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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Semeando e colhendo

Atendimento de um menino de oito anos, com diagnóstico médico de esquizofrenia. O menino não dormia até pouco tempo e só começou a dormir por conta de medicamentos. Os pais já consultaram médicos especialistas de várias áreas e nada é detectado de anormal em seus exames. Tem dificuldade de concentração, vive meio 'ausente' e alheio ao mundo.


Na consulta solicitamos o comparecimento apenas dos pais. O pai não demonstra interesse pela espiritualidade e a mãe passou a se interessar em função da doença do filho, estando frequentando um centro espírita há alguns anos. Antes mesmo deles entrarem na sala de atendimento já havia três seres ligados a eles, sendo um mais irritado, afirmando que ninguem via ele, apenas o menino. Este ser havia sido pai do garoto numa vida passada. Outro era uma entidade 'preta-velha', que já havia trabalhado com a mãe do garoto no passado e que pretendia ajudá-la, na verdade tava meio perdida e se agarrou na encarnada.

O terceiro ser era um menino muito assustado com o pai do garoto esquizofrênico. Este fazia parte de um bolsão de espíritos sofredores ligados ao consulente de uma vida passada onde ele era encarregado de cuidar de uma espécie de orfanato, entretanto, era muito cruel e deixava as crianças passando fome e as agredia violentamente a chicotadas. Neste bolsão haviam mais de 50 crianças, sendo que umas 30 ainda se encontravam desencarnadas e o restante eram de encarnados, sendo inclusive um deles o menino que estávamos tratando. Socorrido este grupo inicial fomos averiguar o menino.

A situação capatada pela médium foi a seguinte: o menino plasmou no astral uma casa e para lá se desdobrava constantemente para fugir da vida real. Nesta casa ele convivia com uma família que ele tivera em outra existência onde ocorreu um evento muito traumático para todos. Eram pessoas simples moradoras de um povoado, uma família comum, sendo que um homem morador desse povoado desejava ardentemente se relacionar com a mãe do menino. Em certa ocasião ele invadiu a casa deles e tentou estuprá-la, o marido apareceu na hora, lutaram e ele acabou o matando. Para que o resto do povoado não ficasse sabendo de seu crime ele matou tbm a mulher e o restante da família, tendo o garotinho, ainda pequeno, fugido do local.

O tal homem o encontrou e não querendo ou podendo matá-lo, levou-o para sua casa e o criou como seu filho. A esposa desse homem foi a única pessoa da aldeia a ter conhecimento do que ocorreu, além do próprio assassino e do menino. Ela entretanto odiava o menino por ser filho de uma outra mulher a qual o seu marido desejara e chegara a cometer um crime, e ainda ela tendo que o criar. Esta mulher maltratava muito o menino e este antes de completar 20 anos suicidou-se. O que estava ocorrendo com o menino é que ele plasmou no astral sua antiga casa e para lá se desdobrava, vivendo em dois mundos ao mesmo tempo, estando ele em ressonância vibratória com aquela vida passada. O que ocasionou esta ressonância foram as circusntâncias cármicas de sua vida atual pois os seus pais de hoje são aquele casal que o criou na outra vida até ele não suportar mais e se suicidar, o assassino de sua família e sua mulher, que fora a madrasta que tanto o maltratara.

Como estava em ressonância com aquela vida passada ele trouxera para a vida atual todos os sentimentos e emoções que tinha naquela vida, principalmente pelos causadores de sua desgraça, o tal homem e sua esposa, e que atualmente são seus pais biológicos. Isso fazia com que o menino sentisse aversão por seus pais e inclusive quando desdobrado desejava mesmo fazê-los sofrer.

O tratamento consistiu em fazermos a despolarização, apagando da memória inconsciente do menino daquela existência e tbm destruindo o local que ele havia plasmado no astral. Tbm conversamos um pouco com ele desdobrado para conscientizá-lo. Como fazem vários anos que ele vive assim e tbm por conta de sua própria provação nesta existência visto que ele foi um suicida, ele provavelmente ainda vai ter muitas 'ausências', mas ao se desdobrar não vai mais lembrar daquele passado nem vai ser atraido para aquele local no astral. É o momento de os pais se aproximarem mais e tentar, com muito amor, criar um vínculo forte com o menino, que até agora não os sentia como sendo seus pais.

Pela nossa experiência sabemos que situações com forte conteúdo emocional, principalmente onde existe algum 'bolsão' de espíritos sofredores, costumam ser 'utilizadas' por mentes mais poderosas e nossa intuição nos alertava para que investigássemos mais a fundo. Foi notado outro ser próximo ao consulente e nos deparamos com mais um bolsão de seres ligados a eles, era um grupo de clérigos que em vida passada, sob o manto da Igreja, realizavam rituais satânicos. Este ser pedia punição para o consulente que segundo ele era o lider dessa seita e quando foram descobertos incriminou os demais.

Disseram que lhes fizeram beber óleo fervente para que confessassem seus crimes heréticos e ele e vários outros membros da seita que sucumbiram com ele queriam ver a 'justiça' para o seu delator. Argumentei com eles que ele já estava sofrendo e que eles não tinham conhecimento do que acontecera com ele depois daquilo. Para que eles aceitassem a ajuda e desistissem da vingança, mostrei a ele o que sucedera com o consulente depois do episódio da delaçaõ e depois mostrei a eles todos qual o acontecimento cármico que eles haviam 'semeado' no passado e que haviam colhido com aquele tipo de morte, enfatizando inclusive que naquela própria vida eles já agiam de maneira errada por se associarem ao 'demônio'. Enquanto eu conversava com ele foi mostrado à médium que a esposa do consulente, a mãe do menino, havia sido uma das vítimas humanas que foram sacrificadas por aquele grupo em seus rituais diabólicos.

A médium então disse que o menino desdobrado, antes de voltar ao corpo tinha lhe mostrado um homem no quarto dele dizendo que era ele que lhe dizia que não deveria esquecer o que seus 'pais' desta vida lhe fizeram no passado. "Puxamos" este ser para conversarmos com ele que se apresentava com aparência semi-humana, semelhante a um lagarto com um longo rabo e com protuberâncias pontiagudas saindo de suas costas, na linha da coluna, semelhante a alguns dinossauros do período jurássico. Quando ele incorporou a médium sentiu um mal-estar e transformei a forma dele em algo mais humano. Era um ser muito inteligente e que conhecia o 'protocolo', foi logo dizendo que ele mesmo libertaria os escravos que mantinha e que tbm destruiria o local, pensando no seu íntimo que depois ele reconstruiria tudo facilmente, como já fizera em outras ocasiões em que esteve em outros grupos. Este ser num passado distante foi irmão do consulente e na ocasião em que este buscou associação com o demônio, aproveitou-ase de sua afinidade para se apresentar como tal, absorvendo para si as 'ofertas' enderaçadas ao diabo por aquele grupo.

Tentamos dialogar com o mesmo no sentido de fazê-lo mudar de idéia mas este se mostrava irredutível, sabia de todas as consequências de seus atos mas não queria mudar de vida. Invesrigando seu passado vimos que em sua última encarnação era de uma família muito pobre, onde todos estavam morrendo de fome, e que se envenenaram para fugir desta situação, ele mesmo sabia o motivo daquilo pois quando lhe disse que iria mostrar uma vida anterior àquela, onde estaria o motivo cármico, ele revelou que antes eles eram uma familia nobre, proprietários de um feudo, e que deixavam seus vassalos morrerem de fome. Apelei para algum ser amado do passado, ao que ele disse que vários já o procuraram 'lá embaixo' mas que ele nunca quisera ir com eles. Ele disse que só queria voltar para onde estava e então lhe disse que por mim podia ir, mas que em função dos atos maliagnos que ele cometia iria deixar essa decisão para nossa equipe espiritual. Ele não retornou para o local onde vivia pois havia no ambiente um ser que o amava e que lhe era caro e ele estava inclinado a aceitar a ajuda, provavelmente não o tendo feito para mim para não 'dar o braço a torçer', mas foi com o tal ser.

Antes de terminarmos o pai do consulente, falecido há vários anos 'apareceu' para lhe dar um recado. Como o filho não é afeito a frequentar algum centro espírita, ele aproveitou a oportunidade e veio lhe dar uns conselhos familiares. A consulente, esposa dele, perdeu a mãe na infância para o câncer e tbm teve uma madrasta, tal qual ela fora no passado para seu filho desta vida, e percebemos que ela gostaria de poder ter um contato com ela. Questionamos a equipe sobre esta possibilidade e logo em seguida ela apareceu, amparada por um outro ser pois se encontrava ainda enferma pois mesmo tendo-se passado quase trinta anos de seu falecimento, como não aceitou a morte e sua situação, espírito algo endurecido, não consegiu ainda se desvencilhar dos fluídos deletérios que a fizeram desencarnar. A consulente teve então oportunidade de conversar com sua falecida mãe através da psicofonia da médium.

Neste caso os envolvidos tiveram a oportunidade de ver claramente como suas ações de vidas passadas se refletem em sua vida atual e acabaram descobrindo que a 'doença' de seu filho, que tanta dor lhes causa nesta vida, é decorrente de um trauma ocasionado por eles mesmos em uma vida passada. Certamente, assim como acontece com todos os seres de nossas relações que nos são próximos, este grupo de espíritos devem ter ainda várias outras passaagens terrestres e astrais juntos, que encheriam centenas de páginas com histórias e dramas semelhantes já vividos por eles no passado.

Como nos diz Ramatis, 'a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória'. Colhemos hoje o que semeamos no passado e a assim, de uma vida a outra, temos a oportunidade abençoada de reparar as faltas cometidas por nós contra nossos companheiros de jornada.
Abraço.

GELSON CELISTRE

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Trabalho para 'segurança'

     Atendemos uma jovem que foi num terreiro e mandou fazer um trabalho (um feitiço) para 'segurança' do seu automóvel, para supostamente proteger contra acidentes, roubo, etc. Como tem mediunidade e não 'trabalha' começou a ver um espírito dentro do carro e se assustou. Dissemos a ela que era o 'segurança' que ela contratou e logo se manifestou numa das médiuns o espírito que, no astral ligado ao terreiro que ela procurou para fazer o tal trabalho, havia feito o feitiço.


     O ser, uma velha senhora, disse que não entendia pq ela os tinha procurado pra fazer a tal segurança e agora vinha ali para desfazer, mas não se opos em desfazer o tal trabalho, mandando o espirito que estava no carro sair. Como o tal espirito se recusou e como um dos médiuns viu a imagem do carro da moça num cemitério como se fosse um caixão, a tal senhora pensou se teria feito alguma coisa errada, invocando um espírito de alguma outra 'linha'.
     Na verdade o tal segurança era um obsessor da moça que aproveitou a situação para se colocar perto dela e estava relutante em sair. Ele alegava que ela numa vida passada o enganara e roubara tudo que ele tinha, deixando-o na miséria e humilhado, e fizemos ele lembrar que numa outra vida ela fora marido dela e a espancava. Mesmo assim ele se recusava a sair por bem e disse que só iria à força e que acabaria voltando. A tal senhora do astral já havia enviado dois outros seres para levá-lo e uma das médiuns incorporou um espírito feminino que estava esperando que ele fosse retirado dali e solto para que ela o 'pegasse'. Junto dela haviam vários outros seres, todos vítimas daquele espírito em uma vida passada, onde ele tinha uma posição de poder na sociedade e quando queria alguma mulher e esta era casada, mandava matar o marido.
     Dialogamos com este ser e o convencemos a aceitar nossa ajuda. Como ele sentia muita raiva da moça nós o ajudamos a esquecer. Tbm resgatamos os outros que foram vítimas dele. Esclarecemos a tal senhora do astral e oferecemos a oportunidade dela aprender algo com um preto-velho que auxilia nossa equipe pois ela não nos pareceu ser uma criatura com má índole, apenas ignorante.
As pessoas que procuram este tipo de 'trabalho' ignoram que parte do pagamento dos seres envolvidos é a nergia vital de quem os contrata e que sempre que se faz ou manda fazer algum 'trabalho' de magia desse tipo estão criando ou fortalecendo ligações com seres de baixa vibração que se prestam a esse tipo de troca de favores.

Gelson Celistre

domingo, 19 de julho de 2009

Imigração alemã no RS

     Estávamos hospedando uma amiga médium em nossa casa e fomos visitar um museu em nossa cidade, São Leopoldo, que é o berço da imigração alemão aqui no Rio Grande do Sul. Minha esposa que tbm é médium sentiu 'alguma coisa' por lá e na volta resolvemos averiguar. Logo que as sintonizei com o museu nossa amiga médium incorporou um espírito que havia chegado ao Brasil nos primeiros grupos de colonos, junto com dois irmãos, vindo da Alemanha. Ele tinha nessa época 15 anos e pretendia crescer e se estabelecer aqui nas 'terras novas'. 

Ernst Zeuner: Ilustração da chegada dos
primeiros imigrantes alemães em São Leopoldo.
     A sintonia foi pq muitos morreram nestas viagens e nesse caso específico havia cinco pessoas que morreram e foram jogadas ao mar e que seriam resgatadas através dessa ligação com este outro espírito que estava no museu. Ele reviveu aqueles momentos da travessia do oceano que lhe amedrontaram muito e chegando à terra pedimos a ele que chamasse os que tinham sido jogados ao mar e ele os viu nadando em direção à praia.      
     Ele não entendia como eles podiam estar nadando se estavam mortos e logo em seguida ele sentiu uma forte dor no peito e disse que tinha levado um tiro (já estava mais velho nessa época). A outra médium sentiu as dores dele no local onde ele levou o tiro, no peito próximo ao coração. Esse imigrante não sabia que estava morto e nesse momento aproveitamos para informá-lo, explicando em rápidas palavras que seu corpo perecera mas que seu espírito era imortal. 
     Conversamos um pouco e ele ficou perplexo com algumas coisas 'modernas' que temos hoje em dia, como luz elétrica, uma caixinha que produzia música (um aparelho de som), etc. Ele perguntou se era por isso que eles plantavam sempre, ele e vários outros colonos como ele, e que não colhiam nunca coisa alguma. Havia uma grande quantidade de espíritos naquela vibração e todos foram socorridos, ficando as maiores explicações para a equipe espiritual que os encaminhou para outro sítio no astral.
     Logo em seguida nossa amiga médium 'sintonizou' com um documento que havia numa área reservada do museu e que apenas fotografamos. Segundo ela é um documento que relata alguns acontencimentos trágicos ocorridos com alguns colonos. Algumas famílias eram contratadas por fazendeiros que já estavam estabelecidos aqui para trabalhar em suas terras, a troco de parte da colheita e terras. 
     Muitos fazendeiros se aproveitavam da situação para explorar os colonos, pondo-os para trabalhar no interior em suas fazendas e depois lhe tiravam toda a colheita, os deixando sem nada para comer ou meios de sobreviver. A médium incorporou um dos colonos que sofreu esse tipo de coisa e que estava 'morto' junto com toda sua família e algumas outras tbm.
     Ele só pensavam em se vingar do homem que os deixara ali para morrer, pq o inverno se aproximava e eles não tinham nada para comer. Nem sabiam que estavam mortos e achamos melhor não informar naquele momento, apenas dissemos que éramos amigos e que viemos para tirá-los dali. 
     Perguntamos a ele se estava vendo alguem mais além de nós e ele disse que um outro homem de branco o chamava e que vinha com um carro de bois para levá-los pois estavam muito fracos, eu disse que ele deveria ir com eles e que inclusive na carroça havia comida para eles e as crianças. Ele se foi nos agradecendo com a esperança de ter uma vida melhor.
     Uma simples visita a um museu proporcionou o resgate de uma grande quantidade de espíritos que viviam em sofrimento no astral, os primeiros colonos alemães chegaram em 1824, sem ao menos saberem o que se passou com eles.

Gelson Celistre

Dores de cabeça

Atendimento à distância de uma mulher que sente fortes dores de cabeça, sem diagnóstico médico que as explique. Ao sintonizar com a consulente, uma das médiuns se viu andando dentro de um túnel com várias pessoas com mantos escuros e capuzes transitando. Outra médium viu um casal fazendo sexo neste túnel. Logo em seguida a primeira médium se viu no pátio de um convento com muros muito altos, e viu uma turba de freiras trazendo uma outra freira a chicotadas. Esta freira que estava sendo agredida estava grávida (era a que fazia sexo no túnel visto pela segunda médium) e foi espancada até a morte, tendo sido agredida tão violentamente com uma corrente que teve sua cabeça esfaçelada.
Nossa consulente era a madre superiora deste convento e logo que foi identificada manifestou-se desdobrada, com a personalidade daquela existência, numa das médiuns.
Era muito arrogante e declarou abertamente que tratava muito mal as 'vagabundas' que lhe eram entregues pelas famílias, que lhe davam muito ouro para que ela aceitasse suas filhas, e que as que engravidavam ela mandava matar. Ela por sua vez 'se cuidava' para que não engravidar pois tbm mantinha relações sexuais com homens, apesar dos votos. Dizia que estavam largadas ali a própria sorte e que ela fazia de tudo para ter luxo e fartura, inclusive afirmando que enviavam apenas o 'mínimo' para Roma (nos fizemos passar por um enviado do papado para tratar com ela), tentando inclusive nos subornar para que não denunciássemos o que ela fazia ali. Adorava o ouro e a opulência.
Efetuamos o resgate de várias mulheres que haviam sido mortas ali a mando dela e depois a fizemos esquecer que era a madre superiora e lembrar apenas que era uma noviça que ali chegara com muita vontade de servir a Deus. Logo em seguida ela se viu no lado de fora do convento, com trajes simples e uma vassoura. As dores de cabeça na vida atual são consequência das inúmeras mortes que ela provocou, principalmente da moça que teve a cabeça esfacelada a correntadas, e tbm pelo mau uso dos votos que professou na ordem religiosa a que se filiara. O desdobramento inconsciente era mantido pelas várias mulheres que morreram e estava menterradas ali dentro do convento, o que fez com que ela se projetasse inconscientemente com aquela personalidade e tbm sentisse as dores que ela havia provocado naquelas pessoas.
Abraços.

Sequelas físicas e emocionais

     Atendimento â distância de uma mulher com vários problemas de ordem emocional e tbm de saúde (refluxo muito forte e intenso). Já recebeu atendimento mediúnico em vários locais, inclusive apométrico, mas nada lhe foi informado de seu estado e tampouco apresentou melhoras. A consulente foi desdobrada e incorporada numa médium, que sentiu muita angústia. Conversando com ela, que afirmava ter muitos problemas e não saber como resolvê-los, pensando inclusive em 'sumir'.

       Logo identificamos que o problema esofágico que ela apresenta atualmente e que lhe causa muito incômodo e mal-estar, já tendo feito inúmeras consultas com médicos especialistas, mas nada tendo resolvido, era sequela de um suicídio que ela cometeu em uma vida passada. Naquela existência ela provocou a morte por enforcamento de um amante que a abandonou e após isso suicidou-se ingerindo veneno. Esse homem que era seu amante naquela vida passada é seu irmão na vida atual.
     A consulente é divorciada e o seu ex-marido apareceu em uma outra existência dela como seu cliente num bordel, cuja cafetina proprietária era sua mãe e a obrigava a se prostituir a contra-gosto. A cafetina-mãe daquela existência tbm é mãe da consulente na vida atual. Nossa consulente tbm possui uma ligação amorosa com um homem na vida atual que numa existância anterior foi seu pai e abusava dela sexualmente.
     Conversamos com ela para dar-lhe uma orientação e mostrar a relação dos fatos de vidas anteriores com os fatos da vida atual, depois a fizemos esquecer essas vidas passadas (despolarização de memória) e efetuamos um tratamento energético a fim de minimizar as sequelas físicas do suicídio por envenenamento.
     Dificilmente vai se curar totalmente deste problema pq é consequência de um ato deliberado de auto-destruição que danifica o corpo astral e sua matriz mental, provocando nas encarnações futuras problemas fisiológicos nos órgãos afetados.
    A convivência com espíritos com os quais possui ligações fortes de outras vidas, em situações trágicas, provoca ressonâncias com vidas passadas e traz à tona do inconsciente todas aquelas emoções negativas mal resolvidas. A despolarização ajuda muito nesses casos mas sempre depende de uma mudança de pensamentos da própria pessoa para que não reabra essas frequências.

Gelson Celistre

terça-feira, 14 de julho de 2009

Teias do destino - suicídio, assassinato, ressonância de vida passada

     Atendemos um casal já passando da meia-idade, onde o irmão da mulher havia se suicidado à cerca de dois anos com um tiro na cabeça. O homem reclamava que desse tempo pra cá nada dava certo pra ele, tanto financeiramente como sua saúde tbm estava abalada, não conseguia dormir direito e estava muito estressado. A mulher queixava-se de alguns 'medos' sem explicação, mas isto ela já apresentava de longa data, desde os 15/16 anos de idade. 
     Ambos 'oficialmente' são católicos, ela indo a missa de vez em quando e ele nem aí pra nada, ou seja, nenhuma preocupação com o lado espiritual, praticamente por parte de ambos. O homem foi trabalhar justamente na função que seu falecido cunhado exercia em um comércio onde ela era sócio junto com outro irmão e o pai de ambos.


     A ligação do mal-estar do homem com o suicídio do cunhado era evidente, embora ele achasse que não pq nem era muito 'chegado' no tal cunhado, imaginava que se por algum motivo ele estivesse 'por aí' teria ligação com sua esposa, que era irmã dele, e não com ele. Bem, o que aconteceu foi que o tal cunhado dele se suicidou pq era viciado em jogo, perdeu muitos bens, além de estar sendo obsidiado por um ex-sócio que ele roubou numa vida passada. 
     Esse ex-sócio dele teve um ataque cardíaco e morreu quando soube que estava sendo trapaceado. Então tínhamos junto com o homem que nos procurou, por um lado o ex-cunhado que se suicidou querendo que ele ajudasse sua esposa que ficou sem nada por conta das bobagens que ele fez em vida perdendo tudo no jogo, e por outro lado o ex-sócio do cunhado suicída revoltado pq achou que uma vez que sua 'vítima' estivesse morta ele 'ficaria com tudo', conforme suas próprias palavras.
     Começamos o tratamento com o mais revoltado que era o ex-sócio do cunhado morto, mostrando a ele o que ele fez em uma vida passada para que ocorresse aquela 'traição' do seu sócio.
Nosso amigo simplesmente numa vida anterior se aproximou da família de um rico fazendeiro, tornou-se amigo do proprietário e, abusando de sua confiança, o envenenou, causando-lhe a morte. Depois disso ainda seduziu a viúva e acabou casando com ela e ficando com tudo que o outro tinha. Depois dessa lembrança que estava esquecida em sua mente, e mais algumas palavras de incentivo e apoio, este resolveu abandonar sua 'vingança' e aceitar nossa ajuda.
     O suicida não deu muito trabalho, após termos conversado um pouco e esclarecido a situação. Tinha muita preocupação com a mulher e uma filha, como elas ficariam e tal, mas dissemos a ele que o momento dele pensar nisso era quando estava 'vivo' e que agora ficando por perto só iria atrapalhar. Tbm aceitou seguir com nossa equipe espiritual. Resolvido o problema do homem fomos averiguar os 'medos' que a mulher relatava sentir de longa data. Ao sintonizar com a mulher as médiuns sentiram que eventualmente ela sentia muita 'raiva' do marido, que ela confirmou meio sem jeito, e que não sabia o motivo, o sentimento simplesmente aparecia.
     Outro médium sentiu literalmente uma 'bofetada' em seu rosto, dada por uma mulher que segurava uma boneca. Outros perceberam uma mulher presa num sótão. Procedemos a incorporação da tal mulher enquanto os demais médiuns tentavam captar mais alguma nuance daquela situação. Do diálogo que tivemos com a tal mulher e com as visões dos médiuns conseguimos montar um quadro do que aconteceu com ela numa vida passada. A tal mulher com a boneca era a mesma que sentia os tais 'medos' e que nos procurou junto com o marido.
     Em outra existência ela foi prometida em casamento e se recusou a aceitar essa determinação de seu pai. Este a trancaficou no sótão a fim de fazê-la mudar de idéia, pois não aceitava a rebeldia da filha. Ela passou 36 anos presa no sótão, ficou com muito ódio do pai e meio perturbada mentalmente. Quando 'morreu' foi levada para um hospital no astral mas nem sabia que estava morta e achou que a tinham internado em um hospício. Dali ela foi encaminhada direto pra reencarnação, que é a vida atual, e enquanto sofria o processo de 'redução' perispiritual parte de sua consciência voltou para o quarto do sótão e ficou lá.
     A idade nesta vida em que ela começou a ter os tais 'medos' foi justamente a idade em que na vida anterior ela iniciou seu calvário no tal sótão. Além disso, tbm nesta mesma época ela conheceu seu atual marido que, adivinhem, era o pai dela na vida anterior, o mesmo que a manteve prisioneira até a morte num quarto do sótão. A soma desses fatores fazia com que esta mulher vivesse desdobrada no astral com a personalidade da vida anterior. 
     A bofetada no médium foi pq ela o confundiu com seu pai. Claro que ao incorporar ela ficou muito confusa pq ela estava acompanhando tbm o atendimento desdobrada e ficou enojada ao saber que ela era casada com o pai que odiava tanto, mas logo em seguida nós apagamos sua memória dessa vida passada e a 'reintegramos' ao conjunto psicossomático atual.
     Neste caso tivemos um suicida que não foi pra nenhum local no umbral, se matou e ficou convivendo com os familiares, embora em função do tipo de morte que ele teve provavelmente vai nascer com problemas mentais ou alguma anomalia no cérebro na próxima encarnação. Tbm tivemos um caso de ressonância de vida passada com dissociação da consciência onde a mulher, em função do curto período no astral antes de reencarnar e devido ao forte conteúdo emocional de sua última encarnação, mantinha-se em desdobramento inconsciente vivenciando uma situação traumática.
     No atendimento deste casal ainda tratamos vários outros seres pq o comércio onde o homem que nos procurou trabalha, nosso consulente, fica ao lado de um santuário católico onde existe um cemitério de padres e monges, com uma grande quantidade deles vivendo ali naquele ambiente sem saber que estavam mortos. Uns ficavam rezando, outros lendo, um deles até rezava missa. Esse santuário é muito visitado e tbm havia muitos espíritos de 'romeiros' mortos no local. Foi justamente nesse cemitério que o cunhado do consulente se matou. Os romeiros e visitantes desencarnados que estavam ali, inclusive muitas crianças, nós encaminhamos para nossa equipe espiritual.
     Quanto aos padres e monges, resolvemos conversar com um que precisava de tratamento para que os outros ouvissem a conversa e já fossem se conscientizando da situação. Uma das médiuns estava sentindo dores num lado do corpo e era de um dos padres. Uma vez incorporado e tendo sintonizado mais profundamente com ele, a médium viu que ele sentia aquelas dores no corpo pq havia se suicidado (coincidência!!???). Ele enforcou-se mas nos últimos momentos tentou evitar a morte segurando a corda com uma das mãos, numa tentativa, a essa altura inútil, de evitar a própria morte.
     Conversamos com ele para saber o motivo e ele disse que preferia se matar a viver nesse 'mundo profano'. Perguntei-lhe o que o escandalizava tanto nesse mundo profano que o fez preferir a morte e a médium então viu que ele se apaixonara por uma moça que se confessava com ele. Conversei muito com ele para lhe mostrar que não era Deus quem o estava condenando mas ele mesmo e que o 'pecado' que ele achava que iria cometer não era coisa de Deus mas dos homens, regras de uma religião e não de Deus. Por fim, enquanto conversávamos a tal moça de quem ele gostava veio para levá-lo e ele foi com ela.
     Os outros padres que viviam ali ao redor do 'campo santo' e do santuário ouviram nossa conversa e muitos deles pediram para ir com nossa equipe espiritual. Cinco deles quiseram ficar ali e não os impedimos. Aliás aproveitamos que eles iriam ficar por ali e pedimos que eles orientassem os 'visitantes' desencarnados do santuário sobre sua condição para que eles pudessem ser resgatados. Interessante que muitos dos visitantes desencarnados não entendiam como aquele comércio ainda podia funcionar ali com funcionários tão imcompetentes pois eles se sentavam nas mesas e ninguem aparecia para atendê-los.

Gelson Celistre

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Um 'terreiro' de Candomblé no astral

     No atendimento de uma consulente mulher, que nos procurou por problemas diversos, logo se apresentou uma entidade feminina que vamos chamar de 'gira' dançando ao redor dela. A consulente vê vultos e escuta vozes em casa, mas prefere achar que se trata de 'coisa da sua cabeça' ao invés de estudar o assunto, pois se o fizesse perceberia logo que se trata de sintomas de mediunidade. A tal gira disse que ela tinha 'demorado' pois já a estava chamando para trabalhar com ela há muito tempo. Conversando com este espírito não notamos a 'maldade' que geralmente demonstram as entidades ligadas a terreiros de baixa qualidade, onde se negocia com a espiritualidade favores diversos, desde trazer a pessoa amada de volta até a morte de inimigos. A entidade queria trabalhar mesmo e achava que agia corretamente.


      Nos aprofundando mais na situação, percebemos que sobre a região geográfica da casa da consulente, na dimensão astral, havia um terreiro montado e com vários entidades do Candomblé, inclusive um sujeito tocando tambor. Era uma terreira completa. Ao averiguarmos a situação foi visto a mãe da consulente, que ainda é encarnada, atuando nesse sítio vibratório, na realidade fora ela, em desdobramento inconsciente, quem reuniu aquele grupo de espíritos, que faziam parte de um terreiro de Candomblé do qual ela fora a yialorixá (mãe de santo) em uma vida passada po volta de 1830, na Bahia provavelmente.

     O que ocorreu naquela existência é que ela perdeu o rumo e começou a fazer sacrifícios humanos. Os demais membros do terreiro descobriram e abafaram a situação, mas a destituíram do cargo de chefe do terreiro, tendo sido desginada como nova yialorixá a mulher que nesta vida é sua filha, a consulente que estávamos atendendo. Ela saiu jurando vingança e hoje, quase duzentos anos depois, estava orquestrando essa vingança contra sua atual filha.

     Segundo a consulente, ela e a mãe nunca se deram bem e brigam até hoje. Convivem muito próximas uma da outra pois a mãe da consulente mora numa casa nos fundos de seu terreno, juntamente com um filho que é alcoólatra, irmão da consulente. A idéia da mãe da consulente era fazer com que sua filha começasse a trabalhar com esse povo para depois lhe 'roubar' o cargo, assim como na cabeça dela a outra fez naquela vida passada. O irmão alcóoolatra da consulente naquela existência era amante de sua atual mãe e tbm não gostou do acontecido, pois ela perdeu o poder que tinha do qual ele tbm se beneficiava.
Nenhum daqueles espíritos me pareceu ter má itenção, me pareceram apenas ignorantes.

     Pedi a uma das médiuns que contactasse a equipe espiritual para que alguma entidade da egrégora da Umbanda que trabalha conosco, que tem maior proximidade ideológica com o Candomblé, fosse solicitada a se manifestar a fim de orientar sobre o que fazer com aquele pessoal. Apareceu um preto-velho que se encarregou de orientá-los, nos informando que iria encontrar um terreiro para eles trabalharem. A gira saiu meio decepcionada pois queria muito trabalhar com a consulente, como já o fizera em outras vidas, inclusive naquela onde ela foi yialorixá, mas entendeu que teria que ir com os demais para outro local. Quanto à consulente, foi bem alertada de que possui mediunidade e que precisa se estudar e se educar para cumprir esse mandato.


GELSON CELISTRE

terça-feira, 16 de junho de 2009

Atendimento à distância

     Temos atendido à distância somente em casos especiais, onde a pessoa não tem onde buscar ajuda espiritual, e este é o caso de uma mulher residente na Europa, apresentando um quadro de extrema fadiga e fortes dores de cabeça, entre outras coisas. Ao sintonizar com a consulente as médiuns viram uma espada enfiada na garganta dela e logo em seguida manifestou-se através da psicofonia um espírito dizendo que não deixaria ela ficar com ninguém. Ao investigar a situação descobrimos que em uma vida passada, na época medieval, a consulente havia sido prometida em casamento a este homem e fugira para um bosque no dia do casamento, por não estar de acordo. O então noivo, um homem poderoso na região, a perseguiu até localizá-la, tendo-a decapitado e voltado para a aldeia onde vivia carregando a cabeça dela em uma das mãos.
     Enquanto conversávamos com ele o fizemos ver uma outra vida passada onde ela foi filha dele e foi vendida para um grupo de nômades quando tinha uns 12 anos de idade aproximadamente, tendo vivido como escrava. Sofreu muito nessa existência pois além de trabalhar nos afazeres domésticos ainda era utilizada para a satisfação sexual dos homens desse grupo, tendo ficado com muita raiva do pai por tê-la feito passar por aquilo. Ele alegou que tinha outros filhos e que precisava do dinheiro mas enfim, é uma questão que não nos compete julgar, apenas lhe mostramos que insistir em vingança só lhe traria mais dissabores, o que ele acabou entendendo.

     Pedimos então para que ele desfizesse os males que estava provocando na consulente. Ela tem sentido fortes dores de cabeça ultimamente e, além da tal espada enfiada goela abaixo, ele disse que alguns seres 'mexeram' nas veias do cérebro dela a fim de lhe provocar as dores. Perguntei-lhe a quem ele pedira ajuda para fazer isso pois ele não parecia ser do tipo que detivesse conhecimento para tanto. Ele confessou que contratou uns outros espíritos para fazer isso e então lhe perguntei o que ele havia prometido em troca. O coitado ingenuamente disse que havia oferecido ouro a eles. 'Puxamos' esses seres e apareceram três entidades maltrapilhas em péssimas condições; eram na verdade 'bois de piranha', seres enviados por outro para nos despistar. Mais um 'puxamento' e veio o verdadeiro articulador da trama, que usava aquele espírito 'ex-noivo', fazendo-o pensar que estavam trabalhando pra ele quando na verdade estavam usando a ligação cármica dele com ela e seu ódio para uma outra vingança.

     Este ser tinha uma aparência bem exótica, com chifres retorcidos como de carneiros. Chegou cheio de pompa alardeando poder. Promovemos a incorporação numa das médiuns e já demos um 'trato' no sujeito, tirando-lhe os chifres e lhe devolvendo uma aparência mais humana. Durante o diálogo ele se lamentou que por três vezes havia tentado ser filho dela e que não conseguiu. Perguntei-lhe se ele sabia o motivo de isso ter ocorrido e ele disse que já o haviam mostrado, que era pq ele a espancava em uma outra existência, insisti com ele se era 'só isso' mesmo e foi mostrado aos médiuns que ele a espancava quando ela estava grávida e ele provocou diversos abortos nela por conta desses espancamentos. Explicado bem pro cidadão que ele não havia nascido por conta desse retorno cármico tentamos apaziguar a situação.

     Para ajudar nosso amigo no convencimento, resgatamos uns vinte e poucos espíritos que ele mantinha escravizados e lhe demos uns comandos 'desvitalizantes', informando-lhe de que já estavam disputando quem ficaria com o 'posto' dele quando voltasse e que ele seria escravizado pelos seus ex-companheiros. Diante de tantos argumentos, ele decidiu aceitar nossa proposta de começar uma nova vida, abandonando seus planos de vingança. Começamos pedindo para ele retirar tudo que havia colocado na consulente e ele literalmente 'arrancou' do cérebro extra-físico dela uma espécie de dispositivo eletrônico, um protótipo de 'chip', semelhante a uma pequena lâmpada fina e comprida.

     Na cama dela havia uma série de fios que tinham a função de perturbar o sono e produzir 'descargas' de energias negativas. Interrogando o sujeito sobre se não tinha colocado nenhum 'brinquedinho' em alguma pessoa próxima da consulente, ele afirmou que não, entretanto, foi mostrado a uma das médiuns que ele havia colocado uma pequena bolha escura no ouvido de um ex-namorado da consulente e, questionado, ele confessou que aquilo era para que tudo que ela dissesse ao namorado ele escutasse de maneira diferente, provocando a separação, o que de fato aconteceu.

     Bem, sem forças para voltar ao seu habitat da forma como estava antes, tendo sua desforra terminado, e estando sem perspectiva, o nosso amigo me perguntou pra onde ele iria agora, ao que respondi-lhe perguntando para onde ele queria ir e sugeri que fosse com nossa equipe espiritual. Ele não respondeu 'foneticamente' mas a médium captou sua resposta, ele disse que queria ir para o 'inferno', e dialogou com ele mentalmente, dizendo que essa não era a melhor opção. Enfim, ele foi com a equipe espiritual, após termos apagado de sua memória esses fatos negativos.

     Efetuamos um rastreamento nas vidas passadas da consulente a fim de localizar mais alguma coisa que pudéssemos fazer e uma das médiuns captou uma cena onde vários homens faziam um sacrifício humano. Era algo bem primitivo e a consulente, então um homem, era o lider desse grupo. Havia um homem amarrado ao chão, a consulente enfiava-lhe a lança no coração e mexia para um lado e outro, provocando muito sofrimento neste ser antes dele morrer. Eles faziam isso para um deus qualquer e então aproveitei a situação e começei a falar com eles, que me escutavam mas não sabiam de onde vinha a voz, acreditando que fosse o tal deus, Disse a eles que tinham me servido bem mas que não queria mais mortes em meu nome.

     A princípio ficaram assustados mas depois se ajoelharam em reverência. Apaguei a memória deles e 'despachamos' os que estavam encarnados, tendo ficado, além do que estava sendo sacrificado e a consulente, mais cinco. Todos foram encaminhados pela equipe espiritual. Nesta situação nos defrontamos mais uma vez com o desdobramento inconsciente sendo potencializado e praticamente mantido por alguma entidade desencarnada, no caso o homem que estava sendo sacrificado e mais cinco outros seres que participavam daquela situação.

     Além disso, ainda foi visto que durante o sono físico a consulente se desdobra e mantém relações sexuais com dois homens que numa vida passada, durante a Primeira Guerra Mundial, eram soldados. Ela era uma 'profissional do entretenimento' naquela vida e entretia os dois. Ambos estão encarnados atualmente e provavelmente pertencem ao círculo de relações dela, inclusive são casados, mas a procuram durante o sono para reviver os velhos tempos. Não gostaram de termos identificado esta situação e ficaram bravos, mas apagamos da 'memória inconsciente ativa' de ambos a lembrança dessa vida para que não a procurem mais. Tbm apagamos a memória dela sobre isso para que não se deixe levar.

     Neste atendimento tivemos uma série de eventos que bem demonstram situações complexas que se escondem por trás de fatos aparentemente corriqueiros e que muitas vezes associamos apenas ao stress do dia-a-dia, mas que servem de alerta para que estajamos mais vigilantes sobre nossa vida íntima, espiritualmente falando.

Gelson Celistre




quarta-feira, 27 de maio de 2009

Problemas conjugais

      No atendimento de uma mulher recém-separada do marido e visivelmente abalada emocionalmente rodopiava uma 'entidade' feminina do tipo 'afro', dizendo a uma das médiuns que a mulher estava assim pq tinha missão na Umbanda e que não estava lhe 'recebendo', ou 'dando passagem'. Como já temos alguma kilometragem nessa estrada, pedi pra uma das médiuns 'puxar' a entidade pra incorparação, a fim de bater um papinho com ela. Nem foi preciso desmascará-la pois uma das médiuns percebeu que ela não era de umbanda coisa nenhuma, queria era arrastar a consulente pro trabalho sim, mas em terreiros de 'nação', onde se matam animais e se encomendam trabalhos para qualquer tipo de coisa.

     A 'entidade' incorporou em outra médium e começamos a conversar, ela ria muito, parecia até uma 'gira', e durante a conversa fui 'explorando' a relação entre as duas e chegamos no seguinte: essa 'entidade' na verdade era um espirito 'amigo' da consulente, já tinham 'trabalhado' juntas antes e tinham uma forte ligação. É comum ao conversarmos com essas entidades elas dizerem que só sabem fazer isso, que sempre fizeram isso, etc., e que não sabem nem como mudar. Nesses casos costumo fazer o espírito regredir, vendo flashes de algumas vidas passadas dele, para 'quebrar' um pouco a ligação com a última personalidade e ele perceber que tem outras opções, pois já 'foi' outras pessoas antes e fez muitas outras coisas.
      A primeira lembrança que ela teve não ajudou muito, era um carrasco e cortava cabeças, mas depois se viu numa senzala, como uma preta velha, ajudando os outros negros, todos feridos e machucados, ministrava-lhes chás e usava ervas para tratar de seus ferimentos. Ao recordar isso, já demonstrando uma maior consciência, ela disse que não gostava de ser preta, que no íntimo lhe incomodava ser negra. Voltamos a uma vida anterior e então lá está ela novamente envolvida com o preconceito. Ela era filha de um fazendeiro, dono de escravos, e se engraçou com um negro da fazenda, que inclusive já tinha uma mulher. Acabou engravidando do negro e fez um aborto, mas a familia descobriu. 
     O negro foi posto no tronco e apanhou quase até a morte, só não o mataram logo pq queriam que ele sofresse ainda mais quando soubesse da morte de sua esposa, que foi violentada e morta pelo feitor da fazenda. Mas morreu amarrado ao tronco mesmo pois a surra e o desgosto pela morte da esposa foram demais pra ele. O espírito de sua mulher, quando foi morto pelo feitor, ficou com tanto ódio que logo que se desprendeu do físico transformou- se num 'monstro' e atacou ferozmente o feitor encarnado. A violência do ataque foi tão forte que o feitor foi desdobrado por ela e era arremessado contra as arvores que haviam por perto. A negra morta começou a obsidiar o feitor e este, algum tempo depois, ficou louco e, invadindo a 'casa grande', degolou os patrões, a família toda.
     O que encontramos no astral foi essa fazenda com quase todos os seus habitantes ainda cumprindo seus papéis terrenos, a casa grande com os patrões, a senzala cheia de negros escravos, o negro aquele no tronco, o feitor vagando ainda 'louco', etc. Efetuamos o resgate de todos esses espíritos e eles foram encaminhados ao posto de socorro. Quanto à consulente, afirmou que odiava muito o marido e queria saber qual a ligação que tinha com ele. Assim que sintonizou com a situação, uma das médiuns sentiu uma bofetada no rosto e, questionando a consulente, viemos a saber que o marido batia nela.
     Averiguamos o passado dos dois e vimos então a consulente como uma bela cafetina, proprietária de um prostíbulo, e o marido como um 'freguês' que se apaixonou por ela. Utilizando se suas habilidades femininas, ela tirou literalmente tudo que o sujeito tinha, deixou-o, juntamente com sua família pois ele tinha esposa e flhos, na miséria. E quando este não tinha nada mais a lhe dar, ela lhe deu um 'pé-na-bunda' . Naquela vida ela foi morta a facadas pelas próprias 'meninas' que trabalhavam pra ela, que queriam roubar-lhe o dinheiro que guardava.
     Em uma outra existência depois dessa já tinham se reencontrado, ela e o marido, desta vez ela apaixonada por ele, mas ele sem ter superado os 'traumas' da existência anterior, já lhe agredia fisicamente naquela existência, fato que continou na vida atual. A consulente não foi totalmente honesta ao responder algumas perguntas que lhe fizemos pois pela nossa observação ela já havia, nesta vida, 'recebido' alguma entidade em terreiros, mas ela apenas disse foi nesses locais uma ou duas vezes acompanhando uma irmã, entretanto, 'quase' incorporou durante a nossa consulta, chegava a se tremer toda na cadeira. 
     Ela disse que 'ela mentia mas que o marido tbm mentia' e comentou algo sobre o negócio que ela, esse marido e um irmão mantém juntos, insinuando que o marido estaria lhes roubando, querendo 'saber' ser era isso mesmo. Lhe informamos que não era esta a finalidade do atendimento espiritual e que se ela quizesse saber isso que procurasse um contador. Como costuma acontecer e nesse caso não foi diferente, geralmente os maiores beneficiados nos atendimentos de apometria são os desencarnados, que realmente estão sofrendo e não conseguem mudar seu estado energético, pois a maioria das pessoas quer apenas se livrar do 'encosto' ou que alguém lhe faça previsões sobre seu futuro, se 'deve' fazer tal ou qual coisa para se dar bem na vida.
     Os 'bons espíritos' que nos auxiliam não se metem em questões que nós mesmos temos que resolver e nem dão 'orientações' de como devemos proceder nesse ou naquele caso, principalmente em questões conjugais. Mas quem procura encontra e quem coloca a responsabilidade de guiar sua vida nas mãos de 'videntes' acaba perdendo de vez o rumo de sua vida pois negligencia seus deveres para consigo mesmo.
     Os espíritos não irão resover todos os nossos problemas, eles não tem todas as respostas e nem estão à nossa disposição para este tipo de coisa. Cabe a cada um assumir a responsabilidade pela sua vida.

Gelson Celistre


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Reprogramação mental

    Em uma reunião recente, após atendermos os consulentes encarnados e como ainda faltava algum tempo até o horário que costumamos encerrar os trabalhos, questionamos nossa equipe espiritual sobre a possibilidade de efetuarmos uma 'incursão' pelo baixo astral, haja vista que em outro atendimento recente, de terapia de vidas passadas, havíamos destruído um laboratório das trevas e nos informaram que haviam muitos outros ainda que deveríamos desativar.


     A equipe espiritual aquiesceu afirmativamente e então os médiuns sofreram um descenso vibratório e foram levados até um laboratório das trevas, onde realizavam experiências com centenas de espíritos, tanto encarnados como desencarnados, usando técnicas de regressão. A técnica que utilizavam consistia em induzir o estado de transe nos espíritos cobaias e 'editar' as memórias de vidas passadas deles, 'apagando' tudo que fosse relativo a emoções positivas, deixando apenas as lembranças de fatos negativos e tormentosos. É como se editassem um filme das memórias do espírito apagando todas as cenas boas e deixando só as cenas ruins. 
     Os espíritos que estavam sofrendo este 'tratamento' estavam todos desfigurados, apresentando formas monstruosas e animalescas. Fomos solicitados a colocar estes seres em estado de transe e 'reprogramar' suas mentes a fim de reverter a situação e foi o que fizemos. Após colocá-los em transe e efetuar a reprogramação mental eles voltaram a si totalmente perturbados, sem entender sequer onde estavam e nem o motivo, mas aparentando estarem surpresos por se verem numa forma humana.
     Foi permitido que vários cientistas que trabalhavam naquele laboratório fugissem do local, pq não tinham condições de mudar seu padrão mental. Apenas quatro deles, que foram 'afetados' pela reprogramação mental efetuada por nós é que foram resgatados junto com os demais.
    Colocamos todos numa bolha e enviamos para o posto, sendo que após isso 'destruímos' todo o laboratório e em seu lugar criamos grama, plantas, etc., fixando ainda a vibração de Maria (Iemanjá) para que os seres trevosos não conseguissem mais encontrar o local (poderiam efetuar processos complexos de recuperação espaço-temporal de energia e reaproveitar a energia negativa que já utilizavam ali para reativar o local). 
     No retorno, nos avisaram que numa frequência um pouco mais alta que a que estávamos iríamos encontrar outro laboratório, um entreposto utilizado para adaptar vibratoriamente os espíritos cobaias antes de serem 'realocados' em seus corpos ou soltos em áreas determinadas, mas que este deveríamos apenas 'limpar' pq seria utilizado pelas equipes 'do bem' como base de apoio. Efetuamos a limpeza do local, que estava vazio, e retornamos aos nossos corpos físicos.
    Como esse existem muitos outros laboratórios comandados por seres trevosos e com finalidades escusas, mas as equipes do Cordeiro não estão de braços cruzados, existe um plano muito bem organizado em andamento e os 'esquerdistas' do Cristo estão com seus dias contados.

Gelson Celistre