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sábado, 26 de fevereiro de 2011

O karma conjugal

Viver é um desafio. Viver a dois é um desafio maior ainda. Isso sem contar que esses dois podem virar três ou quatro. A manutenção de uma família exige muito dos cônjuges e os atritos são comuns. Quando o casal não consegue um nível mínimo de harmonia, as brigas são inevitáveis e, em muitos casos, a separação.


Quando um dos dois é espírita é comum o ouvirmos dizer que, mesmo havendo brigas e desentendimento, não vai se separar pq quer "queimar este karma", para que na próxima existência não se encontrem novamente.  Vamos deixar claro que isso é uma ilusão. Esse tipo de karma não se resolve dessa maneira e se não querem se encontrar novamente, então não sintam nada de ruim um pelo outro, pois os laços de ódio são tão fortes quanto os de amor. Todo sentimento nos liga ao outro, seja ele positivo ou negativo.

Quem entende como funciona a lei de ação e reação e a justiça divina, percebe logo pelo problema relatado o que foi que a vítima de hoje fez como algoz de ontem. No caso em questão o consulente relata que tem sérias dificuldades com a esposa, que é extremamente indecisa e insegura, relutando por anos para tomar decisões simples, e mudando de inclinação em assuntos que devem ser decididos pelo casal, sendo a favor de determinada atitude que, quando tomada pelo marido, ela passa a se posicionar contra  e vice-versa.

Uma parte dos problemas da mulher era advinda de um trabalho de magia negra, que foi desfeito, mas sem uma importância maior no contexto do caso. O problema do marido na vida atual advém de atos cometidos por ele em uma vida passada contra essa mesma mulher, é um karma conjugal.

Como nos ensina Ramatis em seus livros, a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória. Isto significa que temos a liberdade para agir como bem entendemos, mas nossas ações irão produzir efeitos os quais nós teremos que enfrentar e corrigir, seja na mesma vida ou numa próxima. Muitas vezes as circunstâncias em que vivemos não permitem que o karma seja resgatado numa mesma vida e nesses casos numa próxima existência em que nos depararmos com as pessoas que prejudicamos a situação do resgate vai se apresentar para nós, na forma de sentirmos na nossa pele o que provocamos no outro.

O consulente em vida passada era casado, numa época em que o casamento na igreja não poderia ser desfeito, era para a vida toda. Estando apaixonado por uma outra mulher, sua amante, e possuindo um cargo de prestígio na cidade onde morava, ele orquestrou um plano para se livrar da esposa. Esse plano aliás parece ter sido muito popular no passado pois já nos deparamos com vários casos idênticos.

O plano consistia em fazer a esposa acreditar que estava louca e assim poder interná-la em um hospício, ficando então livre para viver sua paixão sem a presença incômoda da mulher e, quem sabe, poder se casar novamente caso ela morresse no hospício, um acontecimento de alta probabilidade naqueles tempos. Através de situações do cotidiano, como pedir para ela preparar algum prato específico para o almoço e na hora dizer que havia pedido outra coisa, sistematicamente, ele acabou conseguindo seu intento pois ela própria começou a duvidar de sua sanidade e acabou enlouquecendo.

Na vida atual encontram-se novamente, se casam, e ela apresenta o mesmo tipo de comportamento com o qual ele a deixou na outra vida, tendo agora como "resgate" conviver com ela e lhe dar o amor que não deu antes, pois somente assim irá resgatar esse débito. Se engana quem acha que suportando com amargura e ressentimentos um casamento difícil vai "queimar" o carma. Seja qual for o débito cármico que tenhamos a resgatar, a única moeda que pode nos dar a quitação é o amor. Qualquer outro sentimento é um refinanciamento da dívida.

Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A professora

Uma das médiuns é professora e uma colega sua estava se incomodando com a presença de crianças especiais em sua turma. Ela comentou isso com a médium e esta ficou incomodada com o fato, pois vai contra a proposta de inclusão dessas crianças na sociedade e em especial no sistema educacional, isso sem falar na questão moral e humana da situação. Quando abrimos essa frequência puxamos um espírito que estava com muita raiva, e que se referia a essas crianças como "animais que não mereciam estar ali", dizia que "elas não prestavam", etc.


Conversando com este ser descobrimos que ele havia sido professor em sua última encarnação, numa época em que se castigava duramente os alunos, e quando havia crianças com algum defeito físico, eram discriminadas e mantidas em porões. Durante o diálogo o espírito acabou chorando quando o instiguei a falar do motivo de seu ódio ele foi levado pela nossa equipe espiritual. Ele teve um AVC (derrame cerebral) naquela vida e quando morreu estava com um lado do corpo paralisado. Ele estava junto com a tal professora que se incomodou com os alunos especiais e a estava influenciando com seus sentimentos. Em muitos casos o que se precisa fazer é apenas quebrar o padrão mental de ódio em que o espírito se cristalizou e com isso ele já pode ser tratado.

Ainda com esta médium, que havia sido assediada no domingo à noite por várias entidades conforme nos relatou, havia um outro espírito revoltado, tbm professor. Este se apresentava com um visual clássico de demônio, com chifres, corpo peludo e patas de bode, que lhe fizemos o favor de modificar. Em um passado (não muito) remoto a médium foi aprendiz deste espírito, e com ele aprendeu muitas coisas. Ele oficialmente era professor numa pequena cidade. Como atividade paralela era feiticeiro e faziam muitos rituais de magia negra com morte de pessoas e animais. Em determinado momento na cidade onde eles moravam ela foi acusada de bruxaria, mas conseguiu convencer seus acusadores de que o tal professor era o único responsável. Ele foi preso e morto naquela vida.

Ligado ao tal professor tbm habia uma velha corcunda, que tentou se passar por boazinha, dizendo que só fazia "benzeduras". Como não deu certo e ela viu que ia ser levada de qualquer jeito, deu uma rodopiada no ar e se transformou numa mulher de aparência mais jovem. Ela disse que a médium já foi uma delas numa outra vida, mas que se arrependeu e denunciou todo o grupo de bruxos e feiticeiros, tendo inclusive se entregado tbm pq achava que merecia ser castigada. Ela disse que foram todos encarcerados e morreram na prisão.

Enquanto conversávamos os outros médiuns localizavam a base desse ser e resgatavam os sere que estavam lá. Descobrimos que os seres que assediavam a médium na outra noite eram todos desse grupo, 17 espíritos que faziam parte do grupo que ela denunciou. A bruxa disse que eles a encontraram e que se uniram para se vingar. Em determinado local do astral eles tinham um porão com vários espíritos aprisionados em paredes, muitos eram encarnados desdobrados. Em uma caverna havia restos de seres mortos nos sacrifícios que faziam. Os seres foram resgatados e o local desmanchado.

Gelson Celistre

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A pitonisa

Uma das médiuns está passando uns dias na casa da mãe, que estava na praia, e acabou dormindo no quarto dela. Ela notou que havia muitos espíritos no quarto, embora não os percebesse nos outros cômodos da casa. Lembrou inclusive que a mãe reclama que não consegue dormir.


Efetuamos uma rápida verificação e vimos que realmente havia muitos espíritos no quarto. Colocamos a mãe dela lá em desdobramento e vimos que esses espíritos na verdade a idolatravam, a viam como uma deusa. Foi percebido na senhora mãe da médium placas grudadas em várias partes do corpo dela, de onde saíam fios que se perdiam no infinito.

Seguindo os fios nos deparamos com uma cidade umbralina, que pelo estilo arquietetônico das construções parecia Jerusalém. Era uma cidade muito antiga e que era mantida por sete pessoas encarnadas, que localizamos em diferentes continentes. Uma dessas pessoas era a mãe da médium.

Estas sete pessoas no passado foram pitonisas nessa cidade e criaram uma ligação energética muito forte com o local. Não conseguimos saber o motivo exato mas foi visto que as entidades que governavam essa cidade umbralina não queriam que essas sete pessoas se encontrassem no plano físico por algum motivo, de modo que conseguiram manipular as reencarnações delas para dificultar que se cruzassem por acidente no plano físico. Além da mãe da médium que mora no Brasil, as outras estavam no Japão, Peru, e em países da África, Europa e Arábia.

Apagamos essa frequência da mãe da médium e recolhemos a cidade inteira, envolvendo-a num campo de força vibratório.

O número de dimensões que existem no universo é incalculável e por vezes, embora se saiba da existência de seres vivendo isolados em determinadas frequências, como se fossem mundos à parte, não se tem o endereço vibratório desses locais, o que dificulta sua localização, principalmente quando os govenantes de tais locais não querem ser encontrados e movimentam vibratoriamente o local, dificultando seu rastreamento.
A existência de algum encarnado ligado vibratoriamente a esses locais é o que as equipes de resgate necessitam para os encontrar.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A queda de Erzig

Há cerca de seis meses nos deparamos com um ser muito poderoso, governador de uma cidade umbralina, e que viemos a descobrir que já fora meu pai e de uma das médiuns em um passado remoto, numa época em que nosso espírito estava mergulhado nas trevas (mais do que atualmente! rss). Nosso rompimento se deu por conta de um filho meu, que ele exigiu que eu sacrificasse mas eu me recusei,  numa existência onde eu era padre mas fazia rituais de magia negra. Ele apareceu acompanhado de um enorme cão negro e estava muito revoltado pq eu estava indo (em desdobramento supraconsciente) até seus domínios convidá-lo para se "regenerar". Segundo ele era uma vergonha ter um filho que não era das trevas e que ainda por cima queria convencê-lo a mudar de lado.

Naquela vida eu viajei pelo mundo todo à procura dos mais renomados magos e feiticeiros para aprender com eles e, depois de aprender o que queria, eu os matava, pois tinha uma ânsia muito grande de poder e não queria que ninguém soubesse mais do que eu. Esse meu filho acabou morrendo para me salvar; atualmente ele parece estar em um nível mais elevado espiritualmente.

Pelo que nos disseram, teria sido nessa vida, há cerca de uns cinco séculos atrás, que eu principiei meu afastamento do "lado negro" e comecei a buscar a Luz. Após minha morte aceitei abandonar as trevas e então "retiraram" os "poderes" que eu havia conquistado como mago trevoso. Minha primeira encarnação como um "ser do bem" teria sido como jesuíta na época do descobrimento do Brasil.

Desde esse primeiro contato com meu antigo pai eu senti que ele estava cansado da vida que vinha levando há milênios, mas ainda relutava em abandonar totalmente seu "reino". A cidade que ele governava, Erzig, era uma imensa metrópole umbralina, com cerca de 14 milhões de espíritos, entre desencarnados que lá habitavam e encarnados desdobrados que frequentavam o local assiduamente. Eventualmente este ser se manifestava em alguma de nossas reuniões e numa delas, em um período em que sentimos muita energia negativa ao nosso redor e estávamos todos sofrendo ataques de entidades trevosas em nosso dia-a-dia, ele apareceu e disse que havia nos avisado que isso iria ocorrer mas que não podia fazer nada.

Nesse dia conversei muito com ele e lhe disse que podia deixar aquela vida e se devotar ao bem, mostrei a ele como seria seu futuro se assim agisse (ele viu um outro mundo com naves aéreas passando em várias direções, talvez seu antigo lar) mas ele acreditava que em função de tudo de ruim que já fizera não havia esperanças de um futuro diferente para ele. Entretanto, sentimos que ele estava "balançando" e nessa ocasião nossa equipe tbm conversou com ele e lhe deram um "tempo" para pensar.

Recentemente durante uma reunião uma das médiuns sentiu-se mal e os demais não estavam conseguindo identificar do que se tratava. Nos concentramos na situação e conseguimos projetar a energia negativa que estava nela no centro da sala. Surgiu então a figura de um ser parecido com o "semeagol" do filme O Senhor dos Anéis. A princípio ele tentou aplicar que seria um elemental mas como não deu certo disse que havia vindo apenas para "dar um recado".

Antes de dar o tal recado ele disse que seria inútil tentar rastrear sua mente para descobrir quem o mandara pois já haviam apagado a mente dele antes de o enviar deixando apenas o conhecimento do que ele deveria dizer-nos. O recado, como tantos outros que já recebemos, tratava-se de ameaças contra mim e meus familiares.
Apesar da preleção do smeagol sobre terem apagado sua mente antes de vir, rastreamos a energia de quem lhe apagou a mente e nos deparamos com nosso "pai". No momento que "abrimos as portas" de Erzig, sintonizando esse espírito que era seu governante, uma equipe imensa de guardiões invadiu a cidade e a tomou de assalto, prendendo os demais menbros da cúpula administrativa da cidade juntamente com seu governante. Erzig foi envolta num campo vibracional e transportada para outra frequência do astral, onde a equipe de trabalhadores começou a fazer um rescenceamento, um levantamento detalhado de todos os seres que viviam ali, para definir a partir de então seu destino.

Efetuamos uma verificação após umas duas semanas no ocorrido e os trabalhos em Erzig ainda continuavam. Nosso antigo pai estava sendo tratado por três entidades de alto padrão vibratório mas não nos foi informado seu destino. Ele usou o smigol para enviar o tal recado, sabendo que iríamos rastreá-lo de qualquer maneira, fazendo uma espécie de teatro com os outros seres que dominavam a cidade mas no fundo sua intenção era ser descoberto pois já não estava mais aguentando a pressão que seus comparsas e que outras entidades trevosas poderosas estavam fazendo sobre ele para que nos atacasse com mais convicção. Devido aos nossos fortes laços cármicos um ataque bem feito com a participação direta dele poderia ter um efeito desastroso sobre nosso grupo.

Com a queda de Erzig a Luz venceu mais uma batalha e mais um coração endurecido se libertou das Trevas, principiando seu retorno ao seio do Criador.

Abraço.
Gelson Celistre.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Relações de vidas passadas

Recetemente atendemos duas pessoas, mãe e filha, que vieram do Nordeste do Brasil para se consultar conosco. Mãe e filha vivem um certo conflito de gerações, onde valores diferentes se chocam no relacionamento do dia-a-dia, gerando pequenos atritos. A filha é adotiva e vive com o pai, pois eles estão separados. A diferença de personalidade tbm é acentuada e ambas não se afinizam tão bem quanto seria o ideal, mas nada que eu considere anormal. São conflitos normais na situação em que elas vivem.

Inicialmente identificamos uma vida passada de ambas, onde eram igualmente mãe e filha (biológica). Naquela existência vimos um casal com dois filhos, a menina era mais velha e havia um garoto que era o caçula. Ocorre que por uma fatalidade o garoto veio a falecer e a mãe teve um surto psicótico em função disso, ficando vários anos "fora da casinha".

Nesse meio tempo o marido dela teve que assumir a direção da casa e cuidar da filha, o que criou um laço muito forte entre eles. Quando a mulher finalmente voltou à realidade, ela se sentiu excluída dentro da própria casa, pois a filha crescera e a família se estruturara sem ela. Como na vida atual se reencontraram os mesmos espíritos (o ex-marido atual era o marido naquela vida), embora com algumas diferenças (a filha atualmente é adotada, embora seja o mesmo espírito) numa situação semelhante (a consulente perdeu um filho no parto), havia uma ressonância de vida passada envolvendo esse grupo familiar.

O ex-marido da consulente apareceu em desdobramento querendo impedir que ela chegasse perto da filha pq acha que ela faz mal para a filha (psicologicamente) e verificamos que em uma outra existência ambos eram homens (a consulente e o ex-marido) e disputaram o amor da mesma mulher (a filha adotiva atual).

Ao rastrear mais a fundo a frequência da filha, que a princípio estava meio fechada pois estava ali apenas pq a mãe queria, conseguimos captar um ser que afirmava que jamais permiritia que elas "se unissem novamente" para lhe matar e que faria de tudo para que elas nunca se dessem bem.

Em uma vida passada nossas consulentes, mãe e filha, eram irmãs e mataram a própria mãe, que era este ser que ali se manifestava. Descobrimos que esta mulher era viúva e criava as filhas com um certo rigor, normal para a época histórica em que viviam, mas elas acabaram se cansando do que consideravam maus tratos e a mataram.

Buscando as causas de tal acontecimento, fomos remetidos à vida anterior onde as consulentes eram negras escravas e eram as "prediletas" de seu Senhor. Este espírito que fora mãe delas e que elas mataram era então naquela vida esposa do tal Senhor dono dos escravos. Enciumada pelo fato delas "dormirem com ele" e por serem, segundo este espírito, petulantes, ela mandou açoitá-las até a morte no tronco.

Este ser que tinha muito ódio da consulente na vida atual é mãe do ex-marido dela, ou seja, é a ex-sogra da consulente. Ela se manifestou ali em desdobramento inconsciente. Para complicar mais a situação essa senhora, aqui no plano físico mesmo, fez um trabalho de macumba chamado de "troca de vida" quando a consulente filha era pequena, a fim de que ela morresse em favor de um outra criança, que ela queria que fosse adotada pelo seu filho.

A consulente mãe foi a vários lugares para saber coisas sobre sua vida, pessoas que jogam cartas, espíritas diversos, etc. e num desses, onde segundo ela a pessoa era de confiança pq não cobrava nada, acabamos puxando o espírito que trabalhava com essa mulher a fim de esclarecer a consulente sobre alguns fatos.

É muito comum pessoas que fazem trabalhos para isto ou aquilo, se dizendo umbandistas, candomblecistas, espíritas, etc., afirmarem que "fizeram um trabalho' contra a pessoa que as procura e que precisam desmanchar. Afirmam que é necessário essa pessoa fazer um trabalho para desmanchar aquele que foi feito para o mal dela pq é isso que está emperrando a vida da pessoa ou lhe prejudicando de alguma maneira.

É comum tbm esse tipo de espírita "não cobrar nada", afirmar que faz aquilo por caridade, e cobrar apenas os materiais que vai precisar usar no trabalho de desmanche. É claro que é nesses materias que a criatura tira o seu lucro pois pede uma quantia muito superior à que de fato vai utlizar para comprar meia dúzia de porcarias, cujo ingrediente principal costuma ser uma garrafa de cachaça. Para vcs terem uma idéia, há alguns anos atrás quando a consulente mandou fazer esse trabalho de desmanche, gratuito, onde a mulher lhe cobrou apenas os materiais que iria utilizar, ela gastou em torno de R$ 500,00.

Esta história de não cobrar pelo atendimento, apenas pelos materias que vai utilizar no trabalho, foi uma grande sacada dos pilantras pois assim a pessoa cai no "conto da caridade" (ela é pessoa boa pq não cobra nada) e não se sente constrangida por ter "pago para fazer um trabalho". Na mente ingênua dessas pessoas elas não fizeram trabalho nenhum "para o mal" dos outros, apenas estão desfazendo o que fizeram contra ela. Na prática além de não desmanchar nada (nos raros casos onde realmente tinha alguma coisa) ainda pioram a situação pois se unem a espíritos de baixa vibração, com os quais contraem uma dívida que vai muito além do dinheiro que pagaram.

Como a consulente, diante de seu "forte" argumento (a mulher não cobra nada) afirmava que a pessoa era honesta e de confiança, e que inclusive nesse tal trabalho de desmanche teria feito o trabalho em 18 (dezoito) encruzilhadas, resolvi puxar o espírito que trabalhava com a tal mulher para bater um papo. A criatura já chegou dando gargalhada e se vangloriando de que não tinha desmanchado coisa alguma e que se paga muito mais para desfazer do que para fazer (lógico pq mesmo não tendo trabalho algum dizem a pessoa que tem e a convencem a fazer um trabalho de desmanche).

O espírito falou algumas coisas sobre os tais trabalhos de encruzilhadas, dizendo que o "cavalo" dele faz numa mesma encruzilhada e numa mesma noite, um trabalho que equivale e vários, pois se era pra tomar um gole de cachaça em cada encruzilhada ela bebe uma garrafa inteira e por aí vai. Conversando um pouco com esse ser ele afirmou que quando vivo fazia a mesma coisa, era "espírita de terreiro" e trabalhava com algumas entidades e fazia esses trabalhos pagos. Depois de morto descobriu o embuste e disse que a princípio ficou meio revoltado mas como não tinha mais o que fazer arrumou um "cavalo" pra ele e começou a fazer o mesmo.

Naquela e em outra consulta que fez com outra pessoa do mesmo tipo, lhe disseram algo que ela tomou como verdadeiro e que influenciou diretamente nos sentimentos que nutre pelo ex-marido, e que descobrimos ser mentira. Que sriva de alerta aos "curiosos" que vão atrás de cartomantes e similares para saber que a verdade é o que menos interessa a esses seres, mas sim dizer coisas que vão te impressionar e que geralmente tem a ver com aquilo que vc pensa no seu íntimo, ou seja, eles te dizem o que vc quer ouvir ou alguma coisa que "te dê razão" sobre algum fato do qual vc tem uma opinião formada.

Um fato curioso ocorrido e que demonstra a não-casualidade dos fatos que vivenciamos é que uma das médiuns durante o atendimento sentiu muita simpatia pela consulente filha e chegou a ficar emocionada. Na existência onde a consulente mãe ficara meio perturbada com a morte do filho, a médium era babá na casa e ajudou a criar a consulente filha, tendo uma ligação emocional muito forte com ela. A médium relembrou com muita nitidez vários momentos daquela encarnação, inclusive quando a consulente mãe brigava com a filha e esta corria para se refugiar atrás de sua saia.

Este tipo de situação onde temos relações complexas de vidas passadas com várias pessoas ao nosso redor é muito comum. Carregamos sentimentos conflitantes às vezes por uma mesma pessoa, oriundos de diferentes existências onde convivemos com ela e onde atuamos em papéis diferentes, podendo termos sido irmãos, pais e filhos, companheiros, amigos, inimigos, etc. Aprender a lidar com nossos sentimentos e transformar os negativos em positivos é a finalidade de a vida nos unir a essas pessoas.


Gelson Celistre.