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sexta-feira, 30 de julho de 2010

O inimigo invisível

Uma das médiuns relatou em nossa reunião que durante a semana tinha percebido o espírito de uma mulher perto dela e que esta teria dito que estava fazendo anotações sobre o nosso grupo. 

Segundo ela não parecia ser uma entidade 'do bem' e então pedi a ela que lembrasse do ser para que o puxássemos a fim de verificarmos do que se tratava. Logo a tal mulher apareceu e os outros médiuns tbm a viram, mas logo que a viram ela começou a mudar de forma, começou a assumir a aparência de pessoas conhecidas, uma médium que não veio, outra que não mais participa do grupo, etc.
Enquanto tentávamos descobrir do que se tratava um dos médiuns captou um pensamento muito irado de alguém dizendo que ia acabar com o grupo, um por um, que destruiria todos, etc. 
Isolamos a tal mulher 'transformista' numa bolha a fim de ver como ela realmente era e ao enviarmos energia para a bolha ela sumiu, era apenas um artificial, um falso espírito criado por uma mente poderosa.
Uma das médiuns captou a mente em questão e soube que a idéia dela era de que ficássemos perdendo tempo tentando descobrir quem era a tal mulher, que na realidade não era ninguém. Essa mesma médium estava bem sintonizada com a mente desse nosso inimigo invisível, e pedi que ela a puxasse bem pra si.
Ela começou a rir debochadamente e a dizer alguns impropérios, chamando-nos de bobos, idiotas, etc.
Enquanto ela segurava a mente do ser ali pedi aos outros médiuns que tentassem rastrear onde estava o corpo astral desse ser, posto que ele se manifestava ali apenas em corpo mental. Eles viram, no interior de uma caverna em densa região umbralina, um corpo esfarrapado sentado numa cadeira semelhante a um trono, era o corpo astral, ou o que restava dele, do nosso inimigo invisível.
Trouxemos esse farrapo de corpo astral até nós e eu ordenei ao ser que voltasse para dentro desse seu corpo e que não saísse mais. Ele ficou com mais ódio ainda mas essa foi sua punição. Uma vez preso ao seu próprio corpo, sem a liberdade que detinha antes, o encaminhamos para a nossa equipe espiritual.
Não cogitamos de saber as razões desse ser mas pouco importa, deve ser algum ser que se viu prejudicado por algum de nossos trabalhos de resgate ou que perdeu a ligação com algum de nossos consulentes.



Gelson Celistre

A Cabala Negra

     No atendimento de um senhor idoso, que recentemente se separara de sua mulher, descobrimos que ela havia feito um 'trabalho' para ele num terreiro de nação (uma vertente do candomblé da região sul) e o desmanchamos. Era um desses trabalhos 'pesados', e que pegou muito fácil no referido cidadão pq este tbm é dado a frequentar terreiros de macumba e similares, tendo ele próprio feito já muitos 'trabalhos' tbm.  Mas enfim, veio nos procurar e fizemos o que nos foi permitido. 

     O consulente no astral estava todo amarrado, com cordas, correntes, etc. A entidade que estava guardando o trabalho foi 'convidada' a se retirar mas declarou ao médium que 'até iria' mas que tinha medo do seu 'chefe' e então 'puxamos' ele até nós. A criatura se apresentou a caráter, trajando uma forma clássica de demônio, corpo peludo, cascos e chifres. De cara cortei logo os chifres para ele ver que ninguém ali tinha medo dele. Incorporado, irado, ele disse que não queria falar e tbm não queria ajuda. Enquanto conversávamos pedi aos médiuns que localizassem a 'base' dele e fossem logo soltando os prisioneiros e destruindo o local.
     Outros médiuns viram que havia várias pessoas encarnadas entoando mantras para fortificar esse ser e outros como ele, esse grupo de encarnados estava sentado em círculo no chão e no centro do círculo que formavam havia vários bonequinhos representando pessoas, algo ao estilo do 'vodu' haitiano, aprisionando ali almas de pessoas encarnadas.
     Destruímos esses bonecos no astral e libertamos as pessoas, mas a equipe espiritual avisou que eles estavam recebendo muita energia das outras 'lojas'.  Este local que descobrimos estava ligado a um templo judaico que fica em Porto Alegre/RS e onde se reúnem estudantes da Cabala. Esse ser era meio tenebroso e pedi ao médium para consultar se essas pessoas que o estavam adorando o faziam por estarem sendo iludidas (achando que ele era algum mestre ou coisa parecida) ou se sabiam que ele era um demônio. Os médiuns viram que sim, que eles sabiam da real forma desse ser e suas intenções, alguns inclusive possuem mediunidade e viam esse ser. Eles o adoravam em troca de favores, dinheiro, sexo, poder, etc.
     Antes de lhe apagar a mente retirei dele essa forma de demônio e o fiz assumir a forma humana que tinha antes, ele se transformou num jovem meio franzino e afeminado. Quando apagamos a mente dele a médium na qual ele estava incorporado percebeu que ele havia acionado algum tipo de 'alarme' para seus comparsas e ela viu que ocorreu como se fizessem um 'backup' da mente desse ser, que foi armazenado dentro de uma sala cheia de arquivos com as mentes de outras entidades trevosas.
     Pelo jeito eles já descobriram uma maneira de preservar as mentes que lhes interessam para que uma vez reencontrados esses seres, reencarnados ou não, eles possam reimplantar suas memórias. Já nos deparamos com vários casos onde a entidade, percebendo que vai ter sua mente 'zerada', tenta guardar alguma informação em livros, objetos, e até na mente do próprio médium ou de algum outro membro do grupo, mas ainda não tínhamos nos deparado com uma organização tão bem aparelhada e com capacidade de guardar os registros inteiros da mente do ser, como se fosse uma 'imagem' dessas que se faz dos programas do computador para facilitar a reinstalação em caso de formatação do disco rígido. Seria por isso que um dos programas pioneiros a usar esse sistema se chamava "Ghost'?
     Como achei que talvez pudesse ter alguma informação útil nesses arquivos não quis logo destruir, mas pedi que a equipe espiritual desse uma verificada antes. O médium percebeu que eles estavam tendo dificuldade de entrar na sala de arquivos pq quando foi acionado o 'alarme' houve uma espécie de 'ligação em rede' e aquele local se conectou com vários outros no planeta ligados a essa organização trevosa e de onde estava vindo energia para eles.
     Como estava faltando energia para nossa equipe espiritual efetuei uma solicitação mental a todos vcs que lêem meus relatos, aos que já participaram dos meus cursos, aos que já foram atendidos em nosso grupo (isso é muito rápido, ocorre em questão de segundos), e com essa energia a equipe conseguiu invadir a sala de arquivos, mas como havia algum perigo resolvemos queimar logo tudo.      
      Entretanto, provavelmente eles tem outros arquivos 'espelho' que contém os mesmos dados gravados, pois dificilmente essas informações ficariam armazenadas apenas em um único lugar, porém, a mente desse não foi salva.  
      Pelo menos parece que no astral não está tendo tanto preconceito religioso entre os seres trevosos pois esse 'demônio cabalista' judeu estava associado a um terreiro de nação africana e tbm estavam usando técnicas de vodu haitiano e mantras indianos. E viva o universalismo.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Solidão

Consulente do sexo feminino, 30 anos, há vários anos sem um relacionamento amoroso, sendo essa sua queixa principal. Foi criada sem pai, pelos avós. Na adolescência engravidou de um namorado e tentou abortar, sem sucesso no momento em que intentou, mas algum tempo depois teve um aborto 'espontâneo'.
O espírito que iria nascer como filho dela não aceitou a rejeição e estava literalmente grudado a ela, embora estivesse com uma aparência de um menino de uns 10 anos. Ele perguntava pq ela nõ o deixara nascer, mas não com raiva, apenas com um sentimento de mágoa e tristeza. Foi encaminhado para nossa equipe espiritual.
Foram vistas duas vidas passadas onde ela se suicidara, na primeira o marido achando que ela enlouquecera  saíra de casa com os filhos e para o incriminar, ela se esfaqueou e o acusou antes de vir a morrer e ele foi preso. Na segunda vida em que ela se matou estava grávida de um homem e não queria ter filhos dele, então suicidou-se por enforcamento.
Deste suicídio mais recente ainda havia traços no corpo astral da consulente, foi visto por um médium ainda a corda e o nó comprimindo sua garganta, que em determinados momentos de aflição provocava um sentimento de sufocamento nela.
O namorado da consulente que foi o pai biológico do filho que ela 'perdeu' desdobrou-se e apareceu na reunião reclamando seus direitos de pai, afirmando que pela segunda vez ela matava seu filho, pois ele era o marido dela quando ela se enforcou grávida. Interessante que segundo ela, conscientemente na época, o cara tbm nem queria saber da criança, entretanto, esse desdobramento ocorreu por eles terem uma ligação forte e principalmente pela presença do filho abortado, pois ambos são responsáveis pelo não-nascimento da criança e não apenas a mãe.
Mas o que mais estava afetando a consulente e lhe provocando a solidão era a ajuda de um ente querido de uma vida passada dela. Uma mulher que fora sua mãe e que queria protegê-la dos homens pois, segundo ela, 'os homens não prestam'. Quando incorporou provocou muita dor no peito da médium.
O que ocorreu foi que a mãe da consulente naquela vida era uma prostituta, mas que não queria que a filha seguisse seu caminho e, para tanto, a protegia. Mas quem vive de dar prazer a quem pode pagar, e às vezes a quem não pode tbm, se envolve com todo tipo de gente; um dos amantes desse prostituta se engraçou com a filha dela e a quiz possuir, bem como tinha, segundo essa mulher, intenção de roubar suas economias.
Para salvaguardar a hora da filha ela lutou contra esse homem e na confusão levou um tiro de pistola no peito, vindo a morrer em virtude disso. Ela nos disse que o tal amante se assustou com o ocorrido e fugiu, tendo a hora de sua filha sido mantida. Apesar dela ter morrido de forma meritória tentando salvar a filha, ainda permanecia no astral com essa dor por não se achar merecedora de auxílio, por sentir-se culpada, pois me disse que poderia ter largado essa vida mundana quando a filha nasceu, mas optou em permanecer nela pq gostava e não por ser constrangida.
De certa forma ela tinha sua culpa, mas a razão de estar ainda sofrendo com o tiro que levou era o fato de se sentir culpada e não propriamente uma consequência do fato em si. Este ser permanecia o tempo todo junto da consulente e afastava os homens que se aproximavam dela pois em seu delírio todos eram maus e só queriam prejudicá-la e se aproveitar dela. Conversamos com ela, esclarecemos a situação e a encaminhamos para o hospital.
Essa situação de algum espírito querer nos ajudar e acabar atrapalhando é muito comum. A maioria de nós não tem controle algum sobre seus sentimentos e segue qual folha seca lançada ao vento. Na dimensão astral não temos elementos de comparação e de inibição de nossos sentimentos e tudo que sentimos costuma assumir uma proporção gigantesca, que nos torna cegos quanto aos abusos que cometemos nesse estado contra as pessoas que pretendemos proteger ou amar. O espírito fica dominado pelo sentimento que mais lhe impressionou logo depois da morte e nada mais vê, a razão inexiste para ele, que não consegue atinar que seus projetos são absurdos.
A consulente foi orientada a mudar alguns modos de proceder diante de vida e a fazer uma auto-análise de como ela é em suas relações com seus familiares. É provável que diminua consideravelmente a ausência de homens em sua vida, até pq se trata de uma mulher bonita.
Abraço.

Gelson Celistre.

O caminho certo

A maioria das situações importantes pelas quais passamos nessa vida tem uma origem cármica e fazem parte da nossa provação dessa vida o modo como vamos reagir a elas. Outras tantas situações nós 'cavamos' com atitudes errôneas na vida atual mesmo. O importante é não nos deixarmos abatar pelos infortúnios e, uma vez descoberto o 'caminho certo', seguir por ele procurando errar menos. Entretanto, o fato de estarmos seguindo esse 'caminho certo' não significa que não encontraremos pedras em nossa jornada.
O consulente é um rapaz de vinte e poucos anos, trabalha num centro espírita há uns seis meses, onde está desenvolvento a mediunidade, já frequentou terreiros de 'nação' e 'fez a cabeça' com sangue antes de frequentar esse centro atualmente, que é kardecista. Fora isso o consulente tbm 'joga cartas' de baralho cigano. Teve um companheiro (é homossexual) que morreu de câncer há cerca de um ano e que tbm era dado a práticas de candomblé e bruxaria, cultuando em casa inclusive alguns deuses do antigo Egito.
Inicialmente se manifestou um espírito dizendo que o odiava, pq sofreu e morreu sozinho por culpa dele. Em vida passada esse espírito afirmava que era noivo e que iria se casar, mas foi seduzido pelo consuelnte, que tbm era homem e bem mais velho que ele, e foram morar juntos. Alegava que por conta disso foi discriminado socialmente e abandonado pela família. Quando se ajuntaram esse espírito tinha 17 anos e o consulente, que tinha muitas posses naquela vida, já tinha 42 anos.
Conversei um pouco com ele, discutimos algumas questões, e fiz ele lembrar uma vida anterior àquela, onde ele, juntamente com outros soldados, invadiram uma aldeia e estupraram e mataram todos que estavam lá, homens, mulheres e crianças. O consulente foi uma das vítimas desse ato hediondo, era um menino na ocasião. Após isso ele se apaziguou e foi encaminhado para o hospital no astral, pois com a comoção dos fatos se sentiu fraquejar.
Enquanto tratávamos esse diálogo com esse espírito, duas outras médiuns cuidavam de outra situação, onde ligado a uma casa de ritos africanos aqui na dimensão física, havia um ser esquartejando corpos humanos, num local que parecia um matadouro, onde o sangue das vítimas jorrava abundante e o odor de putrefação empestiava o ar, e abaixo dele um ser feminino absorvia esse sangue e os fluídos deletérios que escorriam.
Esse ser feminino era quem ituía o consulente quando jogava as cartas ciganas, se fazendo passar por Oxum. Foi visto que essa atividade (jogar cartas), assim como alguns objetos que o consulente utilizava, estavam magneticamente associados ao antigo terreiro de nação ao qual ele se filiara no passado e que através dessa atividade os espírtios ligados àquela casa o acessavam. Foi orientado a abandonar essa prática e a queimar os objetos.
Tbm havia junto do consulente um ser que se apresentava com a forma de um antigo deus egípcio, Anúbis, um ser com corpo de homem e cabeça de chacal. Este ser era ligado ao terreiro frequentado pelo companheiro falecido do consulente, e quando este morreu e foi escravizado no umbral, este outro 'trocou de lugar' com um outro espírito ligado ao consulente através da 'feitura de cabeça' com sangue. Fizeram um trato essas duas entidades, e esse se fazendo passar por Anúbis ficou obsidiando o consulente. Segundo ele não tinha nada de pessoal, ficara com esse 'vivo' pq o outro já morrera, mas descobrimos que em vidas várias vidas passadas eles já haviam se encontrado, numa delas inclusive foram irmãos, estando ligados poir uma relação de ciúmes e inveja. 'Anúbis' era relutante e não quiz saber de mudar seus atos, foi deixado à conta dos exus guardiões.
Um outro espírito que foi imão do consulente em outra vida se maniefstou e afirmava que ele o envergonhara pq era homossexual (disse que não usavam esse termo mas que era esse o caso). Tbm foi visto que em outra existência o consulente era padre e abusava sexualmente de crianças. Localizamos o companheiro falecido do consulente e o resgatamos, assim com vários outros espíritos que se encontravam na região umbralina onde ele estava.
Em outra vida, o consulente era proprietário da única funerária de uma pequena cidade e, como as mortes andassemm escassas, ele mesmo matava as pessoas. Saía de carro à noite e atropelava quem encontrasse na rua. Resgatamos várias pessoas mortas por ele nessas circunstâncias, inclusive um desses espíritos, uma mulher, incorporou numa das médiuns e o acusava de tê-la matado, estava toda arrebentada e desfigurada. Como houvessem muitas vítimas reclamando e querendo vingança, mostramos a uma delas o motivo dela ter morrido assim: ela vendia passagens de barco para muitas pessoas e, estando em alto mar, as jogava no mar para morrerem afogadas, emitimos um comando coletivo para que todos os outros tbm lembrassem o que haviam feito no passada para terem morrido dessa forma e os encaminhamos para o hospital.
O consulente já está consciente da necessidade de desenvolver sua mediunidade trabalhando caritativamente em prol dos espíritos sofredores e já participa de um centro espírita, estando portanto no 'caminho certo', bastando apenas abandonar a prática de jogar cartas que ainda o liga ao antigo terreiro de rito africano. De resto, é continuar perseverando na prática do bem, continuar fazendo sua 'reforma íntima', que o tempo amenizará sua carga cármica.
Abraço.

Gelson Celistre.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O servo do faraó

Atendimento de uma senhora na faixa dos 50 anos, com problemas na coluna cervical. Segundo diagnótico médico ela necessita de uma operação cirúgica, à qual ela não quer se submeter, e em função disto está procurando um tratamento 'alternativo'. De início já lhe alertamos de que o atendimento espiritual não tem a pretensão de substituir o tratamento médico e a aconselhamos a seguir as orientações da medicina terrena. Caso não concorde com a avaliação do profissional que lhe atendeu, então que procure a opinião de um segundo médico.
Cabe aqui um alerta aos entusiastas dos tratamentos 'alternativos', incluindo-se aqui o atendimento espiritual, seja com apometria ou qualquer outra técnica.
Muitos problemas físicos/fisiológicos possuem a sua origem em algum problema de ordem espiritual, porém, nem todos podem ser remediados apenas com a eliminação desse problema de ordem espiritual. Os diversos tipos de câncer, por exemplo, geralmente são a condensação de fluídos tóxicos aderidos ao perispírito da pessoa e que ao atingirem uma quantidade que supera o limite de desgaste suportado pelos nossos corpos sutis, é 'drenado' para o corpo físico a fim de ser eliminado.
Em alguns casos é possível que ao se eliminar essa carga tóxica através de um atendimento espíritual os efeitos no corpo físico cessem e se opere uma 'cura' física, mas esses casos são muito raros e dependem de uma série de fatores. Normalmente, uma vez atingido o nível físico, vai ser necessário que se trate o corpo físico com a medicação convencional.
O que se obtém de resultado nesses casos com o tratamento espiritual é que se a pessoa compreendeu o motivo e conseguiu, mesmo que a nível inconsciente às vezes, mudar o padrão de pensamentos e sentimentos que a levou a aglutinar em redor de si esses fluídos tóxicos (geralmente advindos do egoísmo, cólera, inveja, cupidez, vícios, etc.) é evitar que o mal se propague mais pois, cessando a causa espiritual, ao se eliminar o foco cancerígeno no órgão ou parte do corpo afetado este não ressurge em outro órgão, como é comum de acontecer em muitos casos, onde a pessoa trata apenas o físico mas não se modifica de forma nenhuma interiormente.
O que havia com essa senhora era uma situação de ressonância de vida passada, muito curiosa por sinal. Junto dela se encontrava um espírito que convivera com ela por volta do ano 1.500 AC, no Antigo Egito. Naquela existência a consulente era serviçal no palácio do faraó e este ser que a acompanhava agora era uma espécie de chefe dos serviçais, a quem competia administrar os trabalhadores do palácio.
Segundo ele, a consulente naquela vida era muito preguiçosa e vivia a se prostrar pelos cantos evitando o serviço que lhe cabia. Como forma de punição ele mandou lhe quebrarem a coluna cervical, para que ela tivesse que se arrastar para realizar os seus afazeres.
Este ser afirmou que depois daquela existência tivera apenas umas duas ou três encarnações, numa delas inclusive foi egiptólogo, e que sempre voltou (ao ambiente astral do Antigo Egito onde estava plasmado aquele palacete) para 'cumprir suas obrigações', seu dever segundo ele era 'servir ao faraó'. Ele foi enterrado vivo na mesma tumba que o faraó, juntamente com enorme comitiva de serviçais, justamente para isso, para servir o faraó no além-túmulo.
Perguntei a ele se havia encontrado o tal faraó no além-túmulo mas ele disse que não, pois o faraó estava no 'paraíso', visto que era um deus. Argumentei com ele que o tal faraó devia estar reencarnado há muito tempo mas ele objetou que não. Pedi a nossa equipe que lhe mostrassem então onde estava agora o tal faraó e ele se recusou a acreditar no que ele mesmo viu. O tal faraó não só está reencarnado atualmente, como é um ilustre desconhecido, e foi visto pelo seu fiel servo passeando de bermuda numa praia, provavelmente vendendo alguma coisa para sobreviver.
Descobrimos que o severo castigo que esse servo impôs à consulente naquela vida tinha uma motivação passional e não apenas o zelo do servo para com os serviçais do seu patrão. Uma das médiuns viu que ela era filha de outro serviçal e lhe disseram que fora por ciúmes, imaginou então que este servo fosse rival do outro pelo amor da mãe da consulente naquela vida, mas a médium que estava incorporada pelo tal servo fez um aparte e disse que ele naquela vida era homossexual, e que o ciúme que ele tinha era do pai da consulente e não da mãe, e foi esse homem que ele quiz magoar com a cruel punição à sua filha.
Ainda conversamos com este ser por algum tempo, ele estava realmente obcecado com essa sua vida passada. Descobrimos ainda que em outra vida anterior àquela, ele tinha sido conselheiro de um faraó, que tbm era o mesmo espírito ao qual ele serviu nessa vida a qual estava apegado.
Tbm mostramos a ele que eu havia sido um sacerdote muito próximo do terceiro faraó que se seguiu a esse que ele servia, na tentativa de lhe fazer ver que por termos tido alguma posição de alta hierarquia social no passado, não significava que por conta disso estaríamos no 'paraíso', mas foi em vão.
Efetuamos a libertação dos serviçais que foram enterrados junto com o faraó, e que esse servo fazia questão de perseguir e manter cativos para servir o tal faraó sob seu comando, assim como fez com a consulente, e depois tivemos que fazer esse ser esquecer aquela vida.
Outra situação que foi captada junto à consulente foi de uma existência onde ela era uma bruxa e matou muitas crianças em rituais demoníacos. Ela atuava com parteira e para muitas mães disse que a criança nascera morta, quando na realidade ela as matou e ofertou para algum ser trevoso. Havia muitos espíritos dessas mães lhe cobrando os filhos, sem contar as crianças que foram vitimadas por ela. Resgatamos todos e os conduzimos ao hospital no astral.
Casos como o dessa senhora não são raros, onde pessoas que nunca se importaram com qualquer coisa espiritual, quando se vêem vitimadas por alguma enfermidade grave, buscam desesperadamente uma 'alternativa' espiritual para minorar seu sofrimento. Os males do corpo físico costumam ser mais eloquentes que qualquer orador quando se trata de converter as pessoas, pois quem vive apenas para o 'mundo, somente ante a perspectiva de perder o seu mundo é que cogita da existência de um outro além desse. Para a maioria de nós, a dor ainda continua sendo o melhor professor.
Abraço.

Gelson Celistre.