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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

686

     No ano passado atendemos algumas pessoas "iniciadas" em cursos "quânticos" e similares (vide
http://apometriauniversalista.blogspot.com/2010/10/mestres-ascencionados-ets-cosmicos.html e http://apometriauniversalista.blogspot.com/2010/09/iniciacao-quantica.html). Em função disso nos deparamos com seres trevosos e vítimas ligadas a essas pessoas e iniciações, que revelamos em nosso blog, pois faz parte da nossa "missão" transmitir o conhecimento e a experiência que adquirimos em nossos trabalhos, a fim de proporcionar subsídios a outros grupos e pessoas que, assim como nós, buscam a verdade.

     É normal que nossas postagens suscitem a insatisfação dos instrutores de tais cursos e iniciações, apesar de não citarmos os nomes dos envolvidos; inclusive, em desdobramento inconsciente (será?!) vários deles já nos atacaram. Mas enfim, faz parte do nosso trabalho e não temos contra essas pessoas nenhum sentimento negativo, mas nos compadecemos de seu estado de ignorância quanto à própria condição espiritual. São cegos guiando cegos.

     No mês passado recebi um  e-mail de uma pessoa que ministra cursos e iniciações de apometria quântica, referindo-se justamente a esses meus posts sobre os "quânticos". Já vi vários casos como esse onde a pessoa vive num estado de auto-fascinação, acreditando piamente que está sendo "canal" de alguma entidade ou força superior, e sei que de nada adianta vc dizer isso a pessoa, pois ela simplesmente não acredita. Por outro lado, como as informações são obtidas através de um trabalho espiritual, mediúnico, chegamos num ponto onde a razão não pode mais agir e caímos no domínio da fé. Assim como eu acredito que trabalho com entidades do "bem", essas pessoas tbm creem estar ligadas a entidades "boas". É uma questão que somente o tempo dirá quem estava com a razão, mas para quem analisa as razões pelas quais cada um de nós realiza um trabalho espiritual não é difícil perceber o escancarado viés mercantilista desses cursos e iniciações quânticas.

     Bem, mas como a tal pessoa me enviou um e-mail, até educado, inclusive se prontificando a me mostrar seu trabalho, resolvemos averiguar com que tipo de entidades ela, especificamente, estava trabalhando. Temos experiência suficiente para saber que não basta a boa vontade para se obter o aval dos espíritos superiores em trabalhos espirituais, é preciso realmente que haja uma dedicação e intenção sincera no sentido de auxiliar o próximo, além de estudo e observação constante dos princípios básicos do espiritismo, isto é, estudo e compreensão das obras de autores como Kardec e Ramatis. Não digo que seja impossível, mas a associação de práticas espirituais com ganhos financeiros é muito difícil de equalizar e, geralmente, quando a pessoa "vive" de seu trabalho espiritual ela acaba se distanciando dos bons espíritos, que agem em nome da caridade e, acima de tudo, com ética. Pessoas que prometem coisas impossíveis apenas para ganhar dinheiro com isso nunca terão apoio espiritual de entidades elevadas, apenas de espíritos maus.

     Para resumir, ao entrarmos na frequência dessa pessoa que nos contactou por e-mail, o que encontramos foi uma comunidade trevosa de baixíssima vibração, extremamente densa, onde imperavam relações de canibalismo entre-vivos, ou seja, haviam centenas de espíritos em situação deplorável, uns comendo partes dos outros, num verdadeiro banquete macabro. Eram entidades infelizes a atormentadas, muitas encarnadas em desdobramento inconsciente. As entidades "mestres" foram aprisionadas e recolhidas por nossa equipe espiritual e esses seres se canibalizando foram todos recolhidos. Como nos outros casos eram milhares de seres, comentei com os médiuns que essa célula trevosa era pequena, e aí a equipe nos informou o número de espíritos resgatados nesse trabalho: 686.

      O que dizer a uma pessoa que acredita estar trabalhando com seres de luz, acreditando que está realizando um ótimo trabalho, há mais de uma década segundo ela, e que na realidade está atendendo a interesses de entidades trevosíssimas, que se aliaram a ela para sugar a energia das pessoas a quem ela atende? A resposta é nada. De nada adianta tentar abrir os olhos de quem não quer ver. As pessoas só vêem aquilo que querem ver.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Aldeia Kaigang

Observamos comumente a existência de comunidades vivendo na dimensão astral exatamente como viviam quando estavam aqui na dimensão física, a grande maioria sem ter noção de estar "morta", numa situação cultural e tecnológica que, se comparada ao nosso estado atual, seria como se eles estivessem vivendo no passado.

Uma das médiuns do nosso grupo visita frequentemente a zona rural do município de Novo Hamburgo, chamada de Lomba Grande, onde seu pai possui uma fazenda. No local existe uma casa muito antiga, construída na época da chegada dos imigrantes alemães na região (1824). Nessa casa recentemente ela sentiu a presença de um índio e resolvemos averiguar do que se tratava..


Descobrimos que a própria médium já havia vivido naquela casa em uma vida passada, ou seja, ela fez parte da leva dos primeiros imigrantes que colonizaram a região. A região ainda era habitada por índios Kaigang e eles mantinham um certo contato com os colonos, embora algumas vezes houvesse conflitos. Essa casa onde viviam era relativamente próxima de uma aldeia Kaigang e os indígenas costumavam se aproximar dos colonos para trocar alguma coisa ou em busca de alimento, mais numa tentativa de integração do que por necessidade.

Naquela vida passada a médium estava grávida e teve um problema na hora do parto. Ela teria perdido o filho se o pajé da tribo Kaigang não a tivesse auxiliado. Mesmo assim, havia um clima de desconfiança entre os colonos e os índios (por volta de 1850 essas comunidades indígenas foram transferidas para outros locais pelo Governo) e como o local onde moravam fosse meio afastado da colônia, eles resolveram sair do local e ir morar mais perto dos demais colonos.

O pajé daquela tribo sentiu-se magoado com a situação pois se ele quizesse fazer mal a eles não teria salvo o filho dela. Entretanto, não desejava mal a ninguém e quando conversamos com ele revelou que queria apenas ajuda para o seu povo, que continuava vivendo na aldeia e estavam adoecendo. Efetuamos o resgate da aldeia Kaigang, juntamente com o pajé.

O que abriu essa frequência de passado foi o fato dessa médium estar grávida atualmente, sem contar que o marido dela naquela existência é o seu pai na vida atual, e o seu marido na vida atual era o filho que foi salvo pelo pajé Kaigang, além é claro da relação energética "geográfica" entre essa dimensão astral e o local da fazenda.


Gelson Celistre.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mediunidade

A mediunidade, apesar de ser resultado de um carma negativo na grande maioria das vezes, é uma ferramenta que, se bem utilizada pelo médium, pode alavancar sua evolução espiritual. Entenda-se bem utilizada como trabalho e dedicação no auxílio aos espíritos sofredores, tanto encarnados como desencarnados, mas principalmente desses últimos, os desencarnados.


Entretanto, é comum encontrarmos pessoas que possuem mediunidade mas não fazem dela o uso correto. Algumas negam essa faculdade apesar da inúmeras evidências de possuí-la, outras aceitam mas não "desenvolvem" (entenda-se trabalho sério e regular) por 'falta de tempo" ou por não quererem "se envolver" com "essas coisas". Muitas dessas pessoas, numa tentativa de "fugir' do seu próprio karma, se aventuram por vertentes diversas, envolvendo-se com terapias alternativas espiritualistas energéticas e similares, por acreditarem que possuem um "dom" ou uma "missão" de ajudar os demais, e muitas ostentam títulos de iniciações diversas e de mestre disso ou daquilo, adquiridos em cursos diversos.

Na maioria das vezes essas pessoas apenas pioram sua própria situação kármica pois são facilmente acessadas, iludidas e fascinadas por entidades às mais variadas, desde espíritos ignorantes e zombeteiros casuais até entidades trevosas altamente organizadas. Se a criatura se envolver em alguma atividade onde atraia mais pessoas ao seu círculo, como dar cursos, fazer "atendimentos", dar consultas, etc., aí então ela certamente vai ter uma assessoria espiritual em tempo integral, pois além da própria pessoa, essas entidades ainda terão as demais que ela atrair.

Atendemos um consulente que frequenta um desses locais, onde a pessoa possui um certo grau de mediunidade mas não aceita a "teoria espírita", se achando num nível superior onde "orienta" as demais sobre os mais variados assuntos, agindo como uma espécie de pitonisa. E os frequentadores desses locais sempre ficam impressionados pq a tal pessoa "acerta tudo" e essa admiração os prende como mosca no mel.

Pedi ao consulente que lembrasse da pessoa e do local, a fim de abrir aquela frequência e os médiuns poderem sintonizar com a situação. Logo de cara apareceu uma "gira" (entidade feminina ligada ao sexo, pomba-gira, comum em religiões afro) vestida de vermelho. Essas entidades costumam ser muito falantes e debochadas, pretendendo ser sedutoras, mas com vulgaridade.

Conversei um pouco com ela, que disse que ajudava a mulher não tanto por ela, pq ela, a gira, não gosta de mulher (fez questão de frisar que gosta de homem) e tbm pq a tal mulher que ela acompanha não 'trabalha direito', mas como atrai muita gente, ela fica com ela para acessar os que a procuram. Após uma breve troca de palavras já deu pra perceber que a tal gira era uma ignorante abobalhada e que devia haver alguma entidade mais inteligente recolhendo a energia da tal mulher e dos que a procuram.

Mal terminei de expor isso e os médiuns me disseram que já estava ali o "mentor" da tal gira, se apresentando a caráter, juntamente com um serviçal (para demonstrar que tinha poder). O cidadão tinha a aparência clássica do demônio das histórias medievais: chifres, corpo peludo com patas de bode e rabo. Segundo as médiuns ele estava já com muito ódio por ter sido descoberto e como a tal gira era "amante" dele, logo que ele chegou ela foi intimá-lo a defendê-la, pois eu havia comentado que ela era meio abolhada e ela queria que  ele tomasse alguma providência. O serviçal era um anão corcunda com cabelos longos e desgrenhados.

Pedi para uma das médiuns "puxar" ele para si (incorporar) e tentei um diálogo com a criatura. Ele ficou bufando e não queria falar, então para não perder muito tempo, e tbm para ele perceber que as coisas iriam mudar para ele, cortei-lhe os chifes e o fiz voltar à aparência mais humana que tinha antes de assumir aquela forma demoníaca. Segundo uma das médiuns ele era mais bonito como diabo do que como humano, o que fez com que ele a enchesse de desaforos, mentalmente pq ele ficou bufando o tempo inteiro e não queria falar, o que tbm não insisti.

Enquanto isso os outros médiuns já tinham localizado alguns locais onde ele vivia, sendo o principal uma enorme caverna onde ele mantinha aprisionados uma grande quantidade de espíritos, alguns em gaiolas penduradas no teto e outros em nichos com grades nas paredes. Uma grande parte dos seres aprisionados ali eram encarnados desdobrados, pessoas que procuram os conselhos da tal mulher e de outras que estão ligadas a este ser, igualmente iludidas que são intuídas por uma "força maior", de grande sabedoria e de "luz".

Libertamos os espíritos aprisionados e comandamos o retorno ao corpo físico dos encarnados desdobrados. O tal ser tbm foi levado e a médium que o recebeu comentou que ele estava com tanto ódio que teria dito ao exu (guardião) que estava ao lado dela que eles podiam lhe tirar tudo mas que ele só queria ir embora dali, o que ocorreu logo em seguida.

No atendimento deste consulente, ao verificarmos outra situação, nos surpreendemos. Quando o consulente era adolescente, sua mediunidade aflorou e ele começou a ver espíritos. Ficou apavorado e sua mãe o levou a um homem que atendia em sua própria casa, sem cobrar nada, e este teria feito uma espécie de ritual que teria bloqueado a mediunidade do consulente. Segundo ele, depois que foi lá no tal homem ele parou de ver os espíritos e teve uma vida normal, até alguns anos quando começou a sentir algumas coisas e resolveu frequentar um centro espírita e participar dos cursos de médiuns e similares, além de frequentar o grupo da tal mulher que estava ligada ao ser em forma de demônio.

Fizemos uma averiguação e descobrimos que o tal homem, um senhor humilde e de pouca instrução escolar, trabalhava com três entidades, sendo duas de baixa evolução e uma outra realmente trevosa. O interessante nessa situação é que o tal senhor é um espírito bom, e ele sabia que essas entidades não eram "boas", entretanto, após muitos anos trabalhando com ele, esse três espíritos melhoraram seu padrão vibratório, ou seja, eles pensavam que iriam influenciar o tal homem mas na realidade ele é quem os estava influenciando e educando. Trata-se de um raro caso onde esse homem provavelmente assumiu o compromisso de auxiliar na reeducação daqueles três espíritos e obteve algum êxito.

O consulente estava sendo acompanhado por um espírito com a aparência de um 'zé pilintra' (entidade masculina, malandro, costumam se vestir com traje branco, chapéu e bengala, exu de cultos afro). Esta entidade tbm estava bloqueando a mediunidade do consulente para que ele se desencantasse com o trabalho no centro espírita e fosse procurar algum centro de umbanda ou nação para se desenvolver. Não tinha muito o que fazer, apenas o retiramos e pedimos para a equipe espiritual o levar.

Este caso demonstra bem o que acontece com quem tem mediunidade e não a utiliza da maneira correta, auxiliando desinteressadamente os espíritos sofredores. Sem o trabalho regular e dedicado, feito de coração, ninguém logra o auxílio de entidades realmente superiores, os bons espíritos, e só quem se aproximará serão espíritos ignorantes, vampirizadores, fascinadores e entidades trevosas.


Gelson Celistre

O motim

     Uma de nossas médiuns foi passar as férias no litoral de Santa Catarina e lá ela percebeu muita movimentação na dimensão astral e sentiu que havia algum resgate para ser feito. Quando retornou das férias, efetuamos uma verificação e logo se manifestou um espírito, com o qual conversamos um pouco.
Esse cidadão do mundo astral disse que vivia na região costeira e que havia muitos como ele vagando por ali. Perguntei-lhe sobre sua última existência aqui na Terra, ele pensou um pouco e disse que morreu no ano de 1798, de velhice.


     Era marinheiro e sua função no navio segundo nos disse era a de dentista (provavelmente devido à grande incidência de escorbuto nos marinheiros naquela época, por falta de vitamina C). Para ficar mais de 200 anos vagando por ali boa coisa o sujeito não era, perguntei a ele se tinha matado alguém e ele respondeu que eventualmente eram atacados por piratas mas que devido a sua função ele nem sempre se envolvia nas batalhas, mas confessou que numa dessas batalhas tinha matado um homem.
     Na verdade ele estava mentindo descaradamente, ou falseando a verdade, pois esse homem que ele matou era o capitão do navio e essa batalha a que ele se referiu era um motim que ele instigou, a fim de se tornar capitão. Entretanto, seus planos foram frustrados. Apesar do capitão ter sido morto, o motim foi debelado pelos marinheiros fiéis e o imediato assumiu o comando.
     É interessante como nosso ego distorce os fatos para não revelar nossa mesquinhez e covardia, procurando sempre justificativas para nossos atos mais ignóbeis. Nesse caso não havia muito o que fazer, recolhemos uma grande quantidade de espíritos que estavam vagando no litoral catarinense, alguns vítimas de naugráfios, outros pescadores e agricultores locais e pequenos comerciantes. Nosso amigo dentista permaneceu vagando pq não aceitava o fato de não ter conseguido ser capitão, seu grande sonho. Foi adormecido e encaminhado por nossa equipe espiritual.


Gelson Celistre

sábado, 22 de janeiro de 2011

O mago negro atlante

A civilização atlante possuía um grau tecnológico que estamos longe de atingir e ao que tudo indica eles tinham uma integração muito boa entre a ciência e a religião (entenda-se magia). Mas como todas as grandes civilizações, em determinado momento de seu apogeu, inicia-se o declínio. Muitos atlantes acreditavam ser impossível sua civilização desaparecer mas muitos sabiam que a Atlântida iria submergir e que sua vida estava "condenada".


Cerca de uma semana antes de nossa reunião tive um sonho interessante com um ser bastante estranho. Este ser vivia imerso em um tanque transparente, com vários tubos ligados a seu corpo humanóide. Quando me aproximei do tanque ele se aproximou do 'vidro' e me olhou em silêncio, ele parecia ter cabelos compridos, um pouco abaixo do ombro e estava nu. Em seguida ele moveu-se para trás, desaparecendo de minha vista. No peito, na região do plexo solar, ele tinha um buraco escuro com uma espécie de vários pequenos tentáculos ao redor. Nesse sonho havia muita água ao meu redor, era como se eu estivesse ilhado. De repente apareceu uma enorme base militar, um edifício alto, e tbm uma nave de guerra, semelhante a um avião do tipo "caça".

Para quem está acostumado já deu para perceber que se tratava de alguma base trevosa e que o ser no tanque era alguém "importante" naquele lugar. No dia da reunião, após efetuarmos alguns atendimentos, relatei aos médiuns o sonho para verificarmos do que se tratava efetivamente. Antes disso havíamos feito uma verificação na região serrana no Rio de Janeiro, a fim de oferecer ajuda para algum resgate, e fomos informados pela equipe espiritual que lá estava trabalhando que eles não estavam precisando de ajuda. Segundo nos disseram a maioria dos espíritos que morreu nesse processo precisavam ser "retirados"de seus corpos físicos e a grande maioria assim que cortou os laços com o mundo material já foi resgatada para outros locais. Um ou outro, dependendo da necessidade de cada um, permaneceu ligado ao corpo físico e àquele ambiente, por questões cámircas, mas estavam sendo monitorados por equipes de espíritos de luz.

Logo que relatei o sonho uma das médiuns já sintonizou com o ser do tanque e ele disse com ar revoltado que eu deveria estar lá tbm (entre os mortos no RJ).  Investigando quem era o cidadão nossa equipe revelou à médium que o tal ser era um mago negro atlante que, prevendo seu fim, estava tentando desenvolver uma maneira de viver embaixo d`água. Ele sabia que iria submergir com a Atlândida e como tbm sabia que não conseguiria fugir (por questões cármicas), estava trabalhando em uma tecnologia para sobreviver embaixo d`água.
Não sei se ele conseguiu algo mas dentro do tanque ele já estava com uma forma híbrida, seu corpo era humanóide mas possuía guelras no pescoço e membranas entre os dedos das mãos e dos pés, algo como pés de pato. É claro que o sonho que tive na verdade foi uma visita à base trevosa desse ser e nossa equipe espiritual já havia desativado aquela e outras bases dele, bem como regatado milhares de seres por ele escravizados. Nos informaram que ele tinha uma ligação muito forte com locais na crosta onde existem grandes aquários e oceanários para visitação pública.

Pedi à médium que investigasse como eu tinha acessado qual a minha ligacão com esse mago atlante pois não havia lido nada nem visto nenhum filme que fosse relacionado a essa frequência. Ela disse que ele já me conhecia de outros tempos pois na dimensão astral ele era muito conhecido e era uma espécie de "autoridade"que era consultada por outras mentes trevosas, entre elas, eu. Mesmo assim ainda não tínhamos encontrado a conexão para abertura dessa frequência, até que a médium me perguntou se algum colega de trabalho meu havia conversado comigo sobre algo relacionado ao mar ou similares.

Só então lembrei que um colega de trabalho, que pratica mergulho como hobby, sempre viaja para mergulhar e depois disponibiliza as fotos para nós. Não fiz a ligação pq fiquei sabendo que ele tinha viajado para mergulhar vários dias depois de eu ter o sonho, pois ele compartilhou conosco as fotos que ele tirou no mar do Caribe recentemente, por um álbum na internet. Bem, foi ele a ligação vibratória que permitiu que eu acessasse a frequência desse mago atlante, não sei se pela localização geográfica de onde ele esteve (Bonaire, Antilhas Holandesas) ou se ele tem alguma ligação de vida passada com o tal mago tbm. Não sei se foi coincidência mas esse sonho foi na noite anterior aos deslizamentos na região serrana do Rio de Janeiro, é possível que o tal mago tivesse alguma ligação kármica com aquela situação.

Achei interessante a mutação dele, com guelras e membranas, mas não deu tempo de averiguar se ele havia conseguido desenvolver esses "membros"antes de morrer fisicamente na Atlântida ou se ele só conseguiu terminar suas experiências no astral.


Gelson Celistre

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Os sentimentos sobrevivem à morte

     Os sentimentos sobrevivem à morte e nos ligam uns aos outros, sejam eles bons ou ruins. Frequentemente nos ligamos mais às pessoas por sentimentos negativos do que por positivos. Costumamos reencarnar em grupos de espíritos que se encontram vida após vida justamente por termos laços emocionais nos unindo. É comum um espírito nascer como filho de seu inimigo, pois quando um está desencarnado e obsidiando o outro este acaba sendo atraído magneticamente por um óvulo fecundado pelo encarnado durante uma relação sexual.


     Atendemos um espírito feminino, uma mulher aparentando uns 50 anos, com muita raiva e um tanto perturbada mentalmente onde os sentimentos de vidas passadas, negativos, fizeram ela cometer alguns crimes entre seus familiares. Esta mulher assassinou seus três netos e o marido.
     Inicialmente ela foi percebida pelos médiuns caminhando ao redor do grupo resmungando alguma coisa com muita raiva. Depois ela foi vista numa casa antiga de fazenda, onde havia um porão para os escravos e animais e os donos moravam no andar de cima. Os médiuns ouviam o barulho de uma cadeira de balanço na varanda, mas esta cadeira estava vazia. No chão da varanda estavam estendidos os corpos dos netos dela, mortos a machadadas, dois adolescentes e uma criança. Na cozinha estava morto o marido dela. No porão estava escondida uma mucama que viu ela cometer os crimes e se escondeu lá, mas provavelmente já estava morta e nem percebeu tbm.
     Incorporada numa das médiuns, a mulher repetia sem parar que tinha dito que não iria "cuidar dos filhos dela" e se referia ao marido como "aquele velho idiota que acobertava ela". A mulher se referia a sua própria filha e a história deles é a seguinte: esta mulher obrigou a filha a casar com um homem do qual ela (a filha) não gostava. O casal teve três filhos, mas o homem era muito bruto e batia muito nela, que não resistiu e em determinado momento fugiu de casa, deixando os filhos com a avó, que os odiava e acabou os matando, juntamente com o marido. O interessante é que a filha dela tbm não gostava dos próprios filhos e logo após ter fugido de casa morreu de uma doença qualquer e voltou para obsidiar a mãe e a induzir a matar os netos.
     Mãe, filha, pai e netos, todos eram antigos inimigos de várias vidas cuja reencaranção e consanguinidade não conseguiram apagar o ódio mortal que sentiam entre si. Os sentimentos de ódio que nutriam uns pelos outros sobreviveram à morte e à reencarnação. Na filha o sentimento era tão forte que nem mesmo ela tendo sido mãe biológica desses espíritos, ao morrer sintonizou com o sentimento que já trazia de outras vidas onde o ódio era muito grande. Em sua mãe tbm os sentimentos negativos que trazia de outras vidas fizeram com que cometesse esses crimes.
     A casa onde eles moravam era muito antiga e passava de geração a geração na mesma família. Na ocasião desses fatos, já não tinham o mesmo vigor financeiro de outros tempos, mas por orgulho ainda se acreditavam melhores do que os demais. O casamento da filha provavelmente foi um arranjo financeiro para amenizar a situação de penúria em que viviam, praticamente só de aparências.
     Ocorre que em épocas passadas o porão da casa já foi uma espécie de senzala dos negros escravos da família, que lá faziam muitos rituais de vodu e magia negra, inclusive com a morte de seres humanos nesses rituais. Movida tbm pelo ódio contra os "brancos" dessa familia, havia uma antiga escrava feiticeira, que era quem oficiava os rituais de magia negra. Ela tbm "ajudou" na obsessão da filha sobre a mãe. Ela deu um pouco de trabalho para ser localizada, mas no fim descobrimos que ela ficava na cadeira de balanço na varanda da casa.
     Este tipo de situação evidencia bastante a necessidade do perdão e demonstra claramente os problemas que advém do ódio e dos sentimentos negativos. Quantos sofrimentos pouparíamos a nós mesmos se conseguissemos perdoar as ofensas que recebemos. Na prática, ao encontrarmos um espírito desafeto de outras vidas, o sentimento que teremos é o mesmo que tínhamos na vida anterior. A morte não beatifica ninguém, se morremos odiando alguém esse sentimento vai continuar conosco.
     As palavras do Mestre no Sermão da Montanha, "Reconcilia-te com teu desafeto enquanto estás junto dele e ele perto de ti, para não acontecer que a reparação que lhe deves tu a tenhas de dar no julgamento, quando então ficarás livre somente depois de pagar toda a tua culpa." , podem ser interpretadas no contexto reencarnatório da seguinte maneira: perdoa teus inimigos nessa vida para que não os encontre novamente inimigos em outra.



Gelson Celistre.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Navio negreiro

Apesar de terem se passado mais de dois séculos do fim da escravatura no mundo, frequentemente encontramos grupos de escravos negros revivendo no astral sua desdita terrena. Uma das médiuns sintonizou com uma frequência onde ela se viu num mar e vindo em sua direção, um navio escuro.
Na embarcação havia uma figura de proa viva, formada por três enormes serpentes, que se moviam ameaçadoramente.

A médium sentiu a energia que vinha da embarcação, muita tristeza, e chorou (não deu tempo para averiguar mas provavelmente ela tinha alguma frequência desdobrada ali tbm). As outras médiuns entraram na mesma frequência e identificaram que se tratava de um navio negreiro. Nos porões do navio havia centenas de negros, escravos que seriam vendidos, muito assustados, com aranhas e outros bichos peçonhentos caminhando sobre seus corpos, que estavam estendidos no chão.

Começamos o resgate pelo porão, fazendo muito barulho para tirar aqueles espíritos de seu estado de torpor e os encaminhar para fora do navio, onde as equipes de resgate já estavam de prontidão.
Enquanto realizávamos este procedimento, o capitão do navio negreiro se manifestou pela psicofonia de uma das médiuns, reclamando a minha interferência em seu navio, questionando com que autoridade eu dava ordens em seu navio. Disse a ele que estava assumindo o comando e continuamos com a evacuação enquanto ele resmungava alguma coisa, referindo-se aos negros como sendo "menos do que animais". Quando terminamos de retirar todos deti-me a conversar com ele. Em poucas palavras que trocamos pude perceber que ele não sabia que estava morto e que pensava ainda estar traficando escravos pelo mundo físico.
As condições de transporte dos escravos era muito precária
e muitos morriam antes de chegar no destino.
Fiz ele lembrar do momento de sua morte e perguntei-lhe em que ano ele entregou sua última carga de escravos. Ele me disse que foi em 1823. Os médiuns viram muito fogo e ele disse que um dos seus tripulantes, bêbado, acidentalmente incendiou um barril de pólvora e o navio explodiu em pedaços. O capitão e todos os tripulantes que estavam a bordo morreram na explosão. Ele disse que percebeu que as coisas pareciam estar um pouco diferentes, mas estava com seu navio e sua tripulação nesse novo local onde se viu e que continuou a fazer aquilo que sempre fez, traficar escravos.

Alguém da equipe espiritual disse a médium para averiguar para quem ele "vendia" os negros. Conversei mais com ele, que disse que vendia pelo mundo todo. Dei uma ordem a ele para que levasse o navio de volta em todos os portos onde ele havia deixado escravos para que efetuássemos o recolhimento de todos. Ele questionou que "nunca mais conseguiria fazer negócio" com seus compradores se roubasse os negros de volta e entáo ele mesmo inventou aos seus clientes que os negros estavam contaminados com uma praga e que pegaria neles, por isso ele os estava recolhendo. Parece uma coisa absurda mas foi isso que a mente dele maquinou para ele manter seus interesses naquela situação.

Depois que recolhemos todos, e era uma quantidade imensa, dialoguei mais com o capitão e disse a ele que era inútil essa invenção e que o navio dele não iria mais traficar. Aliás informei a ele que, caso náo abandonasse o navio ele seria sugado junto com a embarcação para regiões mais densas do umbral. Como ele concordou em sair de seu barco e tentar alguma coisa diferente, destruímos o navio negreiro. Neste tipo de caso é inútil querer "doutrinar" o espírito. Sua mente estava focada numa época onde o que ele fazia era considerado uma atividade lícita.

Eram outros tempos e outros valores, querer convencer ele de que aquilo era errado seria perda de tempo. Nesse tipo de resgate o objetivo não é trabalhar individualmente um espírito apenas, mas resgatar grupos de espíritos, coletividades, que estão vivendo em sofrimento. Depois de resgatados, num segundo momento, os que tiverem condições de entendimento e merecimento poderão saber o que houve com eles, mas muitos serão encaminhados para reencarnação sem sequer terem noção de que haviam morrido.
Abraço.

Gelson Celistre

sábado, 8 de janeiro de 2011

O prior

Muitas pessoas se sentem perdidas na vida, com aquela sensação de "não pertenço a este mundo, nunca se sentiram como se pertencessem a algum 'grupo', seja o grupo familiar, os colegas de escola, trabalho, etc. As relações amorosas seguem o mesmo padrão, não costumam "dar certo"com ninguém, e por aí vai.

Esta era a situação do consulente, que tem mais de 40 anos e é solteiro, e além disso tbm tem dificuldades de aceitação da sua condição sexual, pois possui desejos homossexuais mas não consegue lidar bem com isso. Tbm tem problemas de saúde, notadamente na coluna cervical.
Vive com os pais, sendo que seu genitor faleceu há cerca de dois anos, depois de ter padecido por muitos anos com câncer.

Quando se lida com atendimentos espirituais há algum tempo, logo que a pessoa nos contacta e relata seu problema percebemos do que se trata e que tipo de situações estão envolvidas em seu resgate kármico, bem como o tipo de seres que a acompanham. Entretanto, o que o motivou a nos procurar foi algo que lhe disseram em um atendimento espiritual. O consulente parece ter uma curiosidade sobre o mundo espiritual e já andou atrás de respostas em cartomantes, terreiros, videntes, etc.

Foi num desses locais, um centro espírita, onde ele foi em busca de uma consulta, que lhe disseram algo que o deixou muito perturbado. No tal atendimento disseram a ele que numa vida passada ele fora um soldado que matava as pessoas com um lança-chamas, e que seu "karma" nessa vida era sofrer um acidente com graves queimaduras, mas que ele não morreria em função disso, viveria com o corpo todo deformado pelo corpo por muito tempo ainda.

O consulente acreditou piamente na veracidade dessa informação ele passou a se preocupar muito com esse seu "karma", pois preferiria morrer a viver deformado. Foi aí que ele entrou na internet e começou a pesquisar sobre karma, achou um texto meu sobre os tipos de karma no meu blog de TVP e resolveu me ligar para marcar uma consulta de regressão comigo. Entre ler meu texto e me ligar ele demorou em torno de um ano, e por telefone não conseguiu exprimir esse seu drama. Conversamos e pedi a ele que viesse na semana seguinte em nossa reunião de apometria. O que encontramos é o que está abaixo:

     O consulente em determinada vida passada era o líder de uma seita que realizava sacrifícios humanos. Eram muito sanguinários, abriam as vítimas com adagas e comiam os órgáos internos das vítimas e bebiam seu sangue. Nessa frequência havia uma enorme nuvem de seres ligada ao consulente, antigas vítimas de seus rituais mortais, dentre eles, seu pai falecido (que era membro da seita naquela existência) e sua mãe em desdobramento inconsciente (foi uma das vítimas da seita). 

   Essa nuvem negra de seres estava ligada ao consulente através de vários tubos que saíam dessa
nuvem e se ligavam no pescoço do consulente. Tubos retirados e todos os seres resgatados.
Ingenuamente o consulente acreditava que seu falecido pai estava "bem"pq conversou com ele antes de morrer sobre reencarnação, espiritismo, etc., entretanto, logo que ele morreu foi sugado para a nuvem de energia densa formada pelas antigas vítimas da seita de que ambos, pai e filho, faziam parte, e ficou tbm vampirizando o filho. Interessante notar que o pai do consulente teve cancer na boca, o que estava ligado diretamente com essa vida passada de canibalismo dos dois.

     Em outra frequência do consulente havia um ser, antigo colega dele de experiências macabras, que vampirizava pessoas que se encontravam em tratamento em um hospital do plano físico onde eles trabalharam em vida passada recente. Esse ser se aproveitava do desdobramento induzido aos pacientes pelos remédios ministrados para sugar suas energias. No umbral ele tinha uma rede de laboratórios e uma pequena cidadela com o de sempre, vários espíritos presos, cobaias, tanto de pessoas "mortas" quanto de encarnados desdobrados. Esse ser era muito "trevoso" e tentou "negociar"conosco, nos oferecendo "sociedade", mas foi adormecido para náo dar trabalho e levado pela equipe espiritual.

      Os médiuns perceberam que havia partes faltando no corpo perispiritual do consulente e verificando descobrimos um ser que estava retirando partes dos órgãos vitais do perispírito do consulente para criar um corpo astral para ele próprio. Essa retirada era feita através da coluna cervical do consulente. Esta situação foi interessante pois esse ser era um alquimista mago negro na Idade Média que buscava a vida eterna e para isso fazia experiências mortais com os presos da masmorra do castelo onde vivia.

     Ele foi captado pelos médiuns em corpo mental. Efetuamos uma "puxada" do seu corpo astral e ele, em farrapos, foi encontrado escondido dentro de uma parede de seu castelo no astral inferior. Este ser era bem poderoso e ao redor de seu castelo havia uma cidade com uma grande quantidade de espíritos que ele dominava e mantinha aprisionados.

     Quando esses seres perceberam a movimentação "de luz" no castelo tentaram fugir da cidade para se libertar, mas ficaram presos no campo de força que o mago havia criado. Eram tantos espíritos se chocando contra essa barreira e tentando sair por todos os lados que se formou uma espécie de muro de espíritos ao redor da tal cidade. Resolvemos envolver toda a cidade num campo de força (bolha) e transportar para outra regiáo do astral onde nossa equipe pudesse trabalhar melhor no resgate desses seres. O mago foi aprisionado no farrapo de corpo astral que ainda tinha e levado preso.

     Captamos outra frequência de passado que tem ligação direta com a homossexualidade do consulente. Ele era o "prior" numa organização religiosa que recebia garotos candidatos à vida monástica. Era muito severo e não admitia o sexo, tendo castrado muitos dos garotos. Ele próprio tinha algumas tendências homossexuais já naquela vida mas se auto-flagelava pois náo admitia a prática sexual no priorado. Nessa frequência havia muitos dos espíritos que ele castrou naquela existência e que por conta disso tiveram uma disfunção hormonal que os levou ao homossexualismo. A presença desses espíritos influenciava fortemente a situação sexual do consulente. Todos foram resgatados.

     Para finalizar, ainda retiramos da casa do consulente, na dimensáo astral, uma parede coberta de sangue e pedaços de seres que ele consumia em desdobramento, numa espécie de canibalismo astral. Analisando as energias que circundavam o consulente pode-se perceber claramente a relação cármica envolvida entre suas ações pretéritas e as situações que ele enfrenta na vida atual.

     A sensação de deslocamento sentida advém do fato da mente inconsciente da pessoa estar fixada em situações muito diversas das que ele vivencia na vida atual, geralmente tendo a pessoa quase nenhum poder na "vida real", que lhe parece monótona e sem graça, pois náo pode extravasar seus vícios e perversões, nesse caso específico.

     Muitas pessoas se iludem achando que sáo de outros planetas e que náo se sentem "em casa" por conta disso, mas na realidade a sensação é proveniente da náo aceitação do próprio karma, pois nutrem no fundo de suas almas uma idéia de que sáo injustiçados, que "não podem ter feito tanta coisa errada" em vidas passadas para merecerem o que estáo passando no presente mas, como está escrito na Bíblia, a cada um é dado segundo suas obras.


     Outra coisa a se considerar é a questão de acreditar piamente naquilo que qualquer médium diz. É preciso o médium analisar com critério aquilo que ele diz ao consulente pois neste caso a pessoa sofreu muito por acreditar em algo que nem era verdadeiro, que provavelmente foi "inspirado"ao médium por um dos tantos seres que acompanhavam o consulente na ocasiáo.
A maioria das pessoas náo estuda a fundo a questáo da reencarnação, karma e espiritismo. Lêem superficialmente um ou dois livros e acham que sabem de tudo. No caso em tela, podemos assegurar com certeza que nenhum espírito "bom" revelaria a um médium que o consulente iria sofrer queimaduras horriveis e que viveria deformado, mesmo que fosse verdade, o que náo era.

     Se cartomantes, videntes e similares pudessem ver o futuro náo estariam ali se vendendo por uns trocados. A tática comum utilizada por esse pessoal é falar coisas sobre o passado do consulente, que lhes é ditado pelo espírito que os inspira (alguns nem sabem que sáo médiuns de seres trevosos). Como "acertam tudo"sem o consulente falar nada, este se fascina com as revelações e credita às previsões um caráter de certeza absoluta. Espíritos sérios não revelam o futuro para ninguém, muito menos através de expedientes duvidosos. Deus não manda recado, se for pra te salvar ou te livrar de alguma coisa, na hora vc vai ser livrado ou salvo. Náo vai ser através de algum vidente que vc vai ser alertado ou vai conseguir se livrar daquilo que vc tem que passar.


Gelson Celistre.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Crimes passionais

Muitas vezes ao nos depararmos com notícias de crimes passionais ficamos chocados com a brutalidade e violência com que foram praticados. Recentemente houve um crime assim em nossa cidade, onde uma jovem de vinte e poucos anos foi morta com dezenas de facadas, por um homem que era tido como seu amigo por todos, tendo ele inclusive furado os olhos dela com cacos de vidro tbm. O que leva pessoas aparentemente normais a cometer atos de extrema crueldade tem a ver com suas memórias emocionais, advindas de vidas passadas. Quando renascemos não trazemos conosco as lembranças dos fatos ocorridos em nossas vidas pretéritas, entretanto, os sentimentos renascem conosco exatamente como eram no passado.

A memória emocional do espírito não é apagada quando ele reencarna pois são principalmente os sentimentos que precisam ser trabalhados pelo espírito nesse estágio evolutivo em que nos encontramos atualmente. Ao nos reencontrarmos com alguma pessoa com a qual já convivemos em vidas passadas, mesmo não tendo nenhuma lembrança disso, os sentimentos que nutríamos por ela ainda serão os mesmos de outra(s) vida(s). O tipo de relação que tivermos com essa pessoa pode mudar os sentimentos que trazemos conosco ou não.

Geralmente reencarnamos em várias vidas sucessivas ligados a um mesmo grupo de espíritos, como se fossem todos de uma mesma turma escolar,  e os diferentes papéis que assumimos junto a estes criam diversos tipos de sentimentos. Em relação a um determinado espírito, por exemplo, podemos ter sido em vidas passadas pai, irmão, filho, primo, amigo, companheiro, patrão, empregado, etc., eventualmente alternando nosso sexo ou o dele, e essas relações terem gerado sentimentos tanto positivos como negativos. Como companheiro ou amigo podemos tê-lo traído ou enganado, assassinado, etc. Evidentemente com alguns seres nos ligamos mais fortemente do que com outros, o que cria uma carga emocional bastante forte associadas a eles.


Ao nos encontrarmos com esse espírito na vida atual, se o saldo dos sentimentos for positivo vamos sentir uma simpatia por ele, se o saldo for negativo sentiremos uma antipatia. E esse sentimento pode se dar em vários graus de intensidade, por alguma pessoa podemos sentir uma pequena atração ao mesmo tempo que por outra podemos sentir uma fortíssima aversão.

Vivemos justamente para transformar esses sentimentos em algo positivo, ou seja, transformar todos os nossos sentimentos em amor. Quando conseguirmos isso estaremos no nível dos seres angelicais, o que no momento é uma distância incomensurável para nós. Vamos aos poucos, ao longo de muitos milênios, mudando nossos sentimentos de egoísmo, orgulho, vaidade, luxúria, inveja, preguiça, etc. Mudar esses vícios em nós consome muitas e muitas vidas ao longo dos séculos.

Esse era o caso que envolvia os jovens em questão, a moça que foi morta brutalmente e o homem que a matou. Havia se passado cinco dias da morte da moça quando fizemos nossa reunião e resolvi checar em que estado ela se encontrava e se poderíamos ajudá-la de algum modo. Nenhum dos membros do grupo conhecia pessoalmente a jovem mas como eu manifestei a intenção de auxiliá-la nossa equipe providenciou logo a sintonia dos médiuns quando iniciamos o atendimento dela.

A moça estava sentada ao lado do próprio caixão, com uma mortalha branca, parecendo um véu de noiva, sobre a cabeça. Estava completamente transtornada e não entendia direito o que tinha acontecido com ela e nem o porque. Colocamos ela para dormir e a encaminhamos ao nosso hospital no astral. Após, pedi aos médiuns que sintonizassem com uma vida passada dela e do jovem que a matou para vermos o que o levou ao crime.

Vimos que em uma vida passada essa moça vendia provisões (frutas, legumes, ervas, etc.) em um mercado, nas ruas de uma pequena cidade, e o rapaz que a matou costumava furtar os víveres de sua barraca. Em determinada ocasião ela o seduziu e, tendo-o pego desprevenido, o matou. Após matá-lo ela o esquartejou, colocou os pedaços dentro de um saco com pedras, e jogou dentro de um rio. O rapaz, como a grande maioria das pessoas, não percebeu logo que tinha morrido e a última cena que ele lembrava era da moça fechando o saco onde ele estava e depois o jogando no rio.

Ele já estava morto e em pedaços nessa hora, mas achava que ainda estava vivo. A moça era muito bonita, particularmente seus olhos, que o encantaram naquela vida, e tendo sido esta sua última visão, ele associou um ódio mortal aos olhos dela, motivo pelo qual quando a matou nesta vida ele furou-lhe os olhos com cacos de vidro, tanto por serem eles muito bonitos como para que ela não o visse (o rapaz estava num estado mental doentio).

O que podemos concluir de uma situação como essa, onde a justiça se faz na base do "olho por olho", é que ambos os espíritos pouco evoluíram daquela existência para a atual. Dada a brutalidade do ocorrido, é provável que em muitas outras existências estes seres já agiram de forma semelhante, revezendo-se como vítima e algoz. O processo natural da reencarnação faz com que automaticamente nossos débitos sejam reduzidos pelos sofrimentos vivenciados e pelos aprendizados, que nos fazem evoluir gradualmente. Quando nos deparamos com um caso assim é pq os envolvidos possuem uma carga negativa muito forte, que acaba bloqueando os 'benefícios' que a lei da reencarnação poderia lhe conceder, amenizando a forma de resgate dos erros cometidos.
Abraço.

Gelson Celistre.

domingo, 12 de dezembro de 2010

O alquimista

A forte ligação emocional com o pai fez com que a consulente desejasse morrer tbm, ao saber que seu pai estava com os dias contados. Um sentimento como esse acomete muitas pessoas que perdem um ente querido, e depois passa, mas nesse caso a consulente chegou a se envolver com uma pessoa que era soropositivo, na esperança de contrair o vírus HIV e vir a falecer. Ela passou por um período de profunda depressão e cerca de uns 4/5 anos da morte do pai, faleceu tbm seu marido e sua mãe, esta última vítima de câncer. Frequenta um centro espírita há uns 12 meses mas se sente perdida, relata tbm dificuldades de relacionamento com a filha, e sente fortes dores pelo corpo, sem causa conhecida. A consulente tinha esperanças de que sua mãe falecida pudesse aparecer para lhe dizer alguma coisa mas ela está em tratamento em algum hospital do astral e não tinha condições de comparecer.

Alquimista
O espírito do pai falecido estava acompanhando a consulente desde a sua morte, sentindo-se angustiado e impotente por querer ajudá-la e não conseguir, tbm não sabe o que fazer nem para onde ir, sentindo tbm 'perdido'. Foi doutrinado e encaminhado para nosso hospital na dimensão astral.

O marido falecido tbm acompanhava a consulente, este porém vivia em uma região pantanosa do baixo astral, um local com muita lama segundo ele, e eventualmente era colocado junto da consulente por outros seres. O que ele ganhava com isso é que nesses momentos podia 'beber' (quando 'vivo' ele era alcóolatra). Tinha consciência de que era colocado junto dela para provocar algo ruim mas era incapaz de modificar a situação, tanto por falta de forças quanto por falta de vontade. Tbm foi encaminhado ao hospital, após termos lhe emitido comando mental para que perdesse o desejo de beber.

Enquanto eu conversava com este, outro ser já estava incoporado em outra médium dizendo que estava apenas esperando a consulente desencarnar para 'acertar as contas' com ela. Em vida passada este ser era irmão da consulente, e tendo seus pais falecidos, e sendo ela 'estudada', os irmãos deixaram por conta dela a herança da família. Ela enganou a todos e os expulsou das terras da família e ele morreu a mando dos capangas dela ao tentar reaver seus bens. Fiz ele lembrar de uma vida anterior onde ele fora marido dela e a abandonou na miséria, depois o encaminhamos para 'reflexão' junto a nossa equipe espiritual.

Mal esse foi e já havia no ambiente uma energia muito densa, proveniente de 5 seres ligados à consulente, todos em forma de animais, dois deles incoporaram, uma tinha a forma de um dragão e outro de uma serpente. Eram seres que foram metamorfoseados pela consulente em uma vida passada onde ela era uma poderosa feiticeira, que os matou em corpo físico e os aprisionou em corpo astral nessas formas de animais. O que estava em forma de dragão ela tinha decepado as pernas antes de matar e o que e que estava em forma de serpente tinha tido os olhos furados com cacos de vidro. Fiz eles voltarem a forma humana e os encminhamos ao hospital.

Pela presença de uma cigana velha (espírito) soubemos que a consulente já havia procurado um terreiro para fazer uma trabalho para a própria saúde (depois de revelado pelo espírito a consulente confirmou a veracidade). O caso interessante é que as entidades ligadas ao tal terreiro "terceirizavam"alguns trabalhos para esta cigana, que não estava especificamente ligada a este terreiro. Em sua última encarnação ele fora realmente uma cigana e sabia lidar com ervas e poções. E atualmente no astral ela é muito prestativa e acreditava estar fazendo poções e manipulando ervas para curar e ajudar as pessoas.

Entretanto, em uma vida anterior esta cigana havia sido uma poderosa feiticeira, maligna, e fazia muitas poções para provocar males nas pessoas, inclusive a morte. Quando ela estava preparando as poções ela inconsciente mudava de frequência e acessava a vida onde foi bruxa, e ao invés de preparar algo que fizesse bem, criava venenos. Esta situação foi vista pelos médiuns e a cigana não acreditava que isso pudesse acontecer, repetia que a intenção dela era fazer o bem. Perguntei a ela quando foi a última vez que ela fez alguma poção para ajudar alguém e ela disse que foi na sexta-feira passada, que fizera um preparado para a saúde de uma moça. Então mostramos a ela como estava a tal moça e ela viu que depois da poção que ela preparou para a moça o corpo dela se encheu de bolhas e feridas.

Pedi a ela que lembrasse de quem pediu a ela que fizesse o tal trabalho e 'puxamos'o ser, que apareceu vestido uma roupa toda preta, com chapéu e uma capa preta com o forro interno vermelho. Ao mesmo tempo incorporou outro em outra médium um espírito meio demente, que o outro trouxe junto para nos fazer perder tempo mas identificamos logo a intenção dele e o despachamos para a equipe espiritual cuidar dele. O tal ser de roupa preta era um alquimista muito conhecido na corte francesa há alguns séculos atrás, pois era fabricante de perfumes. A consulente nessa época era uma cortesã casada com um importante fidalgo, mas seguia os costumes da sociedade decadente e se permitia o luxo de ter alguns amantes. Dentre esses, acabou se envolvendo com o alquimista. Este, na época com quarenta e poucos anos, se apaixonou pela consulente e exigiu dela que largasse do marido para ficar com ele. Como ela não estivesse a fim de deixar sua boa vida de lado, envenenou o vinho do alquimista e o matou.

No astral esse cidadão aprendeu mais coisas e passou a trabalhar para as trevas. Tornou-se especialista em provocar doenças no corpo físico das pessoas encarnadas, retirando uma amostra da matéria de algum órgão do corpo astral da pessoa visada, infectando-a com elementos nocivos, e enchertando-a em algum espírito desencarnado com alguma deficiência tbm no órgão visado. Depois disso esse espírito "enchertado"era colocado junto da vítima encarnada, transmitindo para ela a doença incubada nele.

Um desses seres havia sido colocado junto da consulente, ele respirava mal e tinha os pulmões literalmente podres, inclusive já com vermes. Este ser se expressava com dificuldade, mas disse que a casa da consulente já estava "tomada". Realmente a casa dela estava com uma energia muito densa e cheia de seres em estado deplorável. Uma das médiuns viu que a doença nos pulmões desse ser já estava sendo passada para a consulente e esta revelou-nos que há cerca de um ano esteve hospitalizada por problemas pulmonares, disse que na ocasião fizeram vários exames e não detectaram a causa exata, sendo que o último diagnóstico que lhe deram era de que ela estava com "infiltração"nos pulmões.

O tal alquimista acabou se perdendo em virtude dessa sua ligação passional com a consulente, mas sua organização trevosa era imensa. Ele dirigia vários laboratórios espalhados pelo submundo astral, onde mantinha aprisionados os espíritos doentes que iria utilizar em suas experiências. Muitas vezes dizemos que o número de vítimas resgatadas era muito grande, às vezes falamos em milhares, para dar uma idéia aos leitores do número de seres envolvidos. Muitas vezes a quantidade é de tal ordem que fica difícil até para a equipe espiritual mensurar com precisão na hora do resgate. Nesse caso em questão, a equipe nos informou o número aproximado de pessoas encarnadas que estavam sendo vítimas desse sistema de transmissão de doenças interdimensional e vamos revelar pq demonstra bem o alcance que possuem essas entidades e organizações trevosas. O número de pessoas encarnadas nas quais foram acoplados seres doentes para lhes provocar alguma doença era de mais de 2.300.000 (dois milhões e trezentos mil).

Abraço.

Gelson Celistre.