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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O motim

     Uma de nossas médiuns foi passar as férias no litoral de Santa Catarina e lá ela percebeu muita movimentação na dimensão astral e sentiu que havia algum resgate para ser feito. Quando retornou das férias, efetuamos uma verificação e logo se manifestou um espírito, com o qual conversamos um pouco.
Esse cidadão do mundo astral disse que vivia na região costeira e que havia muitos como ele vagando por ali. Perguntei-lhe sobre sua última existência aqui na Terra, ele pensou um pouco e disse que morreu no ano de 1798, de velhice.


     Era marinheiro e sua função no navio segundo nos disse era a de dentista (provavelmente devido à grande incidência de escorbuto nos marinheiros naquela época, por falta de vitamina C). Para ficar mais de 200 anos vagando por ali boa coisa o sujeito não era, perguntei a ele se tinha matado alguém e ele respondeu que eventualmente eram atacados por piratas mas que devido a sua função ele nem sempre se envolvia nas batalhas, mas confessou que numa dessas batalhas tinha matado um homem.
     Na verdade ele estava mentindo descaradamente, ou falseando a verdade, pois esse homem que ele matou era o capitão do navio e essa batalha a que ele se referiu era um motim que ele instigou, a fim de se tornar capitão. Entretanto, seus planos foram frustrados. Apesar do capitão ter sido morto, o motim foi debelado pelos marinheiros fiéis e o imediato assumiu o comando.
     É interessante como nosso ego distorce os fatos para não revelar nossa mesquinhez e covardia, procurando sempre justificativas para nossos atos mais ignóbeis. Nesse caso não havia muito o que fazer, recolhemos uma grande quantidade de espíritos que estavam vagando no litoral catarinense, alguns vítimas de naugráfios, outros pescadores e agricultores locais e pequenos comerciantes. Nosso amigo dentista permaneceu vagando pq não aceitava o fato de não ter conseguido ser capitão, seu grande sonho. Foi adormecido e encaminhado por nossa equipe espiritual.


Gelson Celistre

sábado, 22 de janeiro de 2011

O mago negro atlante

A civilização atlante possuía um grau tecnológico que estamos longe de atingir e ao que tudo indica eles tinham uma integração muito boa entre a ciência e a religião (entenda-se magia). Mas como todas as grandes civilizações, em determinado momento de seu apogeu, inicia-se o declínio. Muitos atlantes acreditavam ser impossível sua civilização desaparecer mas muitos sabiam que a Atlântida iria submergir e que sua vida estava "condenada".


Cerca de uma semana antes de nossa reunião tive um sonho interessante com um ser bastante estranho. Este ser vivia imerso em um tanque transparente, com vários tubos ligados a seu corpo humanóide. Quando me aproximei do tanque ele se aproximou do 'vidro' e me olhou em silêncio, ele parecia ter cabelos compridos, um pouco abaixo do ombro e estava nu. Em seguida ele moveu-se para trás, desaparecendo de minha vista. No peito, na região do plexo solar, ele tinha um buraco escuro com uma espécie de vários pequenos tentáculos ao redor. Nesse sonho havia muita água ao meu redor, era como se eu estivesse ilhado. De repente apareceu uma enorme base militar, um edifício alto, e tbm uma nave de guerra, semelhante a um avião do tipo "caça".

Para quem está acostumado já deu para perceber que se tratava de alguma base trevosa e que o ser no tanque era alguém "importante" naquele lugar. No dia da reunião, após efetuarmos alguns atendimentos, relatei aos médiuns o sonho para verificarmos do que se tratava efetivamente. Antes disso havíamos feito uma verificação na região serrana no Rio de Janeiro, a fim de oferecer ajuda para algum resgate, e fomos informados pela equipe espiritual que lá estava trabalhando que eles não estavam precisando de ajuda. Segundo nos disseram a maioria dos espíritos que morreu nesse processo precisavam ser "retirados"de seus corpos físicos e a grande maioria assim que cortou os laços com o mundo material já foi resgatada para outros locais. Um ou outro, dependendo da necessidade de cada um, permaneceu ligado ao corpo físico e àquele ambiente, por questões cámircas, mas estavam sendo monitorados por equipes de espíritos de luz.

Logo que relatei o sonho uma das médiuns já sintonizou com o ser do tanque e ele disse com ar revoltado que eu deveria estar lá tbm (entre os mortos no RJ).  Investigando quem era o cidadão nossa equipe revelou à médium que o tal ser era um mago negro atlante que, prevendo seu fim, estava tentando desenvolver uma maneira de viver embaixo d`água. Ele sabia que iria submergir com a Atlândida e como tbm sabia que não conseguiria fugir (por questões cármicas), estava trabalhando em uma tecnologia para sobreviver embaixo d`água.
Não sei se ele conseguiu algo mas dentro do tanque ele já estava com uma forma híbrida, seu corpo era humanóide mas possuía guelras no pescoço e membranas entre os dedos das mãos e dos pés, algo como pés de pato. É claro que o sonho que tive na verdade foi uma visita à base trevosa desse ser e nossa equipe espiritual já havia desativado aquela e outras bases dele, bem como regatado milhares de seres por ele escravizados. Nos informaram que ele tinha uma ligação muito forte com locais na crosta onde existem grandes aquários e oceanários para visitação pública.

Pedi à médium que investigasse como eu tinha acessado qual a minha ligacão com esse mago atlante pois não havia lido nada nem visto nenhum filme que fosse relacionado a essa frequência. Ela disse que ele já me conhecia de outros tempos pois na dimensão astral ele era muito conhecido e era uma espécie de "autoridade"que era consultada por outras mentes trevosas, entre elas, eu. Mesmo assim ainda não tínhamos encontrado a conexão para abertura dessa frequência, até que a médium me perguntou se algum colega de trabalho meu havia conversado comigo sobre algo relacionado ao mar ou similares.

Só então lembrei que um colega de trabalho, que pratica mergulho como hobby, sempre viaja para mergulhar e depois disponibiliza as fotos para nós. Não fiz a ligação pq fiquei sabendo que ele tinha viajado para mergulhar vários dias depois de eu ter o sonho, pois ele compartilhou conosco as fotos que ele tirou no mar do Caribe recentemente, por um álbum na internet. Bem, foi ele a ligação vibratória que permitiu que eu acessasse a frequência desse mago atlante, não sei se pela localização geográfica de onde ele esteve (Bonaire, Antilhas Holandesas) ou se ele tem alguma ligação de vida passada com o tal mago tbm. Não sei se foi coincidência mas esse sonho foi na noite anterior aos deslizamentos na região serrana do Rio de Janeiro, é possível que o tal mago tivesse alguma ligação kármica com aquela situação.

Achei interessante a mutação dele, com guelras e membranas, mas não deu tempo de averiguar se ele havia conseguido desenvolver esses "membros"antes de morrer fisicamente na Atlântida ou se ele só conseguiu terminar suas experiências no astral.


Gelson Celistre

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Os sentimentos sobrevivem à morte

     Os sentimentos sobrevivem à morte e nos ligam uns aos outros, sejam eles bons ou ruins. Frequentemente nos ligamos mais às pessoas por sentimentos negativos do que por positivos. Costumamos reencarnar em grupos de espíritos que se encontram vida após vida justamente por termos laços emocionais nos unindo. É comum um espírito nascer como filho de seu inimigo, pois quando um está desencarnado e obsidiando o outro este acaba sendo atraído magneticamente por um óvulo fecundado pelo encarnado durante uma relação sexual.


     Atendemos um espírito feminino, uma mulher aparentando uns 50 anos, com muita raiva e um tanto perturbada mentalmente onde os sentimentos de vidas passadas, negativos, fizeram ela cometer alguns crimes entre seus familiares. Esta mulher assassinou seus três netos e o marido.
     Inicialmente ela foi percebida pelos médiuns caminhando ao redor do grupo resmungando alguma coisa com muita raiva. Depois ela foi vista numa casa antiga de fazenda, onde havia um porão para os escravos e animais e os donos moravam no andar de cima. Os médiuns ouviam o barulho de uma cadeira de balanço na varanda, mas esta cadeira estava vazia. No chão da varanda estavam estendidos os corpos dos netos dela, mortos a machadadas, dois adolescentes e uma criança. Na cozinha estava morto o marido dela. No porão estava escondida uma mucama que viu ela cometer os crimes e se escondeu lá, mas provavelmente já estava morta e nem percebeu tbm.
     Incorporada numa das médiuns, a mulher repetia sem parar que tinha dito que não iria "cuidar dos filhos dela" e se referia ao marido como "aquele velho idiota que acobertava ela". A mulher se referia a sua própria filha e a história deles é a seguinte: esta mulher obrigou a filha a casar com um homem do qual ela (a filha) não gostava. O casal teve três filhos, mas o homem era muito bruto e batia muito nela, que não resistiu e em determinado momento fugiu de casa, deixando os filhos com a avó, que os odiava e acabou os matando, juntamente com o marido. O interessante é que a filha dela tbm não gostava dos próprios filhos e logo após ter fugido de casa morreu de uma doença qualquer e voltou para obsidiar a mãe e a induzir a matar os netos.
     Mãe, filha, pai e netos, todos eram antigos inimigos de várias vidas cuja reencaranção e consanguinidade não conseguiram apagar o ódio mortal que sentiam entre si. Os sentimentos de ódio que nutriam uns pelos outros sobreviveram à morte e à reencarnação. Na filha o sentimento era tão forte que nem mesmo ela tendo sido mãe biológica desses espíritos, ao morrer sintonizou com o sentimento que já trazia de outras vidas onde o ódio era muito grande. Em sua mãe tbm os sentimentos negativos que trazia de outras vidas fizeram com que cometesse esses crimes.
     A casa onde eles moravam era muito antiga e passava de geração a geração na mesma família. Na ocasião desses fatos, já não tinham o mesmo vigor financeiro de outros tempos, mas por orgulho ainda se acreditavam melhores do que os demais. O casamento da filha provavelmente foi um arranjo financeiro para amenizar a situação de penúria em que viviam, praticamente só de aparências.
     Ocorre que em épocas passadas o porão da casa já foi uma espécie de senzala dos negros escravos da família, que lá faziam muitos rituais de vodu e magia negra, inclusive com a morte de seres humanos nesses rituais. Movida tbm pelo ódio contra os "brancos" dessa familia, havia uma antiga escrava feiticeira, que era quem oficiava os rituais de magia negra. Ela tbm "ajudou" na obsessão da filha sobre a mãe. Ela deu um pouco de trabalho para ser localizada, mas no fim descobrimos que ela ficava na cadeira de balanço na varanda da casa.
     Este tipo de situação evidencia bastante a necessidade do perdão e demonstra claramente os problemas que advém do ódio e dos sentimentos negativos. Quantos sofrimentos pouparíamos a nós mesmos se conseguissemos perdoar as ofensas que recebemos. Na prática, ao encontrarmos um espírito desafeto de outras vidas, o sentimento que teremos é o mesmo que tínhamos na vida anterior. A morte não beatifica ninguém, se morremos odiando alguém esse sentimento vai continuar conosco.
     As palavras do Mestre no Sermão da Montanha, "Reconcilia-te com teu desafeto enquanto estás junto dele e ele perto de ti, para não acontecer que a reparação que lhe deves tu a tenhas de dar no julgamento, quando então ficarás livre somente depois de pagar toda a tua culpa." , podem ser interpretadas no contexto reencarnatório da seguinte maneira: perdoa teus inimigos nessa vida para que não os encontre novamente inimigos em outra.



Gelson Celistre.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Navio negreiro

Apesar de terem se passado mais de dois séculos do fim da escravatura no mundo, frequentemente encontramos grupos de escravos negros revivendo no astral sua desdita terrena. Uma das médiuns sintonizou com uma frequência onde ela se viu num mar e vindo em sua direção, um navio escuro.
Na embarcação havia uma figura de proa viva, formada por três enormes serpentes, que se moviam ameaçadoramente.

A médium sentiu a energia que vinha da embarcação, muita tristeza, e chorou (não deu tempo para averiguar mas provavelmente ela tinha alguma frequência desdobrada ali tbm). As outras médiuns entraram na mesma frequência e identificaram que se tratava de um navio negreiro. Nos porões do navio havia centenas de negros, escravos que seriam vendidos, muito assustados, com aranhas e outros bichos peçonhentos caminhando sobre seus corpos, que estavam estendidos no chão.

Começamos o resgate pelo porão, fazendo muito barulho para tirar aqueles espíritos de seu estado de torpor e os encaminhar para fora do navio, onde as equipes de resgate já estavam de prontidão.
Enquanto realizávamos este procedimento, o capitão do navio negreiro se manifestou pela psicofonia de uma das médiuns, reclamando a minha interferência em seu navio, questionando com que autoridade eu dava ordens em seu navio. Disse a ele que estava assumindo o comando e continuamos com a evacuação enquanto ele resmungava alguma coisa, referindo-se aos negros como sendo "menos do que animais". Quando terminamos de retirar todos deti-me a conversar com ele. Em poucas palavras que trocamos pude perceber que ele não sabia que estava morto e que pensava ainda estar traficando escravos pelo mundo físico.
As condições de transporte dos escravos era muito precária
e muitos morriam antes de chegar no destino.
Fiz ele lembrar do momento de sua morte e perguntei-lhe em que ano ele entregou sua última carga de escravos. Ele me disse que foi em 1823. Os médiuns viram muito fogo e ele disse que um dos seus tripulantes, bêbado, acidentalmente incendiou um barril de pólvora e o navio explodiu em pedaços. O capitão e todos os tripulantes que estavam a bordo morreram na explosão. Ele disse que percebeu que as coisas pareciam estar um pouco diferentes, mas estava com seu navio e sua tripulação nesse novo local onde se viu e que continuou a fazer aquilo que sempre fez, traficar escravos.

Alguém da equipe espiritual disse a médium para averiguar para quem ele "vendia" os negros. Conversei mais com ele, que disse que vendia pelo mundo todo. Dei uma ordem a ele para que levasse o navio de volta em todos os portos onde ele havia deixado escravos para que efetuássemos o recolhimento de todos. Ele questionou que "nunca mais conseguiria fazer negócio" com seus compradores se roubasse os negros de volta e entáo ele mesmo inventou aos seus clientes que os negros estavam contaminados com uma praga e que pegaria neles, por isso ele os estava recolhendo. Parece uma coisa absurda mas foi isso que a mente dele maquinou para ele manter seus interesses naquela situação.

Depois que recolhemos todos, e era uma quantidade imensa, dialoguei mais com o capitão e disse a ele que era inútil essa invenção e que o navio dele não iria mais traficar. Aliás informei a ele que, caso náo abandonasse o navio ele seria sugado junto com a embarcação para regiões mais densas do umbral. Como ele concordou em sair de seu barco e tentar alguma coisa diferente, destruímos o navio negreiro. Neste tipo de caso é inútil querer "doutrinar" o espírito. Sua mente estava focada numa época onde o que ele fazia era considerado uma atividade lícita.

Eram outros tempos e outros valores, querer convencer ele de que aquilo era errado seria perda de tempo. Nesse tipo de resgate o objetivo não é trabalhar individualmente um espírito apenas, mas resgatar grupos de espíritos, coletividades, que estão vivendo em sofrimento. Depois de resgatados, num segundo momento, os que tiverem condições de entendimento e merecimento poderão saber o que houve com eles, mas muitos serão encaminhados para reencarnação sem sequer terem noção de que haviam morrido.
Abraço.

Gelson Celistre

sábado, 8 de janeiro de 2011

O prior

Muitas pessoas se sentem perdidas na vida, com aquela sensação de "não pertenço a este mundo, nunca se sentiram como se pertencessem a algum 'grupo', seja o grupo familiar, os colegas de escola, trabalho, etc. As relações amorosas seguem o mesmo padrão, não costumam "dar certo"com ninguém, e por aí vai.

Esta era a situação do consulente, que tem mais de 40 anos e é solteiro, e além disso tbm tem dificuldades de aceitação da sua condição sexual, pois possui desejos homossexuais mas não consegue lidar bem com isso. Tbm tem problemas de saúde, notadamente na coluna cervical.
Vive com os pais, sendo que seu genitor faleceu há cerca de dois anos, depois de ter padecido por muitos anos com câncer.

Quando se lida com atendimentos espirituais há algum tempo, logo que a pessoa nos contacta e relata seu problema percebemos do que se trata e que tipo de situações estão envolvidas em seu resgate kármico, bem como o tipo de seres que a acompanham. Entretanto, o que o motivou a nos procurar foi algo que lhe disseram em um atendimento espiritual. O consulente parece ter uma curiosidade sobre o mundo espiritual e já andou atrás de respostas em cartomantes, terreiros, videntes, etc.

Foi num desses locais, um centro espírita, onde ele foi em busca de uma consulta, que lhe disseram algo que o deixou muito perturbado. No tal atendimento disseram a ele que numa vida passada ele fora um soldado que matava as pessoas com um lança-chamas, e que seu "karma" nessa vida era sofrer um acidente com graves queimaduras, mas que ele não morreria em função disso, viveria com o corpo todo deformado pelo corpo por muito tempo ainda.

O consulente acreditou piamente na veracidade dessa informação ele passou a se preocupar muito com esse seu "karma", pois preferiria morrer a viver deformado. Foi aí que ele entrou na internet e começou a pesquisar sobre karma, achou um texto meu sobre os tipos de karma no meu blog de TVP e resolveu me ligar para marcar uma consulta de regressão comigo. Entre ler meu texto e me ligar ele demorou em torno de um ano, e por telefone não conseguiu exprimir esse seu drama. Conversamos e pedi a ele que viesse na semana seguinte em nossa reunião de apometria. O que encontramos é o que está abaixo:

     O consulente em determinada vida passada era o líder de uma seita que realizava sacrifícios humanos. Eram muito sanguinários, abriam as vítimas com adagas e comiam os órgáos internos das vítimas e bebiam seu sangue. Nessa frequência havia uma enorme nuvem de seres ligada ao consulente, antigas vítimas de seus rituais mortais, dentre eles, seu pai falecido (que era membro da seita naquela existência) e sua mãe em desdobramento inconsciente (foi uma das vítimas da seita). 

   Essa nuvem negra de seres estava ligada ao consulente através de vários tubos que saíam dessa
nuvem e se ligavam no pescoço do consulente. Tubos retirados e todos os seres resgatados.
Ingenuamente o consulente acreditava que seu falecido pai estava "bem"pq conversou com ele antes de morrer sobre reencarnação, espiritismo, etc., entretanto, logo que ele morreu foi sugado para a nuvem de energia densa formada pelas antigas vítimas da seita de que ambos, pai e filho, faziam parte, e ficou tbm vampirizando o filho. Interessante notar que o pai do consulente teve cancer na boca, o que estava ligado diretamente com essa vida passada de canibalismo dos dois.

     Em outra frequência do consulente havia um ser, antigo colega dele de experiências macabras, que vampirizava pessoas que se encontravam em tratamento em um hospital do plano físico onde eles trabalharam em vida passada recente. Esse ser se aproveitava do desdobramento induzido aos pacientes pelos remédios ministrados para sugar suas energias. No umbral ele tinha uma rede de laboratórios e uma pequena cidadela com o de sempre, vários espíritos presos, cobaias, tanto de pessoas "mortas" quanto de encarnados desdobrados. Esse ser era muito "trevoso" e tentou "negociar"conosco, nos oferecendo "sociedade", mas foi adormecido para náo dar trabalho e levado pela equipe espiritual.

      Os médiuns perceberam que havia partes faltando no corpo perispiritual do consulente e verificando descobrimos um ser que estava retirando partes dos órgãos vitais do perispírito do consulente para criar um corpo astral para ele próprio. Essa retirada era feita através da coluna cervical do consulente. Esta situação foi interessante pois esse ser era um alquimista mago negro na Idade Média que buscava a vida eterna e para isso fazia experiências mortais com os presos da masmorra do castelo onde vivia.

     Ele foi captado pelos médiuns em corpo mental. Efetuamos uma "puxada" do seu corpo astral e ele, em farrapos, foi encontrado escondido dentro de uma parede de seu castelo no astral inferior. Este ser era bem poderoso e ao redor de seu castelo havia uma cidade com uma grande quantidade de espíritos que ele dominava e mantinha aprisionados.

     Quando esses seres perceberam a movimentação "de luz" no castelo tentaram fugir da cidade para se libertar, mas ficaram presos no campo de força que o mago havia criado. Eram tantos espíritos se chocando contra essa barreira e tentando sair por todos os lados que se formou uma espécie de muro de espíritos ao redor da tal cidade. Resolvemos envolver toda a cidade num campo de força (bolha) e transportar para outra regiáo do astral onde nossa equipe pudesse trabalhar melhor no resgate desses seres. O mago foi aprisionado no farrapo de corpo astral que ainda tinha e levado preso.

     Captamos outra frequência de passado que tem ligação direta com a homossexualidade do consulente. Ele era o "prior" numa organização religiosa que recebia garotos candidatos à vida monástica. Era muito severo e não admitia o sexo, tendo castrado muitos dos garotos. Ele próprio tinha algumas tendências homossexuais já naquela vida mas se auto-flagelava pois náo admitia a prática sexual no priorado. Nessa frequência havia muitos dos espíritos que ele castrou naquela existência e que por conta disso tiveram uma disfunção hormonal que os levou ao homossexualismo. A presença desses espíritos influenciava fortemente a situação sexual do consulente. Todos foram resgatados.

     Para finalizar, ainda retiramos da casa do consulente, na dimensáo astral, uma parede coberta de sangue e pedaços de seres que ele consumia em desdobramento, numa espécie de canibalismo astral. Analisando as energias que circundavam o consulente pode-se perceber claramente a relação cármica envolvida entre suas ações pretéritas e as situações que ele enfrenta na vida atual.

     A sensação de deslocamento sentida advém do fato da mente inconsciente da pessoa estar fixada em situações muito diversas das que ele vivencia na vida atual, geralmente tendo a pessoa quase nenhum poder na "vida real", que lhe parece monótona e sem graça, pois náo pode extravasar seus vícios e perversões, nesse caso específico.

     Muitas pessoas se iludem achando que sáo de outros planetas e que náo se sentem "em casa" por conta disso, mas na realidade a sensação é proveniente da náo aceitação do próprio karma, pois nutrem no fundo de suas almas uma idéia de que sáo injustiçados, que "não podem ter feito tanta coisa errada" em vidas passadas para merecerem o que estáo passando no presente mas, como está escrito na Bíblia, a cada um é dado segundo suas obras.


     Outra coisa a se considerar é a questão de acreditar piamente naquilo que qualquer médium diz. É preciso o médium analisar com critério aquilo que ele diz ao consulente pois neste caso a pessoa sofreu muito por acreditar em algo que nem era verdadeiro, que provavelmente foi "inspirado"ao médium por um dos tantos seres que acompanhavam o consulente na ocasiáo.
A maioria das pessoas náo estuda a fundo a questáo da reencarnação, karma e espiritismo. Lêem superficialmente um ou dois livros e acham que sabem de tudo. No caso em tela, podemos assegurar com certeza que nenhum espírito "bom" revelaria a um médium que o consulente iria sofrer queimaduras horriveis e que viveria deformado, mesmo que fosse verdade, o que náo era.

     Se cartomantes, videntes e similares pudessem ver o futuro náo estariam ali se vendendo por uns trocados. A tática comum utilizada por esse pessoal é falar coisas sobre o passado do consulente, que lhes é ditado pelo espírito que os inspira (alguns nem sabem que sáo médiuns de seres trevosos). Como "acertam tudo"sem o consulente falar nada, este se fascina com as revelações e credita às previsões um caráter de certeza absoluta. Espíritos sérios não revelam o futuro para ninguém, muito menos através de expedientes duvidosos. Deus não manda recado, se for pra te salvar ou te livrar de alguma coisa, na hora vc vai ser livrado ou salvo. Náo vai ser através de algum vidente que vc vai ser alertado ou vai conseguir se livrar daquilo que vc tem que passar.


Gelson Celistre.