeria, etc.
     Numa parte desse local vimos três caixões (ataúdes) em pé, com cruzes invertidas sobre a tampa; parecem feitos de algo semelhante ao mogno, mas estavam vazios. Para atrair os "proprietários" dos caixões promovemos uma pequena confusão. A médium quebrou o tubo onde ela estava e mais alguns, fazendo com que os homens-morcegos atacassem as pessoas que estavam nos tubos, que caíram desfalecidas no chão.
     A médium então criou uma bolha para prender essas pessoas e outra para os morcegos que as atacaram e logo em seguida surgiram os vampiros-mestres, donos dos três caixões. Um deles incorporou na médium e falou algumas bobagens, ameaçando "beber meu sangue" e tirar até a minha "última gota de energia", tentando me amedrontar, e acabou revelando algo sobre nosso passado em comum:
- Vc não se lembra mas eu me lembro muito bem! Vc destruiu um ou outro de nós, mais fracos, e acha que terminou com tudo... Vc se foi para outra vida diferente e esqueceu... Pq é um fraco, não conseguiu evitar isso! Imbecil!, disse o vampiro;
- Aham, respondi;
- Que tal se a gente fizer sua amiga aqui se voltar contra vc e destruir vc para nós? Isso seria até bem divertido... Seu tolo... , insistiu o vampiro.
     Bem, o vampiro estava se referindo a uma vida passada minha, na cidade de Londres - Inglaterra, por volta do ano 1.200 DC, em que fui ocultista e alquimista. Naquela vida acabei caçando e matando várias pessoas do grupo desse vampiro, que naquela vida, sua última encarnação aqui na Terra, era líder de uma comunidade de vampiros encarnados.
     Eles não sugavam o sangue das vítimas como nas histórias, mas conseguiam extrair delas o fluído vital, o ectoplasma, de modo a prolongar sua própria vida. Entretanto, este procedimento levava a pessoa vampirizada à morte. 
     Eles usavam o desdobramento consciente ou viagem astral para atacar e aprisionar o corpo astral de pessoas encarnadas nesses tubos de vidro. Eles provocavam o desdobramento inconsciente da pessoa e a aprisionavam nesses tubos, criando essa espécie de reservatório, que os mantinha desde aquela época até agora sem precisar reencarnar. 
     Este procedimento acaba levando a pessoa a morte após alguns anos e por isso eles precisavam sempre acessar mais pessoas vivas e aprisioná-las nesse tubos. Mas as que morriam continuavam presas e eram transformadas em vampiros gigantes, embora não tivessem mais ectoplasma. Havia muitos espíritos  aprisionados ali desde aquela época.
     Além desse vampiro que era o "mestre" do grupo, havia mais dois "principais". Os três eram irmãos naquela vida passada e eram de uma família muito rica, mas mataram seus pais e viajaram pelo mundo todo estudando ocultismo e magia negra, pois tinham essa obsessão com a imortalidade.
     Eram dois homens e uma mulher, sendo que esta, com uma aparência bem jovem, apareceu com um vestido vermelho, longos cabelos pretos e unhas compridas, lábios muito vermelhos, e se aproximou de meu corpo físico tentando me seduzir ou induzir, dizendo algumas palavras em meu ouvido. Ela usava um medalhão com uma pedra vermelha, parecendo um rubi, mas com uma energia "viva" dentro da pedra.
    Neste momento apareci no astral com a forma que tive naquela existência (até então havia conversado com o vampiro através da médium), vestindo uma roupa e capa pretas. Tinha uma barba curta e usava os cabelos na altura dos ombros, visíveis sob as abas de um chapéu tbm preto. Paralisei a mulher vampira e fui em direção aos tubos e os homens-morcego vieram em minha direção, mas ao tocá-los com um objeto que eu carregava nas mãos eles recebiam um tipo de descarga elétrica e ficavam paralisados.
     Esses homens-morcego eram antigas vítimas vampirizadas que tiveram suas mentes controladas pelo trio de vampiros e foram antropomorfoseados com essa aparência meio humano meio morcego para servir aos três mestres vampiros. Enquanto eu os devolvia à sua forma humana original a médium libertava as pessoas encarnadas desdobradas nos tubos.
     Os outros dois mestres vampiros se aproximaram de mim. A aparência deles tbm era jovial, embora suas roupas fossem de um modelo antigo, ainda da época em que viveram na Terra, há cerca de 800 anos. Eles tbm carregam no pescoço um medalhão com uma pedra vermelha, em cujo interior pode-se observar uma energia movendo-se.
      Foi através de um feitiço antigo que conseguiram acumular nessas pedras o fluído vital que retiram dos humanos desdobrados e assim permanecer com sua aparência jovial no astral, evitando a reencarnação.
     Um deles segurou com uma das mãos o medalhão, que emitiu um raio vermelho em minha direção, mas desviei o corpo e o raio não me atingiu. Eles então criaram um tipo de fumaça vermelha ao meu redor, como um denso nevoeiro, mas eu apareci ao lado do meu eu alquimista em outra frequência, como mago, e criei um recipiente energético que sugou toda a fumaça.
     Os olhos dos vampiros ficaram vermelhos e seus medalhões brilharam com intensidade, enquanto eles criavam outra energia para me prender nas duas frequências em que eu estava ali, de alquimista e de mago, mas ambos nos desviamos e não fomos atingidos. O mago então criou um pentagrama de energia no ar enquanto o alquimista disparou vários raios em direção aos vampiros, acertando os medalhões deles, que explodiram.
     Ao serem destruídos os medalhões, os vampiros cambalearam e caíram no chão, ao mesmo tempo que sua aparência passou de jovial a extremamente envelhecida, ficando eles com a pele totalmente enrugada e os cabelos brancos.
     Nesse momento o mago os prendeu com um fio de energia e os levitou até o pentagrama, onde foram aprisionados. Trouxemos a vampira que já estava paralisada e destruímos seu medalhão, ocorrendo com ela o mesmo, ou seja, envelheceu imediatamente.
     Quando estavam encarnados os três vampiros eram extremamente cruéis, por várias vezes matavam pessoas e davam para seus cachorros comerem, às vezes as jogavam vivas aos cães inclusive. Eles sentiam prazer em ver os cães dilacerar os corpos das vítimas.
     Naquela época eu era um jovem ocultista e alquimista e acabei descobrindo as atividades deles pq uma moça com a qual eu tinha um envolvimento desapareceu. Investigando o sumiço dela me deparei com a comunidade de vampiros e então passei a caçá-los, apesar deles terem um alta posição social e muito mais recursos financeiros do que eu tinha.
     Como eles tinham muito poder e influência na sociedade eu não os combatia abertamente e usava um pseudônimo, Pyter, para ocultar minha verdadeira identidade. Na vida atual já prendemos vários vampiros como esses, e foi justamente por termos prendido alguns seres que eram da comunidade deles que eles nos encontraram e passaram a nos vigiar, descobrindo então que eu era a reencarnação de um antigo inimigo deles.
     Percebendo que tínhamos muito mais poder agora do que naquela existência e que nossa capacidade de combate ás trevas estava aumentando continuamente, resolveram nos atacar enquanto achavam que ainda podiam nos derrotar, o que precipitou o seu crepúsculo.
    Apagamos a mente das pessoas encarnadas que estavam nos tubos e algumas enviamos de volta ao corpo, sendo que uma parte teve que ser levada para o posto de socorro para ser revitalizada, em função de estarem há muito tempo presas ali. Muitas delas estão com sequelas em seus corpos físicos que não terão como ser revertidas. Nossa equipe espiritual se encarregou do transporte dos espíritos aprisionados e dos vampiros.
     Apesar de tbm termos sido servos das trevas por muitas e muitas vidas, aqui e acolá aparece alguma existência onde atuamos em nome da luz. Talvez essas vidas tenham sido sementes que acabaram por fazer brotar em nosso coração uma centelha de luz, nos desviando do caminho das trevas.


Gelson Celistre

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Hellraiser

     Em muitas ocasiões nos trabalhos espirituais a ficção parece se fundir à realidade pois nos deparamos com criaturas que parecem ter saído de alguma lenda ou mito antigo, ou ainda de alguma película cinematográfica. Quem está na faixa dos 40 anos de idade deve lembrar de uma série de filmes de terror dos anos 80, Hellraiser, onde um dos personagens, "do inferno" tinha a cabeça cheia de agulhas.

Hellraiser - Renascidos do Inferno

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Retorno de ações de vidas passadas

Há cerca de 15 anos o consulente teve cãibra nas pernas jogando futebol e duas semanas após não conseguia mais andar. A medicina terrena não encontrou a causa e suspeita de uma miopatia, mas sem confirmação. Afirma ter dores e cãibras nas duas pernas e por não poder andar, não consegue trabalhar e nem ter uma vida social satisfatória. Vive em seu quarto que, segundo ele: "... parece uma prisão domiciliar.", e diz que só não tem dores nas pernas quando está dormindo.


Como já dissemos várias vezes e exemplificamos com os casos que atendemos, ninguém sofre sem merecer. E por mais que o sofrimento nos pareça grande demais, temos observado que ele é sempre menor do que o causado por nós no passado. Este é o caso do consulente, que nas duas encarnações anteriores a atual, cometeu atrocidades com seus semelhantes, especificamente envolvendo as "pernas" deles. 




O pirata da perna-de-pau


Pirata com perna-de-pau era algo até meio comum de se encontrar há alguns séculos, não só pela falta de recursos médicos mas tbm pelo tipo de atividade que exerciam, que envolvia lutas com espadas, pistolas, mosquetes e canhões. Um ferimento que hoje seria facilmente curado naqueles tempos geralmente implicava na amputação de um membro, como uma perna.


Foi neste cenário que encontramos o consulente na sua penúltima existência carnal antes da atual, no ano de 1867, um ano antes dele morrer naquela vida. O consulente era então um pirata da perna-de-pau e estava inconformado com sua situação. 


Com a ajuda de dois outros piratas ele mutilou vários homens decepando-lhes uma das pernas com um machado, para depois tentar costurar a perna amputada nele próprio. Não sabemos se por estar muito bêbado ou pq outro motivo, quando vimos a cena ele já havia mutilado vários homens e estava se preparando para mutilar mais um, um jovem rapaz, que gritava e chorava desesperadamente pedindo para o libertarem, enquanto o pirata da perna-de-pau pegava o machado.


Após cortar a perna do rapaz a sangue frio, eles jogaram o corpo dele ainda vivo, junto com os outros corpos que estavam ali, e o pirata da perna-de-pau pediu aos outros que costurassem a perna amputada no que restava da perna dele próprio. Era um cenário bizarro que exalava um cheiro fétido nauseante.


O consulente estava desdobrado nessa frequência ainda repetindo estes atos no astral, e vários daqueles espíritos que ele mutilou ainda estavam presos naquele local plasmado na dimensão astral. Reconstituímos as pernas deles e os resgatamos, depois apagamos da mente do consulente esta frequência e o enviamos de volta ao corpo físico.


O médico cientista


Dois anos depois de morrer naquela vida onde foi pirata o consulente retorna ao cenário terrestre, reencarnando no ano de 1870 no então Império Alemão. Nesta outra existência o consulente foi um médico brilhante e logo depois de terminar seus estudos iniciou uma pesquisa na área da traumatologia e ortopedia, à qual se dedicou durante toda sua vida, pois ele morreu em idade avançada, tendo inclusive recebido patrocínio dos nazistas quando estes estiveram no comando político da Alemanha.


Apesar de muito inteligente ele não tinha escrúpulos e para seus experimentos ele utilizava meninos, de cerca de 6 a 14 anos. Os experimentos visavam a identificar como os ossos se reconstituíam e para tanto eles quebravam sistematicamente as pernas dos meninos para acompanhar sua recuperação, testar novos medicamentos, inserir parafusos, etc. 


Estes procedimentos eram feitos sem nenhum tipo de anestesia e os meninos sentiam muita dor pois tinham suas pernas quebradas várias vezes, chegando a usar sempre uma espécie de tala metálica nas pernas para poder andar. Muitos acabavam morrendo nestas experiências.


O local ainda existia no astral e muitos daqueles espíritos ainda se encontravam ali em estado de grande sofrimento. O consulente tbm estava lá, em desdobramento, efetuando suas "pesquisas". Ele tinha uma enfermeira que o assessorava diretamente e que na vida atual é a mãe dele e que tbm estava lá desdobrada. Esta enfermeira idolatrava tanto o tal médico cientista que levou o próprio filho para ser cobaia desses experimentos.


Efetuamos os resgate dos espíritos ali, apagamos da mente do consulente e de sua mãe aquele frequência e os enviamos de volta aos seus corpos físicos.


O corpo no lago


Em sua vida passada, onde foi um médico cientista, o consulente cometeu um crime que, embora não tenha sido descoberto por ninguém naquela existência, não ficaria impune perante as leis cósmicas. O consulente contava então na sua vida passada com 31 anos de idade, em 1901.


Sintonizamos na cena no momento em que ele remava um pequeno bote de madeira em um lago, num final de tarde cinzenta. Dentro do barco havia um jovem inconsciente, com mãos pés amarrados. Certificando-se de que ninguém o estava vendo, ele jogou o corpo para fora do barco, que afundou imediatamente, e rapidamente remou para a margem. 


Acontece que o tal jovem ainda não estava morto e logo após ter afundado, ele voltou à superfície e o jovem que estava apenas inconsciente acordou, entrando em desespero e tentando, com as mãos amarradas, não afundar. Ele resistiu durante algum tempo, mas logo o cansaço e a água fria lhe tiraram as forças. Ele já não sentia as próprias pernas pois a água era muito fria e assim ele afundou de vez e morreu afogado naquele lago. Sem entender direito o que lhe aconteceu, ele ficou muito tempo sofrendo preso ao corpo, sem saber que havia morrido.


A vida atual


Encontramos o jovem afogado atualmente ao lado do consulente, que está deitado em uma cama em seu quarto. A imagem é surreal, pois o jovem está todo molhado, ainda com mãos e pés amarrados, e o quarto do consulente parece todo alagado, como se do corpo do jovem afogado escorresse sempre mais água.


O jovem via apenas o lago e o consulente, este com a aparência que tinha naquela vida. Estava preso a essa cena.


Este espírito, o jovem que morreu afogado, está desencarnado agora. É interessante observar que ele teve outra encarnação depois dessa em que morreu afogado, mas o trauma que viveu foi tão forte que, ao desencarnar, ele retornou para aquele lago que ele plasmou no astral e revivia seu drama.


O destino (karma) que une os dois fez com que ele fosse atraído para perto do consulente, que está encarnado, e este então passou a sentir o que o espírito sentia, não conseguia mexer as pernas. Some-se a isso que ao se sentir impossibilitado de caminhar, ele abriu as outras duas frequências relacionadas a "pernas", o que piorou sua situação, e potencializou os efeitos do karma que ele está resgatando, ou seja, o retorno das ações que ele cometeu no passado.


Atuamos na mente do espírito desencarnado, fazendo-o esquecer o que houve e o sintonizando num momento antes desse episódio trágico que o vitimou naquela existência. Após isso ele foi levado pela nossa equipe espiritual e será encaminhado para reencarnação.


Quanto ao consulente, não temos como afirmar positivamente se ele vai conseguir caminhar novamente, pois isso depende do merecimento dele perante as leis cósmicas e não temos como saber se ele já resgatou todo seu karma relacionado a isso ou não.


Vale ressaltar que ele não sentia dores quando dormia pq saía do corpo e ia fazer o mal em duas frequências no astral, como pirata e médico cientista, e isso era um agravante da situação.


A evangelização e a prática da caridade podem amenizar a situação do consulente, fazendo com que ele obtenha mérito, pois aparentemente seu problema é de origem unicamente espiritual e se o organismo físico não foi comprometido seriamente ele pode obter uma melhora considerável, senão a cura total.


Abraço.


Gelson Celistre



terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Amor e ódio

A consulente relata não saber o motivo de ter se casado. O marido (estão processo de divórcio) era do tipo dominador e tiveram uma relação muito conturbada emocional e financeiramente, com vários episódios de violência doméstica onde, segundo ela, ele tentou matá-la. 
Afirma tbm que mesmo desejando, demorou muitos anos até conseguir se separar do marido. Relata tbm que a sogra fez muitos "trabalhos", inclusive de "amarração", para ela não conseguir se separar. Ela diz que: "Eu não entendo porque este homem ao qual casei, me odeia tanto me persegue tanto e o que eu faço para tirar ele da minha vida, pois eu necessito de uma vida." 
Tanto o amor quanto o ódio nos aprisionam
às pessoas com  as quais nos relacionamos.
Depois da separação acordava com as pernas e braços roxos e com muito cansaço. Frequentemente sentia tonturas, exaqueca, falta de ar, etc. A consulente andou em vários terreiros e fez muitos trabalhos, supostamente para desfazer o que o marido ou a sogra haviam feito. Segundo ela após ter assistido uma missa numa igreja "milagrosa", onde foi queimada pela água benta jogada pelo padre na platéia, levou uma vela para casa e quando esta terminou de queimar apareceu um "coração preto" no prato onde estava a tal vela. Ainda relata vários episódios envolvendo médiuns, terreiros, banhos, trabalhos, etc., que ela teria procurado, mas já deu para ter uma noção da situação em que ela se encontrava.
A consulente tbm fez uma apometria à distância, onde lhe recomendaram a leitura do Capítulo VII, item 8, do Evangelho Segundo o Espiritismo, que trata da humildade, e outras recomendações, muito acertadas, como mudança de atitudes, ficar atenta aos pensamentos e comportamentos, etc. Tbm lhe disseram que "...todos foram orientados, amparados e encaminhados espiritualmente."
Inicialmente vale ressaltar que nossa vida é muito dinâmica e a todo instante estamos gerando novos karmas, tanto positivos quanto negativos, e tbm resgatando karmas. Em determinado momento a pessoa pode não ter merecimento para que alguns de seus problemas sejam tratados espiritualmente, isso pq dependem ainda de atitudes (ações) que envolvem a própria pessoa e os demais espíritos envolvidos.
Já em outro momento ela pode ter obtido merecimento para que outras coisas sejam tratadas. Tbm é preciso observar que nem todos os grupos possuem as mesmas condições de tratamento, e tbm nem todos atuam da mesma forma, mesmo utilizando as técnicas da apometria. No atendimento que fizemos encontramos a consulente desdobrada em várias frequências no astral, tratamos as que foram possíveis, mas muitas ainda dependem de atitudes dela, principalmente da própria evangelização. Tbm encaminhamos vários seres que a acompanhavam (obessores).
Vamos relatar abaixo, sinteticamente, as situações que encontramos no atendimento da consulente: 


A bruxa
Junto da consulente estava um espírito feminino muito nervosa com a consulente. O motivo era que a consulente em vida passada a procurou para que ela fizesse um trabalho de amarração para que um certo homem ficasse com ela "pra sempre", e agora a está perseguindo por querer se livrar dele. Ou seja, um caso de obsessão de encarnado para desencarnado.
O tal homem da vida passada é o mesmo que na vida atual foi marido dela e do qual ela está em processo de separação. Logo que percebemos a gira a consulente apareceu desdobrada como uma bruxa, cabelos desgrenhados e totalmente enfurecida comigo por livrar a gira de suas garras. 
A consulente desdobrada como bruxa me disse o seguinte:
- Não se meta comigo aqui ou vc vai pagar! Fique quieto aí no seu canto ou já já eu furo seus olhos e costuro tua boca!
Apaguei da mente dela essa frequência e a acoplei de volta no corpo físico.


O diabo
Enquanto enviava a bruxa de volta ao corpo a médium ouvia uma risada sinistra. Era um ser com a aparência "tradicional" do diabo: pernas peludas com patas de bode, um rabo comprido e grandes chifres enrolados. A parte de cima do corpo dele apresenta uma pele muito escura. 
Este ser era aliado da consulente (bruxa) e estava fazendo um favor a ela, mantendo o ex-marido dela preso em uma caverna, junto com vários outros espíritos. A criatura tentou me intimidar mas como estava com pressa não deu pra conversar muito, cortei os chifres e o rabo dele e retirei os pelos que ele tinha no corpo. 
Após isso libertamos os espíritos presos na tal caverna onde ele habitava, inclusive o ex-marido, que estava amarrado e amordaçado, sentado no chão e escorado na parede da caverna. Foi retirado e encaminhado de volta ao corpo físico. O tal diabo foi preso e levado por um de nossos guardiões e a caverna foi destruída.


O poço
Em seguida foi visto uma mulher jovem dentro de um poço, ela gritava desesperadamente para que alguém a ajude a sair dali. Quem a jogou nesse poço foi seu marido. Ele a pegou em flagrante o traindo com outro homem e reagiu violentamente. Ele cortou os genitais do amante da esposa e jogou para os cães comerem, e deixou o homem agonizando durante um bom tempo antes de matá-lo. Na esposa ele bateu muito e depois a jogou nesse poço, onde ela morreu.
Estavam nessa frequência a consulente, que era a mulher, o ex-marido atual que era o marido traído, e o amante que foi castrado e morto. Atualmente todos são encarnados, mas estavam sintonizados com essa vida passada. O amante da mulher que foi castrado atualmente mantém uma relação homossexual com o ex-marido da consulente.
Apagamos das mentes deles essa lembrança, pois estavam em ressonância com essa vida passada, e os enviamos de volta ao corpo.


O cabaré
A consulente foi prostituta em uma vida passada e trabalhava num cabaré. Era jovem e bonita e, apesar de sentir nojo de um velho fazendeiro rico que frequentava o cabaré, viúvo e solitário, o fez se apaixonar por ela, a ponto dele a tirar da zona e casar com ela.
Ocorre que ela arrumou um amante, jovem como ela, e um determinado dia o velho fazendeiro os encontrou fazendo sexo no celeiro. O velho sacou eu revólver para atirar no amante mas este foi muito rápido, desarmou o velho e acabou matando-o. Eles ficaram com a fazenda e com o todo o dinheiro do velho. Mas o espírito do velho ficou muito tempo ali depois de morto obsidiando o casal, especialmente a prostituta que ele tomou como esposa e que o traiu.
Novamente encontramos desdobrados e em ressonância com uma vida passada o mesmo trio de antes, a consulente era a prostituta, o o ex-marido atual era o velho fazendeiro e o jovem amante dela naquela vida é o jovem com quem o marido mantem uma relação atualmente. Apagamos da mente de todos essa frequência e os encaminhamos de volta aos seus corpos físicos.


O culto satânico
Vimos um casal vestido de preto oficiando um ritual, um culto satânico. Havia muitos animais mortos no local, muito sangue no chão, mas não eram apenas animais que eles matavam. Eles faziam sacrifícios humanos e várias das pessoas que eles mataram nesses rituais estavam ainda presas no astral pelo ser demoníaco ao qual o casal de bruxos estava ligado.
Uma das vítimas dos rituais quando percebeu nossa aproximação disse:
- Não ajudem eles pq eles não merecem! Eles não são vítimas de nada e sim algozes! Justiça... é o que queremos todos aqui!
Além desse ser havia vários outros, odiando o casal de bruxos e querendo vingança. Apagamos a mente de todos e os colocamos numa bolha para serem transportados. Já o tal demônio, que estava se escondendo para ver qual seria nossa reação, apareceu e tentou evitar o resgate dos espíritos que estavam presos ali.
O tal demônio colocou vários demoniozinhos pretos, com asas e olhos vermelhos, perto de mim e desmanchou a bolha que a médium tinha criado para resgatar os espíritos. Além dos bichinhos me atacando, tbm a bruxa que oficiava o ritual apareceu e começou a me atacar tbm, jogando uma energia escura em minha direção.
A médium, utilizando uma supraconsciência sua de índia, prendeu a mulher e encaminhou os espíritos que precisavam ser resgatados, enquanto eu com uma supraconsciência de mago enfrentei o tal demônio, que logo que a bruxa foi presa, tentou utilizar a energia do bruxo contra mim, sem sucesso. Todos foram presos. 
O demônio foi levado preso e o casal de bruxos, que oficiava os rituais do culto satânico, tiveram suas mentes apagadas e foram enviado de volta a seus corpos físicos. Vc já devem ter deduzido que o tal casal de bruxos são a consulente e seu ex-marido.


Recomendações
A consulente tem ainda várias frequência abertas, mas ainda não tem merecimento para que sejam tratadas. Ela se envolveu com muitas pessoas (médiuns, terreiros, etc.) querendo "resolver" o problema dela e o que fez foi piorar o que já era ruim. Quanto mais ela procurar pelas "soluções" fáceis do tipo "trabalhos" de magia (negra) mais vai se conectar com frequências de passado onde fez coisas muito ruins para os outros e vai trazer para a existência atual energias com as quais não vai saber lidar. Não existem "atalhos" para este tipo de situação, é preciso ter paciência, aceitar aquilo que não pode ser modificado e fazer com determinação o que precisa ser feito.
Tanto ela quanto o ex-marido e seu atual companheiro, são espíritos que estão há centenas de anos em processo de reajuste, mas cada vez que se encontram só o que conseguem é piorar sua situação kármica. Todos eles já foram vítimas e algozes uns dos outros. E em muitas das vidas, onde não brigavam entre si, se uniam para fazer o mal, gerando karmas negativos muito "pesados".
É bastante provável ainda que a consulente tenha mediunidade, em grau quase ostensivo, e isso, juntamente com o descontrole emocional pelo qual ela está passando, tbm facilita essas aberturas de frequência. Mediunidade não é dom, é karma, e precisa ser educada e posta a serviço da caridade desinteressada. Só assim o médium consegue obter merecimento para que seja auxiliado, auxiliando o seu próximo.
É preciso ter em mente que nem sempre nos aproximamos de outras pessoas, amigos, namoradas, companheiras, etc, por termos uma afinidade positiva. O sentimentos negativos ou tumultuados tbm nos mantém unidos a outros espíritos e provocam encontros que nem sempre terminam de maneira positiva. 
Na maioria das vezes temos sentimentos diversos por uma mesma pessoa, alguns bons de vidas onde nos demos bem e outros negativos de vidas onde não fomos felizes. Amor e ódio nos aprisionam de igual modo àqueles com os quais nos relacionamos. É por isso que precisamos exercitar o verdadeiro perdão, pois só assim nos libertaremos desses sentimentos negativos.
Todos queremos ser felizes mas nem todos vamos conseguir isso. Estamos aqui na Terra neste momento pq ainda não aprendemos a lição. Só vamos deixar de sofrer quando aprendermos a respeitar nosso próximo. A felicidade só virá quando aprendermos a amar o próximo. 


Abraço.


Gelson Celistre